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História Relações Perigosas *Em revisão* - Boas notícias


Escrita por: luvstory

Capítulo 49 - Boas notícias


Fanfic / Fanfiction Relações Perigosas *Em revisão* - Boas notícias

(Taylor POV) 

Eu estava de fato muito nervosa e a Dona Marjorie me olhava fixamente esperando eu falar alguma coisa.

- Tay? Fala o que você quer me pedir!

- Eu quero me casar com a Laura assim que ela sair daqui. Eu tenho o seu consentimento pra fazer isso?

- É isso? Mas é claro que você tem total consentimento meu pra fazer isso, desde que seja por amor e não culpa ou qualquer outro sentimento.

- Eu realmente me sinto culpada por ela estar aqui, mas eu quero me casar com ela por amor.

- Então está mais do que aprovada como a minha nora que na verdade nunca deixou de ser.

- Obrigada minha eterna sogrinha. 

- Outra coisa, você vai ter que ter paciência, lembre-se de que teoricamente a Laura e Lexa estão namorando.

- Pode deixar. Esse namoro ai é bem fictício e naturalmente vai acabar assim que ela disser sim pra mim.

- Tá certo. Agora vai descansar senão eu não vou deixar você vir mais!

- Ai ok. Fui!

Eu sai rapidinho, desci e entramos no carro.

- Como eu sou uma pessoa bem prevenida eu trouxe os seus remédios, faz favor de tomá-los.

- Ai que lindo e tem até água no carro também. Obrigada!

- Por nada! Você é muito corajosa mesmo hein?

- Eu estou decidida John, eu quero que a Laura Prepon seja a minha mulher e não se fala mais nisso.

- Maluquinha. O anel veremos amanhã né? Chega de fazer esforço por hoje!

- Ah não John, vamos hoje ainda está cedo.

- Não senhora, amanhã faremos isso.

- Ai que saco, tá bom!

Nós voltamos pra casa dela e eu fui pro quarto dela e tomei um banho. O John fez o mesmo em outro quarto, mas pra dormir eu insisti pra ele dormir comigo.

- Johnzinho, dorme comigo?

- Eu não. Vai que você me agarra no meio da noite pensando que eu sou a Prepon.

- Engraçadinho você né? O meu amor é inconfundível, pode ficar tranquilo.

- Estou brincando Tay. Eu durmo sim!

- Ai amor eu estou tão feliz de ter visto ela mexendo os dedos hoje. Tenho certeza que ela não vai demorar sair dessa.

- Eu espero que não. Quero uma festa de arromba pra comemorar o noivado de vocês.

- Eu nem pedi a mulher em casamento ainda e você já está pensando na festa de comemoração?

- Mas é lógico. Estou cansado de ver esse sofrimento todo, parece que não tem fim, quando finalmente parecia que tudo ia dar certo acontece isso com a Prepon. Eu quero vocês duas juntas e felizes como eram no começo do namoro.

- Ai amigo, isso é o que eu mais quero também, se eu pudesse fazer alguma coisa pra tirar ela dessa situação eu juro que eu faria, mas o máximo que a gente pode fazer é investigar a real causa.

- Exatamente. Logo quando aconteceu tudo isso a mãe dela ligou pro irmão dela que achou muito esquisito tudo isso.

- Enfim né? A única coisa que eu quero é minha namorada e futura esposa bem.

- Isso ai, mas agora deixa de papo e vamos dormir.

- Vamos.

Eu me virei de um lado e o John pro outro e nós dormimos. 

Pela manhã eu acordei primeiro e tomei um banho enquanto ele ainda dormia e quando sai e me troquei eu acordei ele.

- Joooooohn! - gritei 

- O que foi? - Disse ele dando um pulo na cama

- Acorda. Eu preciso ir comprar o anel e quero fazer isso logo porque eu quero ir ver a Lau. 

- Tá bom menina, eu já vou. - Se virou para o outro lado

- Agora! - Deitei na cama e o joguei no chão 

- Ai mais que inferno, eu só vou levantar porque é pra Prepon, porque senão você ia ver se eu ia levantar dessa cama maravilhosa.

- Agora levanta do chão e vai pro banho.

- Tá! 

