História Relações Perigosas *Em revisão* - De volta pra casa

DIAS DEPOIS

(Taylor POV) 

Demorou, mas finalmente chegou o dia de irmos pra casa com o nosso pequeno que já está no peso ideal e muito bem de saúde. Ele e eu recebemos a alta médica pela parte da manhã e antes de sair eu liguei pra minha mãe que decidiu ficar na minha casa junto com o Sam para avisar. Assim que eu falei com a minha mãe eu e a Lau saímos pela parte de trás do hospital e fomos para a casa. Assim que chegamos lá, a pior parte pra mim foi ter que chegar no quarto dele, pois na minha gravidez nós contratamos uma design para um quarto para os gêmeos então eu abri a porta e esperava ver o quarto como a gente havia deixado, mas para a minha surpresa eu encontrei tudo diferente.

- Amor? Quem fez isso? - Olhei com espanto para a nova decoração

- Shiii que ele está dormindo. Fui eu! - Colocou o Victório no berço

- Como assim você? Por que você não me falou?

- Porque eu queria fazer uma surpresa pra você e também não queria que você chegasse aqui e visse a decoração antiga porque eu sei que você ia ficar mal, então essa semana eu entrei em contato com a mesma designer, joguei o dinheiro na conta dela e disse pra ela refazer a decoração explicando mais ou menos o que aconteceu. Acho que foi menos traumático você encontrar o quarto assim né? - Me abraçou por trás 

- Totalmente. Você pensa em tudo meu amor. Obrigada!

Eu me virei pra ela e ela sorriu pra mim e eu a beijei com vontade. A Lau desceu com as mãos para a minha bunda e me pegou no colo e me levou até o nosso quarto me beijando. Quando chegou na nossa cama, ela me colocou com cuidado e ficou deitada por cima de mim, no meio das minhas pernas me beijando bem gostoso a ponto de conseguir me deixar louca de tesão em pouquíssimo tempo.

- Você sabe que a gente pode até tentar alguma coisa, mas temos limitações. - Disse de olhos fechados enquanto ela beijava com vontade meu pescoço

- É só você me falar o que eu devo fazer e até onde eu posso ir, porque se depender de mim eu esqueço todas as limitações. - Parou de me beijar, me olhou e ao terminar de falar me deu uma mordida no lábio inferior

- Na cama, por exemplo, não tem a menor condição, debaixo da água seria uma boa opção, principalmente naquele banco fixo dentro do box. - Dei um selinho nela

- Eu topo. Vamos? 

- Eu entro primeiro. Você vai lá dar uma olhada no Vic e trás a babá eletrônica aqui para o banheiro.

- OK, OK!

A Lau me deu um selinho, se levantou e foi fazer o que eu falei. Eu então entrei no banho e fiquei esperando ela chegar. Assim que ela entrou, ela deixou a baba eletrônica na pia, tirou a roupa dela, abriu o box e entrou me jogando contra a parede e fechou o box.

- Está tudo bem por lá? - Disse enquanto ela beijava meu pescoço

- Tudo em ordem! - Levantou e me olhou.

- Ótimo!

- Antes de qualquer coisa, você não está fazendo isso só por mim não né?

- Claro que não né? A senhora me provocou e me deixou excitada também, agora mesmo "limitada" eu vou ter que dar.

- Vai ser mais gostoso assim, experiência nova!

- Quero só ver!

- Verá!

Eu comecei a beijá-la cada vez mais intensamente e ela começou a me tocar com movimentos circulares o que começou a me deixar bem molhada. Em seguida eu fiz questão que ela deitasse no banco de mármore fixo que temos dentro do box e me sentei deixando meu sexo direto com o dela e me inclinei até seu ouvido.

- Você não vai reclamar se eu te sujar um pouquinho né? - Disse baixinho

- Eu vou reclamar se você continuar parada aqui assim em mim!

- Apressadinha. Assim está melhor? - Comecei a me mexer por cima dela

- Bem melhor!

