História Relationship contract - Advinha o motivo?

Clara POV

—Clara, acorda. –Shawn me sacudiu. Resmungo e abro meus olhos, vendo Shawn sorrindo, não contive o meu sorriso também. –Você tem quarenta minutos pra se arrumar.

Esqueci que hoje tinha que tirar as fotos para a revista. Bufo e me levanto, vou para o banheiro e tiro minhas peças intimas, tomo um banho rápido e vou para o closet. Coloco um short jeans cós alto e um cropped branco rendado, um tênis branco e penteio meus cabelos, escovo meus dentes e desço. Shawn estava no sofá mexendo em seu celular.

—Essa é a minha namorada, eu juro que ela é bonita sem maquiagem pessoalmente. –Shawn diz gravando um snap e eu mando língua para ele. –Eu a amo. –Sorri e o vídeo começou a ser reproduzido.

Meu celular começa a tocar e é Rose.

—Fala. –Digo ao atender.

—Estou em frente o prédio, desça. –Falou e desligou.

Pego minha bolsa e Shawn se levanta.

—Eu vou te acompanhar também. –Sorriu e selou nossos lábios. Saímos e descemos indo ao encontro de Rose.

—Bom dia, Clara e Shawn. –O porteiro diz simpático.

—Bom dia. –Eu e Shawn respondemos sorrindo e saímos do prédio. Entrei no banco de trás do carro de Rose e Shawn na frente. –Bom dia. –Dissemos juntos novamente.

—Bom dia. –Rose falou sorridente. –A música está maravilhosa.

—Lógico, já viu quem canta? –Falo e Shawn gargalhou.

—Corrigindo a Rose: A letra é maravilhosa, porque quem canta... –Shawn diz balançando a cabeça e eu dou um tapa nele. Enquanto íamos para o estúdio, fui respondendo algumas mensagens, estava tudo bem, até eu ler a mensagem dele.

Você não responde minhas mensagens, não atende minhas ligações. Por Deus, Clara, fala comigo? Eu não aguento mais. –Johnny.

—Merda. –Murmuro.

—O que? –Shawn indagou me encarando.

—Nada. –Balbucio e bloqueio meu celular.

—Certeza? –Perguntou com uma sobrancelha arqueada, apenas assenti com a cabeça e fiquei observando as ruas.

—Chegamos. –Rose diz estacionando, depois de meia hora no carro. Suspiro e saio do carro, Shawn dá a volta e entrelaça nossas mãos. Adentramos no local e falamos com todos pelo caminho.

(...)

A manhã foi cansativa, mas divertida. As fotos ficaram ótimas, Johnny enviou mais mensagens e Shawn já está ficando desconfiado, mas eu ignoro. Chegamos em casa faz quinze minutos, estou no closet tentando falar com Waah no facetime.

—Caralho. –Resmungo assim que ele atende, mas vejo que é o Fiu. –Amor da minha vida.

—Oi amorzão. –Fiu diz sorridente. –Como você tá? Sua música é maravilhosa!

—Estou bem e você? Tem que estar mesmo, já viu quem canta? –Rimos.

—Estou bem. Está desesperada? Chamou vinte e sete vezes.

—Advinha o motivo? –Sorri sarcástica.

—Eu. –Ouvi a voz dele e engoli seco.

—Nem vem. –Fiu diz andando para outro local. –O que foi agora?

—Ele fica me mandando mensagem, eu já o desbloqueei porque todos vocês pediram, mas eu disse que era pra ele parar de mandar mensagens e ele não para! Mais umas e eu bloqueio ele, e não vou ligar se ele começar a dar um de maluco de novo. –Digo visivelmente irritada.

—Eu vou conversar com ele, prometo. –Suspirou. –E seu namorado?

—Meu amor, se ele descobrir dessas mensagens, o negócio vai ficar feio. –Suspiro ao pensar nisso.

—Mas você também não pode fugir disso pra sempre. –Me repreendeu com um olhar.

—Eu sei... Mas ainda é difícil. –Abaixo meu olhar.

—Eu entendo. O que aconteceu foi algo realmente muito... Decepcionante.

—Essa não é a palavra certa.

—Eu sei, mas não vamos usa-la. –Respirei fundo. –Encontrei com Jay, nem acreditei quando ele disse que iria ser pai.

