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História Relentless - Pra Sempre


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


olha que eu estou mt da linda com voces, viu? postei mais um, mas agora é sério, só volto dia 20!!!!!!!!!!!!!!!!!! eu espero que vcs estejam gostando...
*aah, eu quero que voces imaginem a cidade, como uma cidade pequena sabe? como cidades do sul do pais!*

Capítulo 12 - Pra Sempre


Fanfic / Fanfiction Relentless - Pra Sempre

Ela não reagiu. Mackenzie permaneceu intacta, estática até se dar conta do que eu tinha feito. Eu não soube dizer se ela ficou com raiva quando nos separei e olhei em seus olhos.

Eu não sabia se deveria sorrir ou me afastar. Meus olhos estavam fixos nela, em seus olhos calados e surpresos.

– O que foi isso?

Ela sibilou em um fio de voz.

Naquele momento eu pensei que tivesse estragado tudo. Ela não ia mais falar comigo e ia embora. Me senti um idiota por não ter me controlado. Eu sabia que ela era afim do Harold.

– Um beijo de amigo.

Foi uma boa jogada rápida.

– Amigos não se beijam. – ela disse ainda perdida em meu olhar.

– É claro que se beijam. Eu e você somos amigos e acabamos de nos beijar então amigos se beijam. – expliquei. Eu só queria que voltássemos à normalidade e aquela atitude não se tornasse um impasse.

– Você e Taylor fazem isso? – rebateu, mas eu sabia que ela tinha entrado no jogo.

Não. É claro que não. Isso é nojento, Lucky! – fiz uma careta e ela riu alto. Eu adorava fazer ela rir.

– Então amigos não se beijam! – persistiu.

Ela tentava impor sua teoria. Mas eu já tinha ganhado aquela. O sorriso brincalhão em seus lábios confirmava que ela estava gostando. Mack se sentou direito na cama e se afastou um pouco mais de mim, poucos milímetros já que nossas faces estavam em rota de colisão de novo.

– Eu e você não somos amigos do tipo convencionais. Nós somos amigos especiais. – brinquei e ela cerrou os cílios cruzando os braços como se dissesse "é mesmo?". Eu ri e me sentei a sua frente.

– Falando sério Justin, isso foi...

– Foi só um beijo. Pra falar a verdade passou longe de ser um beijo, só encostamos os lábios. Pra ser um beijo precisa de língua, e não aconteceu. Não vamos criar um problema com isso. Acabamos de nos acertar e eu não me sinto pronto psicologicamente e financeiramente pra outra briga. – avisei e ela riu.

– O que quis dizer com financeiramente? – ela ergue a sobrancelha e ninguém deveria ficar tão atraente fazendo aquilo, mas ela ficava.

– Uh... Eu trouxe seu café. – disse mudando de assunto.

Eu não ia contar sobre a surpresa na sala, queria ver a feição dela quando visse. Levantei–me e peguei a bandeja com o café da manha que já deveria ter esfriado. Levei até ela que me olhou sorrindo.

– Justin Bieber realmente preparou café da manha pra mim? – seu tom de voz era incrédulo e maravilhado e aquilo me fez sorrir.

– Hum... É, ele fez. Você pode achar que o Bieber é um idiota, e que "não sabe tratar uma garota", mas eu sei bastante coisa sobre como fazer uma mulher sorrir. – discursei e ela levantou os olhos da bandeja para mim.

– Obrigada Justin. Você é... Incrível.

Eu fiquei feliz em ouvir aquilo da boca dela. Fiquei feliz por fazê–la se sentir bem. Foi até como se eu sentisse orgulho de mim.

– O café deve estar frio, porque eu trouxe há um tempo. Mas ainda tem os biscoitos, o iogurte e os morangos. Se você quiser que eu pegue suco...

– Justin está tudo ótimo. Obrigada.

Eu sorri e me sentei a seu lado, ela tomou café e eu roubei alguns de seus morangos. Estar com ela assim era bom. Eu gostava de apenas ficar ali e aproveitar a presença dela. Mack era uma ótima amiga, ela agia tão naturalmente que me deixava pasmo. As garotas do meu lado nunca agiam naturalmente, elas sempre tentavam me conquistar com seus peitos e roupas curtas. Mack não fazia isso.

Quando ela terminou o café se levantou para tomar um banho.

