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História Relentless - Justin. Penélope. Harry.


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


ooooi gente, mika aqui!!!

to postando rlntss pq eu sou um amor e terminei de betar hoje! dsklnflsdk

ok, a amanda viaja amanha e bem... eu nao vou mais viajar então acho que vou att aqui por ela enquanto isso!! o capitulo ta grande (nothing new) kkkk

Capítulo 13 - Justin. Penélope. Harry.


Fanfic / Fanfiction Relentless - Justin. Penélope. Harry.

Olhei pra situação e vi Justin abaixo de mim só de cueca dormindo. Eu estava encima dele, mas não tinha nada demais. Definitivamente não era como se nós tivéssemos feito algo.

– Mackenzie! – ela gritou para mim ainda incrédula.

Justin abriu os olhos assustado e quando me olhou sorriu.

– O que significa isso?

Justin se sentou no sofá a contra gosto e coçou os olhos vendo o casal parado a nossa frente. Ele estava um pouco desnorteado com a situação.

– Penn, pare de gritar. – Justin reclamou e me ajeitou em seu colo. Penélope foi mais ágil e puxou meu braço me levantando dali.

– O que... Penn!

– Sai daqui, Macknezie. Vai se trocar e nós vamos pra casa! – ela gritava como se fosse a minha mãe. Ou talvez ainda pior, ela pensava que tinha alguma autoridade sobre mim.

Justin a olhou raivoso e se levantou.

– Por que você está gritando com ela? Que porra é essa, Taylor? Controla a sua namorada.

Agora todos gritavam, a situação tinha saído dos trilhos e eu continuava sem entender como tudo aquilo tinha começado.

– Cala a boca, Justin!

– Cala a sua boca! O que você acha que ta fazendo, Penélope? Cai fora daqui!

A situação já tinha saído do controle. Justin estava transtornado. Penélope estava prestes a matar ele por motivo algum e eu sabia que faltava pouco pra ele se descontrolar. Eu não sabia o que tinha dado em Penn pra ela agir daquela forma, mas ela não deveria estar dizendo tudo aquilo.

– Espera ai, cara. A casa também é minha.

– Exatamente é nossa. Ela vai embora daqui. Quem você pensa que é pra chegar fazendo alarde desse jeito, Penélope? Essa casa não é sua!

– Justin. – Taylor interveio.

– Justin o caralho Taylor. Pega a louca da sua namorada e tira ela daqui. Mas que cacete, por que ela está se metendo na nossa vida?

Justin se virou para mim com as mãos na cabeça controlando a raiva. Ele parecia uma bomba que havia sido acionada para explodir em segundos.

Eu estava parada sem saber o que dizer aqueles dois a minha frente.

– Nossa? Você e ela não tem nada! E nem vão ter por que eu não vou deixar! Você não vai fazer com Mack o mesmo que fez com Debrah!

Esse nome novamente. Quem era Debrah?

Justin pareceu chegar ao limite, naquele segundo Taylor pareceu tomar conta de que era o limite de Justin e que as coisas não acabariam bem.

– Penn...

Minha voz saiu fraca e quase inaudível ali depois de todos aqueles gritos, mas ela se virou me olhando furiosa com os olhos vermelhos.

– Se você não for comigo, nunca mais olha na minha cara, Mackenzie.

A imposição da situação me fez estremecer dos pés a cabeça. Olhei pra Justin e depois pra ela. Eu não sabia o que fazer.

– Eu vou te dar dez minutos pra aparecer no carro. – e ela simplesmente deu as costas e saiu.

Taylor foi atrás dela e deixou eu e Justin ali. Seu olhar estava vazio. Apenas o ódio percorria suas veias. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele pegou a primeira coisa que viu e atirou contra a parede descontando sua frustração. Tinha sido um relógio na mesa do telefone. Dei um passo pra trás recuando. Justin pareceu entrar em algum tipo de colapso, suas ações seguintes foram totalmente inclassificáveis. Ele pareceu entrar em modo "destruir" e começou a socar a parede entre gritos e urros. Eu nunca tinha visto ele assim. Não fora dos ringues. Não com tanto ódio como ele estava.

– Justin.

Ele estava prestes a quebrar a parede ou o punho com todos aqueles golpes e eu não sabia o que ele estava fazer e porque estava agindo assim. Eu senti medo do que poderia acontecer se eu me aproximasse. Certamente ele não estava lúcido o suficiente para responder por suas ações, mas eu não conseguia ver ele daquele jeito. Seus dedos estavam sangrando devido aos impactos violentos do punho contra a parede. Sem pensar duas vezes corri até ele.

– Justin! Para! Por favor, pare! – tentei segurar seus braços, mas ele era forte demais. Abracei seu tronco sentindo lagrimas encherem meus olhos. Ele não parou. Continuava a gritar e socar a parede a sua frente como se ela fosse sua grande inimiga.