—É... –Respondi desconfortável.

—Ele me contou o que rolou...

—Se for me dar sermão por causa disso, desista, por favor. Basta o Shawn. –bufo.

—Tudo bem, eu não irei... Não agora. –Reviro os olhos. –Encontrei com sua mãe, ela está morrendo de saudade.

—Também estou, de todos vocês. –Sorri de lado. –Não vejo a hora de ir ao Brasil.

—Não vejo a hora de dançar com minha dançarina predileta. –Sorri. –Tenho que desligar, estamos indo para Santa Catarina, temos um show amanhã á noite.

—Tudo bem, vai lá, boa viagem e manda um beijo pro Waah. Aliás, por que ele não atendeu?

—Terminando de arrumar as malas. –Assenti. –Até mais, beijo, amo você.

—Te amo.

Foi a ultima coisa que disse antes dele desligar. Suspiro e me jogo na poltrona. Percebo que Shawn estava no closet, por sorte, nós estávamos falando em português.

—Quem era? –Perguntou cruzando os braços.

—Meu amigo do brasil. –Dei de ombros e sai do closet, sendo seguida por ele.

—Não queria ter que te deixar. –Me abraçou por trás.

Virei-me e ele me jogou na cama, logo ficando por cima, Shawn começou a distribuir beijos pelo meu pescoço, mas logo levou seus lábios até meus lábios me beijando com urgência. Separou nossos lábios, mordendo-os, para tirar meu vestido, deixando-me apenas de calcinha, afinal, meu vestido não precisa de sutiã. Ele me olhou malicioso e eu mordi os lábios, puxando o para beijá-lo novamente. Seus lábios foram descendo até chegar em meus seios, mordendo e sugando um enquanto massageava gostosamente o outro. Comecei a soltar leves gemidos inconscientemente, sentido todo o prazer que ele poderia me dar. Minhas mãos não se decidiam entre arranhar suas costas ou bagunçar seus cabelos, fazendo-me movimentá-las constantemente. Após algum tempo alternando entre um seio e outro, seus beijos retornaram a descer um pouco mais, passando por minha barriga, dando uma mordida embaixo do meu umbigo e removeu minha calcinha com os dentes, deixando minha nítida excitação agora ainda mais aparente. Ele me olhou novamente, lambendo os lábios. Apenas joguei minha cabeça para trás e o deixei me levar mais alto. Ele passou sua língua, lentamente, por toda minha intimidade me fazendo soltar um gemido alto, parou com sua boca no meu clitóris, sugando o fortemente enquanto eu apertava os lençóis da cama. Ele começou a me penetrar com sua língua me deixando extasiada. E então seus dedos me penetraram de surpresa, fazendo-me soltar um gemido. Enquanto sua língua estimulava meu clitóris, seus dedos me penetravam fortemente até eu sentir um formigamento, avisando que meu orgasmo não iria tardar a chegar. Levou apenas mais duas estocadas de seus dedos para eu sentir meu orgasmo vir fortemente, fazendo o lamber os dedos com meu líquido e me beijando em seguida, fazendo-me sentir do meu próprio gosto. Inverti as posições e só então me dei conta que ele ainda estava todo vestido. Desvantagem. Tirei, meio violentamente sua camisa, arranhando forte seu abdômen, distribuindo beijos por onde minhas unhas passavam. Caminhei em direção ao seu pescoço, distribuindo beijos e mordidas com o propósito de deixá-lo marcado. Desci meus beijos, passando por seu peitoral definido, chegando ao cós da sua calça a tirando lentamente enquanto sorria marota pra ele. Sua boxer preta deixava evidente o tamanho – bota tamanho – da sua excitação. Apertei seu pênis por cima da cueca, vendo o morder os lábios e me olhar sorrindo malicioso. Tirei sua cueca, expondo seu membro rijo. Lambi desde a base até a glande, fazendo o soltar um gemido rouco. Resolvi retribuir logo o prazer que ele acabou de me dar. Coloquei o máximo de seu membro na boca e o chupei fortemente, masturbando o restante. Eu fazia um movimento de “vai­e­vem” frenético, sincronizando minha mão e minha boca, enquanto minha outra mão arranhava e apertava a parte interna da sua coxa. Eu o senti ficar mais tenso e logo suas mãos puxaram meus cabelos para um beijo violento. Shawn se levantou e pegou a camisinha, colocando em si em seguida. Deitou-se por cima, porém eu inverti as posições, enquanto ele me beijava ardentemente, eu encaixei seu membro em mim e sentei em seu colo, sentindo o me penetrar fundo, fazendo-me soltar um alto e longo gemido. Logo suas mãos foram para o meu quadril, coordenando as estocadas no ritmo que ele desejava. Eu rebolava no mesmo ritmo das estocadas, proporcionando um prazer maior para ambos. Num movimento rápido, ele me jogou na cama, colocando uma perna em seu ombro e deixando a outra na cama, me penetrando fortemente, fazendo meus gemidos ecoarem mais altos pelo quarto. Agora eu o sentia ir mais fundo, mais forte e mais rápido. A força com que ele apertava minhas coxas iria deixar, com certeza, a marca de seus dedos por lá. Senti mais um orgasmo se aproximando e comecei a gemer ainda mais alto – como se fosse possível. Sentindo que eu havia gozado mais uma vez, ele colocou minha outra perna em seu ombro também – não sei de onde surgiu tanta flexibilidade – continuando a me penetrar fortemente. Minhas mãos estavam arranho seu tórax definido, deixando vermelho em alguns pontos. Seus gemidos roucos me excitavam ainda mais, me fazendo pedir por mais, me fazendo querer mais. E a cada pedido meu, ele ia me penetrando mais fundo, com estocadas cada vez mais fortes – maravilhoso. Senti seu corpo se contrair e pedi para ele aguentar mais um pouco, pois o meu terceiro orgasmo da noite já estava por vir. E com mais algumas estocadas, chegamos ao ápice juntos. Espasmos percorriam meu corpo, resultantes do orgasmo violento que me atingiu. Shawn apenas deu um sorrisinho de lado e deitou na cama, pousando sua mão em minha cintura, enquanto eu fitava o teto. Suspiramos e ele se levantou para jogar a camisinha fora. Logo voltou e se deitou ao meu lado novamente.

