História Relações Perigosas *Em revisão* - Surpresa

UMA SEMANA DEPOIS

(Laura POV) 

Os dias passaram e eu ainda continuo nesse hospital mesmo me sentindo ótima. Ontem por sorte a Tay já teve alta e já está na minha casa me esperando. Hoje eu acordei bem cedo e um médico veio me avaliar.

- Tudo bem Laura? Como você está se sentindo?

- Ótima e com saudade da minha casa.

- Muita saudade mesmo?

- Nossa, você não faz ideia Doutor.

- Então me dá uma boa razão pra eu te liberar ainda hoje pra voltar pra casa.

- O amor da minha vida está me esperando lá.

- Ótima razão. Sendo assim, você está mais que liberada. Pode embora pra casa, vai pros braços de quem te ama.

- Você tá falando sério Doutor?

- Sim. Vou assinar a sua alta!

- Eu não poderia acordar melhor hoje. Obrigada Doutor!

O médico saiu da sala e eu não poderia estar mais feliz, a minha mãe também estava êxtase.

- Eu juro que eu não estava esperando filha. Eu pensei que você ficaria mais uma semana aqui, já estava até me preparando pra mais uns dias de hospital.

- Eu também não estava esperando, mas foi ótimo mãe. Vamos pra casa!

- Liga pra Taylor filha!

- Não mãe, pra ela eu vou uma surpresa, eu vou ligar pro John e pedir pra ele tirar ela de casa e inventar qualquer coisa.

- Que maldade filha. Ela está acostumada falar com você todos os dias pela manhã, ela vai achar esquisito.

- Relaxa mãe, vou dar um jeito.

- Tá bom.

Eu peguei meu celular e liguei pro John torcendo pra que ela não visse meu nome no celular dele e nem que ele desse a atender que era eu no celular.

- John, não fala meu nome e apenas responde com sim, não ou ok. A Taylor está do seu lado?

- Sim!

- Tá bom. Não dá bandeira e só escuta.

- Ok. 

- Eu tive alta do hospital agora e quero fazer uma surpresa pra Tay então se vira pra tirar ela de casa e vocês só vão voltar quando eu mandar. Inventa alguma coisa John, fala que você está a fim de comer alguma coisa fora, sei lá que eu vou dar um jeito de arrumar uma desculpa por não ter feito uma chamada de vídeo com ela hoje ainda.

- Ok.

- Minha alta chegou, estou liberada, mas eu ainda vou demorar um pouquinho. Entendeu tudo o que eu disse né? 

- Sim.

- No máximo daqui uns 40 minutos eu chego em casa. Você acha que consegue tirar ela dai tipo agora?

- Não.

- Ok. Eu vou enrolar bastante por aqui e dar uma volta com a minha mãe e quando você conseguir sair você me dá só um toque que eu vou entender que vocês saíram de casa.

- Ok.

- Tchau até daqui a pouco!

O John aparentemente entendeu tudo direitinho e espero que ela consiga tirar a Tay de casa sem que ela suspeite de nada.

(Taylor POV)

Eu e John acordamos e descemos pra sala e continuamos deitados por lá conversando e vendo TV e enquanto conversávamos o celular dele tocou e ele aparentava estar falando em código e eu fiquei curiosa pra saber quem era.

- Quem era no seu celular?

- Um amigo.

- Tá falando em código agora?

- Parecia né? Mas na verdade ele estava preenchendo uma planilha ai fui dando as coordenadas onde ele deveria preencher, ele perguntava e eu respondia.

- Ah tá entendi. A Lau nem me chamou ainda. – Disse em tom de desanimo

- É mesmo né Tay? Ela deve estar falando com alguém da família sei lá. Tay eu estou a fim de dar um volta, tomar alguma coisa no Starbucks, vamos?

- Ah eu não quero sair de casa.

- Ah para de ser preguiçosa, vamos sim. Vai fazer bem pra você, dar uma voltinha.

- Ok. Você viu que não precisou de muito pra me convencer.

- Ainda bem!

O John me convenceu a sair e eu subi tomei um banho e troquei de roupa. Hoje faz um dia bem bonito aqui em LA então resolvemos pegar uma bebida bem gelada e ficamos andando pelas ruas de LA durante toda à tarde. Obviamente eu fui parada algumas vezes por fãs que me trataram com muito carinho e eu lógico retribui. Enquanto andávamos eu mandava mensagem pra Laura que só visualizava. Eu comecei a ficar um pouco irritada.

- John, vamos voltar?

- Já Barbie?

- Já!

- Está tudo bem?

- Sim, só quero voltar pra casa.

- Ok. Então vamos!

Eu e John voltamos para o carro e fomos pra casa. Chegando lá ele deixou o carro parado em frente a casa e não quis guardar na garagem.

- Você não vai guardar o carro?

- Não. Daqui a pouco eu vou sair talvez.

- Tá bom.

Eu e ele entramos em casa e fomos direto pro quarto, ele se sentou na poltrona enquanto eu fiquei na porta do quarto tirando meu tênis.