– Por favor, pare! – implorei com a voz embargada. Naquele momento ele pareceu acordar para a realidade e após alguns segundos parou e apoiou as palmas das mãos e a testa na parede com a respiração ofegante.

– Me deixe sozinho, Lucky. – seu tom saiu seco, mas eu podia sentir um resquício de dor em sua voz. Apertei meus braços ainda mais contra suas costas querendo protegê-lo de si mesmo e afastar o pesadelo que parecia ter tomado conta de sua mente.

Por que sempre que algo bom acontecia, tinha que acontecer algo ruim? Estávamos tão bem, tão ligados um com o outro e Penélope tinha estragado isso. A culpa era dela.

Eu não queria soltá–lo. Não naquele momento. Ele... Ele precisava de mim, sim, ele precisava, por mais que não quisesse eu sentia que eu era a única que podia fazer algo.

– Eu não vou te deixar, garotão. – funguei e neguei com a cabeça.

Ele tomou uma respiração profunda e disse:

– Por favor.

Eu entendi que tinha que ir. Por mais que eu não quisesse deixá–lo sozinho, ele queria. Soltei meus braços ao redor do seu tronco e fechei os olhos dando as costas e correndo para o quarto. Peguei minha bolsa e subi uma calca jeans pelas pernas com rapidez.

Eu precisava falar com Penélope.

Quando sai do quarto Justin continuava parado no mesmo lugar, como uma estátua. Os braços estavam caídos nas laterais de seu corpo e algumas gotas de sangue escorriam dos dedos. seus ombro curvados demonstravam o quão frágil ele estava naquele momento e a imagem forte e imbatível que eu tinha dele se desfez aos poucos. Justin podia ser o cara das lutas, o cara invencível, mas ele era humano. Ele sentia dor da mesma forma que as outras pessoas. E aquela cena demonstrava que ele era tão vulnerável quanto qualquer um.

Eu não queria ir. Meu coração dizia que eu tinha que ficar e cuidar dele. Mas ainda sim eu caminhei até ele, abracei seu corpo por uma ultima vez e fiquei na ponta dos pés para sussurrar o que podia fazer seu coração se aclamar um pouco, pelo menos era o que eu queria que acontecesse.

– Pra sempre.

Seus ombros se enrijeceram e seus pelos da nuca se arrepiaram.

Ele não me respondeu nem se virou.

Sai do apartamento com o coração na mão e pela primeira vez vi uma alma viva moradora dali. Eu nunca tinha prestado atenção em vizinhos ou se havia alguém morando naquele condômino antigo além de Justin e Taylor. Mas uma senhora estava parada na ponta da escada olhando para a porta por onde eu tinha saído. Ela parecia curiosa e assustada, mas não disse nada. Desci as escadas correndo vendo Penélope e Taylor discutindo na rua.

– Então fique com ele! – gritou e bateu a porta do carro.

Meu coração parou por dois segundos ao ver ela chorando e eu corri entrando na porta do carona. Por mais que eu tentasse sentir raiva, Penélope era a coisa mais próxima de uma família que eu tinha. Por todos esses anos ela tinha cuidado de mim. Sara e Damien tinha me abrigado e ficado coma. Minha guarda desde o acidente com meus pais, eles tinham me dado casa, comida e carinho. Mas Penn tinha me dado tudo o que ela tinha emocionalmente e materialmente. Nós duas tínhamos uma ligação. Era como se eu e ela fossemos duas metades de um ser só.

Ela mal esperou que eu fechasse a porta e saiu correndo dali.

Eu não sabia o que tinha acabado de acontecer. Eu não entendia o porque do surto dela em menos de segundos e eu não entendia quem era Debrah e porque Justin saia de si quando ela estava envolvida.

O caminho até o Morgan foi feito em total silencio, quebrado apenas pelos soluços dela no inicio do trajeto. Quando chegamos ao dormitório ela saiu do carro batendo a porta e marchou para dentro. Segui ela até nosso quarto e ela jogou suas coisas na cama enfurecida.

– Eu não quero você perto dele. Nunca mais quero que você chegue perto de Justin!

– Você não está apta a decidir isso. – a lembrei. Penélope se virou para mim e me fuzilou com seus olhos escuros que estavam vermelhos do choro.

– Ah, então é isso? Justin finge que tem a porra de um coração, te ilude e você simplesmente vai parar na cama dele?

– Eu não sei o que aconteceu com você. Mas acho bom você parar de falar assim. É a minha vida, Penn. E eu não fui parar na cama dele.

– Desde quando? Sempre foi eu e você Mackenzie. Você é como uma irmã. Nós crescemos juntas! Eu cuido de você e você cuida de mim, lembra?

