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História Relatos de Adolescência 2 - Diário de M.omentos


Escrita por: Crascutin

Notas do Autor


Nem me pergunte como ela conseguiu fazer o que descreverei no próximo capítulo. É sério. Mesmo sendo menor de idade (ambos tendo dezesseis; dúvida esclarecida ^^), esta é uma façanha que somente Stephanie poderia responder. KKKKKK
Brincadeiras a parte...
Espero que tenha ficado legal de ler e que aproveitem bastante o que ainda tenho reservado deste “mundinho” que desenvolvi.
Estamos quase na reta final da obra!!!
Abraços e viva feliz.
;D
.
.
.
Normalmente eu escrevo o capítulo e reviso, com bem mais de uma semana antes de postar, mas não dá com essa obra. KKKK
Estou com o três já escrito, só falta redigir e organizar.
Prometo que será ‘interativo’.

Capítulo 2 - Diário de M.omentos


Momentos Memoráveis.

“Isso é o que vou levar comigo desse nosso tempo de folga. Não entendo muito de coisas melosas ou filosóficas, mas acredito que essas sejam as melhores experiências que um mano poderia aproveitar.”

...

Já tava com uns dois dias que chegamos em casa. Foi mó legal esses dias.

A gente bateu muito papo.

Eu conheci um pouco mais sobre ela.

Claro, a gente já conversou bastante no colégio... E agora novamente.

Bem mais fácil, natural. Não sei... Era mais tranquilão o clima. Um ambiente caseiro, amigável.

Cada um desses instantes que passamos juntos venho sacando mais como essa mina realmente é...

Ela usa óculos grossos, de armação bem preta.

Anda com grupo de ‘góticos’ e por conta disso era um pouco hostilizada por babacas no colégio.

Sua aparência é de uma jovem comum. Nada chamativo.

Não é alta, nem baixa.

Um pouco magra, mesmo assim seu corpo está proporcionalmente estruturado. E ainda tem longos cabelos bem escuros.

Parece um bocado tímida. Mas tem personalidade firme. É uma garota decidida.

Toca violão também. Cara, como curto ouvir ela mandando ver nas melodias.

Tudo isso eu fui percebendo. E o resto foi ela mesmo que me disse. Tipo sobre sua vida fora do colégio...

Mora com a mãe solteira.

Possui ‘liberdade’ pra viver. Não que sua mãe seja ‘liberal’, mas permite a sua filha ter suas próprias aventuras e experiências. Contanto que não extrapole.

É uma mãe bem amiga da filha... Digamos assim.

A gente foi falando mais sobre nós mesmos. E eu também me ‘apresentei’ sem um pingo de mentira ou me bajulando...

Sempre foi um garoto ‘arteiro’, como os mais sábios contam. Desde minha infância que eu gostava de me aventurar e não me intimidava com as coisas facilmente.

Já tive minha quota de brigas também, mas nunca atravessava o limite de certo e errado.

Era muito impulsivo. Agindo com firmeza pela meta que acreditava. Meio que ainda sou, eu acho, mas tá bem melhor que já fui...

Sou um bocado magrela até. Mermo assim me garanto. Não perco pra nenhum mano que fica se achando. Hé-hé-hé.

Um bom exemplo de rapaz imaturo, mas que guarda potencial para um grande futuro.

Chegou à quarta-feira. Depois da gente se organizar bem; fazer umas comprinhas no mercadão e nos precaver pra não ficar passando fome, tivemos nosso momentinho de relaxar novamente.

Não tava faltando muita coisa em casa, só que não tinha o bastante também ué...

O melhor que conseguimos pensar foi ficar vendo filme de terror na sala, com luzes apagadas.

Um fingindo estar com medo para o outro, tendo assim a desculpa para ficar mais perto, coladinho, encolhidinho com o outro.

Dormirmos por lá mesmo. Sem ver, sem perceber.

...

Bob acordou na madrugada e notou como ainda estavam juntinhos no sofá.

Seu coração bateu mais forte. Não entendia muito bem o porquê, mas estava muito contente com a visão dessa cena.

Voltou a dormir e envolveu a moça num abraço levezinho. Com direito a leves ajustes na postura. Ficando mais confortável.

Ela não acordou, mas acomodou-se também, mesmo inconsciente.

...

A gente não queria que o ‘lance’ que tava acontecendo entre nós ficasse centrado só na ‘pegação’. Era pra ser mais do que só carnal... Por isso não rolou coisa alguma. Na verdade, foram somente pouquíssimas vezes que tivemos algo além de provocações e insinuações.

