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História Rejeitado. - Danos fatais.


Escrita por: romanxkgray

Notas do Autor


H E L L O!
Bem, só estou dizendo isso porque não gosto de deixar as notas vazias. Tenho alguns avisos nas notas finais!

O capítulo está tenso, viu? Pela imagem, vocês já podem decifrar o que aconteceu.... Ui!

PS.: Esse capítulo foi escrito sem revisão, então se tiver algum erro, desconsidere e avise :3

Espero que goste e boa leitura!

Capítulo 5 - Danos fatais.


Fanfic / Fanfiction Rejeitado. - Danos fatais.

A porta estava fechada de chave.

Após algumas semanas, o jovem aprendiz de feiticeiro já sabia fazer diversos truques; atear fogo nas coisas, fazer elas levitarem e desaparecerem. Para Jimmy, aquilo era como escovar os dentes.

Mas como fazer uma coisa tão cotidiana sem os pais e milhares de serviçais notarem?

Era um trabalho delicado e exaustivo, mas não para Jimmy, cujo existência nem era notada, já que estava na semana do seu irmão nascer.

Antigamente tratavam o bebê como um substituto para ele, o irmão estragado, mas agora era Jimmy que parecia o substituto, um filho extra.

Ele canalizou aquele sentimento estranho e puxou o bastão de cobra, fazendo o armário pegar fogo por apenas alguns instantes.

Um grito se sobressaiu das labaredas chiantes, vindo de algum lugar fora do quarto de Jimmy.

Ele olhou para os lados, confuso. Era a sua mãe.

— Mamãe? — ele abriu a porta e saiu correndo pelos vastos corredores, até chegar ao quarto dos pais, que estava com a porta entreaberta. — O que está acontecendo?

Jimmy abriu a porta lentamente, curioso.

Vários médicos e empregados estavam ao redor de Elle, que estava na cama transpirando, exausta.

Hamed fez uma careta para Jimmy.

— Jimmy. O que está fazendo aqui? — não houve resposta. — Bem, não importa. Se aproxime e conheça seu irmão, Johnny.

Jimmy ergueu uma sobrancelha e cruzou o quarto avermelhado, observando um serzinho no colo de sua mãe.

Algo como um resmungo saiu da boca de Jimmy. Arg.

O pequeno Johnny era... Perfeito.

Não havia necessidade de explicação.

Jimmy aproximou o rosto do bebê, comparando-o com si mesmo.

Os olhos não eram arregalados como o de Jimmy, nem sua pele apresentava manchas estranhas. Seu peso e altura eram incrivelmente adequados e possuía uma covinha charmosa nas maçãs do rosto. Ele já tinha cabelo e sobrancelhas estranhamente maravilhosas, e dormia pacificamente.

Por mais que Jimmy se concentrasse, ele não conseguia achar algo defeituoso no irmão. Era tudo irritantemente perfeito!

Espere... O que era aquilo? Jimmy repreendeu um sorriso, observando o nariz grande de Johnny. Até que enfim, algo horroroso!

Como se lesse pensamentos, um maldito mordomo bigodudo sorriu.

— Observe só essa belezurinha! Esse nariz! Hamed, sabia que nariz grande é sinal de inteligência? Esse ser humaninho vai ser um gênio revolucionário! Gostou, Jimmy?

O que saiu da boca de Jimmy foi um sorriso forçado e várias palavras sem sentido, murmuradas entredentes.

Ele dirigiu o olhar a sua mãe finalmente observando que Elle estava praticamente desmaiada; vários fios de cabelo grudados pelo suor bagunçavam seu rosto, seus olhos estavam fechados e a respiração era ofegante.

— Mãe... A senhora está bem? — Elle não respondeu, aumentando o nervosismo do filho. — Mamãe! Pai, a mam...

O sorriso no rosto de Hamed sumiu quando ele encostou dois dedos no pescoço da esposa, e interrompeu o filho, extremamente pertubado.

— Ah, por Alá! Mordomo, retire Jimmy daqui. Curandeiros de merda, façam alguma coisa! Vocês prometeram que ela não morreria!

O mordomo magrelo puxou Jimmy pelos braços até chegarem no corredor, enquanto o mesmo insistia em avançar contra a cama.

— Jovem senhor, fique aqui. Eu... Talvez eu já volte! — o mordomo olhou Jimmy nos olhos, andando de volta ao quarto.

