História Relações Perigosas *Em revisão* - A casa caiu

(Taylor POV) 

Enquanto o Bryan falava era notável que a Laura não estava prestando atenção. Eu sai do colo dela e me sentei ao seu lado e fiquei olhando pra ela balançar a perna inquietamente. O Bryan se despediu da gente e disse que voltaria no final da tarde caso tivesse mais novidades. A Terasa foi abrir a porta pra ele junto com o John  e eles ficaram na porta conversando com o Bryan, eu aproveitei que eles estavam bem entretidos e sentei um pouquinho mais perto da Lau.

- Ei. 

- Oi.

- Você está muito nervosa.

- Estou mesmo. Estou a ponto de matá-la.

- Não adianta nada, a sua raiva só vai piorar as coisas.

- Tay, você tem noção da gravidade do assunto? A pessoa que um dia eu confiei, que praticamente morou dentro da minha casa, que ganhava as melhores joias e presentes, só porque simplesmente não soube administrar o fim do nosso relacionamento que já estava falido, resolveu se tornar uma criminosa e tentar contra a sua vida e contra a minha.

- Pelo visto eu não era a única que estava me relacionando com a própria inimiga. O que precisamos descobrir é como elas engataram essa amizade.

- Como exatamente aconteceu eu também não faço ideia, mas não deve ter sido algo muito difícil, até porque ambas estavam muito furiosas quando descobriram da gente.

- Isso eu sei, mas enfim, o principal a gente já sabe.

- Eu preciso dar um corretivo nela. - Disse ela dando um soco no braço do sofá 

- Calma amor. Pelo visto eu vou ter que te manter ocupada o dia todo.

- Amor eu estou tão irritada que nem se você sentasse no meu colo sem roupa eu iria conseguir sentir alguma coisa.

- Então você está irritada mesmo, mas vai ter que relaxar porque você não vai nenhuma besteira, não vai poder perder a razão.

- Difícil...

- Não tem problema eu te ajudo. Eu vou ficar o dia inteiro aqui com você.

- Pelo menos uma noticia boa, depois desse balde de água fria.

- Tira essa carinha de bravinha agora e me dá um beijo. 

- Você sempre me ganha.

- Eu sei!

Eu sorri e a beijei. O John e a Terasa se aproximaram e nós voltamos a falar sobre a Kendall. Depois de um tempo a Terasa e o John decidiram preparar o almoço pra gente e eu e a Lau deitamos no sofá pra poder esperar.

(Laura POV)

Eu não consigo descrever em palavras como eu estou me sentindo em relação a Kendall. É uma espécie de um ódio misturado com raiva e nojo. Eu sei que ela sempre foi capaz de fazer qualquer coisa, só não imaginava que ela fosse tão longe, mas ela vai ter o que ela merece, porque o que é dela está guardado. Eu e a Tay ficamos no sofá enquanto o John e a Terasa cozinhavam o almoço. A Tay que estava deitada do meu lado, se levantou um pouquinho e sentou no meu colo, se inclinou pra mim e começou a falar no meu ouvido.

- Eu acho que a gente precisa ir lá dentro pra eu confirmar algo.

- Ah é? E o que?

- O que você disse agora pouco. - Disse ela mordendo a minha orelha e descendo pra beijar o meu pescoço 

- Eu já nem sei mais o que eu falei. - Olhos fechados

- Mais uma razão pra irmos lá pra dentro.

- Então vamos!

Assim que a gente levantou o John e a Terasa saíram da cozinha e disseram que iam ao mercado.

- Lau a gente vai ao mercado porque faltaram algumas coisas. Vocês querem algo?

- Não. A gente vai deitar pra tentar dormir um pouco.

- Dormir? - Disse ela rindo

- Por que você está rindo posso saber? - Ri junto

- Nada. Eu vou lá com o John logo pra gente terminar de fazer o almoço logo.

- Ok! 