Apelar para a emoção naquele momento não ia funcionar. Eu a amava mais do que qualquer coisa, mas ela não podia me controlar assim. Ela tinha sua vida e eu tinha a minha. Nós duas podíamos ter uma ligação maior do que qualquer outra, mas ainda sim éramos duas pessoas diferentes.

– Chantagem emocional não vai funcionar, Penélope. Eu não tenho mais quinze anos. Nós crescemos e por mais que eu me importe com você e te ame, você não tem o direito de fazer o que fez na casa do Justin. Você perdeu o controle por algo que nem lhe diz respeito. – gritei no mesmo tom que ela usava.

Eu e Penélope nunca brigávamos. Eu e ela nunca tínhamos desentendimentos. Éramos mais do que irmãs. Nossa ligação era tão forte quanto. Mas eu não podia deixar ela meter o dedo na minha vida de tal forma e sair por ai mandando em tudo. Eu sabia que ela era controladora, mas eu precisava tomar o meu espaço.

– Eu estou tomando conta de você! O Justin é um filho da puta! Ele vai partir o seu coração e não vai pensar duas vezes! Você tem que se afastar!

– Justin é meu amigo!

– Seu amigo? Você é cega ou o que? Ele quer levar você pra cama! É isso que o Justin é, é isso o que ele faz!

Ela estava me magoando com suas palavras. Nem ela conseguia acreditar em mim em relação ao meu relacionamento com Justin.

– Eu não vou discutir isso com você. Se você não tem olhos para enxergar a verdade, você também não tem ouvidos para escutar. Eu voltar pra lá. Espero que você seja madura o suficiente pra ver que o Taylor não tem nada a ver com isso e nem você.

Eu não disse mais nada, bati a porta atrás de mim e sai pisando duro para fora do dormitório. Ao ver o olhar curioso das outras garotas sobre mim percebi que nossos gritos tinham se espalhado pelos corredores. Cheguei a entrada e pensei no que faria. Eu queria chorar, mas não faria isso na rua, não com os olhos das outras garotas parabenizando sobre mim.

Tirei meu celular do bolso e disquei para a minha ultima chamada.

– Mack.

– Você pode vir me buscar? – pedi passando as costas da mão no nariz.

– Você está chorando? O que aconteceu?

– Por favor, venha aqui.

– Eu vou, onde você está?

– No Morgan.

Ele assentiu e desliguei o celular. Fiquei em pé parada engolindo o choro toda vez que ele me subia a garganta. O carro de Harry parou a minha frente e eu entrei logo liberando o choro.

– Mack, o que aconteceu? Por Deus, por que você está chorando?

– Você pode me levar pra algum lugar. Por favor, qualquer lugar. – pedi entre soluços. Harry me olhava assustado, mas assentiu. Eu deveria estar agindo como uma louca, mas eu só queria sumir um pouco.

Eu não sabia para onde ele estava me levando, quando paramos ele desceu e veio para o meu lado abrindo a porta para mim. Harry me abraçou quando eu coloquei meus pés no chão e era daquilo que eu precisava.

– Está tudo bem. – ele sussurrou e me encolhi mais em seu peito.

Ele me levou para dentro e vi que aquela era sua casa. Eu não tinha me dado conta até parar de chorar e enxugar os olhos.

– Você quer um copo de água ou algum suco? – ele ofereceu fechando a porta atrás de nós. Era uma casa linda e grande. Ele não deveria morar sozinho ali.

– Uma água me faria bem.

Ele assentiu e caminhou para cozinha, fui atras dele intimidada com o luxo daquele lugar.

A cozinha era enorme, com balcões e pias de mármore preto e uma enorme geladeira entre balcões.

– Sua casa é linda. – comentei aleatoriamente enquanto ele sumia por dentro da porta da geladeira.

– Obra da minha mãe. Ela é arquiteta e planejou cada detalhe. – Harry colocou um copo e uma jarra no balcão no meio da cozinha.

– Tome.

Agradeci e tomei a água. Harry me olhava e agora eu me sentia uma ridícula por ter tido uma crise de choro na frente dele. E ter o ligado também me pareceu uma atitude totalmente idiota. Ele poderia estar ocupado ou com alguém, e eu simplesmente o liguei chorando como louca. Mas ele atendeu ao meu chamado, o que quer que ele estivesse fazendo, Harry deixou para trás e veio até mim. Eu só podia me apaixonar ainda mais por ele. Mesmo estando com as emoções divididas entre seu beijo de o Justin eu gostava de Harry, era apaixonada por ele. Ele era tão certo e tão bom.

– Se sente melhor?

Deixei o copo sobre o balcão e respirei fundo sentindo minhas bochechas corarem.