– Eu preciso que você veja uma coisa antes. – pedi e ela me olhou curiosa e assentiu. Antes de sair do quarto eu me virei pra ela e lhe dei outro beijo rápido. Agora que eu tinha feito, seria difícil controlar a vontade de fazer de novo.

– Justin!

– Beijo de amigo! – me defendi do tapa que ela queria me dar.

– Isso não... Não faça na frente dos outros! – me orientou e assenti sorrindo. Coloquei ela a minha frente e andei com ela até a sala. Taylor falava ao telefone e Penélope estava vendo algo em seu notebook sentada no banco da cozinha. Quando seus olhos bateram no sofá, ela parou.

– Você comprou um sofá novo?

O tom de voz dela não me deixou saber o que ela tinha achado da "surpresa". E aquilo me deixou nervoso.

– Meu pedido de desculpas. Depois do que aconteceu ontem, eu achei que fosse o mínimo que eu pudesse fazer. – expliquei colocando as mãos dentro do bolso da calça.

Todos ficaram em silêncio. Mack me olhou sem saber o que dizer e Taylor encerrou sua chamada. Penélope me olhou como se dissesse "eu avisei" e travei o maxilar nervoso.

– Não gostou?

– Você não tinha que fazer isso. Justin você comprou um sofá só porque... Meu Deus, você é louco?

– Não eu...

– Se tivesse acontecido em outro lugar, você compraria uma casa pra se desculpar?

– Se isso fosse fazer você me perdoar, sim eu faria.

Ela me olhou sem expressão. Ela não tinha gostado? Taylor percebeu a tensão e tentou suavizar a situação.

– Acho que fomos um pouco longe demais...

– Qual é, você não gostou?

– Você gastou uma grana com um sofá só pra se desculpar e...

– Se isso te faz sentir melhor pode entender como uma simples mudança. O outro sofá estava gasto e...

– Coloque “gasto” nisso... – eu senti a maldade nas palavras de Penélope e quis mandar ela ir se foder.

– Você não gostou? É isso? – perguntei frustrado por não conseguir agradar ela nunca.

Além de complicada ela era impossível e difícil.

– Eu gostei, é lindo... Mas você não deveria ter gastado dinheiro com isso. Essa é a sua casa Justin. Eu não me sinto confortável com você mudando seus hábitos só porque eu estou aqui por algum tempo.

– Tudo bem. Então esqueça que eu fiz isso por você. A casa precisa de uma reforma e isso não tem nada a ver com você. Feliz?

– O Justin tem razão. A casa está precisando de uma reforma e...

– Isso é sério mesmo? Todo mundo vai fingir que só porque ele comprou um sofá está tudo bem e vamos continuar com essa farsa de que ele não gosta de você e você não gosta dele? – Penélope avisou.

– Cala a boca Penn.

– Essa é a casa dele.

– Mas não é por isso que ele tem o direito de transar com uma mulher no sofá. Você tinha que ter o mínimo de respeito por nós duas! Você é nojento Bieber! – Penélope ficou frente a frente comigo apontando o dedo no meu peito.

Eu nunca cogitei bater em uma mulher antes, mas naquele momento senti vontade de fazer ela engolir todas as suas malditas palavras.

– Taylor tira a sua namorada da minha frente. Agora. – disse duro ainda sustentando meu olhar com o dela.

Penélope achava que podia me intimidar, mas ela era idiota por pensar isso.

– Penny você não tem nada a ver com isso. – Mack a lembrou tentando puxa–la pelo braço.

– Eu defendi esse babaca de você quando ele estragou tudo da primeira vez. Eu pedi pra você ficar Mackenzie!

Taylor não esperou a situação piorar, ele veio e tirou Penélope dali.

Eles saíram porta a fora e bufei fechando os olhos e passando a mão pelo cabelo.

– Isso não era pra acabar assim.

– Eu aprecio o seu gesto, eu só não queria que você tivesse gastado tanto. Mas eu gostei. – os braços de Mack rodearam a minha cintura e ela me abraçou.

– O dinheiro não importa Lucky. Eu só não queria que você fosse embora me odiando. – expliquei abraçando ela e repousando meu queixo no topo de sua cabeça.

– Eu nunca vou te odiar. Admito que fiquei bem irritada com você ontem por ter agido como um idiota no jantar, mas... Nunca vou te odiar. E eu não vou embora até que o nosso mês acabe, entendeu garotão?

Porra como eu amava quando ela me chamava de garotão.

– Obrigado Mack.