—Vou sentir sua falta. –Falou ainda ofegante.

—Eu sei. –Prendi o riso e ele riu. –Estou louca para ver os italianos maravilhosos. –Shawn me olhou feio. –Que foi?

—Acho que não te contei, Camila irá passar o final de semana comigo. –Ri pelo nariz, sabendo que ele está brincando. –Estou falando sério, Clara. –Se sentou na cama.

—O que? –Perguntei calma e me sentando.

—Eu irei para um programa lá, e Camila irá pra lá também, vamos cantar nossa música. –Respondeu um tanto desconfortável. Apenas arqueei a sobrancelha e me deitei novamente. –Não vai falar nada?

—E o que eu vou falar? Eu não posso te proibir de falar com ela. –Respondi sem encara-lo, já que estou de costas para o mesmo. Senti ele se deitar ao meu lado e me virar para ele.

—Não vai rolar nada, você sabe disso, não é?  –Perguntou cauteloso.

—Quem tem que me dizer é você. Aliás, Andrew e Rose ficariam decepcionados ao saber que vocês ficaram.

—E você não?

—Talvez. –Suspirei e ele fechou seus olhos. –Já arrumou suas malas? –Mudei de assunto.

—Já. –Respondeu e se levantou e foi para o banheiro.

—Nothing I can see but you when you dance, dance, dance. Feeling good, good, creeping up on you, so just dance, dance, dance, come on. –Cantarolei me levantando.

—All those things I should do to you, but you dance, dance, dance, and ain't nobody leaving soon, so keep dancing. –Shawn continuou e ligou o registro, adentrei no banho com ele.

—I can't stop the feeling. –Cantamos juntos e sorrimos.

—Acho incrível o jeito que você me faz gostar de você a cada dia. –Falou e eu sorri.

—Eu podia até dizer o mesmo, mas não te suporto. –Passo meus braços por cima de seus ombros.

—É mesmo? –Apertou minha bunda, me fazendo arfar.

—Talvez. –Mordi seus lábios. –Agora vamos tomar um banho direito. –Tirei meus braços dele, que bufou.