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História Relembre-me - Os quatro lados da mesma peça


Escrita por: princesadekonoha

Notas do Autor


Sinto que estou desviando de alguns tiros, mas.
Oi meu povo lindo, olha quem brotou das lágrimas de NOT TODAY para falar que não vai ser today que essa fic vai acabar! ~piada sem graça eu sei, porém necessária.
*Gente quero antes de tudo agradecer pelos comentários e favoritos da fic, fiquei lendo eles uns dias pra ter certeza se voltaria aqui e bom, voltei.*
Peço desculpas pela demora, mas foi tudo tão coisado esses tempos que simplesmente travei na hora de escrever esse cap e aí comecei outra fic (vou farofar ela aqui embaixo), então esse capitulo saiu bem mais tarde do que eu esperava.
Obrigada por todo mundo que não desistiu de mim e voltou aqui, e é claro obrigada pelos que estão conhecendo agora. Prometo não decepcioná-los <3
Boa leitura

~anabbc como eu disse no primeiro capitulo dessa fic, ainda é pra vc, obrigada pelas betagens e o apoio diário >.<

Capítulo 9 - Os quatro lados da mesma peça


Fanfic / Fanfiction Relembre-me - Os quatro lados da mesma peça

~Hoseok pov

Eu não fazia ideia do que estava acontecendo, mas eu tinha certeza de que a cada passo pesado dado por Taehyung ao sair daquele lugar que ele não estava nem um pouco bem, muito menos eu.

Não costumo entrar em brigas, na verdade nunca gostei delas, por isso quando Kookie, Jin e eu acabávamos encrencados, era sempre o mais novo a tentar algo, ao passo que eu e o mais velho chorávamos tentando apaziguar a situação, a fim de evitar que o menor saísse ainda mais ferido do que se encontrava.

Todavia, isso não quer dizer que eu não soubesse brigar, mesmo sendo totalmente avesso, tinha alguma noção de luta e com a ajuda dos treinos de dança, meu corpo conseguiu realizar aquilo que imaginei. Nem sei o que teria acontecido se o Kim estivesse ido ali sozinho.

Com os dedos entrelaçados, seguia sua figura aos tropeços, recebendo olhares acusatórios das pessoas à nossa volta, seja pela possível demonstração de afeto homossexual no meio da rua ou por Taehyung praticamente nos jogar sobre elas nesta corrida maluca enquanto eu tentava questioná-lo de alguma forma sobre o ocorrido e qual a sua relação com aquele tal de Sungjae, porém a única coisa que eu conseguia ouvir fora os “não olha por onde anda” daquele mar engravatado, era sua respiração ofegante e as claras notas de choro até o momento que paramos em uma esquina vazia onde ninguém nos incomodaria.

-Taehyung, o que houve? – pergunto entre breves suspiros com a destra posta em meu próprio peito a fim de controlar o descompasso de meu coração.

Sem respostas, parecia que ele estava em uma bolha, por um instante fitei seus olhos quase escondidos na neblina que era sua expressão facial, e estes não possuíam nem um mero sinal daquele brilho caraterístico. Mesmo derramando lágrimas a fio, era praticamente impossível dizer que sua mente ainda permanecia viva. Sem olhar-me, o garoto se agacha recostado na parede fria, amassando seus fios. Sua boca estava ligeiramente aberta, permitindo que saísse um único sussurro que passou a me assombrar: o nome de Sungjae era repetido dolorosamente.

Eu não fazia ideia de como ajuda-lo, afinal, não tinha noção de seu passado. Aos poucos fui me aproximando de si com passos vacilantes, abaixando até sua altura e notando seu tremor, estiquei minha mão impedindo a sua de fazer mais estragos, porém o menor se esquivou.

-Não, v-você vai me fazer mal, como todos eles! – disse fechando os orbes ao se encolher.

-Tae, você sabe que eu nunca faria mal a você – tento levantar seu rosto, porém ele desviava ao balançar a cabeça negativamente me fazendo bufar, não vai ser nada fácil. Calmamente procuro uma brecha até seus cabelos para acariciá-los novamente como forma de fazê-lo se sentir seguro – por favor – após uma pausa reflexiva, Taehyung ergue seu queixo mirando meus olhos primeiramente como um gatinho indefeso atrás de leite e depois como um leão faminto, me empurrando de encontro ao chão fortemente.

