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História Reinos - Recomeçando


Escrita por: LucMS e Keuder25

Notas do Autor


Ando muito ocupado, por isso demorei para postar este capítulo. Mas espero que gostem! Boa Leitura! :)

Capítulo 12 - Recomeçando


Era de manhã em Lhampes. O tempo estava nublado, nem tão frio e nem tão quente. As ruas e telhados ainda estavam molhados por causa da chuva na noite passada. George e Lina ja haviam acordado. E depois os quatro hóspedes do casal acordam todos juntos. Mas desta vez eles sairam dos quartos mais cansados, apesar de terem dormido bem. O grupo se senta à mesa para comer algo. O pão e bebidas já estavam na mesa prontos para serem consumidos. Lina havia deixado tudo pronto para eles apenas se satisfazerem.

Logo depois do café da manhã, George foi trabalhar e Lina iria depois. Os quatro se arrumam, pois iriam trabalhar hoje também. Eles saem de casa e se despedem, indo cada um para um lado. 

Jhon andava para o campo de treinamento, que era o lugar onde ele aprenderia a ser um guerreiro. Enquanto ele caminhava para o lugar destinado, vários errapianos andavam pelas ruas, para várias direções, para também  trabalhar assim como Jhon. Enquanto isto, Murray ia até um local onde ele pegaria carona em uma carroça, que levaria ele e outros mineradores até o outro lado do rio, que passava rente a muralha do reino. E lá era a mina onde ele trabalharia. Tarry andava pela cidade, com destino a um comércio, na rua principal de Lhampes. Era um grande mercado, onde Tarry venderia alimentos. E Jimmy caminhava com destino a um dos estábulos do reino. Lá ele aprenderia a conduzir carroças, para depois, transportar cargas pelo reino.

Enquanto isto acontecia, o rei Hebert se encontrava com os reis Sue e Leeroy no salão principal. Enquanto Hebert andava em direção a eles, Leeroy pergunta:

-Já está pronto, senhor Hebert? Será uma longa viagem.

-Estou sim. - Hebert para em frente a Leeroy e Sue, e os guardas que acompanhavam o errapiano, passam direto, indo em direção a carruagem lá fora, que levaria os três reis. Estes, vão logo atrás dos guardas.

Os três atravessam a grande porta principal do castelo e dois guardas abrem uma porta cada da carruagem para os reis entrarem. Na frente desta carruagem havia alguns cavaleiros. E atrás,  mais três carruagens. Todas eram da guarda real.

As comitiva percorre as ruas do reino, desde a subida que dava para a porta do castelo, até a rua de terra que dava para o portão principal da saída sul. Durante todo o caminho, os civis observavam e se perguntavam curiosos, para onde eles estavam indo.

Enquanto isto, a alguns quarteirões dali, Jimmy andava pela movimentada cidade. Estava a poucas ruas de seu destino. Quando chegou nele, se via em uma área de pouco movimento. Era um campo de terra com algumas construções isoladas. Os estábulos. Algumas pessoas carregavam cavalos e carroças para lá e para cá no terreno. Assim como Jimmy, outros poucos errapianos estavam lá e se juntavam em um pequeno grupo mais a frente. Todos esperavam alguém aparecer e ajudá-los. Jimmy se junta ao grupo.

Depois de alguns minutos um robusto homem de longos cabelos castanhos aparece e se aproxima do grupo. Ele vestia algumas roupas que indicavam que ele era de uma classe assim como a dos civis lhampeneses.

-Olá! Meu nome é Remmy. Vocês devem ser os aprendizes, não? - Ele diz com uma animada voz ao grupo. Alguns do grupo acenam com a cabeça.

-Então - ele esfrega as mãos - me acompanhem. - E dá de ombros ao grupo, que o segue.

Eles chegam até um dos estábulos do terreno. Remmy se aproxima de um cavalo em sua cela e o solta, o segurando por uma corda.

-Bom, estes não são nossos melhores cavalos mas servem muito bem para carregar coisas. Além disto, só os fortes cavalos viram guerreiros. E estes, estão no estábulo do exército, do outro lado do reino. Enfim, para vocês serem bons tranportadores vocês devem ter, além do cavalo e de uma boa carroça, experiência. Não sei se todos aqui já andaram em um cavalo mas não se preocupem, eu estou aqui para isto.

A animada voz do suposto professor também animava os supostos alunos. Pelo menos lhes arrancavam pequenos sorrisos.

Enquanto isto:

Tarry entra em um estabelecimento. Tinha pouca iluminação e muito movimento. Eram vários corredores revestidos de tendas ao invés de paredes. Vários comerciantes anunciavam produtos de suas tendas.

 -Carnes e peixes aqui, venham aproveitar!