Ele levantou tomou um banho e se trocou. Eu fiquei esperando ele na sala e quando ele se arrumou nos saímos e fomos direto para a melhor loja de joias aqui de LA. Eu e o John, olhamos algumas joias e eu escolhi a que eu queria. Eu optei por um anel de diamante em formato esmeralda de 10 quilates, quando a Laura descobrir quanto vale eu tenho certeza que ela vai me matar, mas é pra ela entender que eu realmente a amo. De anel comprado voltamos pra casa dela pra guardar ele no cofre por segurança e fomos até o hospital. Chegando lá as duas irmãs da Lau estavam lá embaixo, a Dani e a Stephanie, ambas me trataram muito bem. Eu subi e quando cheguei ao quarto da Lau a Terasa estava lá, assim como as irmãs da Lau ela também veio de NYC para fazer uma visita. A princípio eu fiquei bem sem graça de entrar no quarto, mas a Terasa mesmo me chamou fazendo um sinal com a mão e eu entrei no quarto.

- E ai Tay, como você esta?

- Melhor já. Torcendo pra Lau sair dessa logo.

- Ela vai sair. Diminuíram a sedação dela essa madrugada a Dona Marjorie me falou, ela continuou a mexer a mão e acredite se quiser abriu os olhos duas vezes.

- Ai que maravilha. Eu queria estar aqui quando ela abriu os olhos.

- Eu também queria, mas foi só a mãe dela que viu.

- E por falar nela, cadê ela?

- Ela deu uma descidinha pra fumar, não sei como você não encontrou com ela.

- Eu vi as irmãs dela, mas ela eu não vi.

- Entendi, mas ela já já está voltando. 

- Ah legal. Bom eu vou pra casa dela descansar um pouco e mais tarde eu volto.

- Pode deixar Tay!

Eu me despedi da Lau e chamei o John que já estava do lado de fora pra ir embora. Hoje a Lau está cheia de visitas, eu não posso ser egoísta de querer ficar aqui o dia inteiro. O John dirigiu o caminho inteiro e assim que eu cheguei eu fui me deitar na cama dela e o John veio comigo.

- Tay, você não acha que está um pouco calor hoje pra você deitar debaixo desses edredons?

- Eu estou morrendo de frio!

- Acho que tem alguém com febre. Vou procurar um termômetro.

- Besteira John, é só frio.

- Vamos descobrir.

O John desceu e subiu com um termômetro e colocou em mim. Era óbvio que eu estava com febre, sem contar a dor de garganta que eu estou sentindo e escondi dele.

- Como eu já imaginava temos alguém com febre aqui.

- A minha garganta também dói!

- Pode levantar e vamos para o hospital agora.

- Eu tomo qualquer coisa aqui e vai passar.

- Nem pensar. A senhora está recém-transplantada, não pode brincar com a saúde não.

Eu fiquei em silêncio, me levantei e voltamos para o hospital. Chegando lá pra variar já me internaram novamente e o médico veio me examinar.

- Eu fiquei sabendo que você andou frequentando o hospital desde que saiu daqui. Então essa febre pode ser um sinal de uma provável infecção hospitalar, portanto a senhora além de ficar em observação com a gente por uns dias, está proibida de visitar a Laura, tendo em vista que o caso dela é delicado e inspira cuidado.

- Eu não acredito, mas Doutor eu preciso estar perto dela.

- Eu suponho que você queira ver ela curada né? 

- Claro! - Tom de desanimo

- Então, a distância será necessária nesse caso.

- Ok Doutor.

- Qualquer coisa podem me chamar. Com licença!

Eu fiquei desolada em saber que eu não vou poder acompanhar pelo menos por enquanto os avanços da Lau. Vai ser péssimo ter que ficar implorando por notícias dela, mas se não tem outro jeito, não há o que se fazer. 

Meus pais ficaram sabendo que eu voltei para o hospital e vieram rapidamente ver como eu estava.

- Filha o que houve? - Disse minha mãe ao entrar.

- Acho que eu peguei um resfriado, ai já sabe como é, tive que voltar.

- A febre já passou? - Disse meu pai sentindo minha temperatura com a mão 

- Acho que já. 

- Que bom!

Meus pais decidiram ficar mais um dia aqui em LA já que estou internada novamente e retornarão amanhã pra NYC, afinal ambos largaram seus trabalhos pra virem até aqui. A Tasha e a Yael souberam que eu voltei para o hospital, mas eu logo expliquei que era apenas um resfriado e que por precaução eu voltei a ser internada, elas vieram até aqui ficaram um pouco comigo enquanto meus pais e o John almoçavam e foram embora assim que eles voltaram. No final da tarde e quase inicio da noite eu comecei a ficar inquieta querendo noticias da Laura e eu lógico que mandei o John ir lá até o quarto dela.

