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História Relembre-me - Prólogo


Escrita por: princesadekonoha

Notas do Autor


u.u
~Oi meu povo.
Primeiramente, nem sei como começar (jeito lindo não?), então vamos para o que eu creio ser necessário dizer.

Relembre-me não é só a primeira fic que posto aqui como também é a primeira que eu escrevo. Durante uns bons meses ela ficou esquecida no word (tadinhaaa) e só teve a oportunidade de voltar a vida porque este ser colorido aqui conheceu a unnie mais maravilhosa e magica do planeta, que além de fazer uma betagem incrível, deu ótimas ideias (todas guardadas com muito carinho no potinho purpurinado da Ana), me ajudando em cada parte da recriação dela e é claro amparando esse core cheio de insegurança sobre postar ou não.
~Haha, desde já agradeço por dar uma chance a esse singelo Namjin. Nos vemos nas notas finais povo :)



~anabbc, como infelizmente não tenho uma forma melhor de te agradecer por tudo, Unnie, essa é pra vc <3

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Relembre-me - Prólogo

~Namjoon Pov

Se nós já estávamos uma pilha de nervos para o lançamento do M/V de Blood Sweat and Tears, agora que ele foi liberado – sendo graças aos céus mais do que aceito pelas Armys e o publico em geral, nos deixando muito orgulhosos –, o nervoso só se intensificou juntamente com o cansaço, devido ao aumento de carga em nossa rotina.

Atualmente estamos fazendo um show atrás de outro, fanmeetings, ensaios e entrevistas, todo nosso tempo e suor estão sendo consumidos para que em cada aparição nossa a fim de promover Wings seja a mais perfeita possível.

Mesmo tentando ao máximo não mostrar o efeito disso em meu corpo, eu ainda tinha outras coisas para me preocupar – uma coreografia extremamente sexy para eu errar constantemente – como se os meninos estão se sentindo bem com a promoção, pois Jin, Jimin, Taehyung e Jungkook acabaram de gravar suas primeiras faixas solo, sem falar no destaque de Jin e V para o M/V. Precisava garantir que a cobrança não os afetasse tanto, mas com o MAMA batendo em nossas portas isso fica meio difícil.

Aigoo, numa hora dessas um abraço do Jinnie seria bom, é realmente uma pena que depois desses anos ele ainda seja a única pessoa que pode curar todas as minhas incertezas com um simples toque, já que não posso mais me dar ao luxo de tê-lo.

Haviam se passado três anos desde o nosso debut e mais de sete sem que conseguisse olhar para cara do Jin com um sorriso sincero ou demonstrar qualquer tipo de afeto para consigo, por mais que cada marca deixada por ele em mim pulsasse freneticamente em sua presença, ansiando para que eu ao menos falasse para si como ele fica lindo ao cozinhar para nós ou como ficaria ainda mais fazendo isso ao ser abraçado por mim como antigamente.

Durante esse período, confesso que senti muita dificuldade na convivência, mesmo que dormíssemos em quartos diferentes, era necessário que sempre estivéssemos conversando um com o outro e treinando, não só por eu ser líder e ter o dever de manter o grupo unido sem deixar minha vida pessoal interferir no trabalho, mas também por ele ser o nosso Hyung, compartilhando comigo essa obrigação a fim de proteger e animar os meninos que tanto amamos como se fossem os filhos que nunca poderíamos ter, seja por sermos homens ou por força do destino.

Às vezes penso que se não tivéssemos formado o BTS ou entrado na mesma carreira, a única coisa que nos ligaria seria o Suga, que apesar de tudo continua sendo meu melhor amigo. E é aí que você percebe a incrível capacidade do ser humano de foder com o seu próprio psicológico ao colocar as pessoas em patamares sentimentais diferentes.

Ainda que eu não quisesse ver a cara do Yoongi depois daquilo, eu o amava como meu irmão e sabia que não poderia viver sem ele, por isso perdoei-o na primeira chance que tive para conversarmos, diferentemente do cara que eu até cogitei levar ao altar um dia, o qual possuía a mesma parcela de culpa. No entanto, para mim era impossível que tudo voltasse a ser como antes, e isso se fazia certeza sempre que trocávamos olhares pelos corredores, apunhalando meu coração ao ver repetidamente sua face e suas tentativas um tanto receosas de aproximação. Afinal, acho que na bagunça que foi nossa vida de estudante, eu também o feri, mas ele não tinha o direito de fazer aquilo que fez.

