História Relações Perigosas *Em revisão* - O troco

(Laura POV)

Como é bom dormir com o efeito do álcool no corpo, eu nem abri o olho a madrugada inteira, acho que preciso beber assim todos os dias. Eu desci pra tomar um café da manhã na frente da minha piscina e aproveitei pra ligar pra Lexa pra saber como ela estava.

- Oi meu amor. Como você está? 

- Mais ou menos meu amor. Ele continua igual, nem melhorou e nem piorou.

- Vamos torcer pra ele sair dessa logo então. Você comeu? Dormiu?

- Comi mal e dormi mal. A Becky foi pra casa agora e volta daqui a pouco pra ficar com a minha mãe e ai eu vou descansar.

- Faz bem meu amor. Você tem certeza que não quer que eu vá ficar com você ai?

- Tenho amor, fica tranquila e obrigada por se preocupar.

- Imagina. Se você precisar de qualquer coisa você me avisa ok? 

- Ok! 

- Vê se come e descansa. Um beijo!

- Outro!

Depois que eu falei com ela e comi eu decidi subir, tomar um banho e sair por LA, já que faz muito tempo que eu não faço isso. Eu peguei meu carro e fui. Eu andei pelas ruas e comecei a comprar algumas coisas pra minha casa e depois de ter andado e comprado bastante coisa eu decidi ir embora e no caminho talvez eu passasse em algum outro lugar, só que quando eu me aproximei de uma praça onde meu carro estava estacionado eu notei que em um dos postes estava um papel avisando que aquela área estava reservada para as gravações de "The Overnight” e quando eu andei um pouco mais eu vi a Taylor se preparando pra entrar em cena dando uma lida no texto. Meu coração acelerou quando a vi e a minha vontade era continuar ali, mas eu disfarcei e quando me virei pra ir embora eu acabei dando de cara com o John.

- Prepon?

- Que susto John! - Disse com a mão no peito

- Calma, não sou tão feio assim!

- Não é mesmo, mas que surpresa você por aqui.

- Surpresa é você por aqui. Queria falar com a Tay?

- Não. Na verdade eu estava comprando algumas coisas pra casa como você pode ver as sacolas e deixei meu carro estacionado um pouco mais pra frente e como eu já terminei de comprar eu já estava indo embora.

- Entendi. A Tay está sofrendo bastante por você Prepon. - Disse ele acendendo um cigarro

- John, me desculpa, eu não quero falar sobre ela. O que aconteceu aqui foi realmente uma coincidência. Agora se você me der licença eu preciso ir. - Disse voltando a andar

- Ela exagerou, se arrependeu e está disposta a fazer qualquer coisa pra você voltar pra ela.

- Fala pra ela não perder o tempo dela. - Disse em voz alta devido a distância

- Ela te ama! - Disse ele gritando

Eu continuei a andar, fui para o meu carro e fui embora. Tenho certeza que o John vai falar pra Tay que eu estava ali e com certeza ela vai pensar que eu estava lá por ela o que com certeza não era, foi apenas uma coincidência.

(Taylor POV)

Eu estava quase finalizando uma cena quando no fundo dela o John fazia alguns gestos e se mostrava estar bem inquieto como se quisesse falar alguma coisa e assim que o diretor interrompeu eu corri até ele.

- Menino o que está acontecendo que você está ai parecendo uma gazela?

- Você não sabe com quem eu acabei de falar.

- Não mesmo. Não faço ideia!

- Adivinha!

- Não sei. Fala logo!

- Com a Laura meu amor. A bonitona estava passando bem lentamente na calçada te olhando e até levou um susto quando eu apareci do nada atrás dela.

- Não acredito. E ai? Você falou com ela?

- Falei que você estava um pouco mal e que estava disposta a fazer qualquer coisa pra ela voltar pra você.

- E ela?

- Ela não ligou e disse pra você não perder seu tempo.

- Eu imaginei - Disse com a voz desanimada 

- Mas fique tranquila, é só um começo. Lembra do nosso trato de ser persistente?

