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História Relembre-me - Quebra-cabeça


Escrita por: princesadekonoha

Notas do Autor


u.u
Oi povo, primeiramente mil desculpas por não ter postado o cap um ontem, eu até havia dito que tentaria postar mais cedo, mas além da semana ter sido corrida eu demorei mais tempo do que eu imaginava para escrever esse capítulo, praticamente me obrigando a mudar algumas coisas no roteiro da fic.
Justamente por isso, eu alterei/acrescentei algumas tags, nas notas finais irei explicar o porquê e o que mudou +-, então, por favor, leiam-na.
Obrigada por esperarem e não me matem pelo final, juro que terá continuação <3
~Segundamente e mais importante ainda OBRIGADA PELOS MAIS DE 50 FAVS! Quase imitei os meus diamantinhos ao ver isso e mesmo sendo um unnie má, prometo tentar fazer algo especial logo logo!

Capítulo 8 - Quebra-cabeça


Fanfic / Fanfiction Relembre-me - Quebra-cabeça

~Taehyung pov

Estranho, popular; feio, lindo; sorriso de alien, o sorriso mais fofo que eu já vi; sentimental demais, frio demais. Parece que as pessoas a minha volta nunca se decidiam ao categorizar Kim Taehyung, mas mesmo assim estão sempre dispostas a criticá-lo por alguma coisinha que não agrada seus olhos, seja na minha frente ou costas.

Isso acontecia desde que eu era pequeno, praticamente obrigando meus pais a me mudarem de escola a cada ano a fim de que me reinventasse para finalmente encaixar naquele vicioso quebra-cabeça social, porém permanecendo incrivelmente longe de ser eu mesmo. Afinal, não basta ter o encaixe, a cor deve bater com a paisagem e a minha nunca bateu, nem mesmo com o radiante verde que insistia em me olhar durante as aulas.

Todavia, se eu quiser narrar o que está acontecendo neste exato momento, enquanto falo com a peça rosa, falseando levemente a pedido da parte que considerava o Tae de agora um idiota em controvérsia ao grande número de amigos no facebook, devo contar como fui forjado e como consegui disfarçar aquilo que era inerente a mim.

Meu típico mostrar de dentes nunca foi a única coisa diferenciada em mim, as crianças à minha volta eram duras demais para idade, parece que quanto mais o tempo passa, mais celulares são colocados em seus corpos frágeis e menos corações, podendo assim destruir um pequeno garoto com facilidade, por simplesmente citar astronautas e seres de outro planeta.

Não eram irreais as marcas nos meus braços e pernas, ou o meu constante olho vermelho de tanto chorar, admito que tinha a mania de demonstrar meus sentimentos intensamente, porém diferentemente dos demais, meus motivos eram tão reais quanto ficar preso em um armário na pré-escola sozinho após ter a cabeça enfiada na privada.

O tempo foi passando e as escolas mudando, havia me apaixonado por animes, queria conversar sobre, o que foi muito bom e me permitiu esquecer a dor por alguns dias, entretanto quando finalmente achei que tinha feito amigos, eles me deixaram por ser coisa infantil demais, por não ser como eles, por não me interessar nas coisas deles.

Já estava desgastado demais pelas constantes alterações na minha forma, porém não esperava a maior de todas, quando eu tinha mais ou menos quatorze anos eu o conheci, ele era um garotinho gentil e engraçado, qualidades essas que o tornavam extremamente popular, sem citar aquele sorriso, aberto, que esbanjava alegria, não como o meu, constantemente segurado para que não vissem o quadradinho, mas sim de uma sinceridade que só pude encontrar igual no de Hoseok, criando assim o motivo pelo qual eu ainda cogito em tentar algo a mais do que uma simples amizade colorida consigo, mesmo tendo ciência de que talvez nunca poderei correspondê-lo cem por cento, afinal, cinquenta foram destruídos e quarenta e nove foram levados precocemente pelo garoto de cabelos negros.

 Em três semanas, Sungjae me fez pensar que não precisaria mais fingir, pois era perfeito e amado do jeito que eu me encontrava, podia mostrar toda minha sentimentalidade para alguém e eu seria correspondido com um sorriso doce, havia coisa melhor? Mas em dois meses, quando levei uma surra no pátio da escolha vendo a mesma face que depositei meu primeiro beijo, jazer sem nenhuma expressão atrás dos garotos que me violentavam, aquilo caiu por terra, foda-se qualquer um à minha volta, se eles querem que eu mude, espero que aguentem.