Eu comecei a me mexer e ela segurou a minha bunda acelerando meu ritmo por cima dela. Lógico que o prazer não era só dela, sentir a minha mulher desse jeito é maravilhoso, já não sei quem está mais molhada se é ela ou eu. Um tempo depois ela quis levantar e voltou a me colocar contra a parede só que dessa vez colocou uma perna minha apoiada no banco e colocou 3 dedos de um só vez em mim, só que eu fiquei um pouco desconfortável com medo dela achar ruim, então eu segurei a mão dela e puxei pra baixo.

- O que foi? Te machuquei?

- Não. É que...Talvez...

- Eu não tenho nojo de você se é isso que você está querendo dizer. Então apenas sinta ok?

- Ok! 

Ela voltou a me beijar e colocou de volta os dedos dentro mim e foi aumentando a velocidade aos poucos e só me restava gemer muito e torcer para que o Vic não acordasse e pra minha sorte isso não aconteceu. A Lau continuou as estocadas o mais rápido que pode e eu acabei gozando pra ela. Eu a abracei, sentindo aquela sensação gostosa do orgasmo e depois dei um beijo nela e a fiz sentar na ponta banco, abri as suas pernas e comecei a chupá-la e só parei quando ela apertou a minha cabeça e acabou gozando na minha boca. Eu subi, sentei no colo dela e a beijei.

- Eu ficaria com você aqui nesse chuveiro fazendo amor o dia inteiro se eu pudesse.

- Eu também amor, mas parece que terminamos na hora certa, olha aí alguém dando sinal de vida pela babá eletrônica.

- Nossa, parece que combinamos, vamos jogar uma água no corpo bem rápido.

- Vamos!

Eu levantei correndo, tomei banho bem rápido e saí primeiro que a Lau, coloquei só uma calcinha, pois de fato era necessário e corri para o quarto dele e comecei a dar de mamar ali mesmo de roupão. Depois de um tempo eu o levei para o nosso quarto, dei pra Lau segurar e comecei a me trocar. Quando eu terminei de me trocar a minha mãe ligou no meu celular e eu atendi.

- Oi mãe!

- Oi filha. Tudo bem por aí? 

- Sim mãe. Tudo em ordem!

- O que vocês estão fazendo?

- Acabei de tomar um banho e de amamentar o Vic. 

- Entendi. Vem aqui pra sua casa com ele e com a Lau pra gente paparicar ele um pouquinho.

- Vou mãe, vou avisar a Lau e daqui a pouco estamos ai.

- Mas filha, explica pra Lau que Ruby está aqui, eu fiquei sabendo que as duas não se dão muito bem.

- Pode deixar. Até daqui a pouco!

- Avisa ela!

- Tá bom mãe, fica tranquila, que dela cuido eu!

- Olha lá filha, eu não quero confusão!

- Não vai ter, pode ficar tranquila!

- Tá bom, vem logo!

- Tá bom. Beijo!

A minha mãe é uma figura, mas eu entendo a preocupação dela, então eu vou deixar a Lau avisada já que a Ruby está lá, até porque ela já deve ter percebido alguma coisa, porque começou a me questionar sobre o que tanto a minha mãe falava.

- Por que você tanto tranquilizava a sua mãe? Do que vocês estavam falando?

- Ela falou pra gente ir lá pra casa levar o bebê, só que a Ruby está lá com a Andrea e o Sam.

- Ah, entendi. Então ela sabe que a sapatão dá em cima de você e eu não vou com a cara dela?

- Ela sabe que você não gosta dela e queria que eu avisasse você a qualquer custo, pra evitar confusão, mas eu só estou avisando por um acaso, até porque esses dias eu tive que receber a sua ex então eu imagino que você não vai fazer nada porque eu fui bem simpática com a Lexa. Lembra?

- Sabia que um dia você ia usar contra mim, mas tudo bem, minha sogrinha pode ficar tranquila que eu não estou pra confusão, acabei de dar uma gozada maravilhosa, impossível me estressar. 

- Ah filha da mãe, então tá. Vamos?

- Pega a bolsa dele e vamos!

- OK!

