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História Relações Perigosas *Em revisão* - Aniversário Parte II


Escrita por: luvstory

Capítulo 21 - Aniversário Parte II


Fanfic / Fanfiction Relações Perigosas *Em revisão* - Aniversário Parte II

(Taylor POV)

Eu não sabia o que dizer apenas sentir. Eu olhei pra trás ao ouvir o disparo e vi a Laura passando a mão no abdome bem lentamente, quando ela tirou a mão o sangue manchava os seus dedos e a sua blusa branca. Eu corri até ela enquanto a Tasha segurava a Carrie e a chacoalhava gritando com ela ao mesmo tempo, para o meu desespero antes que eu aproximasse dela ela foi caindo aos poucos e parou encostada no carro.

- Amor fala comigo, por favor! - Disse chorando passando a mão em seu rosto.

- Tay... Estou sem ar, minha barriga dói, meu braço dói. - Disse ela pronunciando cada palavra lentamente.

- Vai ficar tudo bem amor, eu juro. Tasha liga para a ambulância, por favor, rápido. - Disse em voz alta.

- Vou ligar Tay! – Disse ela prendendo a Carrie contra a parede pelo pescoço.

Percebendo que nós não fomos embora ainda o gerente do bar desceu e viu o que estava acontecendo, ele imediatamente afastou a Tasha e imobilizou a Carrie e jogou a arma longe, depois veio o segurança e chamou a polícia que não demorou muito a chegar assim como a ambulância. Enquanto os paramédicos prestavam socorro a Laura eu ouvi a Tasha explicando para os policiais o que havia acontecido e pedindo sigilo, pois se tratava de uma atriz bem conhecida. Os paramédicos colocaram a Lau na ambulância e eu a acompanhei. A minha namorada realmente levou um tiro no abdome e um de raspão no braço. A respiração da Lau estava bem curta por conta da dor, os paramédicos até tentaram por algumas vezes conversar com ela pra verificar o nível de consciência dela, mas ela quase não conseguia responder. Em questão de minutos chegamos no hospital e ela já foi direto para a emergência, lá eles terminaram de fazer alguns procedimentos e vieram até mim para falar sobre o estado dela.

- Você que é a acompanhante da Laura né?

- Isso doutor. Como ela está?

- O tiro que acertou o abdome ficou alojado na costela, vamos precisar fazer uma cirurgia para fazer a retirada e já estamos preparando ela. Tudo bem?

- Claro, mas como ela está? Ela corre algum risco? Eu percebi que o braço dela também sangrava.

- O risco existe, mas o atendimento foi rápido e com isso ganhamos mais tempo. Tenha calma e seja confiante, pois ela está respondendo muito bem até agora. O tiro que acertou o braço dela foi de raspão, a nossa preocupação maior é o tiro que acertou o abdome. Vai dar tudo certo, faremos tudo que estiver ao nosso alcance pra que ela saia bem dessa situação.

- Ok doutor, qualquer coisa me avisa, por favor!

Ele voltou para onde ela estava e eu me sentei e desatei a chorar. A Tasha chegou e veio até mim, me abraçou e começou a chorar comigo.

- Como ela está Tay?

- Acho que nada bem. O doutor veio me acalmou e disse que ela está respondendo bem até agora. A bala que acertou o abdome ficou alojada na costela e ela vai ter que fazer uma cirurgia daqui a pouco pra fazer a retirada.

- Nossa surreal o que aconteceu, mas e o braço? Eu a vi se queixando de dor.

- O tiro que acertou o braço foi de raspão, então só machucou mesmo.

- Eu só espero que a Prepon fique bem logo! – Ela passou a mão na testa em sinal de preocupação.

- E aquela infeliz? Pra onde levaram ela?

- Pra delegacia mais próxima. Eu já falei com o assessor dela e mandei ele se virar com ela.

- Que bom, eu não quero nunca mais ter que olhar na cara dessa mulher. Como eu queria que esses tiros tivessem me acertado! - Disse chorando.

- Tay não fala isso meu amor, fica calma que tudo vai se resolver, ela vai ficar bem você vai ver! - Disse ela me abraçando.