- Boa soneca meninas! - Disse o John abrindo a porta e saindo

- Valeu! - Ri

Eu e a Tay fomos para o quarto nos beijando e assim que entramos ela trancou a porta e mandou eu deitar e eu deitei. Ela foi tirando toda a sua roupa aos poucos e quando ela estava totalmente nua ela se sentou em mim, pegou as minhas duas mãos e começou a passar por todo seu corpo bem devagar.

- Não sente nada?

- Se eu fosse homem você sentiria um volume a mais no meio das minhas pernas, mas como não sou você vai ter que conferir se eu não sinto nada colocando a mão dentro da minha calcinha.

Ela sorriu maliciosamente se levantou e desceu um pouquinho e de joelhos postos um de cada lado do meu corpo ela abriu minha calça, desceu meu zíper e começou a abaixar a minha calça junto com a minha calcinha, assim que chegou aos meus pés, ela tirou e jogou no chão e voltou distribuindo beijos nas minhas pernas e quando chegou na minha coxa ela deu um beijinho e olhou pra mim.

- Tem que ser com a mão mesmo?

- Como você quiser.

- Posso mesmo?

- Pode!

A Tay passou a língua no meu sexo bem devagar e eu dei um suspiro de prazer assim que senti. Ela sorriu, me olhou como se quisesse dizer que eu realmente estava molhada e começou a me chupar. Eu segurei a sua cabeça e fiquei coordenando seus movimentos. Eu fechei meus olhos e fiquei sentindo a sua língua massageando meu sexo. Os movimentos de sua língua eram precisos e me fizeram gozar em curtíssimo tempo. Eu continuei ali deitada e ela veio por cima de mim, sentou e tirou a minha blusa e meu sutiã e se inclinou pra falar no meu ouvido.

- Hoje sou eu que quero gozar assim. - Disse ela fazendo movimento pra cima e pra baixo 

- Fica a vontade. Goza gostoso pra mim! - Segurei seus quadris

- Gostosa!

A Tay começou a rebolar com vontade e a gemer na mesma intensidade e eu já estou começando a sentir tesão novamente. Ela rebolava sem parar e cada vez mais rápido. Ela levantava, mordia o lábio e soltava um gemido gostoso e alto. Depois de um tempo eu ouvi um barulho de porta e umas conversas, o John e a Terasa haviam chegado do mercado então eu tive que começar a controlar os gemidos da Tay. Ela se inclinou pra mim me beijou e depois apoiou a cabeça no meu pescoço. Eu segurei a sua bunda com força e comecei a esfregar ela com mais rapidez em mim e agora ela gemia direto no meu ouvido. Pouco tempo depois ela levantou, soltou um gemido um pouco mais alto e gozou. Eu sorri pra ela e a chamei pra deitar no meu peito.

- Que delicia. Eu gemi muito alto agora?

- Bastante. Eu pensei que você ia continuar quietinha gemendo direto no meu ouvido.

- Desculpa amor, não deu pra evitar.

- Tudo bem. Só que aguente as piadinhas, porque como você pode perceber o John e a Terasa já chegaram.

- Faz parte. Eles já sabem por que a gente veio pro quarto. Até parece que eles acreditaram que a gente veio dormir.

- Eu sei que não, mas enfim, não vejo a hora de poder voltar a dormir e acordar com você e poder fazer amor em paz, sem pressa e sem ter que nos “esconder”.

- Eu também amor, mas não vai demorar, eu espero.

- Eu também.

Eu dei um beijinho na testa dela e fiquei fazendo carinho em seu cabelo. Enquanto conversávamos meu celular que estava no bolso da minha calça que a Tay jogou no chão começou a tocar com uma chamada de vídeo via Skype, eu levantei, peguei o celular e mostrei pra Tay, era a Kendall, ela falou pra eu atender, então eu me deitei, me cobri, pois estava sem roupa e atendi.

- Oi!

- Lembrei que seu número está com problema e te chamei por aqui. Acho que te devo uma desculpa.

- Desculpa?

- Sim. Eu acho que eu exagerei no champanhe e apaguei na melhor parte. Isso nunca aconteceu nem quando estávamos juntas.

