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História Relatos de Adolescência - Diário da A.ventura


Escrita por: Crascutin

Notas do Autor


Vocês já pararam pra reparar: quanto mais panelas você lava, mais louças e outras vasilhas aparecem para te deixar agoniado, querendo que acabe logo??? KKKKKKKKKK
Ou será que é só comigo que as louças surgem aos montes pra lavar? O.o
Continuemos... Boa leitura. ^^

Capítulo 4 - Diário da A.ventura


As primeira semana no colégio foi mó dureza. Tinha toda uma rotina; novos hábitos e horários aos quais eram difíceis de acompanhar.

O bom desses dias foi conhecer melhor a galera do Steven. Todos eles são muito irados. Cada um manja de alguma coisa diferente.

É claro que a maioria já se conhecia, pois repetiram. Mesmo assim, tem mais dois calouros que se juntaram a essa galera, fora eu. Eram o Marlon e a Gabyzinha. Eram bem gente boa, e me tiravam o peso de ser o único novato com o grupo.

***

Steve e o nosso grupo; nós estávamos andando pelos corredores do colégio, logo após a hora do almoço. Quando ele avistou um carinha mais a frente.

- Ei, olha cá brôw. Ei, bigode? É tu mermo, mano? Tá nesse colégio agora, é? Como que tu tá? Fala, mano... Tem tempo, ein.

- Fala, Steven! Tudo beleza, cara. Tá dando um rolê pelas paradas?

- É, brô. Dando umas voltas com a galera. Pra esquecer dessas aulas chatas. Acabamos de atacar o rango. Se soubesse que tu tava dando umas voltas, eu ia te chamar.

- Que nada, mano. Se esquenta não, meu. Já fiz um lanche. Tá tranquilo.

- Então, beleza. E aí, quer passar o tempo com a gente agora?

- Putz, cara. Eu tava indo lá na biblioteca pra passar o tempo.

- Opa, então tá tranquilo, meu bom. Aproveita bem.

- Valeu, brô. Então, a gente se esbarra.

- Yeh! A vonts.

Após a conversa, Steven me apresentou rapidamente o cara. O Bigode também era um calouro, mas os dois já se conheciam a mais de três anos.

Sabe como é... Moravam próximos e eram brôs de bairro; coisa e tal.

Quando estavam se despedindo, eles trocaram ‘ombradas’. Um pulando lateralmente em direção ao outro, a fim de seus ombros barruarem. Depois chocaram os cotovelos, revezando com os dois braços...

Não sei como falar, mas foi maneiro esses cumprimentos. Foi radical...

Então continuamos com o nosso rolê. Mark tava todo ‘cheio dos dedo’ pro lado da Ruth no fundão do nosso grupo.

O filho da mãe já tava pegando a gata e eu aqui, mó tapadão.

Eu até queria chegar junto da Bia, era mó gata. Mas ela só me via como um amigo. E era cheia das intenções pro Steven.

E não vou ser vira-casaca, fura olho. Então já cortei logo essa atração por ela.

Pulando isso tudo... O nosso grupo era todo descolado. Alguns mais pacatos, só mastigando um chiclete; outros cheios de conversa. E o Steven só nos fazendo rir das suas palhaçadas.

***

Assim, outra semana acabou e eu tava com o resto do sábado de bobeira.

Já tava me acostumando com a ‘morgação’ das madrugadas às claras. Então fiquei de boas. Podia ter puxado um ronco ou saído com meus brôs, mas ia ficar maçante fazer isso toda hora.

Também não quero ficar só na aba do Steven e da galera.

Então falei com Raw pra ver o que ele fazia por esses dias. Talvez ele tivesse algo pra hoje; algo que dava pra fazer.

Ele tinha seu grupinho da sala dele, só que eu não teria encaixe entre os ‘veteranos’. Ia pegar mal pra imagem do meu colega de quarto ficar me arrastando pra seu grupo, mas ele disse que não teria problema; que a galera era mó gente boa.

Enfim, ele bolou uns passeios lá e me arrastou junto.

A gente se encontrou com Pássaro, um dos calouros desse ano; e fomos pra lanchonete.

Era resto da tarde. Lá nós vimos mais uma gelerinha. Parece que Raw e eles já tinham combinado essa passada por lá.

Tava mesmo na hora do ‘happy hour’, mas no colégio era proibido bebida, então ficamos só no refri.

Raw me apresentou melhor a galera.

Com Pássaro, que é da mesma sala que a minha, então eram cinco calouros que eu não conhecia.

E eu apresentei Bigode, que também era novato. Ah é. Não tinha contado que nos encontramos perto da entrada da lanchonete.

Ele tava só de bobeira, mesmo.

Então o convencemos a vir comer um rango.

Bom... Era só palhaçada na mesa. Cada uma mais ‘podre’ que a outra. Experimente juntar um bocado de manos numa mesa de frituras e veja no que dá.

Foi muita doideira; até o ponto de na hora da risada vazar refri por tudo quanto é buraco da cara.

Foi ao ponto de chorar e engasgar um bocado.

Só nos mandamos de lá quando já era quase onze da noite. Só pra já ir se deitar mesmo. E não ficamos mais, pelo toque de dormir do colégio. Se não, teríamos virado a madruga daquele jeito.

A partir daí, foi formado nosso grupo dos ‘sem noção’.

