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História Relativity - Larry - IX - Hungry


Escrita por: alouisiocobra

Notas do Autor


Hey, guys! Se preparem porque a temperatura vai subir!

Capítulo 9 - IX - Hungry


Fanfic / Fanfiction Relativity - Larry - IX - Hungry

Passamos na faculdade, onde pego minha bolsa, e vamos para a casa de Harry.

Descobri que Harry pode ser muito mandão e persuasivo quando quer, e por isso acabei cedendo e aceitei jantar na casa dele hoje. Combinamos que, logo após o jantar, Harry vai me levar para a faculdade.

Harry estaciona a picape e descemos.

- Vamos para a garagem. - Ele sugere, e me lembro da peça da câmera.

Harry abre a porta da garagem e passamos. Há várias prateleiras, cheias ferramentas e peças. Não conheço nada sobre mecânica, mal sei trocar uma lâmpada.

Harry começa a procurar, abrindo gavetas e armários, enquanto fico parado, espiando. Harry abre a porta de um armário aéreo grande, e tem uma TV dentro. Quando ele liga a TV, há um mosaico de imagens. Demoro para entender o que são, mas então, noto que são as peças da casa de Harry.

Há uma câmera no quarto de Harry, no quarto de Anne, na sala de jantar, na cozinha, na sala e na área da frente da casa.

- Aquele filho da puta! - Harry esbraveja, acertando um soco na tela. Ela racha e fica metade preta.

O nó dos dedos de Harry ficam automaticamente vermelhos, mas não sangram.

- Aquele merda anda nos observando!

Lembro que Harry me disse que seu padrasto era controlador, mas acho que nem ele esperava por isso. Que tipo de pessoa coloca câmera em todas as peças da casa da sua mulher, sem ela e o filho saberem? Isso é loucura.

Harry esbraveja, xingando o padrasto de todos os palavrões que conhece, e percebo que nunca o vi tão irritado antes. De qualquer forma, Harry acha a peça de que falou, e vamos para a sala de jantar. Lá, Harry desmonta a câmera e monta novamente, com calma e paciência, enquanto fico em silêncio observando.

Robyn costumava fazer a mesma coisa, sempre desmontando carros e maquinas para ver como funcionavam, e depois remontando. Pelo jeito que Harry franze as sobrancelhas e semicerra os olhos, noto a semelhança entre eles.

Menos de quarenta minutos depois, tenho uma câmera em perfeito estado, e a uso para tirar uma ou duas fotos de Harry enquanto ele está distraído.

Anne chega, sorridente, segurando sua bolsa e sacolas de compras.

- Louis! - Ela sorri, me mandando um beijo no ar. - Fico feliz que você tenha vindo de novo.

Sorrindo, olho para Harry. Ele está sério, fingindo que Anne não está ali, com a perna cruzada e o rosto virado para o lado oposto.

- Harry insistiu.

- Fico feliz. - Ela sorri, olhando para Harry.

A porta se abre novamente e meu queixo cai assim que o vejo. Não pode ser. Não pode ser ele!

Estou catatônico, olhando de Harry para Anne. Como Anne se envolveu com um homem desses?

O segurança me encara por longos segundos, e vejo no semblante de Harry e Anne, que eles estão confusos.

- O que esse muleque está fazendo aqui? - A voz grossa do segurança reverbera a pequena sala de Anne.

Anne o repreende com o olhar rapidamente, e tenta ficar no caminho de Harry quando ele ameaça levantar.

- Ele tem nome! - A voz de Harry está contida, mas está grossa e rouca. Está com raiva. Muita raiva.

- Eu estou pouco me lixando! Quero esse muleque fora da minha casa agora!

- Essa casa é minha, Marcus, e Louis é meu convidado. - Anne está firme, olhando para seu marido.

- Mãe, você sabe o que o seu marido anda fazendo na nossa garagem? - Harry a olha pela primeira vez desde que cheguei aqui. Anne abre a boca, mas está chocada demais.