Eu peguei a bolsa dele com algumas coisas e fomos. Espero que realmente a Lau não apronte nada.

(Laura POV)

Nós descemos para o carro e fomos para a casa dela. Assim que descemos eu peguei o Vic no colo e a Tay foi na frente. Ao entrarmos na casa a Tay foi cumprimentando todo mundo inclusive a Ruby que talvez por me ver, deu um abraço bem caloroso na minha mulher, mas eu fingi que não vi e levei o Vic até a minha sogra e cumprimentei todo mundo e inclusive ela balançando apenas a cabeça. Eu me sentei no sofá e meu cunhado veio me trazer uma dose de uísque e se sentou ao meu lado com a namorada no colo.

- Está bebendo né?

- Mas com certeza e por que não haveria de estar?

- Vai saber. Pois então beba, aliás, eu quero que todos bebam comigo, porque eu preciso contar uma novidade. - Se levantou

- Vou até sentar, porque eu estou ficando um pouco assustada. - Disse a Tay se aproximando de mim e sentando no meu colo

- Fala filho! - Disse a mãe dele com o bebê no colo se aproximando da gente 

- Eu queria que meu pai estivesse aqui, mas como o véio não está aqui, eu vou falar do mesmo jeito, eu serei pai minha gente!

- Oi? - Disse a Tay espantada

- Isso mesmo gente. Não foi programado, mas aconteceu!

- Parabéns cunhado, agora vai ter que casar!

- Não dá ideia Prepon! - Disse ele rindo

- Deu ruim hein Andrea! - Disse a Tay em tom de brincadeira

Agora pronto, a Ruby de fato está cada vez mais da família e eu já vou até me preparar pra isso. Depois de um bom tempo eu e a Tay resolvemos ir embora, porque já estava ficando tarde para o Victório. Nós nos despedimos de todo mundo e fomos. Ao chegar em casa, a Tay amamentou ele e nós colocamos ele no nosso meio com a gente e ficamos conversando, e eu não resisti e tive que comentar com a Tay sobre a novidade.

- Pelo visto a Ruby realmente vai entrar pra família mesmo né?

- Eu sabia que você em algum momento ia comentar sobre isso! – Disse ela rindo

- Desculpa amor, mas eu tive que comentar.

- Faz parte. Que “culpa” tem ela nisso tudo? Quem transou foi o meu irmão e a Andrea, ela não tem nada a ver com nada.

- Eu sei amor, mas que merda né?

- Faz parte!

- Quanta implicância né? Não vai passar nunca não?

- Quem sabe, enquanto eu achar que ela é a fim de você eu não vou ficar em paz

- E por que você acha isso?

- Porque quando a gente brigou feio uma vez por causa de ciúmes, ela me ameaçou dizendo que tentaria tirar você de mim e isso nunca mais saiu da minha cabeça.

- E por que você nunca me disse isso?

- Sei lá, não faz diferença. Tay, dá mole pra ela pra você ver se ela não dá em cima de você.

- Ai amor, para com isso tá bom? Vamos esquecer esse papo chato.

- Melhor mesmo!

Realmente é melhor pararmos com esse papo porque eu me conheço e conheço as minhas paranoias. A Tay pegou o nosso filho, levantou para o quarto dele e ficou tentando fazer ele dormir, mas ele estava um pouquinho chatinho, então ela deu um banho nele, deu mamar mais uma vez e só assim conseguiu fazer ele dormir. Assim que ela voltou, ela tirou a calça e veio se deitar só de blusa e sutiã. Eu tirei a minha também e ela se deitou no meu peito.

- Por fim a nossa cama. Não aguentava mais dormir naquela cama sem você!

- É horrível mesmo dormir sem você, sinto falta de agarrar esse corpinho e de abusar dele na madrugada.

- Ah pilantra! – Bateu em mim brincando

- Estou brincando amor. Vamos aproveitar e dormir porque daqui a pouco vai começar a nossa saga da madrugada com o nosso pequeno.

- Isso mesmo, vamos sim!

Eu dei um beijo na Tay e nós rapidamente acabamos pegando no sono. Necessitamos descansar.