- Lembro!

- Então pronto. Pensa que já foi um grande avanço ela passar por aqui olhando pra cá.

- Verdade. Mas afinal o que ela estava fazendo aqui?

- Disse ela que estava andando comprando algumas coisas e realmente estava porque ela estava com sacolas, mas o impressionante foi ela ter estacionado o carro aqui perto.

- Pelo visto já começamos com sorte então. Qual o próximo passo?

- Calma. Eu vou pensar!

- Ok. 

Eu fiquei muito animada sem dúvida, eu tenho certeza que eu vou conseguir trazer essa mulher de volta pra NYC comigo. 
Eu voltei a gravar e segui assim o dia inteiro. À noite quando as gravações encerram eu voltei para o hotel com o John e nós pedimos alguma coisa pra comer no quarto enquanto papeávamos. 

- Eu já peguei meu celular milhares de vezes e quase liguei pra ela.

- Liga Tay, mas não desiste se ela não atender de primeira.

- Ai será?

- Sim. Liga logo!

- Tá bom.

Eu peguei o celular mais uma vez e primeiro eu dei uma olhada pra ver se ela estava online e vi que ela tinha visualizado por último há dois minutos atrás, então isso quer dizer que provavelmente ela estaria com o celular por perto. Então eu criei coragem e liguei. Na primeira tentativa ela não atendeu, mas na segunda ela acabou cedendo.

- Oi Taylor.

- Podemos conversar?

- Pra que?

- Para de ser durona. Podemos conversar?

- Me dá uma razão na qual eu deva conversar com você.

- Eu ainda te amo e você também me ama.

- Convencida você, mas tudo bem. Estou te esperando aqui em casa. Precisa de carro?

- Ok. Daqui a pouco estou por ai. Não, eu estou com o carro que a produção me disponibilizou.

- Ok. A porta estará aberta e a sua entrada ainda está liberada. Suba direto!

- Ok. 

Eu desliguei a ligação e pulei em cima do John.

- E ai? Conta tudo.

- Ela me mandou ir até a casa dela.

- Isso é óbvio pela sua cara de felicidade, mas como foi à conversa?

- Ah ela estava se fazendo de durona e me pediu uma razão pra ela aceitar falar comigo e foi ai que eu disse que a amava e que ela também me amava ai ela deu uma repensada e falou que me esperava na casa dela.

- Arrasou mulher. Agora vá se arrumar e quando chegar lá dê um belo chá "daquilo" que ela gosta que isso sempre dá certo.

- Ai ridículo, mas eu vou me arrumar mesmo porque eu já estou ansiosa pra falar com ela.

- Mas antes de você ir, ela não falou nada da namorada?

- Não. Talvez ela não esteja em casa, enfim, vou me arrumar.

- Tá bom.

 Eu tomei um banho, me troquei e fui. Espero que dê tudo certo e que essa mulher volte pra mim.

(Laura POV)

Se o que eu fiz é certo ou não eu não sei, mas eu vou dar corda pra Taylor quero ver qual vai ser o jogo dela dessa vez. 
Eu fiquei deitada na minha cama e pouco tempo depois ela chegou e se sentou na ponta da cama.

- Fala o que você que tem pra dizer. – Disse desligando a TV e ligando o abajur

- Eu te devo um pedido de desculpas.

- Hum.

- Eu exagerei, eu confesso. Eu fui longe com meu orgulho, mas eu me arrependi.

- Se arrependeu?

- Sim e muito.

- Legal. E dai? O que muda? Acho que nada né? Olha que interessante, você está dizendo que se arrependeu, mas não pensou duas vezes em aceitar o pedido de namoro daquele cara.

- A gente terminou o que mal começamos.

- Agora está explicado. Vocês terminaram e por isso você veio correr atrás de mim. Aposto que foi ele quem terminou

- Não Laura. Ele viu a marca que você deixou no meu pescoço e eu falei a verdade pra ele e de uma maneira bem grosseira e depois ainda o fiz pegar o anel e ir embora.