– Eu... Me desculpa por ligar de repente. Eu nem sei o que me deu, mas você foi o único que poderia me ajudar. Eu te atrapalhei em algo?

– Não. Eu só estava a toa por ai. E realmente estava pensando quando seria educado o suficiente para te chamar para sair de novo. – ele sorriu nervoso e coçou a nuca. Eu sorri fraco com sua resposta e tentei não corar ainda mais.

– Você quer conversar? – ele sugeriu se aproximando e tomando minhas mãos.

Eu queria? Não sabia bem se deveria contar sobre todo o drama com Penélope pela forma que ela tinha me encontrado nos braços de Justin. Acho que não seria nada ético lhe contar sobre isso.

– Problemas com Penn... Problemas com Justin. Os dois tentam controlar minha vida. – disse vagamente encarando as minhas mãos entre as de Harry.

– Acho que consigo te entender. – ele murmurou e levantei o olhar. – Meus pais são meio controladores em relação a mim. Minha irmã se formou há dois anos e eles acham que precisam me colocar na linha.

– Mmm. Mas o seu caso, eles são seus pais. Tem algum direito sobre você. Mas Penn e Justin são apenas meus amigos, meus melhores amigos. – expliquei.

Harry nos levou até a área externa da casa onde havia uma enorme piscina e varias espreguiçadeiras, até um bar havia do outro lado.

– Que lugar lindo.

Harry riu divertido com a minha reação e me puxou para uma mesa de madeira que combinava com o deck a beira da piscina.

– Hmm. Mack, eu posso te perguntar algo, por favor, não se ofenda. É só... Curiosidade. – perguntou envergonhado e assenti.

– Vá em frente.

Ele me olhou como se procurasse pela palavras certas.

– Você e Justin já tiveram algo?

Por que todos mundo achava isso? Céus, pode existir sim amizade entre um homem e uma mulher.

– Não. É claro que não! É tão difícil assim? Eu não faço o tipo de garota que geralmente atrai homens e definitivamente não sou o tipo de garota que Justin leva pra cama.

Pareceu ridículo falar aquilo quando eu dormia na cama dele toda noite, mas era totalmente fora do modo prático da coisa. Não havia nenhuma atividade sexual entre nós e nem nunca haveria.

– Você está brincando comigo ou algo do tipo?

– Como?

– Mack, você é simplesmente uma das garotas mais lindas que eu já vi.

O olhei assustada pela sua objetividade e corei duramente. – E fica ainda mais linda quando está envergonhada. – ele se curvou sobre a mesa para acariciar minha bochecha com o polegar.

– Você não precisa dizer isso. Eu sei que não sou do tipo atraente. – sorri nervosa.

– É claro que não. Você é do tipo lindamente meiga, doce e fantástica.

Por favor, que se abra um buraco abaixo dos meus pés agora!

Eu sorri largo de satisfação e timidez diante das palavras de Harry. Ele era tão perfeito que era difícil de acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.

– E você é do tipo mentiroso! – brinquei e ele riu.

– Pode acreditar que não.

Pelo resto da noite Harry me fez se sentir como uma garota especial. Ele me mostrou toda sua casa, sua empregada fez comida para nós e conversamos sobre coisas aleatórias. Ele não tentou me beijar, eu fiquei feliz e triste. Feliz porque significava que ele me respeitava e triste porque eu queria beijar ele. Quando ele colocou P.S Eu te amo no DVD em sua enorme sala eu me belisquei para saber se aquilo estava mesmo acontecendo. Nunca, em nenhum único momento da minha vida eu já tinha estado assim antes. Assistindo a um filme na casa do homem que eu gostava. Parecia romântico demais para a minha realidade solitária de totalmente desligada de flertes.

Eu chorei como criança nas partes mais tristes do filme e Harry riu da minha desgraça enxugando minhas lagrimas. Ele tinha me aconchegado em seu peito para que eu estivesse acolhida e confortável. Minha cabeça estava recostada em meu peito e minhas mãos em seu abdômen, que até o presente momento eu não tinha tido a oportunidade de ver de verdade, mas sabia que deveria ser atraente igual ao de Justin.

Eu só me dei conta de quão tarde era quando o filme acabou e Harry acendeu a luz da sala me dando a oportunidade de ver o relógio preso a parede indicando 00:38. Holy shit!

Harry se levantou e tirou o DVD de dentro do aparelho e se voltou sorrindo para mim, mas ao encontrar minha face preocupada seu sorriso desapareceu.

– O que houve?

– Já passa da meia noite. Eu... Está mais do que tarde, Harry.

– Sério? Eu nem percebi. – ele deu de ombros.

– Está super tarde e eu tenho que voltar pra casa.

