História Reinado - Você?!

 — Regina é um nome muito bonito e também é o nome da rainha... — Zelena comentou com um leve sorriso. Regina riu sem graça e Zelena a olhou sem reação.
— Mil perdões majestade. — Zelena fez uma reverência. — É um prazer conhecê-la.
— Vejo que está trazendo flores para minha mãe... Gostava muito dela? — Regina perguntou.
 Zelena deu uma rápida olhada na lápide e olhou para Regina.
— Sempre trago flores para a rainha, afinal é uma rainha... — Zelena comentou ficando um pouco mais séria que o normal. Regina sorriu em resposta, mas nada disse.
— Bom está ficando tarde tenho que ir... — Zelena comentou estendendo a mão. — Eu sempre quis conhecer a minha... — Zelena fez uma pausa. — Rainha. 
— Oh, eu peço perdão eu realmente não tenho muito tempo para me socializar com o meu povo é bem difícil as vezes. — Regina apertou a mão de Zelena e logo a soltou.
— Imagino... — Zelena sorriu levemente. — Mas sinta-se honrada, pois muitos queriam estar no seu lugar.
— Tenho certeza que não! Ser uma rainha requer sacrifícios que as vezes nem eu sou capaz de pagá-los. — Regina suspirou. — Mas não tenho escolha.
— Você não faz ideia. — Zelena sussurrou rapidamente. 
— Pois não?!
— Oh, nada majestade! Eu realmente tenho que ir... — Zelena deu um passo para trás. — Foi bom te conhecer...
— Digo o mesmo... — Regina se virou para ver a rosa. — E sua rosa verde eu adorei onde foi que...
 Regina se virou novamente e Zelena havia sumido.
— Zelena?! — Regina a chamou com a voz mais alta. Nada. Zelena havia simplesmente sumido.
— Vai ver estava com pressa. — Regina sussurrou para si dando de ombros. Regina colocou um buquê na lápide de sua mãe e voltou para pegar Trovão. Assim que montou no cavalo partiu voltando para o castelo. 
 Quando estava no meio da trilha da floresta Regina começou a cavalgar mais rápido, pois os ventos e os trovões indicavam que uma tempestade se aproximava. De repente, Trovão relinchou jogando as patas da frente para o ar fazendo Regina segurar com força as rédeas do cavalo. Trovão voltou a sua posição normal e com a respiração entre cortada Regina olhou para frente e viu o homem de preto.
— Você! — Regina sussurrou e um trovão árduo cortou o céu acinzentado.
 O homem de preto abriu um sorriso, Regina segurou com mais forças as rédeas de Trovão.
— Você está violando todos os protocolos de Corning revele-se! — Regina aumentou a voz e a manteve firme. — Precisa realmente se esconder atrás de uma capa?
 O homem nada respondeu apenas abriu as mãos e com uma pequena fumaça apareceu sua espada preta. Regina olhou para a espada.
— Isso é o melhor que pode fazer? — Regina desafiou. Ela desceu de Trovão e o cavalo permaneceu ao lado da dona. 
 O homem segurava a espada com uma certa força, pois seus dedos estavam esbranquiçados; pela primeira vez estava sem luvas. Regina abriu as mãos e sua espada apareceu para si.
— Também sei fazer isso! — Regina sorriu orgulhosa. — E eu vou enfia-lá no seu peito assim como você fez com Emma.
 O homem não se mexeu. Regina segurou a espada com força e a levantou acima da cabeça. O homem se quer deu um passo para trás. Regina mirou a espada em sua direção e lançou. O homem esticou uma mão e a espada de Regina parou no ar fazendo a morena olhar assustada.
— Sou melhor nisso do que você, majestade. — sussurrou.
 Regina o olhou assustada, pois aquela voz não parecia nenhum pouco com a voz de um homem. Era uma voz suave e bonita. 
— Você matou a Emma! — Regina sussurrou entre dentes.
— E matarei todos que você ama! Irei acabar com sua vida! Você irá implorar a morte, Regina! — sussurrou com a voz sombria.
— Seu... — Regina não terminou agiu por instinto e partiu para cima do homem. A espada que estava no meio veio a cair no chão. Regina chegou perto do homem e sem pensar duas vezes acertou o rosto do encapuzado com seu punho. O homem gruiu e seu rosto ferveu. O homem partiu para cima de Regina com a espada ainda em mãos. Regina desviou de um golpe e logo em seguida segurou a mão do encapuzado e torceu o forçando a soltar a espada. Os socos, chutes, golpes e mais golpes rolavam a todo vapor. O sangue de Regina escorria pelo seu rosto, mas a mesma se recusava a desistir. Já o homem não se cansava e seu capuz em nenhum momento caiu de sua cabeça para revelar seu rosto, mas Regina tinha certeza que o machucou muito bem também. Em meio a um golpe Regina se distraiu e o homem pegou seus cabelos e bateu a cabeça de Regina com força em uma das árvores. 
— Isso é o que você merece... — sussurrou no ouvido de Regina antes de bater a cabeça dela contra árvore de novo e de novo. Regina já estava tonta quase sem forças quando viu o homem curvar suas costas de dor. Regina olhou Trovão que tinha acabado de dar um coice no homem. O homem se levantou e antes que pudesse fazer alguma coisa Regina o segurou e tirou seu capuz, revelando assim uma bela mulher com o rosto machucado.
— Olá, majestade! — sorriu.
— Você... — Regina sussurrou.
 A mulher sorriu e pegou sua espada.
— Marian! — Regina sussurrou fraca antes de ser apagada com um golpe forte na cabeça.