(Taylor POV)
Eu e a Lau acordamos bem tarde, hoje ao contrário de ontem está fazendo um frio bem gostoso. A Lau preparou um café da manhã pra gente e trouxe na cama e nós ficamos nela até não aguentar mais. Um tempo depois nós nos trocamos e fomos dar uma volta lá fora. Enquanto andávamos de mãos dadas o John me ligou.
- Oi sumida!
- Oi sumido!
- Tudo bem?
- Tudo e você? Por onde andas?
- Tudo também. Eu vim pra casa de campo da Lau, mas hoje à noite eu volto.
- Que delicia, nem chama os amigos credo!
- Ah claro, ia ficar aqui de castiçal né?
- Claro que não querida, eu arrumava um boy e enquanto você dava pra ela em um quarto eu dava no outro e estava tudo certo.
- Você não presta mesmo né?
- Estou brincando meu amor. Precisamos falar de trabalho!
- Já me adianta, são propostas boas?
- Sim. Revistas e mais revistas e um filme!
- Hum interessante. Assim que eu voltar sentaremos e conversaremos direito sobre tudo.
- Ok. Tay tenho um bafão pra te contar, mas não sei se falo, é sobre a Carrie. A Prepon tá do seu lado?
- Com certeza, mas pode falar!
- Ela foi presa ontem usando droga e as notícias estão começando a se espalhar pela mídia. O assessor dela está desesperado tentando abafar o caso. Eu liguei pra Tasha pra ver se ela sabia de alguma coisa e ela me disse que a Carrie está enlouquecendo sem você e que ainda está sofrendo muito.
- Nossa que horror, estou passada com essa história, mas ela ainda está presa?
- Pagou fiança na madrugada e saiu!
- Não sei nem o que dizer, não esperava isso dela, mas enfim vou torcer aqui pra que ela pare de fazer cagada e me usar como desculpa.
- Pois é, mas enfim meu amor continua curtindo o restinho da viagem ai com seu amor, que depois nos falamos mais. Um beijo!
- Tá bom príncipe. Beijo!
Eu desliguei a ligação e a Lau já começou a me perguntar o que havia acontecido.
- Que papo foi aquele de prisão? Quem foi presa?
- A Carrie amor, foi presa usando drogas ontem à noite e a mídia já está por dentro do que rolou.
- Que lixo. Ela usava droga quando estava com você?
- Não que eu saiba. O John disse que ela anda muito mal ainda com o nosso término e por isso começou a usar droga.
- Entendi. Bom, apesar de tudo eu não desejo o pior pra ela, portanto se você quiser conversar com ela, bater um papo legal e dar uma animada pra ver se ela para de usar eu não me importo tá bom amor?
- Obrigada pela confiança meu amor, mas eu vou pensar direitinho, talvez eu acabe atrapalhando mais ainda as coisas se eu for falar com ela.
- Eu deixo a seu critério meu amor!
Sem dúvida a nossa liberdade é o que nos prende, fiquei feliz que a Lau tenha proposto que eu vá conversar com a Carrie, essa é uma demonstração e tanta de confiança.
(Laura POV)
Apesar de não ir com a cara da ex da Taylor eu não me importo se ela quiser conversar com a Carrie, pois eu sei que se fosse a Kendall ela faria o mesmo.
Nós voltamos para a casa, pois estava ficando cada vez mais frio. Eu liguei à lareira, peguei uma manta pra gente e deitei com ela no sofá.
- Como posso amar tanto você em tão pouco tempo? - Disse afastando seu cabelo beijando seu pescoço.
- É a mesma dúvida que eu tenho. Era só pra gente contracenar juntas e ser no máximo amigas, mas hoje a gente já até divide a mesma cama.
- E que delicia é dividir a cama com você quase todos os dias.
- Toda vez que durmo sozinha eu levo um tempo pra pegar no sono acredita amor? Estou ficando mal acostumada dormindo com você quase todos os dias.
- Eu também amor, a cama fica imensa quando você não tá.
A Tay se virou pra mim e começamos a nós beijar sem pressa. Meu celular tocou e nos interrompeu, era a minha mãe.
- Oi mãe!
- Oi filha. Como você está?
- Bem e a senhora?
- Bem também. Estou em NYC no apartamento da sua irmã, eu liguei na sua casa e a empregada disse que você viajou, pra onde você foi?
- Que bom mãe que você está ai, eu vim com a Tay para a casa de campo, mas no final da tarde a gente vai embora.
- Que bom minha filha que vocês foram para a casa de campo. Então será que hoje eu conheço a minha nora?
- Sim mãe. Assim que chegarmos eu te aviso!
- Tá bom filha, então até mais tarde e vem com cuidado ok?
- Ok. Até mãe, beijo!
Assim que eu desliguei a ligação a Tay já se levantou desesperada.
- Amor eu acho que estou com medo de conhecer a sua mãe, podemos deixar para outro dia?
- Não senhora. Medo do que? Minha mãe é um amor e eu tenho certeza que ela vai amar você.
- Ai amor, eu não sei, só de imaginar me dá um desespero. Ela não é daquelas mães loucas que arrumam confusão não né?
- Não né amor? Eu já passei da adolescência. Minha mãe sabe que eu namoro mulheres apesar de já ter namorado homens também. Vai ser tranquilo confia em mim!
- Não sei não!
- Para Tay!
Eu puxei ela de volta fazendo-a deitar novamente.
(Taylor POV)
Eu não sei se eu estou preparada para conhecer a Dona Marjorie e só de pensar me dá um desespero terrível.