Ela me abraçou e depois daquilo tivemos um bom tempo juntos. Mack tomou banho e eu também. Eu queria levar ela pra sair. Não como um encontro, eu sabia que ela não ia ceder isso. Mas eu só queria aproveitar o máximo de tempo que tinha com ela por motivo algum.

Eu levei ela de volta a praia, Mack que tinha sugerido e achei um bom lugar. Compramos algumas coisas para comer e saímos. Não encontrei Taylor, nem Penélope. O carro dele não estava ali quando descemos e teria que resolver isso depois. Meus problemas com Penélope não tinham nada a ver com ele. Eu e ele éramos como irmãos.

– Eu adoro esse lugar! – ela disse assim que entramos na casa de novo. Ela também tinha gostado de lá.

Mack's

Depois de todo o caos da manhã eu e Justin ficamos um tempo juntos. Eu ainda estava um pouco desnorteada por ele ter me beijado. E eu estava mexida porque o beijo de Justin tinha me causado muito mais sensações do que o beijo com Harry. Eu não sabia o que aquilo significa e tinha medo do que podia ser. Entrar na onda de Justin foi a melhor opção que encontrei para que aquilo não se tornasse mais um problema entre nós dois. Eu gostava muito dele.

Alguns pacotes de Cheetos, cervejas e conversas mais tarde, Justin tentava me arrastar para dentro da água. Mas estava frio demais pra isso. Ele estava se aproveitando da minha quase embriagues para me arrastar pra lá.

– Não Justin... Eu não quero me molhar. – pedi em um tom de voz manhoso bem diferente do imponente que eu queria passar. Ele puxou minha mão e fez com que meu corpo se chocasse com o dele. Estávamos na beira da praia. A água molhava nossos pés.

Justin segurava um cigarro e ele ficava tão sexy quando fumava. Segurei as laterais de seu corpo, deslizando meus dedos por suas costelas e ficamos parados ali um sorrindo pro outro. Ele jogou o cigarro na areia antes de dar mais uma tragada e aproximei nossas faces.

– Não provoca. – sussurrou me olhando sério.

– Beijo de amigo, lembra? –

Eu realmente estava bêbada. Justin riu e olhou pro lado para expirar a fumaça do cigarro, mas segurei seu rosto e ele entendeu o que eu queria. Justin soltou a fumaça pela boca a milímetros da minha como se estivesse empurrando–a para mim. Não foi tão ruim como imaginei que era fumar. Eu me engasguei e comecei a tossir, mas foi engraçado.

– E... Eu não sei fazer isso. – ele riu e colou nossos lábios em um beijo de amigo.

Era bom. Eu podia me acostumar com aquilo. Beijo de amigo.

Antes que ele pudesse me dar outro eu o soltei e sai correndo para dentro da casa. Ele correu atrás de mim e quando cheguei próximo a piscina enorme que tinha na casa ele me agarrou. Justin passou a mão pela minha cintura e acariciou levemente com as pontas dos dedos sem me dar o prazer de sentir um toque mais firme. Nossos olhos estavam cravados um no outro. Nossas faces a milímetros, eu aproveitava a proximidade para sentir o cheiro dele, era algo natural, um cheiro único. E eu gostava daquilo, eu gostava muito.

– Gosto da sua pele. É macia.

Sussurros tomaram conta de seus lábios e minhas mãos subiram por seus ombros desnudos também apreciando o toque de sua pele. Eu me arrepie dos pés a cabeça.

A vontade de beija–lo me atingiu mais uma vez. Mas não um “beijo de amigo”, eu queria beijar ele de verdade. Sentir o sabor de seus lábios, descobrir tudo aquilo que seu sorriso maravilhoso guardava. A vontade de tomar de uma vez seus lábios e sentir o gosto que eu tanta ansiava em experimentar. Eu queria sanar aquela curiosidade e queria poder sentir logo tudo aquilo que fazia meu coração se agitar só de imaginar. Era desejo, sim só podia ser isso.

Mas ao mesmo tempo eu sentia medo. Sentia medo de fazer algo que pudesse estragar nossa amizade.

Sua mão esquerda tocou a minha e entrelaçamos nossos dedos levemente, como um ato quase preguiçoso, mas intenso. Eu podia sentir toda a emoção de nós dois. Eu sentia o calor exalar do corpo dele assim como o meu. Mesmo com a água gelada do mar que o banhava há minutos ambos estávamos quentes.