Quando for pra ter mais do que só o carinho, tem que ir no natural. Eu não quero ficar pensando nisso... Estou com vontade é de conhecer ela e não só curtir a vonts. E sei que ela pensa da merma forma.

Até isso nós temos em comum...

***

Quinta-feira pela manhã, começamos bem dispostos o dia.

Fizemos um pouco de ‘corrida matutina’ e apreciamos um belo passeio pela praçinha aqui por bem pertim da rua de casa.

Tinha cada lanche bom que o povo vendia.

Além desse detalhe, a paisagem era mó iradaça.

Muito gostoso para caminhar.

Apreciei bastante esses rolê.

***

Era pouco mais de quatro da tarde quando fomos ao shopping.

Encontramos várias paradas iradas.

Mudou muito desde minha última vinda aqui.

Eram artigos de moda, de esporte, coisas variadas.

Algo comum, mas legalzim.

Até topei com um livro maneiro. Bom... Isso foi quando a gente se separou um pouco.

Ela me disse que queria dar umas olhadas em algumas lojas e falou pra eu fazer isso também.

Quando fui perguntar se tava sendo chato a gente junto, ela logo me tranquilizou.

- Deixa de ser bobo. Me amarro em andar com você. É claro que são só coisas femininas. Só que são bobeiras que você ia ficar chateado e cansado de me acompanhar. Agora vai... Vamos tentar encontrar coisas legais por aqui. E, se a gente passar de meia hora zanzando sem nada bom, vamos voltar pra cá e andar mais um pouco juntos. Que tal?

Não tava lá tão empolgado, mas manjei que Stephanie queria dar um rolê pelos negócios que as minas amam.

Então fomos cada um para uma loja...

Com pouquinho mais de quarenta minutos nos reencontramos naquele ‘ponto de partida’.

Acho que ela tava mais vermelhinha. Mas deve ser de maquiagem e tals.

Só sei que tava com uma enorme sacolona de loja nas mãos e nem queria largar de forma alguma.

Tentei até me mostrar como um galante cavalheiro e levar o negócio, mesmo assim ela apertou contra si e disse que não queria. Hé-hé-hé.

Vai entender.

Garotas...

...

De lá, a gente fez foi zanzar nos corredores.

Era tudo muito grande e espaçoso. Não era esses tipo luxuosos que se encontra em propagandas de tv, mas dava uma vertigenzinha olhar pro alto.

E tava lotadaço de rapaziada e muitas minas.

Quando a gente passou por uma loja de perfumaria; não é que algumas garotas se chegaram na gente e começaram a fofocar e rir com Stephanie... Ela já tinha conhecidas aqui.

Após alguns instantes de conversa fiada, as minas decidiram partir dali e retomar suas compras. Falaram comigo e tals.

E trocaram uns olhares risonhos e engraçadinhos com Stephanie. Não entendi nada. Mas me senti bem, deviam estar nos elogiando juntinhos. Hé-hé-hé...

{Acredito que Bob nunca entenderá as mulheres, como a maioria de nós homens. kkkkk}.

- Elas são garotas legais que me ajudaram a escolher boa parte do que comprei. São bem divertidas. Agora devemos andar mais e encontrar algumas coisas mais legais. Eu vi uma loja aqui perto cheia de CDs muito daora por aqui perto.

- Uhu. Ok. Me mostra onde é...

E assim passou-se a tardezinha, quase noite inteira.

Não vou negar, fiquei moído de cansaço. Mas ela ficou feliz e eu curti um bocado junto, também.

***

Sexta-feira.

Mais um pouco de comida pra nossa barriguinha.

Tava uma delícia. E nem tive muita vontade de comer os x-tudo do meu trampo. Esses dias me serviram para deixar de comer tanta bagaça de frituras e variar um bocado.

Depois fomos num parque de diversões.

Cara, voltei a me sentir um moleque encrenqueiro.

Arrastei ela por vários dos brinquedos. Foi muito radical andar nos mais estimulantes.

A gente passou à tarde por lá e boa parte da noite.

Acabou que tava tendo uma convenção de música pop-rock.

Era muito irado! Mandavam muito nos toques e na cantoria.

Os vocalistas, guitarristas... Todos no instrumental. Era tudo com ‘amadores’. Nenhum tocavam ou cantavam profissionalmente.

Um grupo de calouros se juntou e teve a ideia de reservar o espaço para se apresentarem e tals.

{Para angariarem o dinheiro do aluguel do espaço e instrumentos, foi preciso arranjar um monte de patrocínio. Não é fácil tal atratividade...}

- Fiquei sabendo que vai ter rodízio de várias bandas. Muitos universitários montaram seus grupos singulares e se inscreveram pra se apresentar aqui.