- Uau. E você pretende ouvir de mim que agora que ele saiu do caminho que eu estou disposta a voltar pra você?

- Não exatamente, mas eu queria que você perdesse esse orgulho que não combina com você e enxergasse que eu estou arrependida.

- Orgulho às vezes faz bem Taylor. Você é a prova viva disso.

Nesse momento ela olhou pro lado, respirou fundo e me olhou novamente.

- Ok Laura, pelo visto você está irredutível, é melhor eu ir. - Disse ela se levantando e indo em direção à porta.

- Espera. Lembra quando lá no começo dessa confusão toda você disse que na primeira "turbulência" do nosso relacionamento eu pulei fora? Então, eu nunca mais me esqueci disso e isso que você disse se encaixou perfeitamente agora nesse momento. Você veio, falou uma meia dúzia de palavras e já desistiu e está saindo fora. Você viu o quanto eu insisti na gente? Você viu o quanto eu implorei o teu perdão? Cada vez que eu te via com aquele cara meu coração quebrava mais um pedaço e agora que ele está relativamente bem você volta e me tira a paz com esse papo de que se arrependeu. - Me levantei, fui em sua direção e disse pegando em seu braço olhando fixamente em seus olhos

- Desculpa Lau, eu...

Eu nem quis saber o que ela ainda tinha pra dizer e a interrompi com um beijo. Eu imediatamente comecei a tirar a sua blusa e ela fez o mesmo comigo. Nós voltamos pra cama aos beijos. Ela se deitou e eu fiquei de pé tirando a minha calça, depois me ajoelhei na cama, tirei a dela e me deitei por cima dela a beijando. A Tay inverteu a posição comigo, sentou no meu colo, se inclinou e me beijou dando leves mordidas no meu lábio inferior. Enquanto ela fazia isso eu desci as alças de seu sutiã, abri-o em seguida e ela o jogou no chão. Ela saiu de cima de mim, sentou do meu lado e tirou a minha calcinha e em seguida a dela. Após fazer isso ela voltou a se sentar em mim e dessa vez colocando seu sexo direto no meu. A Tay começou a se mexer bem devagar e em seguida se inclinou pra me beijar.

- Eu gosto de sentir você em mim. - Disse ela baixinho no meu ouvido após me beijar

- Eu sei que você gosta. Então vai acelera mais um pouco - Disse dando um tapa na sua bunda e apertando com as duas mãos em seguida

- Ela levantou e continuou a rebolar em mim. Eu agarrei a sua bunda acompanhando seus movimentos, tentando manter os olhos abertos pra não perder nenhuma expressão que ela fazia principalmente quando mordia o lábio. Eu fiquei um bom tempo com ela assim e o corpo dela já deslizava em mim sem esforços de tanto que estávamos molhadas. Eu a puxei de volta pra cama, coloquei ela de lado pra mim, levantei uma perna sua apoiando na minha, afastei seu cabelo e comecei a tocá-la e fui acelerando gradualmente. A Tay gemia incontrolavelmente e o suor em seu pescoço umedecia seu cabelo. Eu parei um pouco de tocá-la e decidi penetrar meus dedos nela sem prévio aviso e ela continuou a gemer deliciosamente. Um tempo depois a Tay tirou a perna de cima de mim se virou, me beijou e voltou a sentar em mim e a fazer os mesmos movimentos repetidas vezes resultando no meu prazer maior. Sem que eu pudesse me conter mais eu acabei gozando e ela continuou se mexendo a pedido meu. Depois de um longo período de tempo eu tornei a jogá-la na cama só que dessa vez pra poder chupá-la. Eu fui descendo pelo seu corpo distribuindo beijos e leves chupões para não deixar marca. Antes de começar a chupá-la já perto do seu sexo eu passei a língua bem lentamente em uma de suas virilhas e ela já começou a se contorcer na cama sentindo tesão. Eu ameacei começar a chupá-la, mas passei direto para a sua outra virilha e fiquei nessa até ver ela enlouquecida de tesão. Depois de brincar desse jeito, eu acabei com o suspense e comecei a chupá-la com gosto fazendo movimentos circulares e repetidos com a língua. Nem preciso dizer que ela foi à loucura e em pouco tempo deu um gemido mais alto e acabou gozando. Eu voltei pelo seu corpo dando alguns beijos e quando me aproximei da sua boca nós nos beijamos. Eu me sentei apoiando as costas na cabeceira da cama e ela veio e sentou no meu colo.