Nunca mais pisei naquele colégio ou demonstrei qualquer tipo de emoção verdadeira, a partir de então, as garotas passaram a se interessar pelo meu jeito um pouco mais isolado, pouco a pouco fui me aproveitando desses olhares, roubei a namorada de um, ganhei a briga em uma festa de outro, até que Kim Taehyung fosse amado – ou talvez  odiado – por todos à sua volta, bastando apenas ironicamente dar um sorriso quadrado para se safar de qualquer coisa, menos de Jung Hoseok.

-Anda, Taehyung, se quiser entrar para o time vai precisar de mais do que isso! – disse após roubar agilmente a bola de minha mão, fazendo uma cesta e fitando-me enquanto o suor escorria sobre seu tronco desnudo levemente definido.

-Mas e se eu quiser entrar em outro lugar, Hobi hyung? – ele cora rapidamente, levantando a sobrancelha, negando-se a entender o duplo sentido da frase e eu sorrio, ao passo que o moreno joga a bola de basquete em minha direção.

-Quando você me ganhar no 1x1, eu penso no seu caso, criança insolente.

-Mas você é o capitão do time... – disse arrastado, tentando fazer aegyo ou qualquer coisa que o desarmasse.

-Por isso mesmo – andou lentamente até sentar nas arquibancadas, dando sinal para que me juntasse a si – quero encontrar alguém que seja melhor que eu para comandar o time na temporada seguinte.

-Vai mudar de escola ano que vem, Hyung? – ele nega com a cabeça e eu surpreendo a mim mesmo pela preocupação sincera consigo – Não me diga que vai deixar o esporte que você ama? Não faça isso, Hoseok! – coloco ambas as mãos em seus braços, desconcertando-me levemente ao sentir a pele quente abaixo delas, porém recupero minha pose rapidamente enquanto o mais velho ri e passa a mão gentilmente pelos meus fios.

-Digamos que o basquete é apenas um passatempo, eu pensei nisso durante muito tempo e os treinos estão atrapalhando minhas aulas de dança – balancei a cabeça, compreendendo suas palavras – sendo que eu me inscrevi para audições logo após essa temporada.

-Você quer ser Idol?! Não sabia que cantava.

-Não canto, na verdade vou fazer contando mais com a minha dança do que com as outras habilidades, mas se for para escolher, quero debutar como rapper – entre seu sutil mostrar de dentes, seus olhos vagavam pelo vazio daquele espaço brilhando de animação, por instantes, os meus quiseram seguir o mesmo caminho, me imaginando sob um palco e cantando, talvez até mesmo atuando, será que ainda haveria testes para um cantor? Esquece, Taehyung, você não consegue – Por que não tenta também?

-Não sirvo pra isso – ele me olha desconfiado e após uma pausa, retorno – o Jin já sabe?

-Foi o primeiro a saber – lembre-se do que sentiu quando Sungjae passou a ignorá-lo, você não está com essa cara de desapontado por ciúme, ela é só fachada, não existe amor verdadeiro – juntamente com o Kookie.

-Kookie?

-Jungkook, nosso amigo de infância, nós tentamos convencer o Jin de se inscrever também, mas ele insiste que não canta bem e é feio demais pra isso, aish, tem alguém mais bonito que Seokjin nesse planeta? – mais uma pontada, apenas sorria, você já chorou muito por um cara parecido com esse – por isso... Não conte para ninguém, ein – aproximou-se repentinamente de mim, me arrepiando levemente e puxando para mais perto até que o suor contido em seu pescoço deixasse quente o ar que circulava o meu, direcionando seus lábios a milímetros da minha orelha a fim de dizer seu segredo – Eu e o Kook o inscrevemos na audição sem que ele saiba – disse e rapidamente se separou de mim, sorrindo – até gravamos um vídeo dele cantando escondido!

-É realmente bom deixar o namorado por perto – proferi meu pensamento um pouco alto demais e Hoseok caiu na risada.

-Namorado? Jin? Ele nunca aceitaria ter algo com um de seus queridos dongsaengs, já o Kookie é uma criança ainda... E se for para escolher entre ele e a criança que eu estou me apaixonando, prefiro muito mais a que estou vendo agora – Hoseok piscou, me deixado sem palavras, o mesmo se levanta chacoalhando a cabeça e derramando a água contida em uma garrafinha que eu não havia reparado antes em seus cabelos – bom, eu preciso ir para aula de dança, foi um bom treino, Tae, te vejo amanhã então?

