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História Rejeitado. - Interrogações


Escrita por: romanxkgray

Notas do Autor


HELLO QUERIDOS LEITORES FANTASMAS ♥

Bem-vindos a mais um capítulozinho fresquinho. Jimmy meio que alterado ~só não falo que ele cheirou algo porque nem sei se existiam drogas naquela época!~

Mami Elle dando sermão. É TUDO TRETA!

Enfim, o capítulo está curto. Se os anteriores eram pequenos, imagine esse! Mas é apenas uma amostra do que está por vir.

Não se preocupem, vou escrever o começo do próximo agora mesmo e adivinha quem está chegando? Isso mesmo, o papagaio ~arara~ mal-humorado, nosso (pelo menos meu) amado Iagooooooooo <3

Agradeço novamente. Foram seus comentários que me fizeram continuar. Nunca recebi tantos pedidos de continuação assim! Pulei de alegria.
Eu já fiz esse capítulo faz um tempo, e tentei postar, mas deu merda, só consegui agora!

O nome do capítulo "interrogações" é [SPOILER] devido a Jimmy se perguntar várias coisas e do questionário da mãe.

Enfim, obrigada por lerem, se quiserem comentem críticas construtivas/sua opinião/ dúvidas e elogios hihihi

Até a próxima!

Capítulo 6 - Interrogações


— Jimmy, Jimmy! Vamos blincar? — o adorável Johnny puxava a barra do robe de Jimmy, dando pulinhos empolgados.

Jimmy suspirou e se ajoelhou até ficar na mesma altura do irmão consideravelmente alto para seus três anos.

— Hmmmmm... Agora não. Que tal você ver se eu estou no Labirinto sem fim?

Johnny fez beicinho.

— Mas você não está no Labirinto. Você está aqui! Dãã!

— Então vamos ver quem entra e sai de lá primeiro, garotinho. Um, dois três e... Já! — antes mesmo de Jimmy dizer “já”, o garoto já tinha saído do salão, correndo disparado. — Até que enfim essa peste foi embora!

Jimmy se esbaldou no pufe e continuou a olhar para algumas pinturas estranhas na parede.

— Jimmy, seu levado. — uma voz fraca irrompeu da entrada do Salão de lazer.

— Mamãe!

Elle saiu das sombras, mancando e se escorando na parede. Estava sozinha e sem usar uma bengala! Jimmy correu até ela e segurou sua cintura.

— Aqui, mamãe, utilize meu cajado.

A mãe apesar de fazer uma careta, aceitou o cajado de cobra do filho, e se sentou no primeiro sofá que viu.

— Por que todos me tratam como se eu fosse uma inválida?

— Porque se não cuidarmos de você, você acabará realmente se tornando uma.

Elle ergueu uma sobrancelha e preferiu mudar de assunto.

— Você não está no Labirinto.

— Ah... É só que eu queria me livrar daquele minúsculo ser humano. Ele parece um inseto, sempre me rodeando!

Elle riu e deu um tapinha no joelho, pedindo para o filho se sentar no colo dela.

— Ele quer ficar com você. Sabia que ele se orgulha de ser seu irmão?

Jimmy se surpreendeu com aquilo, mas preferiu ignorar.

Elle respirou fundo e segurou a mão do filho pré adolescente.

— Está tudo bem. Johnny não é seu substituto, eu não estou tão mal e seu pai te ama. — ela disse de uma vez só, como se lesse pensamentos.

— Então por que eu me sinto tão... Rejeitado?

— Porque quer. Não tem nada demais acontecendo, mas você parece querer que uma catástrofe aconteça. Não sou desligada como Hamed. Sei o que você sente.

— Como você pode saber?

— Oras, sou sua mãe. — Elle piscou. — Vai saber quando crescer. Você se agarra a essa bengala de cobra que surgiu sei lá de onde como se fosse a única coisa que lhe pertencesse.

Jimmy deu um sorriso.

— O nome correto é cajado.

A mãe deu uma gargalhada que se transformou em tosse. Após alguns minutos tossindo, ela pigarreou, ficando séria.

— Esses dias, passando pelo seu quarto, ouvi uns barulhos suspeitos. O que você estava fazendo?

Jimmy corou. Bem que ele desconfiava que aquele papinho de “eu te amo”, era uma cilada.

— Mãe...

— O que você estava fazendo?

— Magia. Fazendo as coisas voarem e sumirem.

Elle ofegou. Não esperava por aquilo. Começou um protesto sobre como a magia era perigosa e tênue, mas Jimmy interrompeu-a.

— Não quero saber. Desculpe, mas realmente não estou nem aí. — ele se levantou e saiu de perto da mãe. — E aviso que, se Johnny perder uma mão ou algo do gênero, vai ser um acidente!

Domado por um súbito e repentino ataque de raiva, ele foi embora, deixando a mãe ali.

Entrou no quarto batendo a porta com força e se jogou na gigantesca cama, com pensamentos acelerados.

— Meus pais quer me afastar da magia. Querem que eu seja como antes, fraco e impotente, para o maldito Johnny reinar. Querem que eu perca a única coisa que me relaxa. Querem que eu... Querem... Estou falando sozinho? Ótimo. Devo estar mesmo pirado. Como é que K. Duco aguenta? Talvez eu possa aprender a hipnotizar as pessoas para convencer a todos que eu sou normal. Falando sozinho, de novo. ARG!

Num ímpeto, Jimmy agarra um travesseiro e o joga na parede. Estava estranhamente agitado e o coração batia como se tivesse acabado de correr uma maratona.

O que era aquilo?



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