- Eu espero!

- Fica calma!

Um tempo depois o John chegou correndo no hospital e veio logo me abraçando.

- Tay pelo amor de Deus, fala que isso tudo é mentira!

- Eu queria dizer que é mentira, mas não é. Vão fazer uma cirurgia nela daqui a pouco pra fazer a retirada da bala que ficou alojada na costela.

- Eu estou em choque. A Prepon tem que sair dessa logo!

- Eu espero. Eu me mato se alguma coisa acontecer com ela.

- Ei calma, vai ficar tudo bem. - Disse ele me dando um beijo na testa.

- Você já falou pra alguém da família dela o que aconteceu?

- Ainda não tive coragem!

- Então vai ter que falar. Pega o celular dela e chama a Terasa e nós veremos como faremos para explicar essa história para os familiares dela.

- Tá bom!

Eu fiz o que o John falou, peguei o celular dela que estava no meu bolso e chamei a Terasa e expliquei por cima o que havia acontecido. Ela veio rapidamente para o hospital e começamos a conversar pessoalmente.

- Que horror Tay, não estou acredito nisso tudo.

- Eu queria acreditar que é mentira, mas não é. Estou me sentindo tão culpada!

- Você não tem culpa de nada o que aconteceu foi uma fatalidade. Eu vou falar com umas das irmãs dela que mora aqui em NYC e ela avisa a mãe que está em New Jersey.

- O que você vai falar pra ela?

- A gente vai falar que foi uma tentativa de assalto. Quando a Lau ficar bem ela decide se quer contar a verdade. O importante são elas ficarem sabendo.

- Tá bom Tê!

- Outra coisa, já que está amanhecendo eu vou fazer algumas ligações, pois eu não quero o nome da Laura vinculado ao da Carrie. Se alguma coisa vazar que ela está no hospital a gente contorna dizendo que foi apenas um mal estar.

- Ok!

Um dos médicos que estavam acompanhando a Lau veio até nós e disse que estavam levando ela agora para o centro cirúrgico e que em breve trariam novidades. Quando ele disse eu comecei a chorar e o John veio, me abraçou e colocou minha cabeça no peito dele.
Os minutos passavam lentamente e eu via em cada pessoa que passava de jaleco branco uma esperança de ter noticias dela. No meio dessa espera a Dani irmã dela chegou e veio até mim me abraçando.

- O que aconteceu Tay? Como a minha irmã está? - Disse ela me olhando fixamente.

- Deixa que eu falo Tay. - Disse a Terasa me interrompendo.

- Ok!

A Terasa chamou a Dani para o canto e começou explicar o que tinha acontecido. Enquanto ela falava eu me sentei junto com a Tasha e com o John. O dia já estava totalmente claro e o meu desespero só aumentava, até que o médico veio até a gente pra poder falar como foi a cirurgia.

- Fala doutor. Novidades? - Disse me levantando.

- Sim. Correu tudo bem na cirurgia, conseguimos retirar a bala e ela já está no quarto descansando, então vocês aos poucos podem ir entrando pra vê-la. Por conta da anestesia ela está dormindo e talvez não acorde tão cedo, então eu peço que vocês respeitem e não tentem acordá-la, pois ela precisa de descanso.

Eu coloquei a mão na cabeça, fechei os olhos e respirei aliviada. Ainda bem que deu tudo certo. Eu e a Dani entramos primeiro no quarto e assim que eu a vi dormindo com uma mascara de oxigenação no nariz eu me assustei e a Dani também, então eu resolvi perguntar para o médico se ela estava bem mesmo.

- Doutor ela está bem mesmo? Por que ela está respirando com ajuda de uma máscara de oxigênio?

- Foi necessário colocar, pois nós medimos a oxigenação dela e está um pouco baixa, mas podem ficar tranquilas, isso tudo faz parte da recuperação dela que será lenta.

- Ok. Obrigada Doutor!

- Qualquer coisa é só chamar!

- Ok!

