História Relações Perigosas *Em revisão* - Dia de parque

(Taylor POV)

Eu, a Lau e o Vic dormimos duas horinhas e acordamos com um barulho de carro chegando. O Vic deu um pulo da cama e eu tive que pedir pra ele esperar, porque senão ele ia descer as escadas correndo.

- Ei, ei, ei. Pode esperar, aonde você pensa que vai?

- Descer. - Disse ele parado na porta

- Você pediu pra mim ou pra mamãe Lau se você pode descer?

- Não!  - Passou a mão nos olhos 

- Então pronto. Volta aqui e espera a gente!

Ele voltou todo dengoso e eu o peguei no colo e desci com a Laura. Meu irmão veio na frente com malas e em seguida a minha cunhada com o Henry dormindo no colo e a minha mãe trazendo a mala dela. Depois que eles levaram as malas, eles vierem para a sala e nós ficamos papeando por um bom tempo até a família da Lau chegar também. Meu filho resolveu brincar com o primo Gobie apesar do horário. Um tempo depois, nos decidimos todos dormir pra acordarmos dispostos já que amanhã iremos começar a fazer os parques. A casa que a gente alugou tinha muitos quartos e um deles era só pra criança, então como o priminho Gobie que ele sempre brinca chegou junto com outros primos, filhos da Jocelyn, nós levamos ele até o quarto, explicamos direitinho que era hora de dormir e só saímos de lá quando eles dormiram. Eu e a Lau voltamos para o nosso quarto, não trancamos a porta pra se caso ele quiser voltar na madrugada. A Lau deitou na cama e eu fui por cima dela.

- Acho que vamos conseguir aproveitar essa noite. - Me inclinei e disse em seu ouvido

- Espero que sim, já estou com saudade de sentir você.

- Mas você é muito exagerada mesmo. Nós fizemos amor um dia antes das gravações terminarem.

- Não importa. Eu ainda sinto vontade de comer você todos os dias e por ser 6 anos juntas, isso é um bom sinal. - Deu um tapa na minha bunda e a apertou com força

- Ai...-gemido- Fala outra vez!

- O que?

- A parte de querer me comer todos os dias.

- É exatamente isso. Eu ainda sinto vontade de comer você todos os dias.

- Então começa a comer agora!

Assim que eu disse isso, ela me jogou na cama, veio por cima de mim, se ajeitou no meio das minhas pernas e enquanto me beijava começou a tirar a minha roupa, me deixando só de calcinha. Ela se levantou rapidinho, tirou a roupa dela e também ficou só de calcinha. Ela se deitou ao meu lado, me colocou novamente por cima dela e começou a me mexer bem devagarinho. Eu puxei o edredom, coloquei na metade do corpo pra se caso tivéssemos alguma surpresa com o Vic e continuei a me mexer por cima dela. A Lau começou a abaixar minha calcinha enquanto me beijava, então eu parei rapidinho, tirei a minha e a dela e voltei para a posição que estava com o edredom na metade do corpo. Eu me inclinei pra ela, segurei o rosto dela com uma mão e fiquei gemendo direto no ouvido dela. Eu simplesmente amo sentir a minha mulher desse jeito. O calor foi tomando conta conforme eu acelerava meus movimentos e eu tive que arrancar o edredom, só espero que meu filho não apareça. Depois de um tempo a Lau, me colocou de lado, apoiou a minha perna em cima da dela e começou a me tocar e a penetrar com força os dedos dela em mim e assim ficamos por um bom tempo. Em seguida a Lau começou a beijar todo o meu corpo até chegar ao meu sexo, onde imediatamente ela começou a chupar. Nem preciso dizer que comecei a gemer muito mais alto e que ela teve que parar algumas vezes pra me dar um toque. A Lau acelerou um pouco mais e eu acabei chegando ao orgasmo sem nenhuma dificuldade e sem perder tempo, assim que ela subiu eu tornei a me sentar em seu colo e comecei a rebolar bem do jeitinho que ela gosta e ainda me inclinei e fiquei falando putaria na ouvido dela e ela também logo acabou chegando ao orgasmo. Eu continuei naquela posição e nós ficamos nos beijando, curtindo o clima gostoso que ficou. Enquanto a gente estava ali se beijando, eu ouvi umas batidinhas de leve na porta e uma tentativa de abri-la e eu imediatamente me levantei e a Lau se assustou.

- Amor vai para o chuveiro, corre. - Interrompi o beijo e me levantei rapidamente do colo dela

- O que aconteceu? - Me olhou assustada

- Você não ouviu? O Vic tá na porta.

- Ai caramba!

Ela levantou e foi para o chuveiro e eu coloquei uma blusa sem sutiã mesmo e a minha calcinha e fui até a porta e abri já que ele tentou abrir, mas não alcançou.

- O que foi meu amor? Por que você veio embora?

- 'Quelo' dormir mamães. - Disse coçando os olhos

- Você quer dormir com as mamães? Mas você não estava dormindo com os priminhos? - Peguei ele no colo

- Sim, mas não 'quelo mais.

- Tá bom meu anjinho, então vamos deitar com as mamães.

