História Relatos de um Assassinato - Investigação

Querido leitor,

Não pude terminar de escrever o que houve com o namorado da primeira vítima, pois um pacote misterioso tinha chegado em minha moradia. Levarei para a polícia, pois estou com medo que seja algo do meu passado. Mas… Voltando a aquela noite.

A polícia revirou o bosque de cabeça para baixo, procurando por pistas, mas não encontraram nada.
O namorado de Meave foi liberado no início da manhã, depois de uma noite inteira de perguntas. Tentei entrevistá-lo, mas ele me jogou no chão e voltou correndo para sua casa. Ele estava em choque, então, simplesmente, o ignorei. Voltei para o meu escritório e comecei a fazer investigações ao meu próprio custo, já que a polícia não tinha conseguido nada.

Falei com o prefeito e consegui a lista de convidados da festa de sua filha. Liguei de pessoa em pessoa, perguntando se tinham visto Maeve sair acompanhada de um homem, mas, para a minha surpresa, todos negaram. Todos, absolutamente todos, disseram que Maeve estava acompanhada de uma mulher, não um homem. Fiquei intrigado, então fui direto para a estação da polícia. Como jornalista, e inimigo natural da polícia, não me deram nenhuma informação, mas, com alguns contatos, consegui as informações necessárias. Maeve tinha um caso com uma menina, e seu namorado descobriu, por isso houve uma discussão. O namorado voltou a ser o principal suspeito.

A polícia ainda não tinha a lista de convidados, então tive tempo de investigar. Selecionei todas as meninas e fui ligando uma por uma, mas nenhuma confirmou o caso com Maeve. Comecei a pensar se a menina misteriosa não teria dado carona para ela, mas a tornaria uma das suspeitas. Procurei pelas gravações de segurança no dia da festa, mas, para a minha surpresa, a mulher só acompanhou Maeve até a saída do condomínio, antes de um último beijo.

Procurei pelo namorado de Maeve na cidade toda, mas não o encontrei. Fui encontrá-lo no antigo quarto, da faculdade, de Maeve. Ele havia se matado.
Liguei no mesmo momento para a polícia, que chegou em um instante. Eu fiquei em tal estado de choque que apaguei totalmente, só mais tarde quando eu estava no interrogatório, que eu voltei ao normal. Os policiais disseram que foi um suicídio real, não forjado. Pediram para que eu não saísse da cidade enquanto o caso estava aberto, o que significava que eles ainda não sabiam da lista de convidados.

Fui entrevistar a filha do prefeito, no dia seguinte do suicídio. Ela me revelou que tinha um caso com Maeve, e que a acompanhou até a saída do condomínio. Ela havia recebido uma ligação de Maeve, poucos minutos antes de sua morte. A filha do prefeito me contou que Maeve disse que havia alguém seguindo ela, e que iria desviar pelo bosque, foi nesse momento que ouviu gritos de Maeve, gritos de dor e desespero. Depois de mais algumas histórias, ela foi chamada pela polícia e me despedi dela.

Foram 1 ano e 6 meses de pura investigação, até o caso ser arquivado e a cidade entrar em esquecimento. No aniversário da morte de Maeve, o seu caso com a filha do prefeito veio ao público em uma entrevista com a própria. Algumas semanas depois, outro assassinato aconteceu.

Abraço,
Um Amigo