O castanho fica de pé por alguns segundos fechando o punho e cravando os dentes em seu lábio rudemente. Assustado com a aura diferente que o garoto anteriormente amoroso estava exalando, ameaço arrastar meu corpo para trás sem levantar-me, no entanto, quando você é uma presa fácil, qualquer movimento brusco pode fazer o predador te atacar sem dó.

Sem nenhum tipo de controle, o Kim me prensa no chão com seus joelhos, comprimindo minhas coxas e desfere socos em meu rosto, costelas e barriga, não havia tanta força assim em si, mas aquilo já era o bastante para doer e provocar alguns hematomas. No começo eu tentava me esquivar, até pensando em prender seus braços para que parasse, porém ao avistar seu rosto já seco, vermelho e expressando uma angústia interna muito maior do que os meus fermentos corporais; foi quando eu percebi que essa era a forma que o menor havia encontrado para se libertar.

Eu o faria perceber o quanto eu o amava, que ele podia finalmente confiar em mim e esquecer seu passado, pensando apenas no belo futuro que construiríamos juntos. De olhos fechados, poupando a visão de seu sofrimento, aceitei cada golpe até que os mesmos não surtissem mais efeito e suas mãos se enroscassem na minha camisa manchada de sangue, suor e lágrimas, permitindo que sua respiração ofegante encontrasse meu pescoço ao abaixar seu tronco de encontro ao meu, sem força devido à grande descarga de adrenalina usada para me atingir.

-Me-me desculpa, Hoseok, e-eu não sei o que eu... – ele tenta se levantar, mas eu passo meus braços pelas suas costas, obrigando a recostar-se em mim em um abraço desajeitado, passando meus dedos carinhosamente por suas costas curvadas e depositando um breve selar ao pé de sua orelha.

Só espero que ninguém resolva passar por aqui agora, seria muito estranho um morador local ir passear com seu cachorro e encontrar dois adolescentes nesse estado. Libero um sorriso mudo e entrelaço também seus cabelos, virando levemente minha face para sentir o perfume de seu shampoo que não mudara desde o dia em que o conheci. Era tudo por ele, eu daria tudo a ele, eu seria dele.

-Eu só quero que confie em mim Taehyung, isso é muito difícil? – Tae hesita e posso sentir sua cabeça movimentar-se em um sim. Se dependesse de mim, nunca mais alguém machucaria o meu Tae.

Despeço-me da droga viciante que era aquele cheiro e miro o céu avermelhado, indicando que a noite logo se encaminharia, procurando nas poucas nuvens algum formato que me desse qualquer citação melhor do que o “eu te amo”, já reservado para um dia especial, porém nem preciso refletir por tempo demasiado, pois sua voz trêmula interrompe o silêncio ao sentar-se e me ajudar a repetir o ato enquanto esfregava o rosto com as mangas da blusa.

-Ainda é cedo... – concordo admirando cada parte de si, a franja bagunçada, as bochechas rosadas, os brincos pretos em suas orelhas branquinhas, o nariz e olhos levemente inchados, a boca em forma de bico insistindo para que o sorriso quadrado aparecesse inutilmente, como alguém poderia fazer mal a essa criatura? – acho que te devo um suco, nem terminamos o lanche, né? – deu de ombros, fitando seus Converses impecáveis e brincando com os respectivos cadarços. 

-Eu posso comprar um na padaria aqui perto se quiser – digo levantando e ele puxa minha mão, fazendo “não”.

-Vamos juntos, Hoseok... Pra minha casa. – o dongsaeng mira minha face, mordendo sugestivamente a boca. Não, Hobi, não é momento para pensar em segundas intenções com aquele garoto, ele acabou de mostrar o quão mal está, seria completamente irresponsável da sua parte.

“Vocês vão apenas comer como bons amigos, vai ser bom para ele desabafar comigo”, isso era o que minha ingênua mente usava de mentira para ela mesma ao aceitar o convite.