***

Descobri um pouco da personalidade de cada um deles. Eram mó gente boa.

Fui dormir e ronquei até quase o meio-dia do domingo. Como é bom não ter regras no final de semana!!!

Que maravilha não ter que madrugar no fim de semana!

Eu quero que chegue logo o domingo novamente... Mesmo ainda sendo, já estou com saudades.

***

Quando me levantei e dei aquele trato no visu, vi que Raw nem tava mais lá. ‘Desabou no mundo’, como dizem os mais sábios.

Hoje não tenho mais nada pra fazer.

Se esse quarto tivesse uma tv que fosse; mas iria atrapalhar os estudos... Blá-blá-blá.

Eu que não vou ficar enfurnado o resto do dia aqui.

Já que é dia de folga, vou conhecer mais desse colégio; ver o que tem de maneiro por aqui e conhecer novas rapaziadas.

Talvez até lanchar lá no refeitório; se tiver sobrado algum. Se não, é lá na lanchonete, mesmo. Assim já fico cliente. E posso pedir um descontão. He-he-he...

***

Fui à biblioteca, esperando encontrar Bigode. Pelo jeito, não tava por lá. Procurei por Steven e a galera, mas deviam estar em outro canto.

Pássaro e os calouros; não faço ideia de por onde eles andam... Nem as ‘fuças’ de Raw eu vi hoje. Esses manos tavam me evitando por acaso...? Há-há-há.

Esse colégio é muito grande e extenso. Se brincar, dá pra se perder andando muito por ele.

Tava meio desmotivado; não encontrei nada de legal e nem tinha o que fazer mais. Encher a pança é maneiro e tudo mais, só que eu nem tava mais com fome.

Fui andando, sem nada pra fazer, mesmo. É melhor voltar pro ‘apê’ e dormir logo, então. Ou dar uma lida rápida nos materiais da aula de amanhã.

Pensando nisso tudo, fui desconcentrado pelas conversas ao meu redor. Tava cheio de gente. Todos os estudantes faziam o mesmo que eu; procurar se entreter com algo e se divertir.

Nada de muito diferente. Tinha até gente andando de skate, outros com fone de ouvido ou mascando...

Achei o lugar legalzim.

***

Ela tocava seu violão, em um pequeno jardim; um espaço aberto. Coberto por grama, flores e uma enorme árvore centralizada.

Este lugar era cercado peles instalações dos dormitórios.

Muitos aproveitavam o espaço para relaxar. Tirar uma soneca, ou almoçar. Muitos até cabulavam aula para curtir uma ‘azaração’ ali. Nada muito novo; e nem era muito bacana. Somente um local bonito que os coordenadores do colégio planejaram para deixar os alunos mais a vonts.

Eu estava observando essa tal garota. Essa mina estava concentrada; meio de costa, meio de lateral à minha direção.

Seus dois olhos, profundamente fechados. Sentindo a música. Concentrada tocando. Era legal de ver.

Nem era tão gatinha assim, era só bonitinha...

Aos poucos, ela girou o rosto e me direcionou um olhar. Simples. Meu peito se agitou fácil com isso. Fiquei um pouco envergonhado.

Ela me olhou por poucos segundos, fechou os olhos de novo e voltou a tocar.

Agora começando com uma letra, não era mais somente melodia; ela estava cantando também. Sua voz não era de um nível ‘profissional’, mas era bastante relaxante de se ouvir.

Claro que não éramos os únicos ali. Muitos também tocavam e cantavam...

Alguns praticavam andar de skate, ou simplesmente comiam à sombra da árvore. Mas no todo, havia um ‘silêncio cativante’. Dava para aproveitar o clima e ambiente.

Somente baixos sons de conversa e os sons musicais.

Passei o resto da tarde ali.

#Continua...?


Notas Finais


Olá galera!!!
Bom, trago seguidamente sobre esta obra; pois estou inspirado com ela. KKKKKK
A partir deste capítulo, falarei mais de personagens bem genéricos e sem muita ‘profundidade’.
O ‘especial’ destas personagens abordadas, é que a maioria se refere a pessoas que são amigos meus desde o ensino médio. Por esta razão, não citarei nomes e nem serão propriamente eles (e suas ações e personalidades não são autênticas às dos meus amigos).
Além de tudo isso citado; como também não pedi autorização para descrevê-los aqui, nenhum deles será realmente ‘eles’.
Acredito não ter problemas ‘legais’, já que nem ganho nada aqui $.$
Suas ‘histórias’ nem serão relevantes. Acho que contarei sobre eles de forma ‘corrida’ e sem muita profundidade nas suas características; algo que não tenho muito costume, diga-se de passagem...
Acredito que esta será uma obra cujo exemplo seja:
“impactante, mas de poucas vezes a leitura”.
Ou seja, uma obra comum, que pode ter uma pegada legal e ocupar bem uma tarde de leitura sem paciência para muita ‘enrolação’ tediosa; mas que não se trata de um tipo que se queira repetir muitas vezes a lida.
Recomendo pegar sua playlist de rock predileta e deixar rolar a leitura.
Não cobrei muito do conteúdo produzido. Esta obra está mais para um ‘sentir’ do que ‘pensar’.
Bom, até o próximo capítulo (que será impactante). Abraços e que nosso Paizinho do céu abençoe a nós todos. ^^


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