- Você não vai acreditar nesses dois pirralhos, não é, Anne? - Marcus se defende, tentando tocar Anne.

- Ele tem uma TV lá, onde vê tudo o fazemos dentro de casa! Ele instalou câmeras na porra da nossa casa inteira! - Harry explode, gritando a plenos pulmões, e consigo ver, de onde estou, a veia do seu pescoço.

-  Isso é sério, Marcus?

- Anne, pelo amor de Deus, você não vai acreditar no drogado do seu filho e na mulherzinha dele, vai?

Marcus está irritado, gritando, olhando para Anne. Ela nega com a cabeça, cabisbaixa, mas quando olha para Marcus, está tão vermelha de raiva que fico com medo.

- Saia da minha casa agora mesmo! - Anne caminha até a porta logo atrás de Marcus e a abre. - Você nunca mais vai falar mal do meu filho e de Louis! - Marcus fica boquiaberto, mas logo muda o semblante, ficando irritado novamente, e aponta ameaçadoramente para Harry.

- Você vai me pagar por isso, drogado de merda! - Harry estufa o peito e ainda arrisca um sorriso maldoso.

- Saia daqui antes que eu ligue para a policia! - Anne insiste, gritando e balançando o braço.

Marcus, a contragosto, olha bem para mim e para Harry, nos ameaçando silenciosamente, e sai. Anne bate a porta com força, e fica parada lá, como se para processar tudo o que acabou de acontecer.

Tenho certeza de que ainda estou boquiaberto quando Harry caminha até Anne e murmura alguma coisa. Ela nega, e se recompõe rapidamente, pelo menos parte dela.

- Não. Vou preparar a janta mesmo assim. - Ela insiste, pronta para ir de nariz empinado até a cozinha, mas Harry toca seu braço levemente, e é o suficiente para que ela pare e o olhe bem nos olhos.

- Mãe, tudo bem. Eu e Louis podemos pedir uma pizza. - Sua voz está lenta e rouca, mas do jeito que ele a olha, vejo o quanto a ama e o quanto a admira em silêncio.

Relutante, Anne assente, limpando uma lágrima solitária, e sorri para mim.

- Tudo bem. Vou lá para cima tomar um banho e dormir. Quero ver vocês dois amanhã lá na lanchonete para o café da manhã. - Harry assente, e faz sinal de promessa com os dedos. Anne sorri tão grande, que ilumina toda a casa. - Louis, fique para dormir hoje, depois do café Harry pode te levar para a faculdade.

Abro a boca, mas não sei bem o que falar. Parte de mim quer dizer que sim, vou ficar, mesmo se ela não pedisse, mas a outra parte, diz que tenho que me afastar para pensar em tudo que vem acontecendo. Mas o sorriso e lágrima de Anne me fazem esquecer de qualquer coisa, não consigo ser forte quando tenho a mãe e o filho me olhando ansiosos.

- Será um prazer ficar, Anne. - Sorrio, e ela assente, sorridente, e sobe as escadas.

Suspiro quando ouço sua porta fechando, e fico apreensivo de repente. Dormi aqui na noite passada, e já bastou para que Harry e eu passássemos a noite trocando beijos, agora, depois do que aconteceu no carro e de todas as confissões, não sei o que pode acontecer entre mim e Harry de baixo dos cobertores.

- Vai querer que sabor? - A voz lenta de Harry me tira dos pensamentos, e sorrio forçado.

- Hm… Frango. - Falo a primeira coisa que penso, e Harry assente, se concentrando em digitar os números da pizzaria no telefone.

Ainda estou processando tudo que aconteceu. Marcus é o segurança da faculdade que vi xingando Francine, e é, ou era, casado com Anne.

Essa cidade é realmente pequena. Penso. Ainda estou processando o fato de Marcus monitorar Anne e Harry como se eles estivessem em uma prisão. Porque ele instalou câmeras na casa? Porque ele estava xingando a Francine?