– Você pode dormir aqui. – ele riu da minha expressão assustada. – Digo, no quarto de hóspedes. Não me leve a mau, mas não é seguro para nenhum de nós andar na região por onde Justin mora. Quero dizer, hoje é dia de corridas por lá e eles costumam fechar algumas saídas até a estrada mais pra trás. – ele explicou coçando a nuca.

Dormir na casa de Harry era algo totalmente nov...

What the hell? Eu estava dormindo na casa de Justin todas as noites, no quarto dele, na mesma cama que ele e não havia problema. E agora que Harry tinha me convidado para dormir em sua casa no quarto de hóspedes eu achava estranho? Fuck! Santa ironia.

– Os seus pais...

– Eles estão viajando. Não tente arranjar uma desculpa para ir embora daqui, Mack. Você vai ficar e já está decidido.

Eu fiquei com vergonha de concordar, então apenas sorri.

Harry me levou até o quarto de hóspedes, na maneira prática da coisa, porque definitivamente aquilo não deveria ser um quarto de hóspedes. Era maior do que o meu quarto na casa de Penn e deveria ser maior até do que a sala de Justin. Havia uma enorme cama queen size no centro, cômodas brancas, uma chaise perto da janela que deveria dar uma linda vista para a piscina e uma mesa de centros, alguns quadros e tapetes. Era um quarto lindo. A decoração e as cores eram neutras, branco e alguns retoques azul celeste aqui ou ali.

– Sinta–se em casa.

– Você tem certeza de que é uma boa ideia? Eu me sinto um tanto...

Ele não me deixou terminar e tomou meus lábios com a boca e minha nuca com as mãos. Foi evasivo, mas delicioso. Não nos limitamos a um simples encostar de lábios, foi bem mais além. A língua áspera e vivida dele encontrou a minha por dentro dos meus lábios e eu me arrepiei dos pés a cabeça. Minhas mãos ficaram presas em suas costelas, ele era mais alto do que eu e mesmo um tanto curvado eu tinha que ficar na ponta dos pés para alcançá–lo.

Eu não sei exatamente explicar o que senti. Foi bom. Muito bom, mas ainda sim faltou alguma coisa. Algo que nem eu sabia o que era, mas o beijo parecia simplesmente incompleto. Ou talvez não fosse o beijo, talvez faltasse uma sensação. Pensei que quando beijasse Harry de verdade descobriria um mundo de emoções e sensações. Mas não houve nada além do que eu senti quando beijei outros caras. Harry era especial e isso tornou o momento especial também, mas não senti toda aquela emoção de borboletas no estômago e toda uma rede de nuvens coloridas pairando ao nosso redor.

Quando ele me soltou e sorriu, eu me senti livre para sorrir de volta.

– Se eu tiver que fazer isso toda vez que quiser calar você, acho que você pode começar a falar sem parar com mais frequência. – sussurrou me olhando ainda com mão na minha nuca.

Ri fraco sem saber o que dizer ou fazer. Meu rosto queimou e ele riu beijando anjinha bochecha carinhosamente.

– Boa noite, Mack.

– Boa noite, Harry.

•••

O barulho insistente do meu celular começou a tocar sem parar e o tirei do meu bolso parando de rir das palhaçadas que Harry fazia enquanto cozinhava o nosso café.

O nome piscando no visor fez meu coração parar por um segundo. Era Justin.

– Oi.

– Hm. Oi, Mack.

– Aconteceu alguma coisa?

– Você vai voltar pra casa, Lucky? – seu tom fez toda a minha alegria ir embora. Seu tom era triste. Justin estava triste e aquilo me deixou triste também e me fez sentir um peso enorme de culpa nas costas.

– Eu... Vou.

Ele pareceu respirar com facilidade novamente e eu sorri.

Pode ser, agora? Eu vou te buscar no Morgan. – ele disse com um tom animado na voz. Dizer que eu estava na casa de Harry e que tinha dormido ali não era uma opção.

– Não. Eu dou um jeito de voltar. – avisei sorrindo fraco. Harry notou que eu estava em uma chamada e parou de sorrir.

Tudo bem. Vou te esperar.

Desliguei a suspirei. Eu queria voltar, mas não queria ter que ir embora e deixar Harry.

– Algum problema?

Ele perguntou secando as mãos no pano de prato preso em seu avental.

– Eu tenho que ir agora,

– Oh... – seu tom desapontamento foi notável.

– A gente pode deixar pra tomar café juntos outro dia. Eu realmente queria experimentar suas waffles... Sinto muito. – murmurei.

– Não tem problema. Eu posso fazer waffles pra você quando quiser e assim vou ter uma desculpa ora te arrastar aqui novamente. – ele sorriu animado e eu tive que retribuir. Harry tirou o avental pelo pescoço e deu a volta no balcão. –Vamos, vou te levar pra casa.