Ainda sem respondê-lo, ele se ergue também, passando por mim e iniciando a caminhada pelas ruas da grande Seoul como um guia inexperiente, alterando novamente sua expressão. Dando o privilégio de conhecer algumas das faces do Kim que nunca vira até então.

Ao mesmo tempo em que isso me deixava feliz por ter a chance de conhecê-lo mais que qualquer outro, isso me incomodava, não pela ameaça de levar um soco de novo, mas sim, porque eu não saberia qual seria o próximo a falar comigo. O intocável que as meninas se apaixonavam; o engraçado e centro das atenções; o tímido e provocador durante nossos treinos; o corajoso que enfrentava os mais velhos ou o frágil que desmoronou na minha frente.

Quem era o garoto por quem eu me apaixonara? Foi isso o que eu pensei ao estarmos próximos de sua casa, observando o castanho andar à minha frente com passadas exageradamente abertas fingindo animação, virando algumas vezes para trás e sorrindo de canto, porém com uma leve culpa no olhar.

Sem emitir qualquer som, ele passa a chave pela grande porta, a qual eu já recusei entrar uma vez, e eu o sigo pelo grande corredor, entorpecido demais com o formigamento agora se instalando onde fui acertado para notar o quão caro eram as coisas à minha volta.

Tae nunca escondeu a boa vida que tinha, mas como também nunca foi de ostentar era difícil imaginar que tudo aquilo pertencia aos Kim. O mais novo caminha até a cozinha bem equipada, abrindo a geladeira enquanto eu me sentava num banco, apoiando os braços no balcão de mármore.

-O que você quer, hyung?

-O Tae de verdade, me contando o que houve e por que ficou daquele jeito. – ele se vira sorrindo quadrado, depositando uma jarra de suco ali e mexendo na minha franja desleixadamente.

-Seu rosto está inchado, me desculpa por deixar você dolorido assim – fecho o rosto com a sua ignorância.

-Não, Taehyung. – pego no braço que me acariciava, recebendo um olhar curioso misturado com uma leve nota de tristeza – a maior dor está aqui – coloco sua mão em meu peito – eu quero sentir o que você sente, te proteger e apagar isso que te faz mal, mas quanto mais você evita esse assunto e isso te incomoda mais eu sofro... Porque te amo.

De todas as vezes que demonstrei qualquer tipo de sentimento por Taehyung, eu nunca conseguira expressar com todas as letras aquilo que estava sufocando em minha garganta por puro medo da verdade.

Eu finalmente havia dito as palavras tão esperadas num filme romântico e ainda tive o desprazer de sentir o peso de serem jogadas ao vento, lembrando-me das vezes que o vi triste ou sorrindo e que tive de me segurar para não soltá-las, tal como no momento anterior.

Porém ao procurar em si qualquer resposta, raiva, alegria, decepção... Amor; a única coisa que aqueles olhos dissimulados me entregam é o vazio da inexistência. Conforme ele se soltava sorrindo sem mostrar os dentes e contornava o balcão de olhos semiabertos aproximando-se, eu pude ter consciência de que talvez o Tae nunca tenha sentido nada por mim, e que minhas vontades para consigo de ter um relacionamento e cuidar, talvez fossem infundadas pela pura falta de recíproca.

E foi ali que eu duvidei pela primeira vez até mesmo do amor que eu sentia, quando ele passou a falar coisas com uma conotação que eu não queria compreender, não agora e não naquela situação. Já que também estava confuso, afinal, eu queria ajudá-lo, independentemente de tomar um fora mudo, e não fazê-lo se sentir pior ainda por nossas fraquezas.

-Vamos subir, você pode tomar um banho no meu quarto e aí eu faço os curativos depois... – seus olhos capturam os meus, sorrindo malicioso – Ou se preferir... Enquanto ainda está nu.

-Taehyung – suspiro – eu vou embora, se cuida, okay? – digo dando as costas para si ao levantar, pronto para sair. 

-Eu preciso de você, hyung – sua voz soa rouca enquanto me abraça por trás com os braços trêmulos, rodeando minha cintura. Será que além de expressões faciais, ele poderia disfarçar as reações do corpo também? Dou um passo para frente, porém o aperto é intensificado ao colocar seu rosto na curvatura do meu pescoço – Seu cheiro sempre foi bom assim, Hoseok?