Dou uma bufada, fingindo não querer aquilo e o mais velho sorri ao sair do recinto fazendo novamente aegyo. Espero até finalmente não ver mais rastros de sua figura para rir com todas as notas desejadas, se o verdadeiro Tae estivesse ali, definitivamente correria e o acompanharia nas gracinhas, porém corresponder tão facilmente a isso seria repetir meu passado, portanto me contento a passar a mão por meu pescoço tentando sentir aquele mesmo arrepio provocados há minutos atrás, fechando os olhos e permitindo que a visão de nossos pequenos e escandalosos momentos juntos tomassem conta de mim.

Como no meu primeiro dia de aula quando se virou para trás da carteira falando “eu sou Jung Hoseok, vamos ser amigos, novato!” deixando a professora furiosa por ter interrompido a aula; de quando me chamou para treinar consigo após me assistir na educação física; do nosso primeiro e único beijo até agora, que eu roubei de si em um dia chuvoso na qual ambos esquecemos o guarda-chuva e tivemos que correr de canto em canto para não ficarmos tão encharcados, sendo que ao recusar entrar na minha casa para se secar, ali mesmo na porta de entrada o puxei pelo capuz de seu moletom, depositando um simples selar que prontamente foi intensificado com a sua mão trazendo-me ainda mais para si e findando tudo em um abraçado molhado e quente.

Eu juro que eu tentei e é uma pena que ainda assim, eu só consiga ver aquele antigo rosto.  

Calmamente, faço o mesmo caminho que o mais velho fizera, já desmanchando qualquer expressão em minha cara, repetindo esse processo durante duas semanas até que finalmente fosse convidado para passar o sábado à tarde consigo ou mais precisamente ver seu ensaio para a nova apresentação que faria ainda esse mês, porém o que me impede de fazer com que isso dure mais?

...

Supreendentemente acordo bem cedo naquele dia e me ponho a revirar o guarda-roupa separando as peças que melhor ficavam em mim até me dar conta que isso não é um encontro de verdade e que eu não tenho sentimentos amorosos por Hoseok, por isso ele que deveria querer me impressionar e não o contrário.

Sendo assim, cogito em pegar um moletom qualquer, mas se bem que, essa é a primeira vez que saio com alguém há tempos, o que teria de mal em impressioná-lo um pouquinho que seja? Com um sorriso nos lábios, começo a cantarolar a música que tocava na playlist de meu celular, selecionando agora algo um pouco mais bonito, porém não tanto chamativo, até dar realmente a hora. Espero que esse esforço realmente valha a pena.

...

Chego ao estúdio de dança alguns minutos antes do combinado, ele provavelmente já estaria lá, porém prefiro deixá-lo esperando com medo de que eu não viesse. O problema? Minha mão suava, estava louco para entrar, os minutos não passavam e algo dentro de mim pedia para avistá-lo o mais rápido possível, sentir seu cheiro e contemplar o magnetismo de seu alegre mostrar de dentes, até sentir uma leve vibração em meu bolso traseiro.

-Taehyung! – Hoseok grita do outro lado da linha – você já chegou?

-Ainda faltam quinze minutos para a hora combinada. Está com saudades, hyung? – rio enquanto a linha fica muda e sua voz soa séria do outro lado da linha.

-Você sabe que sim – ouço alguns ruídos pelo telefone e o mesmo passa a conversar com alguém ao fundo – aish, hyung! Já vou! Ok, ok – mais um tempinho – venha logo, dongsaeng! É só subir as escadas, estarei te esperando, sempre.

Ao ouvir a última palavra, um pouco mais baixa e descontraída que as demais a dando um tom sincero, coro instintivamente enquanto passo a subir no local combinado, era um estabelecimento de três andares, Hobi havia me dito que era a primeira sala à direita da escada do segundo andar, sem erro.

Conforme pisava nos últimos degraus, tento voltar à minha feição neutra, todavia, o castanho sempre tinha uma palavra para me desconcertar e obviamente animar, tanto que as risadas vindas daquele local que deveria ser à prova de som estavam cada vez mais altas, podendo assim escutar uma pequena discussão pela porta.

-Jung, para de graça!

-Aish, hyung, me deixa dar oi pro meu Taetae!

