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História Relatos de Adolescência - Diário da S.afadeza


Escrita por: Crascutin

Notas do Autor


Fala moçada! Tudo bem? Só estou trazendo este capítulo por consideração a um grande leitor desta obra; já que havia prometido trazer hoje.
Acho que tu sabe né, meu amigo. ^^
Foi muito difícil escrever este capítulo hoje e nem tenho como revisá-lo agora. Então, espero ter ficado bom.
Sem mais demora, lá vai...

Capítulo 5 - Diário da S.afadeza


Terça-feira. Oito e dez da manhã.

A professora encarregada desta aula acabava de explicar os fundamentos da Força de Resistência do Ar2.

Era um assunto mega chatinho, mas até que deu pra entender de boas; ainda mais com uma professora tão maneira e hilária.

Os exemplos que ela usou para demonstrar foram muito radicais.

E quando ela ‘compôs’ uma música para facilitar na hora de decorar aquelas regras bizarras, isso foi o melhor. Acho que nunca mais vou esquecer os bregueços ensinados dessa aula.

O clima da sala tá mó alegrão; todo mundo com o sorriso pra cima... Ela não pegava no pé de ninguém. Por que só tem uma professora dessas pra gente? O resto tem que ser tão mala? Só sabendo falar, e nem pensaram em algo divertido, como ela fez.

Se for a aula dela, então vou me comportar, vai ser muito engraçado vir pra aulas zoeiras assim...

Mal sabiam estas pobres ‘crianças ingênuas’... Este é o básico do básico desse conteúdo. Se a professora é querida e predileta agora por eles, mais tarde será tratada como a pior turrona da turma...

Enquanto ela terminava de arrumar todos aqueles livros e tranqueiras que trouxa pra gente e estava prestes a se retirar da sala, eu fiquei encarando as vidraças da janela do meu lado; admirando a paisagem verde do lado de fora. Foi bem boladão o que fizeram nas estruturas desse colégio; unindo os matos com o concreto.

Já está com quase um mês que eu tô nessa turma e mal conheço umas dez pessoas. São tudo mó fechadão e na deles.

Quando tento me aproximar, a galera da uma desculpa qualquer e se manda. Puxa. Pensei que ficar junto da rapaziada descolada fosse ajudar nisso.

A turma possui mais de quarenta alunos e tá cheia de gatinhas e mais ou menos, mas nenhuma me dá bola. Não que eu tenha insistido tanto assim com alguma, mas qualé...

E quando tento puxar papo com os manos, somente Pássaro e mais dois falam comigo...

Será que sou tão ‘mané’ sem papo assim?

Bom, uma hora dessas eu faço mais parças e fico mais popular com as gatinhas.

***

Horário do almoço. A gente dava dando um tempo lá no refeitório, enquanto rolava o mó bate-papo.

Era bem bacana os assuntos que Bia e Liz tinham; mesmo que muitas vezes só falassem das roupas ou tranqueiras do tipo; além, é claro, do quanto o visu dos marmajos estava ‘selvagem’.

Era, sei lá, uma tortura ouvir esses piti das gatinhas. Mas, quando elas falavam de outras paradas, então ficava muito agradável o ambiente.

Conversa vai, conversa vem.

Quando percebi um rapaz altão e bem boa pinta aparecer por trás de Steven, colocando sua mãozonha no ombro dele; pra chamar sua atenção.

Steven se virou do assento e logo tratou de convidá-lo à mesa. Acho que eram bons amigos, pela cara de surpresa dele.

Os dois bateram mó papo; levou cerca de uns quinze minutos, mano... E já tava perto da hora dos estudos físicos com professor Darlany.

Era uma aula boa e que realçava a nossa ‘masculinidade’, ao praticarmos alguns esportes radicais.

Eu não quero perder a aula. Sendo ele a professora Vera, são os dois professores mais descolados da turma.

Então, cheguei até os manos e tive que interromper.

- Foi mal por chegar desse jeito, mas já tá na hora do professor. Eu sei que os brô estou com o papo agora, mas...

- Tá legal, migão. Não se pira. Eu já terminei o papo com o mano Steven. Ah, sobre o que falei, pode convidar a galerada dos teus pra minha casa. Tá liberado pra todos os brô e meninada. Fica numa boa por lá.

- Que beleza, brô. Tava achando uma droga ir só com a galera repetente. Tá vendo o grande brô que nós tem, Bob?! Ele tá te chamando na maior onda pra festança na casa de folga dele. Tu e a moçada, é claro.

- O q... Não... Tá falando sério, bicho? Que maneiro! Vai ser mó barato radical. É claro que eu topo. Tá tudo bem mermo, né...

- Nícolas.