-Na verdade, quando eu treino... – rio da piada que teimou em surgir pelo grande arrepio que seu nariz fazia ao tocar minha pele, contudo logo fecho a cara tomando consciência da situação mais uma vez.

-Você fica sexy – Tae diz, levando sua mão até a barra da minha camisa.

-Não, não fico – me solto o encarando – Não quero bancar a babá de uma criança, eu quero cuidar do meu Ta... amigo. Mesmo se isso significar te deixar aqui – Tae vira a cabeça, mostrando certa irritação.

-É assim, né – bateu a mão no balcão, ironizando – vocês sempre me deixam! – diz respirando pesado e esfregando os olhos chorosos enquanto seu lábio inferior tremia atingindo meu ponto fraco. Não consigo ver os outros chorando e isso só piora se aquela pessoa é significativa para mim. O Kim sabia disso, sabia o estrago que a cena faria com a minha cabeça e que com apenas uma piscada sua eu cogitaria em dizer novamente que o amava essa noite – Fica comigo, eu juro que não tento nada, só me perdoa, Hobi hyung.

Sua tez encontra a minha e fecho os olhos, considerando que já caíra na primeira armadilha daquele Tae, consolando minha consciência pesada com a ideia de que se eu permanecesse ali consigo, uma hora ou outra ele explicaria seu passado. Portanto acabo por concordar com a cabeça, recebendo um sorriso e uma enxurrada de histórias animadas, às quais minha mente se recusou a ouvir, concentrando-se apenas no suco agora amargo.

Após bebê-lo, subimos para seu quarto, onde recebi calça, cueca e toalha. Nada de camisas, pois ele precisaria ver meu tronco quando fizesse os curativos. Eu entrei naquela ducha, sentindo literalmente a culpa sair pelos meus poros e grudar na parede daquele banheiro, parecia que tudo ali me julgava por demorar exageradamente a fim de não ver o garoto. Era mais nítido que a água, mais limpo que o sabão, por mais que não tenha feito nada de imoral até esse instante era errado como hyung estar ali. Tae era alguém tão frágil, ele deveria ser tratado como tal.

Saindo dali incomodado com minha nudez parcial, encontro o mais novo sentado sobre sua cama de casal com a caixa de primeiros socorros ao seu lado e os fios escorrendo sob uma toalha verde claro, indicando que ele provavelmente também teria tomado banho.

-Pode vir aqui – diz fazendo sinal com a mão quando eu paralisei no quarto espaçoso – eu não mordo, hyung – ele sorri enquanto eu me aproximava, pensando que deveria voltar e entrar na água fria, pois no exato momento em que os lençóis tocaram minha derme, e o Kim passou a primeira pomada no hematoma abaixo da costela, um calor percorreu meu corpo juntamente com seus olhos meio atrevidos, meio tímidos, como sempre uma incógnita.

Suas mãos ágeis esfregavam meus machucados, eu levantava o braço e me virava conforme o indicado, sentindo pequenas lufadas de ar com a sua proximidade, até finalmente todas as correspondentes ao meu tronco estarem com os devidos curativos e fosse a hora de partir para o rosto. Ambos sentados de frente para o outro em posição de lótus, Taehyung ameaçou levar a gaze embebida em algum tipo de remédio em meu lábio cortado e por puro reflexo, fui indo para trás conforme sua cara amarrada e as risadas saíam naturalmente esquecendo-me das dúvidas.

-Vai doer, Tae!

-Deixa de ser fraco, hyung! É só uma ardidinha. – diz e eu fecho os olhos, esperando o incômodo tomar conta de meus lábios e rapidamente sumir com a inclinação de minha sobrancelha – viu? – levo a mão por meus lábios sentindo o corte raso – era só confiar em mim.

-Eu queria que você confiasse em mim.