-Pro seu Taehyung, Hoseok? – abro a porta assustando-o e faço uma pequena reverência para todos ali, alguns dos presentes me secam, deixando-me orgulhoso por ter vindo com essas roupas e o mais velho com um leve tom ciúme no olhar.

-Sim, ele é o meu dongsaeng – diz passando um de seus braços no meu pescoço até que o professor, que parecia também ser seu amigo, dá um tapinha em sua cabeça o mandando treinar e me mostrando onde ficar.

Confesso que foi bem divertido ver aquele lado do meu hyung, ao mesmo tempo em que fazia passos rápidos e sexys, quando ninguém o observava – o que era raro, pois obviamente ele era a grande estrela dali – iniciava um aegyo combinado com passos estranhos enquanto seus olhos permaneciam fixos aos meus pelo grande espelho da sala.

Após o término, andamos pela rua movimentada conversando o tanto quanto podíamos. Ambos estávamos exageradamente felizes sem ao menos beber uma gota de álcool, já que esse era o doce efeito de nossa singela combinação. Tudo estava tão tranquilo e divertido que por horas eu novamente havia me esquecido das cicatrizes que cortavam a minha personalidade, todavia depois de uma longa temporada de calmaria o mar tende a se agitar e isso aconteceria ainda hoje.

A caminhada nos havia deixado com fome, então Seok convidou-me para tomar um lanche ali perto num fast food bem popular, nem ao menos reparei que ficava próximo à minha ultima escola, muito menos que em todo sábado às exatas cinco horas da tarde as turmas do ensino médio eram dispensadas de um pequeno curso preparatório dado pela instituição e que o costume do pessoal era se encontrar justamente ali.

Despreocupado, Hoseok entrou primeiro, falando o quanto adorava a comida e como estava surpreso por eu nunca ter comido naquele local, logo, o mesmo pegou uma pequena mesa perto da janela para nós já chamando a atendente e pedindo os seus favoritos vulgo “os melhores da casa selecionados pela grande estrela em ascensão, maior marcador de pontos no basquete nível colegial – quase perdendo o cargo para o famoso Min do colégio S, mas isso ninguém precisa saber – e maníaco por limpeza, Jung Hoseok”.

Com os pedidos sobre a mesa, comecei a brincar consigo, gentilmente pedi um pouco de seu suco, o qual ele negava dar por ser idêntico ao meu, mas ainda sim, como uma criança birrenta fazendo bico, tentei roubá-lo com todas as minhas forças, sendo incitado por sua risada, que cada vez saía mais intensa e acompanhada de caretas, tornando-se minha pequena boia em meio ao tsunami que viria a desmontar o quebra-cabeça que eu estava quase terminando.

-Tae? – uma garota loira falou chamando minha atenção, levo apenas uma fração de segundos para olhar para trás e virar novamente com o rosto para meu hyung enquanto eu inconscientemente apertava o copo de suco, amassando-o sem conseguir ao menos reagir ou me importar com o liquido que estava quase vazando – anda, gente! É o Taehyung sim, olha como ele está lindo!

-Nossa, nem parece aquele garotinho chorão! – outra falou sem ao menos se importar que eu ouvisse, eu sentia uma fina gota de lágrima querer descer, fazendo com que eu usasse todas minhas forças e anos de treino para que ela permanecesse paralisada.

Eu não tinha coragem nem para olhar nos olhos do Hobi, quem dirá ler seus pensamentos – pela primeira posso agradecer ao mundo por não ser um X-Men  –, estava mais que amedrontado, e saber que aquela mesma loira era namorada do cara que enfiou minha cara no chão na frente de todos juntamente com os quatro garotos que pararam de conversar atrás do casal para olhar em minha direção.

Na minha cabeça, conseguia ver as próximas atitudes daquele grupo que aumentava cada vez mais como um filme ao passo que questionava se eu havia mudado o suficiente para poder revidar e não deixar que isso me machucasse, se o lado bebê chorão fora realmente dizimado ou que a face do garoto que eu amei por singelos dois meses não mais atormentasse os meus sonhos e momentos com o Jung.

Os murmúrios aumentavam, sentia minha peça enfiada à força se desprender cada vez mais das outras, todavia, diferentemente do passado, eu sentia uma mão gentil sobre a minha, me reencaixando de forma doce, tão acolhedora que fez o meu aperto sobre o recipiente se afrouxar e meus olhos encontrarem os seus furiosos, levantando-me e me encaixando sob seu peito enquanto passava pela pequena multidão. Como se o meu encaixe finalmente estivesse sido descoberto.