- Que irritação é essa?

- Ah John, eu mandei mensagem pra Laura, ela visualizou e não teve coragem de responder. - Disse jogando o tênis longe

- Vai ver ela esqueceu, às vezes acontece Tay.

- Não John, quer ver eu vou mandar que amo ela novamente, ela vai ficar online e vai me ignorar. Deixa ela comigo! - Disse olhando pro celular mandando a mensagem

Quando eu mandei a mensagem novamente e olhei pro John eu vi que ele estava rindo e de repente atrás de mim eu ouvi uma voz.

- Ah mais que rebeldia, eu ia até responder que amava também, mas não vou falar mais, você está muito estressada pro meu gosto. - Disse a Laura parada atrás de mim com a mãe dela um pouco afastada

- Não acredito. Meu Deus. O que você está fazendo aqui? - Disse espantada

Antes que ela pudesse responder eu me aproximei mais dela e a beijei intensamente sem me importar que a mãe dela estava um pouco atrás dela.

- Tive alta amor e pedi pra que o John te tirasse de casa pra te fazer uma surpresa.

- Ai que felicidade amor. Desculpa sogra pelo lesbianismo na sua frente eu nem sei também se podia beijar, mas não deu pra segurar.

- Fique tranquila Tay, eu tenho Netflix em casa e já estou cansada de ver vocês duas se beijando.

- É verdade sogra, não tinha parado pra pensar nisso. E você hein John, então era com a Laura que você estava falando àquela hora né?

- Claro né? Ela já estava de alta e mandou eu tirar você de casa.

- Ai gente que surpresa boa. - Disse abraçando a Laura

- Bom, vamos deixar vocês à vontade, mas não demorem pra descer porque vocês precisam comer alguma coisa.

- Tá mãe. Daqui a pouco a gente desce!

A Laura encostou a porta e me puxou pela mão pra cama, ela se sentou primeiro e eu sentei no colo dela e não falamos uma só palavra e apenas ficamos nos beijando por muito tempo.

- É melhor a gente descer porque eu já estou começando a ficar excitada. - Disse enquanto ela beijava meu pescoço

- Eu então nem se fala. Por mim já ficávamos por aqui, mas temos que descer. - Disse ela parando de beijar meu pescoço olhando pra mim

- Por mim também. Então vamos?

- Eu vou tomar um banho amor, vai descendo.

- Ok. Quando você descer eu subo pra tomar o meu. Não demora!

- Pode deixar!

Eu dei um selinho nela e desci pra sala. A minha sogra estava terminando de arrumar a mesa pra podermos comer.

- Cadê a Lau Tay?

- Foi tomar um banho Dona Marjorie.

- Ok. A comida já está quase pronta!

- Tá bom.

Ela voltou pra cozinha e eu me sentei do lado do John no sofá. 

- Vocês já...? - Disse ele fazendo um gesto com a mão sugerindo que fizemos sexo

- Claro que não né John? Nem se eu fosse tão rápida.

- Ah vai saber!

- Doido!

Eu e ele ficamos conversando no sofá e a Laura desceu, me deu um selinho e se sentou. Eu aproveitei que os dois começaram a conversar e fui tomar banho porque a minha sogra estava acelerando a gente pra poder comer.

(Laura POV)

A Tay subiu pra tomar banho e eu fiquei com o John e a minha mãe na sala esperando ela descer pra comermos e ela não demorou. Nós fomos para a mesa e começamos a comer e quando terminamos voltamos a sentar no sofá para conversar. Eu me sentei primeiro e a Tay sentou no meu colo.

- Acabou a patifaria de vocês duas né? - Disse minha mãe se referindo ao nosso relacionamento

- Ah eu espero que sim mãe!

- Dessa vez é pra sempre, ela vai ter que me aguenta sogra!

- Que bom gente, fico feliz!

- Eu também viu Dona Marjorie, acho muito bom essas duas ficarem juntas pra sempre, porque separadas elas dão muito trabalho.

- Exagerado né John? - Disse a Tay olhando pra ele

- Exagero nada. Vocês vão ficar juntas pra sempre!

- E vamos mesmo e merecemos até um brinde. Eu e a Tay com água mesmo e vocês com uísque.

- Concordo filha, vou lá pegar.

Minha mãe pegou água pra mim e pra Tay e trouxe uísque pra eles dois e nós brindamos e continuamos a conversar, mas a minha vontade mesmo é subir e matar a saudade que eu estou da minha pequena e parece que ela também pensou a mesma coisa.

- Se a gente subir agora pro quarto vai ficar muito chato? - A Tay disse disfarçadamente no meu ouvido enquanto a minha mãe e o John conversavam

- Chato talvez fique, mas eu quero subir e estava pensando inclusive nisso. Vamos?

- Vamos.

Eu dei um último gole no copo de água que estava tomando coloquei na mesinha de centro e dei um toque na perna da Tay pra ela ir se levantando do meu colo e quando ela levantou eu me virei pro John e pra minha mãe e tentei usar uma desculpa pra gente subir.