O quarto ficara em silêncio, a única coisa ressoando eram nossas respirações cortadas em um breve instante que supus – já que ainda não tinha vontade de levantar as pálpebras – significar Taehyung guardando os objetos na maleta e depois movimentar-se no lençol macio. Sinto um pequeno desnível no colchão seguido de sua mão em minha perna, depositando seu peso ao jogar seu corpo de encontro ao meu, permitindo que praticamente dividíssemos o ar cada vez mais escasso e quente provocando o choque térmico conforme as gotículas de água fria percorriam a minha espinha nua.

Como se brincássemos de esconde-esconde na escuridão, seus lábios aconchegam-se em meu queixo, selando-o e sentindo minha respiração bater na sua pele em um quase gemido, antecipando o meu mais interno desejo, o qual foi concedido sobrepondo o pequeno sorriso que o castanho dava durante o encontro.

Em uma fração de segundos o beijo que até então só tivemos dado uma única vez se tornou familiar, o gosto de menta provavelmente de sua pasta de dentes deixava um ardidinho mais gostoso do que o do remédio, fazendo com que a dor deste agregasse ainda mais prazer no ato. Não havia mais tempo para respirar, e quando o fazíamos a contragosto, seus dentes ágeis esticavam minha carne inferior impedindo que a separação fosse completa, permitindo que minha mão brincasse com os fios de sua nuca, provocando-o a me dar mais na ânsia momentânea de tê-lo por completo.

Taehyung, inclinando levemente a cabeça, foi o primeiro a tomar iniciativa pedindo passagem com a língua que eu descobrira ser experiente ao permitir que a mesma se encontrasse com a minha em uma briga dentro e fora da cavidade bucal. Minhas unhas aparadas arranharam da forma que puderam seu pescoço ao sentir o aperto ainda mais forte no meu short quase querendo adentrá-lo pela parte inferior e trazendo a dura realidade, obrigando-me a esquivar de si com as mãos em seu peito.

Calmamente, abro meus olhos encontrando sua boca inchada e vermelha sendo tocada por sua destra com pequenos curativos na região dos nós, também extasiada com o ato na medida em que suas íris me encaravam questionando o porquê de tê-lo findado.

-Eu preciso de uma explicação, Tae – seus fios molhados chacoalham-se em um “não”, abaixando a face e eu clamo para olhar-me, elevando seu rosto com a ponta de meus dígitos, encorajando-o.

-S-sungjae... – sua voz sai trêmula e hesitante – ele, ele era meu namorado, mas me deixou, de um jeito bem ruim. – concluiu mordiscando a parte interna de sua bochecha, contendo um suspiro.

-Eu não vou te deixar... Eu te amo, Taehyung. – repito aquele sentimento confuso novamente como se fosse o melhor argumento da face da terra.

-MAS EU NÃO TE AMO! – gritou, se virando permitindo chorar como uma criança – e-eu não consigo, eu não posso amar ninguém! – sua cabeça se mexia inconformada com as palavras cada vez saindo em tons mais baixos – V-você está mentindo, ninguém quer me amar!

-Não, Taehyung, eu não... – hesito, tocando seu braço – eu nunca mentiria para você!

-Muito menos eu – disse olhando para o vazio e dando um corte certeiro em meu peito.

-Me deixa te ajudar – seguro seus ombros em súplica – eu ficarei do teu lado...

-Até quando? – ironiza voltando ao Taehyung que me assustava, mostrando um sorriso de canto antes de gargalhar com a franja tampando seus olhos e com toda a certeza de que eu estava me sentindo um lixo por vê-lo naquele estado – então me beija Hoseok, se quer ficar mesmo ao meu lado, me joga nessa cama e me fode.


Notas Finais


E aí o que acharam do retorno da fanfic? Foi bom? ruim? Unicórica? Porfa comentem aqui o que acharam para eu ter noção de como prosseguir, isso sempre incentiva muuuuito.
~só pra constar, a lerdeza humana aqui já tem o rascunho dos próximos quatro capítulos, então creio eu que atualizarei de 15 em 15 dias (no máximo) pra dar uma desafogada, mas conforme terminar vou postando antes.

Momento farofagem: se puderem leiam minha fic sobre sereias, ela é do BTS tb com interação com os meninos do Got7 // atualizo geralmente no fim de semana sab ou dom
link: https://spiritfanfics.com/historia/sweet-water-7892272

Kissus, até ~(º.º~)


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