Tremendo levemente, deixo o mais velho me guiar direcionando-nos até o balcão a fim de pagarmos a conta, encostado a si, notava seu peito subir e descer rapidamente, nunca havia visto o castanho tão descontrolado, ou melhor, tentando se controlar daquela forma, quase explodindo em uma bomba muda ao sentir um pé passar por nós, fazendo com que déssemos um pequeno tropeção.

-Não é à toa que é bichinha mesmo – reconheci a voz do primeiro valentão de uma forma tão fácil que nem precisei levantar a cabeça de meu abrigo – mal deixou o Sungjae e já foi dar pra outro, é? – disse em um tom de desprezo fazendo, com que o castanho me apertasse ainda mais antes de gritar.

-Quem você pensa que é para falar assim com ele? – seria um sonho ter alguém me defendendo? Mas isso ia tão contra quem o Taehyung de agora queria ser, ainda mais por não ser a pessoa que eu queria que me defendesse.

-Meu assunto é com a putinha ali, quer calar a boca? – finalmente sou solto e exposto à todos, meu rosto estava inchado de tanto segurar as lágrimas que realmente não vieram a sair, o Jung estava se aproximando sem nenhum receio do cara mais alto que si enquanto todos ali olhavam a cena aterrorizados.

-Putinha?  Conte-me mais sobre a sua mãe... – não foi necessária mais uma palavra sequer, o agressor partiu para cima do meu amigo, porém os anos de basquete acabaram por lhe ser útil, Hoseok desviou do soco segurando-o com uma mão e o desequilibrando para que conseguisse acertar em cheio seu rosto, sendo prontamente apartados pelos funcionários do local, ao passo que eu só podia fechar os olhos e caminhar para trás querendo ainda estar preso naquele armário até sentir algo atrás de mim e duas mãos gentis segurarem meus braços.

-Sabia que por conta do nosso querido V, o Sungjae saiu da banda? – ele havia saído da banda após aquilo? Isso não faz sentido, afinal não fora ele o ferido tanto externamente quanto internamente.

-PARA! Já disse que eu saí porque quis, não foi culpa do V, agora, por favor, parem de tumultuar o lugar! – novamente a atenção do espetáculo mudara de foco, as íris se voltavam para o dono da voz que me segurara, o qual eu não me atreveria a avistar, não até finalmente não ter mais nenhum sentimento por si ou por mais ninguém na face da Terra.

Em um puxão, me solto bruscamente, encontrando seus olhos e um sorriso tímido de desculpas brotando em sua boca, mas antes dele proferir tais palavras, finalmente resolvo assumir o novo Taehyung, levanto a mão e em um simples estalo o ar se comprime entre a minha palma e a face agora vermelha de Sungjae.

Infelizmente, ele escolhera me proteger tarde demais, por isso, puxo Hobi pelo braço o mais rápido que meu estado permitia e saio dali marchando firme sem olhar para trás ou responder as inúmeras perguntas que o mais velho fazia, tentando acompanhar o passo até uma esquina vazia a algumas quadras depois do acontecido.


Notas Finais


Voltei com a explicaçãozinha.
A interação com o BTOB, quando planejei a fic não era minha intensão que os meninos tivessem qualquer tipo de relação com outro grupo no período do passado, porém eu tinha a grande incógnita chamada Kim Taehyung para resolver, o plano era ter sim Vhope ~mesmo esse não ser o foco da fic~, mas não fazia ideia de como prosseguir/iniciar, então após longas conversas e surtos com a minha beta linda ~anabbc que passou a madrugada corrigindo esse cap pra mim, resolvemos puxar alguém para dar uma “força moral” na hora de criar e quem mais nesse mundo tem um sorriso tão lindo quanto de Hoseok e já fez uma interação linda com o Tae nas câmeras? Sim, Sungjae.
~Peço mil desculpas se não foi como o esperado e por ele ter aparecido tão pouco no capitulo, ainda não tenho ideia da frequência que ele e os outros meninos do BTOB aparecerão, mas estamos aí.
~Espero que tenham gostado e me perdoado pelo atraso, como sempre, qualquer purpurina, critica ou sugestão é só comentar.
Kissus <3


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