- Estou derretendo de calor!

- Eu também. Mas como reformaram meu quarto faltou ajustarem o ar condicionado, então à única coisa que eu posso te oferecer é um bom banho. - Disse acariciando seu corpo

- Só aceito o banho se a gente continuar a fazer o que a gente estava fazendo aqui lá dentro. - Disse ela no meu ouvido

- Eu topo!

Ela me deu um beijo, se levantou, me deu a mão e nós fomos para o chuveiro. Eu liguei e deixei a água escorrer na gente enquanto nos beijávamos. Eu comecei a passar a mãos em seus peitos e apertá-los com força. Eu a empurrei pra parede, afastei seu rosto e comecei beijar seu pescoço. Em seguida ela inverteu a posição comigo, me jogou na parede, assumiu o controle e começou a descer pelo meu corpo me beijando. Ao chegar ao meu sexo ela começou a chupar e eu imediatamente coloquei a mão em sua cabeça pra acompanhar seus movimentos. Ela faz um oral bem gostoso e é bem delicada nos movimentos que faz e isso me deixa com mais tesão ainda nela. Ela começou a me chupar me olhando como se estivesse pedindo pra que eu gozasse na boca dela e sem nenhuma dificuldade depois de tanto senti-la eu apertei a sua cabeça com um pouco de força e gozei mais uma vez. Mais do que depressa ela levantou, voltou a me beijar e eu a coloquei de costas pra mim, apoiei uma de suas pernas em um banco fixo que havia dentro do Box e comecei a tocá-la pra ver se ela estava molhada e quando vi que estava enfiei dois dedos e comecei a fazer movimentos de vai e vem com eles nela e conforme ela gemia eu não resisti e comecei a puxar seu cabelo enquanto continuava com as estocadas. Ela me implorava por mais e eu obedecia, colocava os dedos com força e sem parar. Um bom tempo depois ela gemeu mais alto e gozou pra mim. Eu tirei os dedos dela, virei-a pra mim e a beijei. Nós duas tomamos banho e eu sai primeiro que ela e a esperei no quarto de roupão com as suas roupas jogadas em cima da cama. Assim que ela saiu eu notei a cara de susto que ela fez ao ver que eu coloquei suas roupas na cama.

- Lembra quando você disse que queria inaugurar a cama comigo? Pronto. Inauguramos a cama e até o chuveiro. Só que agora você precisa ir Tay, a minha namorada pode chegar a qualquer momento e não seria nada legal ela te ver aqui.

- Claro Lau. Eu vou me trocar e vou, fica tranquila que o que aconteceu aqui morre com a gente. Fiquei feliz em saber que eu estreei o seu quarto com você, pelo menos cada vez que você entrar nele você vai lembrar do que aconteceu aqui. - Disse ela largando a toalha e se trocando

- Sem dúvida!

É óbvio que a Lexa não aparecia aqui, mas eu precisava de uma desculpa pra fazer ela se sentir do mesmo jeito que eu senti quando a gente transou lá na Suécia e parece que eu consegui. Ela pegou o celular dela, a chave do carro, me deu um beijo no rosto e foi embora. Eu me senti péssima por ter feito isso, mas foi necessário. Depois de um tempo eu desci, tomei uma taça de vinho e voltei para o meu quarto onde depois de muito esforço acabei dormindo.