A Dani ficou fazendo carinho na Lau, mas ela nem se mexeu, eu em seguida também me aproximei e dei um beijo na testa dela, é horrível ver a minha namorada desse jeito, ainda mais depois de tudo que ela fez por mim ontem, eu estou me sentindo tão culpada, que só tenho vontade de chorar. A Dani saiu um pouco do quarto pra falar no celular com a mãe dela e o John, a Tasha e a Terasa entraram no quarto para ver a Lau e ficaram comigo um tempo. A Dani voltou e disse que a mãe dela já estava vindo com as outras irmãs, pois elas fizeram questão de ver pessoalmente o estado dela. Eu e a Tasha estamos viradas da noite passada e eu estou com muito sono e dor de cabeça.

- Tay, vamos pra casa descansar um pouco e tomar um banho? - Disse a Tasha me puxando para o canto.

- Tasha pode ir, apesar de estar com um pouco de sono eu não quero sair daqui até ela acordar.

- Vamos fazer melhor então? Assim que a mãe dela chegar com as irmãs nós vamos até a sua casa, tomamos banho, comemos e dormimos um pouco e depois voltamos.

- Vamos ver Tasha.

Eu me sentei e o John e a Terasa se aproximaram. Depois de um tempo a mãe da Lau chegou com as irmãs dela e me cumprimentou chorando. Eu a acalmei e disse que ela já estava bem e que apenas dormia por conta da anestesia. A Tasha me obrigou a ir embora pra voltar mais tarde. Eu então me despedi, disse que ia, mas que em breve voltaria e a mãe da Lau foi bem compreensiva e disse pra que eu ficasse tranquila e que descansasse um pouco. A Terasa ficou com a família dela e eu fui com o John e a Tasha pra minha casa. Chegando lá eu tomei um banho, comi e deitei na minha cama com o John enquanto a Tasha fazia o mesmo. Eu dei uma roupa pra ela e ela veio e se deitou com a gente. Eles dormiram rapidamente e eu fiquei chorando disfarçadamente no meio deles vendo as fotos do meu aniversário. Um tempo depois eu acabei pegando no sono, mas além de dormir mal eu acabei sonhando com o que aconteceu e via a Lau tomando um tiro e morrendo, eu acordei assustada e a Tasha e o John também acordaram.

- O que foi Tay? - Disse o John assustado.

- Eu sonhei que a Lau morria! - Disse chorando.

- Para de bobeira meu amor, ela já está bem, foi só um sonho. - Disse ele me deitando no peito dele.

Enquanto ele me fazia carinho meu celular tocou era a Dani. Eu atendi rapidamente.

- Oi Dani.

- Tay a Lau deu uma piorada. A pressão dela deu uma desestabilizada e estamos aqui desesperados, pois os médicos não trazem nenhuma informação além dessa e estamos proibidos de entrar no quarto.

- Se acontecer alguma coisa com ela eu juro que eu mato. Eu estou correndo pra ai!

- Não fala besteira, mas vem logo!

Eu joguei o celular na cama e a Tasha e o John não entenderam nada, enquanto eu trocava de roupa eu fui explicando e eles logo se levantaram. Nós descemos para o carro e o John foi dirigindo até o hospital. Chegando lá a mãe dela estava aos prantos sendo consolada por uma das irmãs dela, a Stephanie. Eu puxei a Dani pra ver se ela tinha mais alguma novidade.

- Eles falaram mais alguma coisa?

- Não Tay. Estou agoniada pra saber como ela está essa espera está me matando. - Disse ela chorando.

- Calma Dani, vamos acreditar que vai dar tudo certo. Ela vai sair dessa logo! - Disse abraçando ela.

- Eu espero Tay. Eu espero!

Eu acabei chorando junto com ela. Definitivamente não estou preparada para viver sem ela, eu preciso que o amor da minha vida saia dessa logo, ela não pode me abandonar, eu jamais me perdoaria se ela não resistir.
As horas começaram a passar e a espera foi ficando agoniante, hora eu perguntava para as enfermeiras sobre novidades, hora a mãe da Lau fazia o mesmo, mas o jeito era esperar, não há nada que possamos fazer há não ser acreditar que ela saíra logo dessa e que iremos comemorar em grande estilo o dia que ela sair daqui.


Notas Finais


☹️


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