O tempo aqui está perfeito para tirar cochilo e eu até estava com sono, mas depois que a Lau falou com a mãe dela eu acabei despertando e não consegui dormir, então eu deixei a Lau dormindo e fui arrumar as nossas malas. Quando eu terminei eu desci com elas para o carro e entrei de volta para a casa, quando eu coloquei meu celular na mesa de centro a Lau acordou.
- Foi aonde amor?
- Arrumei nossas malas e fui colocar no carro.
- Por que você não veio dormir um pouco? Você estava com uma carinha de sono.
- Eu perdi o sono amor, por isso achei melhor ir adiantando as malas.
- Que exagero, nem são tantas coisas assim. Eu estou achando que é por causa da minha mãe que você perdeu o sono.
- Ai amor é isso mesmo. - Disse me sentando.
- Tay eu já disse que a minha mãe é um amor, ela jamais seria mal educada com você, por mais que ela não fosse com a sua cara. Ela detestava a Kendall e sempre a tratou muito bem. Ela jura até hoje que a minha mãe adora ela.
- Ai que horror, eu vou querer saber se ela não gostar de mim tá bom? Não precisa me esconder.
- Tá bom amor. Agora vê se para de pensar besteira ok? Vou subir tomar um banho pra irmos embora.
- Tá bom, já já eu apareço por lá.
- Tá bom.
Eu fiquei na sala ainda pensativa, mas logo subi e entrei no banho com ela. A Lau começou a me beijar e acariciar meu corpo, mas não adianta porque eu não consigo sentir absolutamente nada de tão tensa que estou. Ela riu da minha cara quando viu que não rolaria nada e saímos do banho. Nós nos trocamos e fomos para o carro.
- Você quer dirigir ou eu dirijo?
- Você dirige amor, você dormiu e está mais disposta.
- Tá bom!
A Lau deu partida no carro e fomos embora.
(Laura POV)
Depois de um longo tempo de estrada eu e a Tay chegamos à minha casa. Eu peguei minha mala e levei para o meu quarto. Eu desci pra sala mandando mensagem para a minha irmã avisando que eu já tinha chegado, ela então me respondeu que viria até aqui com a minha mãe pra me ver. A Tay estava totalmente inquieta e disfarçava muito mal o seu nervosismo.
- Ei sossega?
- Amor eu não estou nervosa, é impressão sua.
- Estou vendo. Então você está andando pra lá e pra cá de alegre mesmo né? Parece que vai conhecer o presidente da república.
- Quase isso!
- Como você é boba Tay. Se você soubesse como você tá engraçada nervosa desse jeito.
- Isso não é nada engraçado Laura!
- Eu imagino você se casando comigo então.
- É provável que eu tenha um infarto no dia. Você vai ser viúva antes mesmo de casar.
- Eu não duvido que isso aconteça mesmo não.
Sem perceber na brincadeira eu falei em casamento, de pensar que com a Kendall eu nunca tive coragem de brincar desse jeito. Realmente com a Tay tem sido tudo diferente, ando cada vez mais apaixonada por ela e esse amor só aumenta, eu arrisco a dizer até que eu nunca amei desse jeito e nessa intensidade, se essa mulher me deixar um dia o tombo vai ser grande, pois eu já não imagino a minha vida sem ela.
A minha mãe e a minha irmã chegaram e eu fiz questão de receber elas na porta de entrada com a Tay.
(Taylor POV)
Nem preciso dizer que eu quase morri quando escutei a buzina do carro da irmã da Lau. Nós nos levantamos e fomos até a porta, a Dani irmã dela me cumprimentou primeiro e depois a mãe dela veio e me deu um abraço.
- Você é muito mais linda pessoalmente garota! – Disse ela segurando minha mão me olhando dos pés a cabeça.
- Obrigada dona Marjorie! Como à senhora está?
- Eu estou bem e você?
- Estou ótima!
- Gostou da casa de campo?
- Eu adorei. Aquela casa é um verdadeiro encanto!
- Foi um presente do pai da Laura pra ela. Que bom que você gostou!
- Ele realmente tinha muito bom gosto!
- E como tinha!
Nós entramos e nos sentamos na sala para continuar conversando, a Lau ficou tirando uma com a minha cara falando pra mãe dela que eu estava extremamente nervosa em conhecê-la e ela logo entrou na brincadeira junto com a minha cunhada e ficaram dando risada de mim. Depois de um tempo de conversas e brincadeiras eu já estava totalmente familiarizada com elas e já conseguia conversar com muito mais naturalidade. A minha sogra e a minha cunhada eram simpaticíssimas e me trataram muito bem. A nossa noite foi uma delícia e acabamos até jantando, depois elas foram embora e se despediram da gente. Nós levamos elas até a porta e a Lau me abraçou por trás enquanto elas entravam no carro.
- E ai, mais calma?
- Bem mais calma. - Acompanhando com o olhar elas indo embora.
- Viu que não era nada demais amor?
- Vi amor, mas você sabe como é né? Quero ver quando eu te apresentar para os meus pais.
- Vou ficar bem nervosa certamente.
- Então pronto.
- Mas passou né? Vamos subir?
- Eu vou pra casa amor.
- Ah não!
- Ah sim. Tenho que dar uma lida no texto pra amanhã.
- Vai pegar e lê aqui.
- Muito trabalho amor!
- Tá bom chata.
- Mas bem que você gosta dessa chata aqui né?
- Eu amo essa chata!
Ela me virou pra ela e me beijou. Eu subi rapidinho peguei a minha mala e fui a pé pra minha casa. Chegando lá eu coloquei um pijama peguei meu texto e fiquei estudando. Meus olhares começaram a pesar e senti que era hora de dormir, então eu mandei mensagem para o meu amor falando que ia dormir e logo peguei no sono.
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