O rosto de Justin se aproximou do meu e ele desceu para o meu pescoço cheirando o local e deslizando seus lábios pela extensão do meu pescoço. Me arrepiar foi algo impossível de prever e conter. Um som quase inaudível correu pela minha garganta e me envergonhei ao perceber que era um gemido.

– Seu cheiro...

– Justin...

– Você é tão cheirosa.

A voz dele baixa perto da minha orelha me fez perder os sentidos por vários segundos. Ele apertou meus dedos da nossa mão que estava entrelaçada e levantou até a altura do rosto. Ele beijou as costas da minha mão e sorriu. Aquilo significou muito. Eu me senti calma. Foi como se nada pudesse nos abalar mais. Foi como se soubéssemos exatamente onde estávamos entrando e não havia medo de se perder no meio do caminho porque estávamos juntos. Enquanto estivéssemos ligados. Enquanto estivéssemos juntos, conectados, seriamos implacáveis.

Sorri e beijei as costas da mão dele também. Ele sorriu e encostou nossas testas.

– Isso vai ser pra sempre, Mack?

– Eu e você?

Ele assentiu.

– Pra sempre. O nosso pra sempre, garotão.

– Pra sempre.

– Sim. – assenti e senti ele finalmente apertar minha cintura contra seu corpo me abraçando.

Acho que um beijo não poderia ter sido tão bom quanto aquele abraço. Nada tinha o mesmo valor do que estar nos braços de Justin. Ali era um lugar seguro. Ele me protegia do mundo. Eu me sentia a pessoa mais segura, mais confiante entre os braços dele. Justin era o meu porto seguro

Era estranho, horas atrás eu sentia raiva dele por ter me magoado, mas agora eu só conseguia sorrir por estar aqui com ele. Justin era confuso e complicado, mas eu também era. Estar com ele ali naquele momento colocou em duvida os meus sentimentos por Harry. Eu sempre acreditei que fosse apaixonada por ele, porque definitivamente ele sempre foi o exemplo de príncipe encantado que eu sempre sonhei em ter. Justin era totalmente o oposto daquilo. Ele era a bagunça, o problema, a confusão e eu estava me sentindo atraída por isso. Eu estava aprendendo a gostar do lado errado da vida.  

Justin segurou minhas coxas e deu impulso para que eu enrolasse minhas pernas ao redor de seu quadril e assim o fiz. Ninguém nunca tinha me carregado assim antes e eu amei a sensação. Abraçando seu pescoço e repousando minha cabeça em seu ombro.

Justin deu dois passos para trás e caiu de costas na piscina comigo em seu colo. Eu gritei alto rindo e ele continuou a me segurar dentro da água gelada.

– Você é um idiota. – brinquei dando um tapa no braço dele.

– E você é feia... Oh não. – ele balançou a cabeça. – Isso é uma tremenda mentira. – ele fez uma cara de frustração.

Passei a mão pelo rosto dele retirando o excesso da água e beijei a bochecha dele e depois a outra, em um local bem próximo a seus lábios, mas Justin virou e acabei esbarrando meus lábios nos seus em um selinho rápido.Ele me olhou sorrindo sacana e eu o repreendi e ele me deu outro beijo de amigo.

Pra sempre.

Depois de brincarmos na piscina gelada saímos quando eu comecei a espirrar por conta da ventania. Minhas roupas estavam ensopadas e não seria nada inteligente continuar com elas no corpo. Justin tirou a roupa ficando só de boxers e naquele momento eu retirei as minhas também. Eu não senti vergonha, pelo contrario fiquei a vontade. E também eu estava bêbada.

– Tome. – ele cobriu as minhas costas com sua jaqueta de moletom enquanto eu estava só de calcinha e sutiã.

– Mas e você?

– Vou ficar bem, Lucky.

– Você pode ficar doente também. – argumentei enquanto pegava minhas roupas.

– Mas a sua saúde é mais importante do que a minha. E é como você diz, eu vou morrer de qualquer jeito. Meus pulmões não vão chegar até os...

Ele percebeu meu olhar frio com aquela brincadeira sem graça e se calou.

– Não gosto quando você brinca com isso.

Lidar com a morte era um assunto delicado demais. Uma ferida aberta na minha história de vida que custava a cicatrizar. Justin percebeu a minha mudança e me puxou para um abraço empurrando meu rosto contra seu peito de forma carinhosa.

– Desculpa. Não brinco mais.

