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História Reinos - Sanentirfe


Escrita por: LucMS e Keuder25

Notas do Autor


Capítulo 10! Espero que gostem! ;)

Capítulo 10 - Sanentirfe


No dia em que os sobreviventes errapianos chegaram em Lhampes, ficaram livres para descansar e explorar a cidade. Mas no dia seguinte o Rei de Lhampes designaria obrigações para estes errapianos. Uma forma de pagamento por ter um lugar onde ficarem. As tarefas de cada errapiano seria decidida em uma reunião, na praça central da cidade. Todos os errapianos deveriam estar presentes lá, para que as tarefas sejam selecionadas para eles.

Passou-se o dia. Agora era o dia de trabalharem. Apenas esperavam a hora da grande reunião na praça central.

Eram 8 horas. George e Lina já estavam acordados. Logo depois acorda Tarry e minutos depois, os gêmeos e Murray. Os três últimos que acordaram apenas iriam comer algo. Não teria um banquete completo, já que acordaram  bem depois do casal.

Murray termina de comer. Ficam apenas os irmãos à mesa, enquanto Tarry fora passear na cidade e Murray ficara fora da casa, conversando com o casal. Aproveitando isto, Jhon começa a falar com seu irmão. Ele diz, discretamente, para ninguém ouvir:

-Jimmy, o que houve ontem quando estavamos comendo? Você estava estranho.

Jimmy responde, sem saber direito o que dizer:

-N...não sei. Ainda estou triste com o que aconteceu com a gente. Com todos, melhor falando.

-Não podemos fazer nada Jimmy. - Jhon entristece.

-Será que não? - Jimmy encara o irmão.

-Hm... não. O que está pensando?

-Não sei. Foi só uma suposição.

-Suposição - Jhon fica sem entender. Jimmy se levanta da cadeira e exclama, indo em direção a porta:

-Vou procurar algo para fazer! - Sumindo da vista de Jhon.

"O que está havendo com ele?", Jhon pensa.

Enquanto isso no castelo, Hebert e Leeroy conversavam, tomando café da manhã. Leeroy sentava em uma ponta da comprida mesa, e Hebert na outra:

-Senhor Hebert, o encontro na praça da cidade será daqui à algumas horas. - Avisa Leeroy

-Tudo bem! - Hebert confirma.

-Mas e quanto a você. - Leeroy coloca vinho em uma taça. -O que tem a me oferecer... - Ele bebe um gole do vinho. - ...Além da mão de obra de seu povo?

-Bom... Achei que perguntaria isto. Mas por sorte sei de algo que pode o interessar.

-Prossiga. - Leeroy roda a taça  para mexer o vinho. Para eles, lhampenêses, mexer alguma bebida durante uma conversa civilizada significava que estavam dispostos a fazer negócios.

Hebert olha para os guardas, que vigiavam as portas do cômodo. Leeroy, entendendo o sinal, pede para os guardas saírem. E então Hebert aproxima a cadeira da mesa e começa a falar:

-Sei que não vai querer acreditar, mas infelizmente é verdade.

-Diga.

-Os Sanentirfes, Leeroy! Eu vi um deles enquanto viajávamos para cá!

Leeroy tenta falar algo, mas se engasga por causa do susto. Ele se recupera e fala, ainda tossindo um pouco:

-Você... só pode estar contando mentiras! - Leeroy fica irritado.

-Não, senhor. É verdade.

Leeroy se recupera por inteiro e eles ficam em silêncio por alguns segundos. Emfim, ele suspira e fala, preocupado:

-Você tem certeza que era um deles?

-Sim. Era aparentemente alto e magro e tinha pequenos chifres na cabeça.

Leeroy se levanta e anda até a janela do salão. Ele olha, preocupado, para  o horizonte, onde não chegava tão longe, já que os morros ao leste tampavam a visão.

-O terror que os reinos do sul mantiveram em controle a mais de 4 gerações, retornou senhor Leeroy. Eu sabia que o senhor já tinha ouvido falar deles, então eu te contei. Já ouvi falar de seu reino, meu pai me disse que na época de seu trisavô, Lhampes já lutou junto aos reinos do sul para proteger o hemisfério destas pragas.

-Sim, é verdade. - Leeroy afirma, triste e preocupado. -Mas você só viu um. Não significa que eles retornaram.

-Mas já devemos nos prevenir. Eu sei que vai ser pedir muito mas, peço que, se acontecer, a Majestade nos ajude. Eu irei avisar aos outros reinos do sul sobre este incidente.

-Como? Você não tem nada.

-Hum! Preciso arrumar algum jeito.

-Senhor Hebert, não sabemos se eles estão a solta de verdade. Não vou fazer nada a respeito disto, por enquanto. Quero deixar meu povo seguro e despreocupado. - Leeroy esbraveja. -Se você ousar espalhar esta notícia por aqui, arranco sua cabeça!

-Não se preocupe! Este assunto não passa daqui.

Os dois ficam em silêncio, recuperando o fôlego da desconfortante conversa.


Em Facsia...


 Florent estava descansando em seus aposentos, no castelo. Um guarda bate na porta:

-Majestade, uma carta chegou para o senhor. É de Errapia.

O rei Florent, ao ouvir a última palavra, logo se levanta de sua poltrona e vai em direção a porta. 

-Obrigado. - Agradece o rei. Ele fecha a porta e volta a descansar em sua poltrona, abrindo a carta.

"Cara majestade Florent, estará lendo mais de uma semana depois de que escrevi. Como o senhor queria, estou avisando ao senhor de que a invasão a Errapia foi um sucesso, apesar de termos perdido muitos homens, inclusive comandante Jerry. Infelizmente, alguns errapianos, inclusive o rei, escaparam, mas cuidaremos disto assim que a Majestade quiser. Não sabemos ainda o que fazer com este lugar. Se reconstruimos e povoamos ou se deixamos de lado. Mas isso, o senhor que decidirá. Espero respostas suas. E se o senhor não se importa, queria saber o motivo de sua Majestade querer aniquilar o povo errapiano. Ass.: comandante Victor".

O rei, após ler a carta, vai até a janela da sala, que dava para parte oeste do reino. Ele observa e vê as ruas de Facsia, movientadas e sem problemas. O cotidiano. "Terá respostas Victor", pensa alto o rei:

-Garley! - O rei sai de sua sala, chamando um guarda.



Notas Finais


Críticas construtivas, dúvidas e outros comentários serão bem atendidos. Até o próximo capítulo! :)


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