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História Relatos de um Assassinato - Bem-Vindo ao País das Maravilhas


Escrita por: Snoipah

Capítulo 6 - Bem-Vindo ao País das Maravilhas


Fanfic / Fanfiction Relatos de um Assassinato - Bem-Vindo ao País das Maravilhas

Querido leitor,
Essa é a sua última chance, se quiser parar de receber as cartas, deixe um bilhete em sua caixa de correio. Tudo ficará fora de nexo, sombrio, e, bem complexo.

Alex foi morto, misteriosamente, na cadeia. Não sabem quem o matou, não há vestígios de DNA ou gravações de segurança. Simplesmente o encontraram com a garganta cortada, em sua cela.
Você deve estar se perguntando: “Quando isso aconteceu?”. Março de 2002. Ele durou menos de dois anos na prisão. Eu estava fora da cidade quando isso aconteceu, mas a sua cela continuava interditada.
O chefe da polícia, Hans, me deu permissão para tirar fotos e analisar tudo para escrever uma ótima matéria, com o nome dele na primeira capa.

Peguei alguns cotonetes, com a polícia, para coletar o DNA que eles não conseguiram achar. Procurei por pele debaixo de suas unhas, deixadas por sinal de luta. Coletei e dei para a polícia, para que levassem ao laboratório. Não havia nenhuma carta, mas havia um bilhete: “A morte é apenas uma ilusão. Uma passagem para o país das maravilhas”

Não poderia ser aleatório.

O resultado do DNA saiu duas semanas depois. Foi encontrado o DNA de Alex e de uma mulher desconhecida, foi o que ajudou a descobrir quem era o assassino das cartas. Não havia nenhuma mulher na prisão em que ele estava, nenhuma. Eu estava na estaca zero, outra vez.

Voltei para o bar, para rever as gravações. Comecei a ver as gravações de uma semana antes do assassinato de Jhon. Alguns minutos antes de acharem o corpo, a assassina ainda estava no estabelecimento. Ela subiu as escadas e foi para o armário de produtos de limpeza, o lugar perfeito para apagar todos os rastros de DNA. Fui até lá e encontrei um fio de cabelo, peguei com o cotonete e levei para a delegacia. Era a mesma mulher. Agora seria preciso saber quem era essa mulher.

Fui conversar com as pessoas na festa da filha do prefeito, todos diziam que era um homem. Não chegaram a ver o rosto, mas viram os ombros largos e seu porte físico.

Fui investigar a rua do bosque, e encontrei uma câmera em um restaurante. Falei com a dona e ela me deixou ver as gravações. Não foi possível ver o rosto do assassino.

Já não sabíamos mais o que fazer, a polícia e eu estávamos perdidos. Estávamos procurando por mais câmeras e DNA quando recebemos uma chamada. A filha do prefeito, Joana, e uma garota de 17 anos, Mia, tinham desaparecido.

Procuramos em toda a cidade, nada. Fomos nas cidades vizinhas, nos bosques, nas florestas. Nenhum rastro delas. Então a frase do bilhete me veio à mente, elas estavam no hospital!

Foram 5 viaturas para o hospital, eu fui de carona. Procuraram por toda a instalação, mas não as acharam. Então eu fui até a parte de trás do hospital, e as achei.

Mia estava em cova rasa, um tipo de buraco de coelho. Não parecia que o assassino estava tentando escondê-la. Seu corpo fora terrivelmente mutilado. Seus olhos arrancados, as pálpebras foram costuradas umas às outras. A pele esfolada. Seus lábios foram costurados. Suas orelhas arrancadas. Uma coroa havia sido costurada em sua cabeça enquanto ainda estava viva. Sua carta do tarot era a Rainha de Paus, que estava presa em um palito de sorvete, encravado na terra. Joana estava desmaiada ao lado de Mia. Ela estava bem, sem nenhum arranhão, mas havia recebido uma carta, A Lua.

Interrogaram Joana, mas ela não se lembrava de quase nada. Se lembrava de ouvir a voz de um homem, e a mão dele encostando em sua garganta. Fizeram o teste de DNA mas só conseguiram encontrar o mesmo DNA feminino desconhecido. Ela se lembrava dos gritos agonizantes de Mia. Mas não se lembrava como havia parado lá. Foi nesse momento em que eu resolvi pesquisar mais a fundo sobre as cartas de tarot.

Voltei à delegacia, para dar uma olhada nas cartas, quando me deparei com uma pichação, em sangue, no quadro de avisos da delegacia: “Bem-Vindo aos País das Maravilhas”

 

Abraço,
Um Amigo

 



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