Não tenho as repostas, mas sei que não gosto nem um pouco de Marcus. Fico triste por Anne, que estava seguindo em frente com Marcus, um homem tão rude, e que agora voltou à estaca zero.

Ouço Harry fazendo os pedidos e encerrando a chamada. Olho para seus olhos verdes, que me observam, como sempre, e fico calmo instintivamente. Harry tem efeitos estranhos sob mim. Consegue me deixar irritado, envergonhado, ciumento, preocupado, excitado e calmo com o mesmo olhar, várias vezes por dia. A parte masoquista dentro de mim gosta disso. Antes minha vida era pacata, sem emoções, e agora, com Harry, tenho tantas emoções que mal consigo processá-las.

- Estou com fome. - Lembro, sentindo minha barriga roncar.

Harry sorri maliciosamente e me chama com o dedo. Está sentado no sofá de quatro lugares com as pernas abertas, e meu coração só precisa disso para ficar acelerado. Minhas pernas vão em sua direção antes que eu possa contê-las. Dentro de mim, sei que nunca conseguiria me afastar de Harry novamente.

Quando estou com a perna encostada no seu joelho, Harry coloca suas mãos na minha cintura e, com um movimento rápido, me coloca no seu colo. Estamos bem próximos agora, de forma que nossas respirações se misturam, mas tudo que posso ouvir é o som dos nossos corações acelerados, e tudo que posso ver são seus olhos verdes.

Harry caminha com seus longos dedos pelas minhas costas, por debaixo da camisa, e me puxa contra o seu peito. Solto um gemido baixo quando ficamos tão encostados: membro com membro, coração com coração, olho no olho.

- Eu também estou faminto, Lou. - Ele sorri maliciosamente, quase diabólico, e mordisca o lóbulo da minha orelha.

Gemo, mordendo o lábio inferior. Sei que Anne está tomando banho, mas fico apreensivo mesmo assim.

Harry e eu costumávamos ser melhores amigos quando crianças, mas agora somos algo a mais, e não sei o que Anne pensaria disso.

Timidamente, coloco minhas mãos sob o ombro de Harry, me apoiando nele. Como resposta, Harry desliza um pouco para baixo, causando mais fricção, e começo rebolando devagar.

É a segunda vez que fazemos isso, no mesmo dia, mas não sei se estou fazendo certo. Nunca fiz sexo antes, nunca sequer me esfreguei em alguém antes de hoje, e por isso fico tímido perto de Harry. Ele parece experiente, mesmo que nunca tenha feito isso com um homem antes.

Harry geme no meu ouvido conforme me movimento, e me arrepio com a mistura do seu gemido rouco e da sua respiração quente. Seus gemidos me dão mais confiança com o passar do tempo, e vou rebolando mais, me movimentando mais.

Penso no que quero fazer, e faço. Levo uma das minhas mãos ao pescoço de Harry, passo minhas unhas curtas ali, causando-lhe um arrepio, e a levo até os seus cabelos. Acaricio seus fios de cabelo, mas, com o passar da fricção e do tesão, acabo puxando seus cabelos.

Noto que Harry geme enquanto puxo seus cabelos, e mordendo o lábio inferior, alterno entre rebolar sob seu pênis e puxar seus cabelos escuros. Gosto da sensação de estar por cima, quase no comando, rebolando para Harry. Gosto de senti-lo, duro e grande abaixo de mim. Queria fazer mais, senti-lo melhor, mas isso é o suficiente por ora, quando estamos tão limitados.

Harry leva uma das suas mãos até minha nádega, levando-me mais para ele, e começo a tremer conforme me arrepio com seus gemidos e rebolo sob ele. Harry joga a cabeça para trás, no encosto do sofá, e geme, usando uma das mãos para se segurar no braço do sofá e a outra na minha nádega. Ele levanta o quadril de encontro ao meu, enquanto rebolo mais rápido, mais desesperado. Gememos baixo, arfantes e suados, mas continuamos nos mexendo.