Passei meus braços ao redor do corpo dele e respirei fundo querendo esquecer a hipótese de perder ele de uma forma tão definitiva assim. Apertei–o bastante de uma forma que até poderia sufoca–lo, mas eu não me importava. Eu só queria sentir ele ali.

Andamos até a moto e eu estava só de calcinha e sutiã sendo coberta por um moletom da faculdade. Aquilo estava ridículo, mas eu me sentia tão livre, tão alegre de estar ali daquele jeito, naquela hora, com ele.

Soltei os meus braços de Justin e joguei–os para trás aproveitando o vento que batia levando meu cabelo e meu medo para trás. A sensação de segurança, adrenalina e liberdade que senti naquele momento nunca foram tão intensas. O perigo, pela primeira vez, parecia ser o lugar mais seguro para se estar.

– Gosta da sensação? – Justin perguntou e eu tinha certeza de que ele estava com um sorriso orgulhoso nos lábios.

– Sim! Eu sinto... Sinto a liberdade pulsando nas minhas veias. – gritei fechando os olhos e me entregando ao momento.

Escutei a gargalhada dele se propagando pelo vento e o som do motor da sua moto. Era delicioso. Quando a tarde caia nós chegamos em casa. O sol começava a se pôr.

Desci da moto e Justin logo me abraçou de novo.

– Você gosta de abraços.

– Não em geral. Mas abraçar você é uma das partes favoritas do meu dia. – sorri largo enquanto nós dois andávamos abraçadinhos para dentro do prédio dele.

Eu estava seminua caminhando normalmente, mas eu não sentia vergonha alguma. O lugar parecia deserto e eu estava mais preocupada com as borboletas flutuantes no meu estômago do que com a opinião alheia.

– Temos que estudar matemática, você tem um teste na terça.

Eu não sabia se sorria por conta das nossas mãos entrelaçadas e todo o cavalheirismo dele em abrir a porta para mim ou se sorria por ele ter decorado todo o meu calendário de provas para me ajudar a estudar. Justin Bieber era incrível, sim, era oficial. Eu me perguntei se ele tratava as outras garotas assim também e se era por isso que elas se jogavam aos seus pés. Mas aquilo não pareceu um gesto genérico, pareceu especial pra ele também.

– Posso te perguntar uma coisa? – pedi parando um segundo e ele me olhou assentindo.

– Quem é você e o que fez com o meu garotão?

Justin riu e sorriu me puxando e me abraçando de novo. Meu Deus, eu nunca ia me acostumar com isso.

Eu sou o seu garotão, Lucky. – ele segurou o meu queixo olhando nos meus olhos e sorriu dando um beijo na minha bochecha. – Agora vamos subir logo antes que alguém te veja assim e eu tenha que me meter em confusão por você.

Sorri querendo parar com aquele frio na barriga e subimos os últimos vãos de escada.

Quando chegamos na frente da porta da casa deles, Justin abriu com as chaves e me puxou rapidamente pra dentro. O lugar estava vazio. Penélope e Taylor não estavam.

– E então, quer tomar banho primeiro ou economizamos água e tomamos juntos? – ele provocou sorrindo pra mim enquanto caminhávamos pro quarto.

– Já disse como você é pervertido?

Justin riu alto e joguei a jaqueta dele em qualquer lugar.

– Umas mil vezes, mas você adora esse meu lado.

Eu tinha que admitir e era uma merda.

– Vamos fazer assim, você toma banho aqui e eu vou pro banheiro do Taylor. – ele sugeriu enquanto tirava a calça ensopada e pesada ficando somente de cueca.

– Tudo bem.

Me virei para entrar no banheiro e soltei a mão dele, mas Justin me puxou e sorri enquanto ele me colava a seu corpo entrelaçando nossas mãos atrás das minhas costas.

– Pra sempre. – sussurrou no meu ouvido e eu podia ver o sorriso nos lábios dele.

Por Deus, o que era isso que eu estava sentindo? Toda essa agitação dentro do peito. Toda essa euforia. Toda essa sensação extraordinária. Só ele me causava tudo isso. Aquilo era, de todas as formas, demais.

– Me deixe tomar banho! – reclamei rindo.

– Não é isso que você tem que dizer. Diga. – ordenou me apertando mais.

– Justin...

– Diga, lucky.

Me dei por vencida e fiquei na ponta dos pés para alcançar sua orelha e sussurrei.