Para piorar a minha situação, tive que aguentar ser “shippado” com ele, as Armys poderiam ter escolhido qualquer um dos seis para isso, ou melhor, me deixado “sem shipp”, mas infelizmente essa foi a decisão delas, a “omma e o appa”. Se elas soubessem da nossa historia antes da fama, definitivamente gritariam animadas, entretanto se a parte da nossa separação fosse revelada, ou que a cada abraço, toque, beijo que eu deveria dar/receber me incomodavam de um tamanho insuportável – talvez não pelo ato em si, mas sim porque toda vez eu conseguia provar as mesmas sensações que só ele provocava, bem como eu tinha quase certeza de que o Jin também as sentia – elas evitariam segurar cartazes com nossos nomes juntos.

...

Eram 5 da manhã e meu celular tocava como um louco, o som se espalhava pelo quarto, mesmo eu tendo o enfiado abaixo de meu travesseiro, apertando-o em meu colchão na esperança de que realmente diminuísse aquilo que estava atrapalhado o meu tão querido – nada regular – sono, e como se não bastassem todas as noites mal dormidas que acumulei na vida, tinha que aguentar levar uma travesseirada na cara de um Hope não tão feliz por também ser interrompido de seu estado.

Abro meus olhos pausadamente percebendo que o toque findara, viro para minha direita e vejo o garoto agora ruivo ressonando novamente, sorrio pensando em imitá-lo até que a breve vibração que antecipa meu toque se iniciou, levanto rapidamente e é claro que dou com o pé na borda de minha cama antes de sair fechando a porta atrás de mim, segurando um gemido de dor, recosto-me sobre ela e deixo meu corpo cair sentado para então deslizar o dedo pelo botão verde, sendo atendido por um Pd-nim totalmente estressado graças à demora com que o respondi.

  Após ouvir seus berros dizendo que precisava de mim urgentemente, fico de pé a passos medianos devido à lerdeza matinal e a rapidez com que deveria ir até a empresa, entro novamente em meu quarto pegando uma muda de roupas e observo Hobi dormir, agora de bruços, com a bunda levemente empinada, por alguns instantes meu lado maligno aflora, lembro que eu tenho alguns deveres na empresa, os quais Yoongi podia muito bem realizar em meu lugar, então puxo meu celular e tiro umas duas fotos da cena para serem usadas num futuro próximo como chantagem ao meu amigo pálido – mesmo que ele não assumisse o quão feliz ficaria em apenas olhá-las, quem dirá tê-las em sua coleção secreta na galeria do celular num álbum intitulado “Cavalo”.

Com um sorriso na cara, vou até sua cama, ergo um pouco o lençol cobrindo seu corpo suavemente, saio do quarto, dirigindo-me ao banheiro a fim de tomar um banho e retirar todo o cansaço presente em mim. Já debaixo do chuveiro, sinto a água quente aliviar a tensão dos meus músculos, percorrendo os espaços atualmente cobertos por hematomas e arranhões, frutos dos longos ensaios para a promoção do novo álbum.

Ao terminar a ducha, me visto e passo alguns produtos de beleza em meu rosto para dar uma levantada. Saio dali já me sentindo revigorado – mesmo que algo em minha cabeça dissesse que o assunto a ser tratado hoje não seria nada bom –, ando em direção ao final do corredor para depois virar e adentrar a área onde ficava a sala de tv, a cozinha e a mesa de jantar, entretanto, a ultima porta antes da curva me chama atenção, me escondo em sua superfície e passo a fitar seu interior pela fresta ouvindo as risadas tão bem conhecidas por mim.

- Jin... Aish... Se você vier com essa merda de travesseiro de novo... Ahhhh. – Yoongi tenta gritar, mas Jin, de pé, impede a reverberação do som prostrando o travesseiro na cara alheia enquanto mostra seu doce sorriso travesso.

- Não paro até você assumir que eu fiquei lindo de rosa! – o pequeno começa a estapear o ar, quase acertando o rosado, que logo fez um biquinho altamente mordível sentando-se na cama em que o outro deitava.

Jin, tentando rir o mínimo possível, passa a mão por entre os fios do outro, bagunçando-os carinhosamente enquanto Yoongi emitia alguns grunhidos, negando-se a abrir os olhos. Percebendo que precisaria de mais que uma provocação para tirar o moreno de sua “alma gêmea” – vulgo qualquer lugar que o permitisse dormir –, ele para sua ação e bufa em sinal de desistência.

- Anda, Ginnie! – o Kim bateu no traseiro do menor e se levantou – vou te esperar lá embaixo! Hoje tem ensaio cedinho, ein? Quero você bem acordado ou vou ter que chamar o Hobbie para isso? – o rapper puxa suas pálpebras para cima, trancando a feição finalmente desperta.