•••

Abri a porta e antes de empurrar a maçaneta, Justin puxou–a e me abraçou.

Fiquei surpresa com o abraço e demorei um pouco até retribuir.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntei engasgada com a culpa por tê–lo deixado sozinho a noite toda.

– Não. Eu só estava preocupado, onde você esteve? – ele perguntou nervoso fechando a porta atrás de mim.

– Eu... Sai. – deixar os detalhes de Harry me pareceram uma boa ideia.

Ele não quis aprofundar o assunto. Somente me abraçou e nos levou até o sofá. Ele estava tenso.

– Justin, o que houve?

– Eu não quero que você ache que eu sou um maluco. É complicado, eu não posso te explicar agora, mas eu sou não doido. Eu só... – ele parecia agoniado com aquilo.

– Eu sei que não é. Por que acha que precisa me dizer isso? – perguntei acariciando a nuca dele com carinho.

– Porque... Porra, porque eu explodi na sua frente e te mandei embora...

Ele falava sobre o surto de raiva que ele teve aquilo foi bem ruim, mas não era a pior coisa do mundo.

– Oh... Você me assustou naquela hora, mas com tudo que aconteceu eu tenho que admitir que quis fazer o mesmo que você fez com a parede com Penélope. Ela passou dos limites dessa vez.

Eu quis perguntar sobre Debrah, mas Justin tinha surtado por causa da menção do nome dela na conversa. A minha curiosidade ultrapassava limites, mas eu não queria estressa–lo.

– Você vai ficar?

As mãos de Justin estavam segurando seu rosto enquanto ele apoiava os cotovelos nas pernas, sua voz saiu baixa e ansiosa naquele momento.

– Você quer que eu vá?

Ele tomou uma respiração profunda e depois olhou para mim com um sorriso sorrateiro.

– Não. É claro que não, mas ela é sua melhor amiga. Eu entenderia se você quisesse que ir depois que me viu daquele jeito.

– Deixar Penélope sozinha não me agrada, mas ela precisa pensar sobre as coisas que me disse e eu também preciso ficar um tempo fora do seu campo de proteção. Ela custa a aceitar que eu já sei o que faço. E sobre você... Não se preocupe. Eu sei que você não é louco e que nunca faria nada contra mim. – expliquei e ele assentiu.

– Eu posso entender ela. Proteger você é algo que eu também quero fazer. Você é muito especial para que alguém te machuque. – Justin abraçou meus ombros e me puxou mais pra perto.

Escutar aquilo dos lábios dele derreteu meu coração, mas ao mesmo tempo pareceu um paradoxo. Na visão de Penélope quem queria me machucar era Justin, e ela tinha que me proteger dele. Mas ele não era a ameaça. Ele também se importava e queria me proteger.

– Olha só se não temos Justin Fofinho entrando em cena?

Ele jogou a cabeça para trás e gargalhou.

– Fofinho? Eu vou fingir que não escutei isso se você levantar a bunda do meu colo e pegar uma cerveja pra gente.

Ele tinha voltado ao normal. Sorri orgulhosa por conta daquilo e senti um alivio tremendo.

– Bebida a essa hora da manha? Nem pensar e pra falar a verdade, eu estou com sono. – avisei bocejando e enterrando minha cabeça no pescoço dele. Eu não tinha dormindo muito bem à noite, minha cabeça rondava em milhares de pensamentos e a cama de hóspedes de Harry era... Faltava algo nela. Faltava Justin.  Quando consegui pegar no sono eram quatro horas e as cinco Harry me acordou para conhecer o seu ritual matinal.

Aconcheguei-me melhor ali e Justin passou os braços pela minha cintura me abraçando.

– Pra falar a verdade, eu não consegui pregar os olhos essa noite. Acho que não consigo mais dormir sem você roubando meu lençol. – ele riu e belisquei seu braço. – Não prefere ir pra cama?

– Não. Esse sofá é delicioso, quero estrear ele com você. – sussurrei sem me dar conta do duplo sentido da frase. Pela risada fraca que Justin deu ele tinha levado para o outro sentido, mas não disse nada.

– Cuidado com essa sua boca, Mack.

Foi a minha vez de rir e aos poucos acabei dormindo nos braços dele novamente.

Procurei minha calça que estava no chão da sala até encontrar o celular que tocava sem parar no bolso.

– Fala.

– Bom dia Little Bieber. – a voz de Jaxon soou animada do outro lado da linha.

– Por que diabos você está me ligando a essa hora da manha em um domingo? – perguntei baixo para não acordar Mack. Eu nem sabia que horas eram, mas deveria ser cedo demais para alguém que tinha passado a noite em claro.

– Ih você esqueceu. O velho vai arrancar suas bolas quando souber que você esqueceu.