- Faz parte. Não se preocupa.

- Eu só não gostei que você foi embora, poderia ter dormido aqui comigo.

- Ah, eu não achei legal, por isso vim embora.

- Você sabe que comigo você não precisa ter cerimônia, mas enfim, eu aprendi a lição pelo menos, agora eu vou deixar pra beber depois de fazer amor com você.

Nesse momento a Taylor deu um tapa na cama e chamou a Kendall bem baixinho de vadia, mas como eu estava sem fone ela conseguiu ouvir.

- É verdade. - Sorri

- Você está com alguém?

- Não. É a televisão.

- Parecia a voz da escrota da Taylor.

- A Taylor? Nem se eu estivesse maluca eu estaria aqui com ela agora. Acabou mesmo, acabou de verdade.

- É muito bom ouvir isso. Eu sabia que esse relacionamento não ia durar.

- Enfim né?

- É. Antes que eu me esqueça eu liguei pra te chamar também pra sair pra jantar com a minha família, meu pai acabou de chegar do exterior e minha mãe quer comemorar e chamou alguns tios e primos meus que você já conhece bem e sem contar que meu pai adora você né? Então vem com a gente?

- Que maravilha Ken, mas é claro que eu vou.

- O restaurante você já sabe qual é. É aquele que você e ele iam pra assistir UFC.

- Eu imaginei. Deixa comigo, estarei lá!

- Umas 20:00. Não se atrasa!

- Pode deixar!

- Então até mais tarde!

- Até!

Eu joguei o celular na cama e a Tay já começou com o interrogatório.

- Abusada demais essa mulher. Esqueceu que você não precisa mais sair com ela?

- Você não sabe o que eu vou fazer.

- Vai fazer amor com ela? Porque é isso que ficou faltando pelo o que eu entendi.

- Amor para de besteira e me escuta. Fala se não é a oportunidade perfeita pra fazê-la passar vergonha. Por que você há de convir comigo que ela é uma assassina até que provem o contrário, uma pessoa foi morta e ninguém sabe quem matou na verdade, sem contar que a morte foi motivada pelo suposto "atentado" que você está sofrendo, ou seja, ela tem que ser presa pra poder dar explicações e tentar se livrar dessa confusão, o que obviamente ela não vai conseguir.

- Amor, eu não tinha pensado nisso.

- Eu sei que não. 

- Você vai ter coragem mesmo de fazer isso com a Jenji, sua ex-sogra e seu ex-sogro que gostava tanto de você?

- Me parte o coração ter que fazer isso com eles, são pessoas que realmente não merecem, mas eu não tenho outra alternativa, eu vou ter que fazer, espero que eles me perdoem, principalmente a Jenji.

- Faz parte, agora só esperar o Bryan voltar e espero que ele traga o mandado de prisão dela.

- Eu também!

Eu e a Tay continuamos a conversar na cama, mas a Terasa bateu na porta avisando que o almoço estava pronto, então a gente foi para o banho pra podermos almoçar.

(Taylor POV) 

Eu achei a ideia da Lau incrível, só acho uma pena ela ter quer que colocar em risco a amizade que ela tem com a Jenji e o respeito que o ex-sogro  tem por ela. Eu e a Lau tomamos um banho rapidinho e fomos almoçar com o John e a Terasa. Assim que sentamos a mesa as piadinhas de duplo sentido começaram.

- Dormiram bem? – Disse o John sorrindo

- Que cara é essa?

- Ué a minha cara normal.

- John deixa de ser palhaço você quer saber se a gente transou? Sim, transamos. – Disse a Laura me interrompendo

- Amor? – Vergonha

- O que foi amor? Já assume logo que é mais fácil.

- Relaxa meninas, a gente entende vocês. – Disse a Terasa rindo

- John, seu indiscreto! – Dei um tapa nele

- Ai!