- Mas que porra, Jin! Já disse que eu não gosto daquele cava... – o próprio pálido se interrompe, fazendo com que em sua face brilhasse um olhar malicioso, o qual não necessitava de grande convivência com o mesmo para saber que era merda.

Minha visão acaba se tornando nublada pela figura do alto confuso, o qual é puxado novamente para a cama, caindo assustado e igualando em suas bochechas o tom de seu cabelo por receber um beijo rápido em cada uma, roubado graças à grande proximidade entre os corpos.

- Min Yoongi! – Seok estapeou-o, sem muitas forças, tentando se soltar do braço que o prendia ao tronco alheio.

Querendo implicar mais ainda com seu hyung, o dongsaeng iniciou uma leva de cócegas, tornando não só visível o belo sorriso de Jin, como também a sua risada característica em meio a uma cara meio brava, meio feliz.

Era uma grande merda como os dois pareciam até mesmo fofos juntos, me deixando inegavelmente puto só de imaginá-los namorando. O que eu fiz para que fosse o Suga ali onde eu queria estar?  Bom, ambos fizemos aquilo, e isso já é mais que motivo.

Após esse período agonizante vendo a novela que era YoonJin, finalmente meus pensamentos são interrompidos pela fala entredentes do meu melhor amigo.

- Só queria dizer que você ficou lindo de rosa, – acariciou o cabelo elogiado – uma verdadeira princesa – confiante após ouvir o que queria, Jin sorri e se ajeita no colchão, mas antes que pudesse emitir qualquer coisa, o outro prossegue olhando para um ponto em especial do quarto: a única porta do cubículo, onde eu me escondia – só que... Todos sabem que eu fico melhor de rosa do que você – passou sua língua entre os lábios – não é mesmo, Namjoon? – Yoongi lançou seu olhar desafiador sobre mim, merda, aquele sorriso, ele sabia que eu estava ali e só queria me provocar com toda essa ceninha.

- Nammie? – Jin, que só agora notara minha presença, virou sua face também, soltando-se do aperto e vindo em minha direção, porém antes de abrir o que faltava daquele pedaço de madeira, eu saí correndo até a cozinha, ainda com sua íris em um misto de decepção e irritação em minha mente.

Pelo que conheço do Seok, logo ele estaria aqui com a cara vermelha, a boca cheia marcas de mordida feitas por si devido a dúvida entre vir me ver ou não, as mãos entrelaçadas em frente ao corpo, talvez puxando delicadamente a barra da camisa para acalmar-se, o olhar confuso enquanto escolhia as palavras, isso se repetira tantas vezes que eu podia o ver na minha frente agora perfeitamente. Era sempre assim, eu o observava de longe, mesmo que seus olhos não estivessem direcionados a mim.

Todavia, isso me deixava mais ansioso, eu não queria que ele viesse a mim – na verdade era o que eu mais queria, o tirar daquele quarto e levá-lo para o meu segurando seu corpo em meus braços como tantas outras vezes repetidas em minha mente –, mas sim que ele continuasse lá com o Min já que nós – Jin e eu –  não tínhamos nenhuma relação e talvez porque eu o trato relativamente mal fora das câmeras.

Entretanto, era nítida sua necessidade de fazer tal coisa, seja por sua gentileza típica ou culpa... Fora que não me assustaria nenhum pouco de ver o Suga chegar à empresa com uma marca de dedos tortos nas costas como forma de repreensão, afinal a omma precisa educar seus filhos, só de imaginar a cena eu rio, aliviando em partes aqueles sentimentos conturbados.

 Após passar esse tempo encarando a pia ao divagar em meus pensamentos, respiro fundo e abro a geladeira, lotada de alimentos de diversos tipos, cada uma com propriedades específicas que nos ajudariam a manter a dieta e a energia – advinha quem cuidava de enchê-la, sim, Kim SeokJin –, ignorando boa parte deles, seleciono apenas um pedaço de queijo, posteriormente pego pão do armário, uma chaleira, copo e faca, iria fazer um sanduiche rápido enquanto deixava a água para o café ferver, já que a pessoa por quem eu não queria esperar estava demorando demais para aparecer.

Tudo estava indo bem, água fervente, pão já fatiado e pronto para receber o queijo, mas justo na hora de cortar o produto amarelo, sinto uma pontada em meus dedos, solto a faca e a mesma por pouco não acerta meu pé, antes mesmo de reagir eu ouço uma voz e braços percorrem minhas costas na busca do local ferido vindos de trás do meu corpo.