– Cala a boca. Quem vai arrancar alguma coisa de você vai ser eu se você não disser o porquê da ligação.

– Hoje começa a temporada de caça nos Vales JB, você sabe que o velho esperou o ano todo por isso, ele quer a gente lá e você tem uma hora pra aparecer aqui. – alertou e rolei os olhos, cansado. Não ir não era uma opção. Droga.

– Tudo bem, fala pra ele que eu vou levar alguém comigo.

– Tudo bem, já imaginei que você fosse trazer o Taylor...

– Não é só o Tay. É uma garota.

Antes que ele pudesse fazer alguma gracinha desliguei o celular e abri os olhos, de primeira a luz me incomodou, mas a visão a minha frente me fez sorrir.

– Lucky... – sussurrei no ouvido dela e ela se encolheu sorrindo. Sua pele se arrepiou e eu gostei de ver o que causava nela. Seu corpo reagia a meu toque.

– Princesa... – continuei e mordisquei o lóbulo. Ela riu fraco, mas continuou de olhos fechados encolhida. – Vou ter que fazer da maneira difícil... – provoquei e com um movimento rápido montei encima dela e ela abriu os olhos rapidamente.

Antes que ela dissesse algo beijei seus lábios mais uma vez, sem aprofundar. Entrar na boca dela era o que eu mais queria, mas ia esperar o momento certo. Ela não resistiu como eu imaginei. As mãos de Mack subiram pelos meus braços e ela acariciou minha nuca sorrindo pra mim. Se eu pudesse acordar todos os dias da minha vida com ela ao meu lado, era o que eu queria.

– Bom dia. – sussurrou beijando minha bochecha.

– Bom dia.

Passei as mãos pelas costas dela e segurei sua cintura nos sentando no sofá apertado.

Em um movimento rápido ela ficou no meu colo e porra eu não devia ter feito aquilo. Apertei os olhos controlando a respiração pra não gemer na frente dela. Puta merda, ereções matinais do inferno.

– O que foi? – suas sobrancelhas estavam juntas em sinal de confusão pela minha feição. Ela não tinha sentido, mas eu tinha. A pressão que a bunda dela fez encima de mim foi deliciosa.

– Hmm. Eu... – ela se ajeitou no meu colo e dessa vez foi capaz de sentir. O pulo que ela deu para traz fez com que seu corpo caísse de costas no chão e ela gritou assustada.

– Porra Mack, cuidado!

– Você... O seu... Justin! – ela me repreendeu enquanto se levantava. Os cabelos bagunçados e a carinha amassada dentro do meu moletom me fizeram sorrir. Ela era linda demais.

– Eu não tenho culpa! Acontece toda manhã! – me defendi segurando o riso. As bochechas dela estavam coradas e eu sabia que ela estava tentando não olhar pra minha boxer.

– O que você quer dizer com toda manhã? Argh, cubra–o! – ela pegou uma almofada e jogou pra mim. Eu gargalhei alto e ela continuou séria.

– Eu sou homem e durmo de conchinha com uma garota que tem uma bunda... – ela ameaçou jogar outra almofada por conta do meu uso de palavras. – Que tem um traseiro bem convidativo. O que você queria? São os hormônios.

Eu queria rir, e rir muito do constrangimento dela, mas levaria uma surra se o fizesse.

– Então, toda manhã você acorda...

– Duro?

– Justin! – ela tampou o rosto com as mãos e se virou de costas pra mim.

– Eu que estou na situação complicada aqui e você que fica com vergonha? – gargalhei. – E sim, toda manha fico nessa situação complicada por sua culpa! – me levantei e quis abraçar ela. Mas só pioraria as coisas.

– Agora a culpa é minha? – ela ainda estava de costas e não se deu conta de que eu estava atrás dela segurando uma almofada contra minha ereção.

Abracei o corpo dela por trás deixando a almofada entre a bunda dela e meu pau. Ela se assustou. – Calma, eu coloquei a almofada. – ela pareceu relaxar. – Parou com isso?

– E o que você faz... Digo, quando fica assim?

– Você não vai querer saber. – assegurei e ela riu.

– Vai tomar banho seu pervertido! – ela retirou minhas mãos de sua cintura e se virou pra mim rindo sacana. Um sorriso até malicioso.

– Se você viesse comigo iria ser mais fácil. – Mack me respondeu com um tapa estalado no braço esquerdo.

– Porra, Mack! Isso dói! – reclamei e ela riu.

– Ótimo, era pra doer. – ela me deu as costas novamente e a abracei pelas costas novamente só que sem a almofada e trinquei os dentes para não gemer de novo. Mackenzie ficou tensa, seu corpo enrijeceu entre meus braços e ela parou, eu sabia que ela tinha sentido.

– Esqueceu de dizer. – a lembrei controlando a voz.