Jimmy não insistiu; sabia que o poriam para fora todas as vezes que ele voltasse, como se fosse um cachorro maltrapilho.

Morrer... Elle corria o risco de morrer.

Jimmy se ajoelhou ficando em posição fetal no chão. Afinal, se ele era tratado como vira-lata, o chão era o seu lugar.

Grunhindo, ele chorou pela mãe.

A dócil Elle. A mulher que acalmava seu pai, a mulher que insistiu na cura e mesmo grávida, não ligava para as dores nas costas e corria atrás de Jimmy, brincando, quando ele ganhou a saúde.

Ela poderia não existir mais.

E tudo por causa daquela gravidez ridícula. Por causa de Johnny. Aquele bonitão.

Transbordando de raiva, Jimmy se levantou.

Ele desceu as escadas pelo corrimão, para andar mais rápido e pegou seu cajado de cobra. Após isso, andou até o Salão do Tesouro Real, se aproximando daquela lareira estranha.

Com um ar extremamente decidido, ele puxou o bibelô do primeiro Sultão do mundo, que fez a parede virar e revelar aquela escadaria.

Agora o rosto de Jimmy não expressava nenhum sentimento, estava... Duro, parecendo uma casca, conforme ele avançava pelos degraus.

Chegando ao topo, ele se sentou no chão, observando a grande ampulheta se mover lentamente por conta própria.

A areia estava em mais volume, e com uma cor mais definida.

Olá Jimmy. — ela pronunciou o “Jimmy” com sarcasmo.

— Hm, oi Khalidah. — Jimmy também resmungou o “Khalidah” igual ela, apenas para provocá-la. Não funcionou.

O que aconteceu?

— Você sabe.

Ela riu, uma risada areosa, como o farfalhar de terra molhada.

Ops. Esqueci.

— O que eu faço? Fico tão angustiado por mamãe.

Se aproxime garoto. — ela disse para Jimmy, que chegou mais perto. — Observe minha areia.

Jimmy gemeu, com ignorância.

— Não estou vendo nada.

Porque falta o pagamento! Coloque uma jóia de valor naquele meu buraco.

Jimmy, sem pestanejar, tirou um anel de diamantes de um dos dedos e colocou em um espaço. Coube perfeitamente.

A areia começou a se mover avidamente, mesmo que a ampulheta estivesse parada. Era como se o diamante fosse um carregador para a areia.

Com os olhos semicerrados, Jimmy se concentrou até ver uma imagem alaranjada nas formas da areia.

Era sua mãe!

A imagem começou a se mover. Era a cena que Jimmy acabara de vivenciar. Seu pai ordenando que tirassem-no de lá.

Porém, invés de mostrar Jimmy saindo, a imagem continuou no quarto. Estavam rezando e tentando reanimar Elle.

Pela janela que havia no quarto, Jimmy notou que a cor diminuiu. Estava ficando de noite?

Enfim o espertinho chegou a conclusão. Aquela imagem era o futuro!

Voltando a se concentrar no que estava vendo, ele observou a mãe levantar-se e andar com fraqueza.

A voz de um médico apareceu, com estatísticas.

— Ela está bem, mas essa gravidez causou danos fatais. Ela ficará um longo tempo assim, talvez para sempre. É... Pelo menos ela está viva!

Jimmy soltou um suspiro de surpresa. A animação do médico não surtiu efeito nele.

Ele observou a bela mãe, lutando para ficar em pé e sorrir, com os braços apoiados no ombro do esposo.

Danos fatais.

Ele se afastou, não querendo ver mais nada e, pela primeira vez, Jimmy chorou.

Continua.


Notas Finais


Caros leitores fantasmas,
Obrigada por lerem e tomara que tenham gostado!

Primeiramente, sei que não respondi os comentários dos capítulos anteriores DESCULPAA!
Não tive tempo e nem sabia o que responder, mas em compensação, irei responder absolutamente tudo que vocês disserem nesse. Prometo prometidinho!
Qualquer dúvida sobre a história é só perguntar!

Esse capítulo foi bem curto mas digamos que quantidade não define qualidade, ok?
Ele foi extremamente importante para o resto da história, que vai ser dividida em quatro fases. A primeira já passou!

Prometo tentar postar o próximo capítulo o mais rápido que eu puder! Estou mega animada, e espero que vocês tmb! UHUUUL!

Até a próxima
XoXo!


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