– Pra sempre.

Ele me soltou aos poucos e sorri ao encontrar os olhos dele brilhando e um sorriso encantador pintando seus lábios.

– Agora me deixe tomar banho! – exclamei e me soltei andando até o banheiro.

Antes que eu fechasse a porta ele piscou pra mim e eu tive que rir. Fechei a porta e me encostei nela sentindo tudo dentro de mim flutuar.

Tomei um banho rápido e quente. Voltei para o quarto de toalha e Justin já estava ali subindo a boxer preta pelas pernas. Ele sorriu ao me ver e eu achava aquilo tão lindo. Ele ficava feliz ao me ver.

Andei até o closet e procurei por algum dos meus moletons. Peguei um shorts de pijama, vesti uma blusinha de alças colada e tornei a vestir o moletom que Justin tinha me emprestado.

Ele me olhou sorrindo sacana e eu comecei a espirrar.

– Seca esse cabelo. Vou preparar chocolate pra você. – ele falou com uma preocupação fraternal que novamente me fez arrepiar.  

– Tudo bem. – assenti. Ele veio até mim, beijou minha testa e saiu do quarto.

Justin’s
 

Sai do quarto sorrindo. Mackenzie Manson era a garota da minha vida. Porra, era verdade. Eu estava me apaixonando por ela a cada segundo que passava ao lado dela. Em todos os sentidos. Ela era incrível. Eu sentia uma vontade de ficar com ela e só com ela que era maior do que qualquer coisa que eu já tinha sentido antes.

Fui preparar um chocolate quente pra ela e separei um pacote de cookies. Eu tinha comprado daquela marca porque ela gostava. Eu era patético.

Coloquei tudo em uma bandeja para levar até a mesa de centro.

Senti alguém me observando e olhei para o corredor vendo ela escorada no batente sorrindo com o cabelo bagunçado e a ponta do nariz vermelha.

– O que foi? Vem aqui.

Mack andou até mim preguiçosamente e se sentou ao meu lado no sofá. Passei meu braço ao redor de seu corpo e puxei–a pros meus braços.

– Eu estava pensando. Você podia me ensinar. – ela esticou o braço para pegar a xícara na mesa.

– Ensinar o que?

– A pilotar. – dei um pulo de surpresa com aquilo e ergui a sobrancelha.

– Ensinar você a pilotar? Mas...

– É. É tão divertido e eu quero ser tão boa quanto você. – ela respondeu depois de dar o primeiro gole.

– Mas...

– Pare de ser careta. Eu quero e você vai me ensinar! – ela disse dando a palavra final.

Nem se eu quisesse eu iria contra ela naquele momento. Meu corpo vivia só pra realizar e cuidar dela. Mackenzie tinha de tornado a razão e o porque de tudo e eu não sabia como lidar com aquilo. Era bom demais. De qualquer forma ensinar ela a pilotar era uma ideia totalmente louca, eu não faria aquilo. E eu tinha certeza que as cervejas que ela tinha tomado ainda pulsavam na cabeça dela. Amanha ela nem lembraria disso.

– Atchiiiin!

E uma sequencia de espirros começaram. O som que ela fazia quando espirrava era engraçado, me lembrava da voz de um rato de desenho animado.

– Saúde! – disse rindo quando ela parou.

O nariz e os olhos dela estavam vermelhos e as bochechas coradas. Ri abraçando ela.

– Vai ficar doente também.

– Se está tentando me convencer à te soltar agora, arranje um argumento melhor. – ela riu e se encolheu nos meus braços indo comer mais um biscoito.

Depois de um tempo Mack adormeceu nos meus braços e me deitei de costas no sofá deixando ela em cima de mim. Ela estava em um sono profundo e sua respiração calma era musica para meus ouvidos.

Mack's

– Mas. O que é isso?! – um grito me despertou e levantei assustada quase caindo no chão, olhei para os lados e vi Penélope e Taylor na frente do sofá com uma expressão confusa. Penn exalava raiva e Taylor surpresa.


Notas Finais


e então? eu espero que tenham gostado de vdd, para os haterz da Penn, no proximo cap a coisa vai pegar pra ela!!! dsaakjlnflskn #spoiler haha, a Mack ta começando a ver o "kiddo" de outra forma ne... sera? jdfjks bem é isso... agora só dia 20/01!!! FELIZ 2014 PARA TODAS NÓS!!!

ask.fm/gojdrewb


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