- Gente, o papo tá ótimo, mas eu e a Tay vamos subir, acabamos nos acostumando com a rotina de dormir cedo no hospital e já estamos com sono.

- Ah claro, vocês estão com sono, eu imagino. Mas podem subir, porque eu e a Dona Marjorie vamos beber afinal nos merecemos.

- Merecemos mesmo. Fiquem a vontade, podem ir!

- Vocês merecem mesmo, aproveitem bastante e bebam por mim!

- Pode deixar Prepon!

Eu peguei na mão da Tay e nós subimos para o quarto. Chegando lá, na porta mesmo eu já fui tirando a camiseta dela, joguei no chão e fechei a porta. Ela tirou minha blusa também e fomos caminhando em direção à cama nos beijando. Antes de deitarmos a Tay parou de me beijar e olhou pra mim.

- O que foi amor?

- Você não vai me mandar embora depois que fizermos amor hoje não né?

- Não amor. Nem se eu estivesse maluca eu faria isso com você outra vez.

- Então tá bom.

A Tay voltou a me beijar e me puxou pra cama e eu fiquei por cima dela. Enquanto eu a beijava eu puxei a cordinha da calça de moletom que ela vestia e comecei a tirar ela lentamente do seu corpo e joguei no chão. Eu voltei a beijá-la e coloquei a minha mão dentro da sua calcinha e senti que ela já estava molhada.

- Mais já? - Parei de beijá-la e fui até a ponta da sua orelha e dei uma mordida

- Desde quando eu estava sentada no seu colo praticamente. Eu só pensava nesse momento aqui agora.

- Muito bom saber disso!

Eu tirei o shorts que estava vestindo e em seguida tirei a calcinha dela. Ela se levantou, tirou o sutiã dela e o meu e puxou a minha calcinha. Em seguida ela passou um joelho de cada lado da minha cintura e sentou. Assim que eu senti seu sexo no meu eu soltei um leve gemido e segurei sua cintura e imediatamente comecei a movimentar seu corpo no meu. A Tay mordeu o lábio inferior, fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás e começou a caprichar nos movimentos. Eu imediatamente agarrei a sua bunda com as duas mãos com força e já tratei logo de acelerar seus movimentos a esfregando com vontade em mim. Ela gemia incontrolavelmente e eu fazia do mesmo jeito, é impossível não gemer sentindo ela desse jeito. Eu inverti a posição com ela, fui por cima dela e encaixei meu sexo novamente no dela. Ela passou os dois braços pelo meu pescoço e uma das mãos ela colocou dentro do meu cabelo. Enquanto eu me movimentava por cima dela eu a olhava fixamente pra não perder nenhuma expressão de prazer que ela fazia. Um tempo depois eu comecei a beijá-la com muito mais vontade e ela começou a arranhar as minhas costas com as suas unhas. Eu sai de cima dela, virei ela de bruços, afastei seu cabelo, me deitei por cima dela e comecei a beijar sua nuca. Eu passei minha mão por baixo do seu corpo e fiquei tocando ela por um bom tempo enquanto me mexia por cima dela. Aproveitando que ela já estava de bruços, eu a puxei e a deixei de quatro pra mim. Eu peguei seu cabelo, fiz uma volta na minha mão e dei um leve puxão e com a outra mão comecei a apertar sua bunda e distribuir alguns tapas. Em seguida eu passei um dedo nela só pra instigar, mas não resisti provocar por muito tempo e aproveitei que ela estava muito molhada, eu enfiei três dedos de uma só vez. Ela soltou um gemido alto e eu comecei as estocadas com força e rapidez e continuei assim por muito tempo. A Tay começou a respirar ofegante e acabou gozando. Ela se virou, deitou na cama e eu fui por cima e não parei. Eu comecei a beijar seu pescoço e em seguida desci para os seus peitos, coloquei um de cada vez na boca e dei chupões e mordidas neles. Ela me puxou, voltou a beijar minha boca e fez eu me deitar do lado e sem perder tempo já veio por cima de mim e começou a distribuir beijos por todo meu corpo até chegar ao meu sexo onde ela abocanhou, chupou, sugou e lambeu até eu não aguentar mais e gozar na boca dela. Ela subiu, me deu um selinho e jogou seu corpo por cima do meu e eu fiquei fazendo carinho nele.

- Te amo princesa - Disse acariciando seu corpo

- Te amo demais também amor.

- Eu pensei que tinha até desaprendido fazer amor.

- Isso nunca né amor?

- Vai saber!

- Você acha que a gente fez muito barulho?

- Um pouquinho, mas eu não sei se eles subiram.

- Eles estavam dispostos a beber, talvez eles tenham ficado na sala.

- Espero!

A Tay saiu de cima de mim, deitou do meu lado e eu a abracei por trás. Não quero nunca mais ter que ficar longe dessa mulher. Finalmente as coisas voltaram ao normal pra gente, ou pelo menos parecem ter voltado ao normal. Eu fiquei fazendo carinho nela e pouco tempo depois nós duas acabamos dormindo.