Eu dei uma ajeitada na cama que estava daquele jeito, peguei as roupas da Laura, joguei no chão e deitei com o Vic. Ele me pediu a chupeta e eu peguei uma que eu tinha na minha bolsa e dei pra ele. Um tempo depois a Lau saiu do banho trocada, deitou com ele e eu fui para o banho e não demorei muito também. Quando eu saí, o Vic estava com o corpo jogado por cima da Lau dormindo. Eu sorri e me deitei do lado dela.

- Eita colinho concorrido esse hein?

- Fazer o que né? Ele deitou aqui e capotou. Por que ele veio pra cá? - Disse baixinho

- Ah amor, você não conhece a peça? Quis vir dormir com a gente. Acho que acostumamos ele mal.

- Você acostumou ele mal. Eu trazia ele quando ele era recém nascido pra dormir no nosso meio, já você não pode ouvir um chorinho dele que traz ele. Quero ver a gente conseguir tirar esse costume dele.

- Reconheço que eu sou culpada mesmo, mas isso vai mudar quando a gente voltar, ele tem que se acostumar com o quarto dele.

- Eu também acho. Deixa eu deitar ele aqui então.

- Deita ele do outro lado, a cama é grande, ele não vai cair. Eu quero dormir agarradinha com você.

- Tá bom amor.

A Lau colocou ele do outro lado, cobriu a gente e virou pra mim. Ela me deu um beijo bem gostoso, fez eu me virar e me abraçou por trás e sem muito esforço eu e a Lau acabamos pegando no sono.

(Laura POV)

Eu dormi a noite inteira na mesma posição agarrando a Tay que até um dos meus braços amanheceu dormente. Eu dei um beijo em seu pescoço e um no rosto do Vic e me levantei. Meu filho pra variar levantou junto e quis descer comigo. Eu então peguei ele no colo e fui para a cozinha onde estavam as empregadas e a Andrea fazendo a mamadeira do Henry. Eu peguei uma fruta comecei a comer e quando ela terminou de fazer a mamadeira do Henry eu me levantei com o Vic que ainda estava molinho no colo e comecei a fazer a mamadeira dele com uma só mão e a Candice que estava aparentemente bem triste, se ofereceu para ajudar.

- Precisa de ajuda? – Disse ela baixinho

- Não preciso, obrigada meu anjo. E você, precisa de ajuda? Você não está com uma carinha muito boa.

- Não... - Abaixou a cabeça

- Tem certeza?

- Eu estou com um probleminha, mas se eu falar dele eu vou acabar chorando e digamos que isso não seria nada ético. Aqui as paredes têm ouvido e eu não posso nem sonhar em perder meu emprego nesse momento.

- Então parece grave. Fala pra mim, de repente eu posso te ajudar.

- Melhor não, eu vou dar um jeito de resolver. Obrigada pela preocupação, mas já que você não está precisando de nada, eu vou fazer algumas outras coisas. Com licença!

- Fala pra mim o que é, que eu quero te ajudar, sem qualquer tipo de malícia ou maldade. Você parece uma pessoa muito boa e ainda é só uma menina.

- Tá bom, eu vou falar rapidinho, até porque se a sua esposa me pega falando com você, tenho certeza que ela me mata. Laura, eu sou latina e vivo com a minha família há anos aqui, só que só eu tenho visto americano de trabalho, meus pais não e ontem quando eu cheguei em casa eu fui avisada pelos meus vizinhos que eles foram deportados e isso acabou comigo, porque eu não sei onde eles estão agora, o que estão fazendo, se comeram, se dormiram. Eu estou em pânico porque eles não tinham nada de dinheiro, eu com o meu trabalho, apesar de não ganhar muito, sustento eles.

- Uau, que coisa chata Candy, mas eu vou te ajudar garota. A minha assessora está a caminho daqui e ela entende bastante de tudo, então com apenas algumas ligações ela vai conseguir te ajudar, tenho certeza.

- Não faça isso, eu não posso aceitar, o que a sua esposa pensaria?

- Ela não precisa ficar sabendo agora, deixa comigo. Outra coisa, eu achei que você leva jeito com criança, você já trabalhou como babá? 

- Não, nunca trabalhei.

- Você sabe que você ganharia muito mais né?

- Talvez.

- Então eu vou te ensinar o que uma babá faz e se você achar que você consegue, eu contrato você para cuidar do meu filho,  só que eu preciso de alguém com o tempo livre, porque eu preciso que essa pessoa viaje comigo e com a minha esposa pra olhar ele e tenho certeza que essa pessoa será muito bem remunerada e isso pra você seria ótimo.

- Seria exatamente o que eu estou precisando, espero que a sua esposa não interprete mal.

- Eu espero também, mas deixa comigo que com ela eu me entendo. Agora pra começar, coloca o leite dele que já está pronto na mamadeira do meu filho pra mim, por favor.

- Claro!