– O que?

Você sabe. – sussurrei cheirando o pescoço dela e apertando mais seu corpo contra o meu. Ela arfou e eu quase perdi o controle.  – Justin...

– Hmm – o cheiro dela me inebriava. Eu estava ficando cada vez mais duro, mas estava bom demais para me afastar.

Eu queria trazer o corpo dela ainda pra mais perto do meu, mas era impossível. Estávamos unidos, colados, separados por milímetros de um tecido infernal.

– Diga. – incentivei.

Comecei uma trilha de beijos pela curvatura de seu pescoço e a abracei apertado. Ela tombou a cabeça para o lado, exatamente na forma como tinha feito na festa. Eu estava marcando–a novamente, ela era minha, totalmente minha, cada pedacinho.

– Justin...

– Pra sempre. – ela sussurrou com esforço.

Eu não conseguia mais me segurar. Eu precisava beijar ela. Sanar esse desejo que me fazia perder a cabeça.

Virei ela de frente pra mim e sentei–a na mesa, abri suas pernas e me coloquei entre elas. Ela me olhava com desejo, mas ainda sim não sabia o que fazer.

Segurei na cintura dela e puxei–a contra mim. Agora o nosso toque estava mais intenso.

– Mack... – suas mãos voaram para as minhas costas e ela me abraçou.

Ela beijou meu ombro, meu pescoço e minha clavícula.

Beijei o rosto dela e pressionei minha ereção contra a coxa dela. Ela sorriu.

– Pra sempre.

Ela começou a beijar meu rosto e parou na minha boca. Quando fui aprofundar o beijo, ela recuou. Ela sorriu sacana e aproximou–se novamente, mas quando eu tentava capturar seus lábios ela se afastava. – Não provoca. – reclamei e ela riu.

– Justin! – Taylor chamou alto e me virei assustado. Filho da puta!

– Que é?

Aquela era a oportunidade perfeita. Ela ia ceder e me beijar.

Eu estava na frente dela cobrindo seu corpo, ela deveria estar corada.

– Vocês... Eu não vou dizer nada.

Taylor deu de ombros e saiu. Ele estava com a roupa de academia então não precisei perguntar onde ele estava indo.

Virei-me de volta e Mack estava encabulada.

– Ah, pare com isso. Vamos, eu vou tomar banho e você também. Vamos aos Vale com meu pai e meus irmãos.

– Vamos aonde? – ela ergue as sobrancelhas.

– Ao Vale. A temporada de caça começou, eu meu pai e meus irmãos sempre vamos lá. Meu pai ama caçar. – expliquei enquanto pensava em qualquer coisa para voltar ao normal.

– E você sabe se eu quero ir? – a olhei incrédulo e ela riu. – Eu só... Não sei se estou pronta para conhecer sua família. Existem quantos de vocês pelo mundo?

– Muitos. Mas aqui em Rhode Island estão somente, meu pai Jeremy, e meus irmãos mais velhos Jaxon e Jason. Você vai gostar deles.

Senti um sorriso repuxar pelos cantos dos seus lábios e eu quis beijar ela. Eu estava enlouquecendo.

Caminhei pro quarto e entrei no chuveiro para limpar meu corpo e minha mente.

•••

Descemos do carro e Mackenzie ficou alguns segundos lá dentro ainda.

– Lucky, se você não gostar deles eu prometo que te levo de volta pra casa. – reforcei mais uma vez.

– Eu tenho certeza que eles são incríveis, Justin. Mas... E se eles não gostarem de mim?

Tive de rir. – Como alguém pode não gostar de você, linda? Você é simplesmente um raio de luz em um dia chuvoso. Todos gostam de você, Mack. Agora levante e saia.

Ela sorriu com o meu discurso e me deu a mão para sair do carro. Taylor já tinha entrado em casa e a porta estava aberta. A SUV de Jeremy já estava estacionada do lado com o equipamento pronto. A 4x4 de Jason também.

Mack apertou minha mão quando caminhei para dentro com ela. Ela estava nervosa e aquilo me deixou seguro.

Quando atravessei a porta todos os olhares da sala se direcionaram a nós dois e ela apertou ainda mais meus dedos. Pude sentir ela dar um passo para trás e se esconder atrás de mim.

– Hey.


Notas Finais


harry: http://data1.whicdn.com/images/84835019/thumb.png

espero que tenham gostado... a mack é bem espertinha né... harry em uma mão, justin na outra... isso vai dar certo? idk sdkljnfskl e o que vcs acham que vai rolar nesse passeio para os Vales.... hmmmmm kkkk

obrigada por lerem, qualquer coisa, @gojdrewb http://ask.fm/gojdrewb e http://ffbieber.tumblr.com/

xoxo, mikag


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