- Que maneiro. Se a gente tivesse chegado uns dias antes, dava pra cantar lá também.

- Pode ser, mas já era.

- É. Agora só de uma próxima vez.

- Éh... Uma próxima... Legal. – Senti um sorrisinho muito brilhante em seu rosto, mas nem entendi muito isso não. Acho que acertei em alguma das paradas que falei. Que bom!

O show começou. O lado melhor das coisas, é que foi tudo de grátis. Era só chegar e curtir a vonts.

Começou quase seis da noite e foi acabar quase dez.

Foi doidaço! Uhu!!!

***

Além do shopping e dessa apresentação musical, fizemos várias atividades nesses poucos dias.

Noite de filmes, o parque, cafeteria, supermercado, corrida matutina... Passeios.

Os poucos dias de estadia nesta cidade, nesta casa; nestas férias... Foram predominantemente ocupados por tais atividades em conjunto.

E hoje fomos ao circo.

Caraca. Era mó zoeira.

Muitas traquinagens por conta dos artistas pintados de palhaço; muita adrenalina por todas aquelas cambalhotas e piruetas que pareciam perigosas.

Meu coração ‘subia até a boca’ mais vezes do que quando a gente tava na roda-gigante do parque.

Mas, o que mais gostei desses poucos dias, era ver o sorriso e gargalhadas da mina que me acompanhou em cada um desses locais.

Era olhar pra Stephanie feliz e sorrindo, que eu sentia estar no lugar certo, fazendo o certo.

E sem me preocupar com ‘popularidade’.

Conhecendo ela foi que me liguei que é nas pequenas ideias da vida que tão os melhores momentos.

Acho que aprendi bastante com essa mina.

Meus pais vão ficar mó boladão por essas surpresas. Hé-hé-hé.

***

Voltamos pra casa.

Era engraçado de pensar nessa nova ‘rotina’.

Óbvio que uma ‘vida mansa’ dessas só pode ser vista como férias insubstituíveis.

A gente jantou uma deliciosa lasanha, fruto dos nossos conhecimentos do clube de culinária.

Cara, batemos muitos papos ‘viajados’.

Me lembrei bastante das doideiras dos meus brô lá na lanchonete.

Eu e ela conversávamos e rolava mó risada, até chorar de tanta gargalhada.

Com tanta conversa, acabei reparando em algo.

Ela tava tão bonita.

E não era só por conta de maquiagem e essas doideiras das garotas.

Sei nada o que era, mas tava tão legal ficar olhando. E isso me induziu ao silêncio...

- Ahn? Ué? O que foi?

Acho que ela ficou um pouco envergonhada. Mas tô nem ligando.

Começamos a rir baixinho dessas palhaçadas todas. Era muito diferente.

Ambos, com cara de bobos. Ambos rindo de forma patética.

Ambos felizes.

- Ai, ai... Muito bem. Acho que já é hora da gente tomar banho, né?

- Verdade.

- Eu tenho uma ideia legal. Você topa?

- Ué, o que? O que seria?

- Ah, vai ser uma surpresa. Só que tenho certeza de que vai gostar. Mas primeiro, é ficar limpinho e cheiroso.

- Hé-hé-hé. É isso mermo. Vamos dá uma arrumada no visu e você me fala o que tá aprontando...

- Hé-hé-hé.

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.

.

#CONTINUA...?


Notas Finais


Olá. Bem, precisava “desabafar” um pouco. KKKKKKK
Então, falarei brevemente sobre estes dias...
Não postei ainda a sequência, pois esta semana não foi somente “corrida”, mas bem louca.
Estou até agora com minhas mãos tingidas, tipo uma aquarela. KKKKK
Problemas com cartuchos de impressora e tive que remanufaturar. Mas estavam com vazamentos. ¬¬”
Enfim, voltando ao ponto sobre a obra. Não sei se estou compondo os personagens de forma adequada ao que já vinha produzindo, mas pretendo manter o padrão até o finalzinho dessa obra.
Não consigo pensar em mais nada para falar agora.
Ou seja...
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Até o tão aguardado capítulo para maiores de dezoito anos. KKKKK
Bem clichê, mas muito inovador também.
Bom, eu achei...
Os.: Estou compondo este capítulo desde ontem (18/10/2017) e por conta disso, não consegui fazer tão ajustado quanto desejaria. As falas e perspectivas dos personagens podem fugir um pouquinho ao que venho apresentando. Ou não e seja só insegurança de minha parte. Kkkkkk
Me informem se ficou legal. ^^


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