- Amor, vai lá no quarto da Lau ver se tem alguma novidade.

- Eita mulher desesperada. Tá bom, eu vou!

- Obrigada amorzinho.

O John subiu e não demorou muito pra voltar e assim que ele entrou eu já fui logo perguntando se tinha alguma novidade.

- Fala logo. E ai como ela está?

- Eu nem entrei Tay. Quando eu cheguei lá quem estava era a ex, atual, sei lá.

- Sério? Que saco. A mãe não estava lá? 

- Não. Mas eu vou dar uma olhada lá embaixo pra ver se a mãe dela está lá.

- Tá bom.

Ele saiu novamente e quando voltou veio junto com a mãe dela.

- Mas quando ele me falou eu não acreditei. Você outra vez aqui Tay? 

- Pois é Dona Marjorie, mas dessa vez nada de tão grave, é só um resfriado, mas todo cuidado é pouco.

- Isso é verdade. A Lau abriu os olhos algumas vezes, eu queria tanto que você estivesse lá.

- Eu estou sabendo, mas cheguei tarde e agora eu não vou poder ver mesmo, já que estou aqui nessa droga de quarto de hospital outra vez.

- Mas tenha paciência, que agora falta menos. Vocês duas tem uma vida pela frente. 

- Assim espero!

A mãe dela sorriu, se despediu de mim e subiu. 

A única coisa que me incomoda nessa história toda é a insegurança que eu estou sentindo agora por conta da Lexa. Será que quando a Lau acordar ela vai me ignorar e continuar o namoro dela? Eu passei o dia inteiro com essa dúvida e me vendo tão inquieta e impaciente o John quebrou o silêncio e aproveitou que meus pais tinham dado uma saída e veio, se sentar do meu lado na cama.

- O que você tanto pensa ai?

- Besteira.

- Fala Tay!

- Eu estava pensando na Lau. Já pensou se ela me ignora e continua namorando com a Lexa?

- Você acha que ela teria coragem de continuar com aquela mulher? Eu acho que não. Ela encheu a boca pra falar que você era namorada dela quando o medico questionou ela sobre o grau de parentesco de vocês. Aquele selinho que ela te deu também lembra? Ah na boa Tay, até parece que ela vai ter coragem de continuar com esse namoro.

- Espero mesmo. Eu estou louca de ciúmes dessa mulher.

- Fique tranquila!

Eu ainda continuei pensando nisso até na hora de dormir. 

O John foi embora e meus pais ficaram comigo e passaram a noite aqui. Pela manhã meu amigo voltou e meus pais voltaram pra casa mesmo sem querer. Eu já me sentia ótima, a febre passou e a garganta já não doía mais, mas mesmo assim eu tenho que ficar em observação. Pra variar eu estou agoniada pra saber da Laura, então assim como ontem eu pedi pelo John subir lá pra ver como ela estava.

- Nem precisa falar nada que já entendi essa sua carinha. Quer que eu vá ver se tem alguma noticia da Prepon né?

- Sim. Sobe lá?

- Subo. Volto já!

- Ok.

O John subiu e eu fiquei esperando ansiosamente ele voltar e quando ela voltou ele fez uma cara de suspense.

- E ai?

- Tay... – Disse ele abaixando a cabeça

- O que foi? Fala logo! – Disse em desespero

- A Prepon acordou! – Disse ele vindo me abraçar

- Você está falando sério mesmo? Jura pra mim?

- Eu juro. Eu nem entrei pra não atrapalhar porque está todo mundo querendo ver e falar com ela, mas a mãe dela que estava no corredor me afirmou e disse pra te falar que a primeira pessoa que ela perguntou quando abriu os olhos foi de você. Minha amiga trate de melhorar logo, porque eu quero que esse casamento saia o mais rápido possível.

- Vou torcer pra sair daqui ainda hoje, vou infernizar a vida desses médicos. Como eu estou feliz, eu não poderia receber notícia melhor.

- Que alivio não?

- Nem me fala. Eu tirei um peso das costas amigo. Eu amo essa mulher!

- Eu sei amiga, por isso se esforce, porque eu quero ver vocês duas juntas o quanto antes.

- Deixa comigo!

Finalmente uma noticia boa, eu não poderia me sentir melhor sabendo que o amor da minha vida acordou e já está se comunicando. Eu de fato preciso sair daqui o quanto antes pra poder vê-la e torcer pra que ela volte pra mim e aceite se casar comigo, eu não tenho dúvida, ela é a mulher que eu quero passar o resto da minha vida.


Notas Finais


💋


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