Ela colocou o leite na mamadeira do Vic e me entregou e eu dei na mão dele e subimos de volta para o quarto. A Tay já havia acordado, tomado um banho e estava se trocando. Eu coloquei meu filho na cama pra ele mamar e eu fui para o banho e assim que sai a Tay já havia descido com ele de volta e quando desci a minha amiga havia acabado de chegar. Eu então cumprimentei ela, mostrei o quarto que ela ficaria e depois descemos de volta. Tanto a família da Tay quanto a minha, já estavam todos de pé e prontos para seguirmos para o primeiro dia de parque, então eu subi rapidinho, peguei a bolsa do Vic, algumas coisas minhas e da Tay e seguimos todos divididos em 3 SUV alugadas aqui em Orlando e partimos para o primeiro dia de diversão. Nós não optamos por um roteiro muito especifico, nós personalizamos um pouco e hoje tiramos o dia para ir no Magic Kingdom e foi fantástico, graças aos nossos fastpass conseguimos aproveitar muito o dia, mas muito mesmo. Ao voltarmos pra casa, as crianças estavam todas, sem exceção de uma, detonadas, cansadas. Pra se ter uma noção, eu tive que entrar na hidro do quarto pra dar um banho no meu filho porque ele estava morrendo de sono, de tanto que correu e brincou. Após eu dar banho nele, a Tay subiu com uma mamadeira pra ele, já que jantar seria uma coisa impossível porque ele está bem chatinho e eu levei ele lá para o quarto das crianças e esperei pacientemente ele mamar e dormir. Quando ele pegou no sono, eu saí discretamente pra ele não acordar e desci. A Tay ficou conversando com a minha família e a família dela e eu fiquei um pouco afastada com a Terasa pra poder falar pra ela sobre a Candice, eu quero mesmo ajudar essa menina, sem segundas intenções, porque ela não me despertou absolutamente nada, apenas uma grande vontade de ajudá-la mesmo.

- Tê, preciso de um favor seu.

- Fala amiga!

- Tá vendo aquela menina ali servindo todo mundo? - Apontei discretamente

- Sim, o que tem?

- Eu preciso que você ajude ela pra mim.

- Laura Prepon, você não está se envolvendo em confusão não né?

- Não mulher, me escuta. Eu achei ela muito simpática, bem atenciosa e é novinha, não que ser empregada seja uma profissão ruim, mas ela tão novinha, poderia estar trabalhando pelo menos como babá pra ganhar mais e estar estudando pra se formar em alguma coisa. Hoje deu dó dela, ela estava meio pra baixo, a princípio não queria falar o que era, só que eu insisti e ela disse que é latina e vive com os pais aqui, só que quando chegou em casa depois do trabalho e ficou sabendo pelos vizinhos que os pais haviam sido deportados e ela não sabe se os pais estão bem, se estão comendo, onde estão e eu fiquei bem tocada com isso, e se eu posso ajudar, eu vou ajudar.

- Lau, por que você não fala pra Tay então que você quer ajudar a garota?

- Porque Tê...Disfarça que a Tay está vindo.

A Terasa mudou o assunto completamente e eu entrei no embalo. Quando a Tay saiu, eu decidi ir tomar um café em algum lugar próximo daqui pra poder falar melhor com a minha amiga e a Tay não curtiu muito e me questionou bastante, mas logo acabou cedendo e eu fui. Ao chegarmos ao café, eu a Terasa nos sentamos e continuamos a conversar o que já estávamos falando inclusive no caminho.

- Tá Lau, eu já entendi que você quer ajudar, mas o que eu acho esquisito é você não falar pra Tay.

- Tê, você sabe que a Tay mudou de uns anos pra cá, o ciúmes dela aumentou, ela ficou mais autoritária e as coisas são do jeito dela. Ela já tomou uma antipatia gratuita por essa menina, então é questão de tempo, primeiro eu quero ajudá-la, ela precisa e depois eu acalmo a fera da minha mulher. Você pode me ajudar? Você pode fazer aquelas ligações milagrosas suas?

- Laura, você jura pra mim que você não está interessada nessa menina? 

- Você sabe que eu nunca menti pra você né?

- Sei!

- Então. Eu não tenho o menor interesse nessa menina, eu apenas quero ajudá-la, estou com dó.

- OK. Sendo assim, eu posso te ajudar e posso já, me dá só alguns minutos, por favor!

- OK!

A Terasa fez algumas ligações, já mandou alguns emails e deixou bem encaminhado. O caso da garota está nas mãos do melhor advogado dos EUA, tenho certeza que ela vai ficar bem feliz com isso. Eu e a Terasa voltamos para casa, nos juntamos um pouco com o pessoal, conversamos bastante e depois de um tempo, aos poucos foi todo mundo subindo pra poder descansar e eu e a Tay fizemos a mesma coisa. Antes de irmos para o quarto, passamos no quarto que o Vic estava e vimos que ele dormia profundamente, então nós fomos para o nosso quarto e nos deitamos.

- Estou exausta!

- Eu também amor!

- Mas amanhã tem muito mais e pra completar é aniversário do nosso pequeno, portanto vamos dormir.

- É verdade, como o tempo passa, meu Deus. Vamos dormir sim. Eu te amo!

- Eu também!

Eu dei um beijo nela, nos ajeitamos abraçadas na cama e logo pegamos no sono.