-Espadas de madeira, machados, e muito mais aqui, venham conferir!

-Pingentes, colares e várias outras jóias à venda!

Tarry trombava com várias pessoas enquanto andava pelos estreitos corredores.

-Senhor, poderia me dizer... senhora... er, com licenç... moço? - Tarry tentava falar com as pessoas que passavam por ela mas parece que elas não a ouviam.

-Está perdida mocinha? - Um velho vendedor pergunta à ela.

-Er, sim, eu queria saber onde fica...

-Você é mais uma dos forasteiros né? A sala das vendas fica à proxima esquerda, suba as escadas, vire à esquerda, terceira porta. A reunião já está começando.

-Er tudo bem, obrigada.

-De nada!- O velho dá um sorriso bondoso.

Tarry sobe as escadas e vira a esquerda, era o segundo andar do grande mercado, onde ficavam os comércios mais caros. Após entrar na sala da terceira porta ela se depara com uma gorda mulher conversando com um grupo de errapianos. Tarry fecha a porta e a gritaria que vinda de fora cessa.

-Seja bem vinda, chegou atrasada. - A grande mulher fala curta e grossa.

***

-Antes de entrarmos nos túneis, peguem algumas ferramentas naquela barraca ali. - Dizia um homem para o grupo de errapianos mineradores.

Murray e o grupo vão até a barraca e voltam com picaretas, machados, entre outros.

-Vamos entrando. - O homem indicava o caminho por onde os mineradores novatos iriam entrar. Era um túnel que lavava para o subterrâneo. 

***

Uma fileira de errapianos foi formada no campo de treinamento. Cada um com uma espada e algumas armaduras de treino. Todos ficavam parados, fazendo movimentos apenas com as espadas. Enquanto isto, um homem forte e de bom porte passava e analisava cada errapiano, corrigindo seus movimentos e os ensinado a usar a espada.

***

As carruagens vagavam pelas vazias estradas fora do reino. Hebert se lembrava de quase todo o caminho que pegara quando fugiu de Errapia para Lhampes. Então, sabia que estava perto do lugar onde encontrou o sanentirfe.

Era perto de três horas, quando Hebert começou a reconhecer o lugar em que ele estava quando passou pelo sanentirfe que ele viu.

Eles chegaram. O coração de Hebert batia rápido. Apenas mais alguns passos do cavalo e as árvores que tamparam sua visão uma vez, se afastariam e Hebert veria exatamente o lugar onde o sanentirfe pisou.

Os cavalos continuam,  e em frações de segundo, Hebert vê o horizonte do leste, logo depois a  grande pedra em que o sanentirfe estava próximo e... nada. Onde tinha o sanentife, agora não havia nada.

-Pare! - Exclama Hebert.

-O que foi? - Leeroy pergunta, colocando a mão para fora da janela, puxando a roupa do carroceiro, fazendo ele parar.

Os três reis saem da carruagem.

-Foi ali. Foi bem ali que encontrei ele. - Hebert aponta para o lugar onde ele tinha o encontrado.

-Ali? - Sue pergunta, enquanto alguns guardas desciam das outras carruagens.

-Sim!

-Bom, não parece haver nada de estranho naquele lugar.

-Mas foi bem ali que eu o vi! Ele ficou ali, parado, nos observando!

-Ali foi o único lugar que o viu? - Pergunta Leeroy.

-Sim. - Hebert lembra de algo: -Não! Também... Também vi insetos!

-Insetos? - Sue pergunta, expressando preocupação,  assim como Leeroy. Hebert fita os olhos na grama: 

-Era um besouro, mas um besouro incomun. Sua casca era bem dura e tinha um símbolo nela. Deve ter alguma coisa a ver com o sanentirfe que vi. Os encontrei  quase na mesma hora.

-Então é verdade... - Leeroy diz baixo, pensativo.

-O quê?

-Você viu mesmo um Sanentirfe.

-Sim, é o que estou dizendo o tempo todo.

Leeroy sai do transe pensativo e vai em direção a carruagem:

-Vamos embora, agora!

-Sim! - Sue concorda.

Antes de subir na carruagem, Hebert olha para o sul, de onde viera quando fugira de Errapia. Ele suspira triste e entra na carruagem.

Depois de algumas horas, os três reis chegam seguros, sem problemas.

***

De noite, após um longo e cansativo dia de aprendizagem, os quatro companheiros estavam em casa, comentando entre sí e com o casal como foi o dia e o que fizeram.

Além deste, teriam muitos outros dias de aprendizagem. E depois, teriam que praticar por conta própria. No dia seguinte, os errapianos estariam livres de novo, e no outro, aprenderiam, e assim por diante até que os treinos acabassem.




Notas Finais


Críticas construtivas, dúvidas e outros comentários serão bem atendidos! :)


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