Sinto que estou perto, com meu corpo todo tremendo em cima de Harry, mal consigo rebolar direito de tão desesperado que estou. Procuro por mais contato, subindo e descendo, rebolando e sentando sob seu pau. Só quero senti-lo mais.

Quando estou chegando lá e fechando os olhos, a campainha toca. Eu e Harry paramos na hora.

Descanso minha cabeça na curva do seu pescoço, enquanto tento retomar o ar. Droga. Estou tão duro, e sinto Harry duro embaixo de mim.

Harry me coloca delicadamente no assento do lado, e levanta, passando a mão pelo cabelo e puxando a calça na frente, para não marcar tanto. Mas é em vão, porque, daqui do sofá, consigo ver o volume na sua calça jeans preta.

Harry abre a porta e tira da calça uma nota de dinheiro - que não consigo ver o valor, mas espero que não seja muito alta - e paga o motoboy, em seguida, pega a pizza com uma mão e fecha a porta. O cheiro de pizza invade a sala, e minha barriga literalmente afunda de fome.

Vamos para a sala de jantar depois de pegar os pratos e copos, e começamos a comer. Ficamos em silêncio, comendo e nos observando. Em questão de minutos, terminamos a pizza.

Levamos os pratos e copos até a pia, e Harry coloca a embalagem da pizza no lixo.

- Vamos. - Harry maneia com a cabeça, e subimos as escadas até o seu quarto.

Pelo barulho que ouço através da porta de Anne, ela está roncando, e acabamos rindo por isso. Fico menos envergonhado quando penso que Anne não nos ouviu lá embaixo, mas, ainda assim, fico envergonhado de estar perto do Harry. Estamos cheios de tensão sexual agora, trocando olhares e sorrisos estranhos.

Entramos no quarto de Harry e vejo que a cama está do mesmo jeito. Dormimos juntos, nos beijando, na noite passada, e agora vamos dormir juntos de novo. Fico apreensivo e nervoso, mas tento não mostrar isso para Harry. Talvez não aconteça nada.

Harry começa tirar a camisa, sapato e calça, e se deita de barriga para cima na cama, me olhando. Semicerro os olhos, levemente vermelho, e começo a me despir também. Não sei o que estou fazendo, só estou entrando no joguinho de Harry.

Quando estou só de cueca, assim como Harry, vou para a sua cama e me tapo rapidamente com um cobertor. Ele sorri, mostrando suas lindas covinhas.

- Não precisa ficar com vergonha de mim, amor. - Harry sorri, me observando.

- Nunca fiz nada daquilo antes.

Harry ainda está sorrindo quando assente e passa a língua pelos lábios rosados.

- Eu também não, você sabe, com um homem. - Ele dá de ombros. - Mas sei um pouco mais que você.

A parte insegura de mim, começa a pensar loucamente em todas as mulheres que ele já deve ter transado, até nessa cama mesmo, mas tenho que me esforçar para trancar isso no fundo da minha mente. Tenho Harry agora, aqui comigo, e tenho que aproveitar.

- Eu tenho medo. - Minha voz sai frágil e baixa, como em um sussurro. Pareço um tolo, mas Harry sorri daquele jeito fofo e toca minha bochecha.

- Ei, nós dois nos conhecemos há muito tempo. Você sabe que eu nunca machucaria você.

Assinto, porque, lá no fundo do meu coração, sei que é a mais pura verdade. Harry pode ser o meu extremo, mas sei que, assim como eu, ele não me machucaria.


Notas Finais


E aí, o que acharam? Esse capítulo foi só uma provinha do que está por vir.
No próximo capítulo vai rolar SMUT! Quem não ama smut?
Obrigada pelos comentários, visualizações e favoritos!
Esperam o que do próximo capítulo? HTops? LTops?


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