Nós começamos a almoçar e enquanto comíamos a Lau começou a falar sobre o plano dela pra hoje á noite. A Terasa não achou o plano uma boa ideia levando em consideração a família da Kendall que não tinha nada a ver com o mau caráter dela, mas a Lau está mais do que decidida e não vai mudar de ideia. No final da tarde o Bryan voltou pra falar com a gente novamente. Nós nos sentamos na sala outra vez pra conversar com ele.

- Como vocês já imaginam eu estou com o mandado de prisão da Kendall e do Aaron e assim que eles estiverem atrás das grades, vocês já podem retornar pra casa de vocês, mas vocês continuarão com seguranças.

- Só o fato de poder voltar pra casa e poder voltar a viver quase que normalmente já é uma grande noticia. Bryan, a Lau tem um plano pra hoje á noite já que você já tem o mandado de prisão da Kendall. Ela acabou de chamar a Lau pra sair pra jantar e nesse jantar parte da família dela estará lá e apesar de achar que é um pouco pesado fazer isso, estamos decididas que queremos que você apareça por lá e a prenda.

- Eu realmente já iria fazer isso hoje, mas não dessa maneira. Tem certeza disso Laura? – Disse ele se virando pra ela

- Tenho Bryan. Eu quero que você vá pra lá, mas antes de detê-la eu quero que você me dê um tempo pra eu me desculpar com a Jenji, pra só depois você entrar e levar a Kendall.

- Ok. Eu estarei lá.

O Bryan combinou direitinho com a Lau como eles fariam e depois foi embora. A Lau foi para o quarto se trocar já era hora dela ir colocar seu plano em prática.

(Laura POV)

Eu me troquei, peguei meu celular e fui pra porta e a Tay me acompanhou, se despediu de mim com um selinho e pediu pra eu tomar cuidado. Eu desci para o meu carro e meu segurança me acompanhou com o carro dele. Assim que eu cheguei ao restaurante meu coração quase saiu pela boca quando eu vi aquela mesa repleta de gente da família da Kendall, inclusive a Jenji e o Josh. Ambos se levantaram pra me cumprimentar calorosamente e fizeram questão que eu me sentasse perto deles. Eu dei um toque por mensagem para o Bryan pra ele esperar um pouco e depois de tomar uma dose de uísque eu chamei a Jenji pra conversar do lado de fora e antes de sairmos a Kendall perguntou pra onde iriamos e eu disse que queria falar com a mãe dela sobre um assunto particular e ela ficou bem curiosa, mas se manteve sentada. Ao sairmos do restaurante a Jenji me olhou preocupada e eu já comecei a chorar.

- Laurinha, o que foi? Por que você está chorando?

- Jen... – Perdi a fala

- Você está me deixando preocupada. Fala alguma coisa!

- Perdão. É só isso que eu tenho pra te dizer, me perdoa!

- Te perdoar do que?

- Vamos entrar novamente que você vai entender.

Eu não tive coragem de explicar exatamente o que estava a ponto de acontecer, então eu apenas pedi perdão. A Jenji entrou novamente comigo e o Bryan se aproximou da mesa. Eu abaixei a minha cabeça e fiquei esperando ele falar ali de pé com a Jenji.

- Kendall Kohan, você está presa por participação no assassinato do Peter Willian e por ser cumplice direta da Carrie Brownstein na perseguição da Taylor Schilling. Me acompanhe, por favor!

- O que? Como assim? Eu não fiz nada. – Disse ela com os olhos arregalados

- Não piore a situação apenas me acompanhe, por favor!

Nessa hora a Jenji começou a chorar desesperadamente e o pai da Kendall começou a passar mal. Do lado de fora veio uma policial algemou a Kendall e a Levou embora. Eu pedi milhões de desculpas para a Jenji e para o pai dela. O Bryan me acompanhou para o lado de fora e eu não sabia o que fazer, eu entrei no meu carro e desatei a chorar sentindo a dor que os pais dela estavam sentindo, eu posso ter pegado pesado, mas nesse momento eu me sinto um pouco mais tranquila e aliviada, eu sinto que essa confusão está chegando ao fim e eu a Tay vamos voltar a ter a paz que nos foi tirada.