- Claro que tá. Se tu é mano do mano Steven, então também é meu mano; ou quase. Mas tamo junto.

Dizendo essas palavras, o mano Nic estendeu o punho em minha direção e deu uma ‘socada’ leve em meu peitoral; um claro cumprimento dos manos. Acho que ele é um jogador ou sei lá. Dá pra sentir pela força que tem.

Fiz um novo brô e ainda estou descolando uma festa irada que só a maioria é veterano e maioral descolado! Nem consigo acreditar. Estou animadão nessa ideia!

Com mais alguns leves elogios e conversa fiada, Steven e eu fomos já pra sala e nossa galera também, é óbvio.

Nic deve ter ido pra sala dele. Acho que deve tá já terminando os estudos. Pelo tamanhão do cara, ele deve ter mó talento pros negócios físicos.

***

A direção do colégio nos disse mais cedo que no fim de semana agora dava pra gente curit uma farra. Tá, a forma ‘correta’ foi que: Fomos autorizados a, neste final de semana, viajar e passá-lo fora das imediações deste colégio.

Isso é mó maneiro, meu... Muito impactante.

Nícolas avisou Steven que ia dar a festa e que eu podia participar, junto da galera. É claro.

Teriam tanto calouros, como veteranos. Era o local ideal para descolar uma mina. Demorou!!! Aê!

***

Depois que fiquei sabendo que ia participar da festa do veterano, fiquei na maior pilhação.

Como a semana demora a passar. Mesmo já sendo quinta, ainda acho que tá muito lento.

Vai ser mó doideira. Tenho que ficar muito gato e perfumado.

É bom também levar várias pastilhas; vai que fico com bafo das bebidas... Acho que não vai ser uma boa encher a cara, se não, vou acabar me passando. E quero parecer maneiro, não ficar ‘desligadão’ por causa do álcool.

Vai ser o bicho! Essa sensação é mó irado, meu...

Sei lá, mas acho que seria massa os manos do Raw participarem também. Só que não dá pra convidá-los.

***

Thuts, Thuts, Thuts, Thuts, tut-tut... (Som de batida de balada. Meu jeito patético de reproduzir o aúdio).

Estava tendo muita azaração; eram uns manos cheio de mãozonas nas minas, era uma dança louca e sensual. Estava a maior farra, mas só ficava nisso.

Tudo era impacto visual; as coisas tavam bem ‘reprimidas’. Se tava tendo uma pegada mais ‘quente’, então os manos levaram as gatas até um reservadinho. Já nesse canto, ai as coisas mudavam de figura.

Já deste ponto dá pra imaginar todas as doideiras, loucuras, pegações e rala-e-rola que tava rolando...

E eu aqui, feito um mó mané. Só vendo a galera batendo papo, enquanto estava mó nervosão. Não vou negar, me senti meio inquieto no meio dessa galera toda.

Que se exploda a agitação; tentei parecer descolado, talvez até mó estilo ‘indiferente’, mas eu sabia que tava patético.

Quando a gente chegou de carona nos dois carrões; tanto do Steven, como do Mark, pensei que já chegaria arrasando, mas a galera tá nem aí pra mim.

Fiquei no canto, me sentindo deslocado... Acho que já pensei demais assim, só que não muda esse fato. Então não sei mais o que imaginar...

Mas isso nem foi o pior da festança. Pelo menos, não ao meu ver. E dos manos que tavam envolvidos.

Nic tava mó chamativo lá no meio da salona. Se exibindo todo e com sua gatinha. Cara, como era linda a mina. Deu até um pouco de inveja, mas nem em sonhos eu pegava uma daquelas. Não sou ingênuo; me contento só com uma gatinha, não dá pra ser uma ‘tigresa’ daquelas.

Só que essa noção não era compartilhada por todos.

Já tava pra mais das doze e pouco da noite, quando um mano sem muita ideia do que tava fazendo; tinha bebido pra caramba, foi se chegar logo para cima dela. Tava cheio dos papos e dedos, enquanto Nic tava lá pra dentro arrumando as garrafas pra moçada.

É o que dizem, se não tomar de conta, os urubus voam em cima...

Só que o coitado foi muito rejeitado pela gata. Era até hilário ver o quanto aquilo nem ia dar certo, mesmo antes de tentar.

***

Lá pra quase uma da madruga, uns manos resolveram fazer uma palhaçada.

Eles pegaram e arrastaram um carinha que tava no maior ronco por conta do álcool e jogaram na piscina.

Na hora que o cara caiu lá, ele logo acordou de supetão todo agoniado.

Tava na cara que ele não conseguia nadar. E a rapaziada só ficou tirando onda e rindo da cara dele. Teve até alguns engraçadinhos que falaram pro cara que tava parecendo uma ‘donzela abandonada’.