- Namjoon! O que eu disse sobre cuidado na cozinha... Você se machucou? Deixe-me ver suas mãos – ele colocou sua mão na minha e eu logo a retirei, uma doce falha, pois ao puxá-la, virei em sua direção e nossas bocas ficaram a milímetros uma da outra, o pedaço de carne rosa brilhante à minha frente estava igual ao esperado e ainda mais tentador, subo minha vista aos seus olhos tão hipnotizados quanto os meus, desço para sua face rubra esculpida precisamente para mim, talvez eu até teria cortado a tão odiosa distância entre nossas bocas se a chaleira não apitasse, fazendo com que Jin saísse desconcertado para retirá-la do fogo –  Que susto – sussurrou, virando-se para mim com as íris tristonhas – anda, me deixa ver isso aí para fazer um curativo. – estendeu sua mão para mim.

- N-não precisa – mesmo dando uma leva gaguejada pelo momento que se passou, tentei ser o mais seco possível, ignorei a mão do hyung voltando a me concentrar no lanche após pegar a faca novamente e – MAS QUE PORRA! – jogo o objeto cortante na pia depois de me machucar pela segunda vez, Jin me olha preocupado e com leve receio a pega para fazer o trabalho no meu lugar. Eu não preciso da sua gentileza, dê-a ao Yoongi, não se aproxime tanto, não ignore a vermelhidão de nossos rostos, me xingue por ter sido um filho da puta todos esses anos com você, não, Jin – PARA! JÁ! – disse batendo com ambas as mãos no balcão de mármore, fazendo um grande estrondo e com que o copo de vidro caísse entre nós, assustando-o.

- Tá tudo bem aqui, meninos? – a figura branca aparece atrás de nós, esfregando os olhos e fingindo estar com tanto sono a ponto de não ver a tensão instaurada ali.

- Tá sim, Gi. – simplesmente bufo, passando por cima dos cacos, deixando ambos com uma cara de merda tentando entender a situação que se passou – vou à empresa mais cedo, nos vemos lá – disse rapidamente quando passei a ouvir alguns “Será que o café tá pronto?” e “Espero que o Jin tenha feito waffles” provavelmente dos outros meninos.

Mais rápido que antes, para não mostrar aos demais o estado em que meu rosto se encontrava, parto em direção à porta principal, abro-a e saio correndo até o elevador, aperto o botão inúmeras vezes a fim de que ele subisse logo – o que nunca dá certo.

Extremamente apressado, escuto um som vir do local de onde parti seguido de passos ritmados, nem ao menos me dou o trabalho de olhar, pois novamente já tinha certeza de que ouviria um “Quer que eu te leve, Nam?” meio ofegante. 

- Namjoon! Quer que eu te leve? Está fazendo muito frio e...

Sem dar atenção, vejo o metal se abrir à minha frente, entro no cubículo e chego ao meu destino deixando o cantor para trás, meu rosto estava tão quente que a simples blusa de capuz sanava todo o frio daquela manhã, teria que falar com pd-nim, me concentrar nos ensaios, criar novas letras, animar os meninos, não mostrar ao Jin que eu ainda o amo ou que sinto ciúme não só do Yoongi como de todos os demais que reparavam na beleza da minha princesa.

Como a empresa não ficava muito longe dali, apressei o passo, só diminuindo ao perceber olhares de garotas sobre mim, algumas apontavam, outras davam gritinhos, aish, mas por que isso se eu estou com... Não! Mas que porra, eu não estou com nada que esconda minha identidade, sem máscara, boné ou os óculos que anteriormente nunca saíra sem, jogo em minha cabeça a única parte da blusa disponível para tal função e rogo para que ninguém tenha tirado uma foto minha, pois se sim, esse seria mais um tópico para levar bronca. Merda de dia, merda de Namjoon, merda de Jin.


Notas Finais


u.u
Volteei, e ai? Realmente espero que tenham gostado do capitulo, qualquer critica, ideia, opinião, purpurina, oi e tchau são sempre bem vindos, então mande comments pra esse ser aqui :) Juro que respondo o mais rápido que conseguir!
Povo, muito obrigada meeesmo por lerem até aqui, domingo que vem tem mais (se a vida de army permitir)!

~Ahh e deem uma passadinha na fic divosa da minha Unnie! Garanto que vão gostar!! Daqui a pouco ela vira leitura obrigatória pro vestibular ein *o*
https://spiritfanfics.com/historia/all-my-blood-sweat-and-tears-6929076

Kissus u.u


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