Então cheguei mais perto e fiquei meio mal pelo cara lá. Ele tava realmente se afogando e ia ficar sério o negócio se não o ajudassem logo.

Eu tava pra ir lá e puxar o mano, mas outros caras fizeram logo isso.

Eram Raw e mais dois que nem sei quem são. Eles ajudaram o carinha a sair da piscina.

Quando vi quem era o que tava se afogando, ficou lógico pra mim. Era o mano de mais cedo. O que tava se metendo com a mina do Nic.

Tava lógico que não era só brincadeira pra descontrair a galera. Aquilo foi uma zoação para ensinar a não ‘mexer com as minas alheias’, era pra botar moral. Dizer quem manda. Isso foi patético. Passou dos limites. Foi deplorável chegar a isso; um machismo hipócrita.

O cara tava cuspindo horrores de goladas d’água. Ele tava bem malzão depois daquilo.

Depois notei que Steven e os outros da galera estavam gargalhando e caçoando de toda a cena.

Quando o rapaz melhorou um pouco, Steven se aproximou mais calmo e foi ver como o rapaz estava. Ele acabou pedindo desculpa e admitiu que ‘pesaram na brincadeira’. Pela cara de raiva do rapaz, pensei que ia dar briga, mas foi tudo aliviando.

O Nic até se ofereceu para ajudar, levar o cara pra dentro e se secar. Mas o mesmo negou. Então Steven se ofereceu para dar carona a ele e levá-lo pra algum canto, e o rapaz negou de novo.

Ele se apresentou como Clayton e disse que tava tudo bem.

Depois que todo o impacto das cenas passaram, Raw o ajudou a se levantar e foram embora. Acho que pro colégio, mesmo.

Corri pra perto do meu colega de quarto e ele me disse que levaria o Clayton até lá e ia ajudar com roupas secas. Devia dar um auxílio pra esquentar o cara do frio, também.

Depois desse clima, eu também achei melhor por terminar a noite por ali mesmo. A festa ficou mó pesada; sombria. Era horrível ficar dessa forma...

Falei logo com Steven e disse que tava me mandando também, junto com Raw, no carro dele.

Steven até tentou me convencer a ficar mais um pouco, falando  que tava cedo. Depois da festa ele planejava levar a galera pra dá um rolê pela cidade.

Dei uma desculpa qualquer, dizendo que já tinha bebido muito e tava meio mal e que ficava pra próxima.

Agradeci o convite ao Nic e parti em direção ao carro do meu brô de ‘apê’.

Estava um pouco decepcionado com a cena, mas não podia culpar os manos. Depois me desculpo melhor com Steven e a rapaziada. Já pro lado do Nic, nem quero mais muita aproximação. É meio perigoso o cara. Isso foi mó rancoroso da parte dele.

“Puxa, eu não esperava algo tão safado assim do mano Nícolas. E se o cara tivesse se ferrado afogado? Bom, pelo menos, eles foram pedir desculpas pro Clayton e tudo terminou numa boa. Mas chega de festa por hoje, já tá mó manjada. Vou pro ‘apê’ que é o melhor que faço”.

E foi assim que a minha mega noite terminou. Meio decepcionante, mas é vida que segue...

#Continua...?


Notas Finais


É óbvio que não concordo com as ações mal-intencionadas citadas. E recomendo não tomarem atitudes similares e nem serem coniventes a algo assim. De preferência, evitem pessoas desse tipo.
Irei abordar um pouco mais deste tipo de “conflito” mais a frente, então preparem-se.
Bom, nem tenho muito a atribuir pela história de hoje. Só sei que bolei algo muito bonitinho por esta manhã sobre o futuro desses Relatos da Adolescência... Vai tem um volume 2!!!
E será um pouco mais curto que este, só que a censura provavelmente será maior; para os entendedores, entendam... ^^
2 - Este é um assunto que não posso simplesmente “empurrar” para vocês. Pesquisem e se preparem, pois é coisa de louco (física).
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Uma última nota... Não posso deixar de comentar sobre esta triste notícia. Não sei como é a opinião de muitos sobre esta grande pessoa; eu nem o conhecia realmente, mas hoje nos deixou o apresentador Marcelo Rezende.
Isso é muito triste e não posso acreditar até agora. Acredito que era um grande homem, de coração bom e que acreditava na bondade e ajudava ao próximo.
Por isso desejo muito conforto à família e paz para este homem de bom caráter.
Que tenha o descanso nas mãos de nosso Pai do céu.
Que aqueles que se sentirem tocados, também rezem por ele.
Abraços e fui...


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