1. Spirit Fanfics >
  2. Relentless >
  3. Eu Quero Você

História Relentless - Eu Quero Você


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


heeeeeeeeeeeey, olha quem veio dar o ar da graça novamente? kkk

eu espero que estejam gostando.. as coisas ficam... quentes (?) nesse cap :3 hahahaha

obrigado pelos comentários, eu leio todos, só não respondo pq eu realmente não tenho mt tempo, eu só entro aqui pra postar e dar uma olhadinha nas mensagens de vcs, eu fico tão besta com alguns coments kkkkkkk obrigado, viu?

Capítulo 17 - Eu Quero Você


Fanfic / Fanfiction Relentless - Eu Quero Você

Acordei com o cheiro dela. Abri os olhos devagar sorrindo por sentir que ela estava ali. Mackenzie estava deitada nos meus braços dormindo tranquilamente. Eu ainda podia sentir o gosto dela nos meus lábios. Nós tínhamos ultrapassado a porra da linha da normalidade. Não era apenas amizade agora e eu não queria que fosse também. Ela me beijou na noite passada e eu tinha certeza que ela apreciou tanto quanto eu. Seu rosto relaxado e sua respiração calma me fizeram apreciar a vista. Ela era linda, de uma forma que eu não estava acostumado. A beleza de Mackenzie era fora do comum, ela não precisava de maquiagens, roupas legais ou qualquer coisa que pudesse decorá-la. Ela simplesmente era linda, uma espécie de beleza que me encantava.

Ela abriu os olhos devagar e eu sorri. Ela levou alguns segundos para acordar de verdade e quando o fez sorriu de volta pra mim.

– Bom dia.

– Bom dia. – ela piscou lentamente e esboçou um fraco sorriso. – Perdemos a aula hoje, isso não é bom. – ela não parecia triste por isso, pelo contrario, um sorriso sacana bordava seus lábios rosados que estavam me tentando.

– Foi uma noite longa, acho que merecemos um dia de folga.

Ela reabriu os olhos e eu me arrepiei com a intensidade vivida em seu olhar. Era diferente, havia ingenuidade e malícia, doçura e sensualidade ali. E ela não fazia de propósito.

– Você é um grande idiota.

Ergui as sobrancelhas surpreso e reclamei no mesmo instante, eu tinha cortado os supercílio na noite anterior e aquele movimento doeu. Mack riu da minha careta de dor. – Isso é o preço que de paga por ser um mau garoto.

– As garotas adoram bad boys. – retruquei sorrindo e ela riu.

– Eu não. Eu gosto daqueles caras certinhos, sabe? Aqueles que te beijam com cuidado e entregam flores, jantares a luz de velas e...

– Caras como o Miller. – ela perdeu o sorriso quando eu me manifestei.

O brilho sacana do seu olhar se perdeu para a seriedade.

Sentei-me na cama e gemi de dor pelo movimento. Eu tinha me esquecido das costelas, porra, a dor foi intensa.

– Argh! – apertei os olhos mordendo os lábios e fechei os olhos.

– Você não pode se mover assim. O médico disse pra ter cuidado, Justin.

Mackenzie brigou comigo e se levantou da cama.

– Vou pegar os analgésicos. Fique ai e não se mova.

Ela saiu do quarto e quando a porta bateu respirei fundo. Eu grunhi sentindo tudo latejar. Olhei para o relógio na mesa de estudos e vi o marcador digital indicar 11:52. Ela voltou ao quarto com um copo de água e o comprimido. Mack me entregou o combo e eu tomei.

Ela se sentou na minha frente e ficou me olhando.

– Você precisa de um banho.

Deixei o copo de lado e olhei pra ela.

– Vou precisar de ajuda.

Ela me olhou com os olhos arregalados e eu ri alto.

– Eu estou falando sério, meus movimentos estão... – fiz uma careta de dor.

– Tudo bem, podemos fazer isso. – ela disse aquilo mais pra ela do que mim eu ri.

Ela assentiu e riu. Levantei-me e ela caminhou até o banheiro atrás de mim. Eu podia ver as bochechas dela coradas. Mack era tão inocente que era engraçado e eu gostava de saber que ela ficava constrangida com isso.

Ela fechou a porta e me prendeu o cabelo em um coque.

– Hm... Você pode me ajudar com isso? – perguntei apontando para a minha costela enfaixada.

Ela assentiu e se aproximou desprendendo a gaze que prendia a faixa ao redor do meu corpo. Ela fez o processo sem olhar pra mim parecendo concentrada e quando fez menção para se afastar, mas segurei em sua cintura e prendi-a a mim me curvando e tomando os lábios dela.

Ela cedeu ao meu toque e abriu os olhos esperando minha língua e eu sorri apertando ela contra mim. Mack subiu as mãos pelos meus braços e puxou minha nuca contra seu rosto e ela me beijou de volta com a mesma intensidade e desejo que eu.

Desci minhas mãos para sua bunda apertando deliberadamente e ela gemeu fraco entre o beijo. Dei impulso para que ela enroscasse as pernas ao meu redor. Ela o fez e abraçou o meu pescoço com os dois braços. Coloquei-a sentada no balcão da pia e ela riu.

Separei-me dela e Mack gemeu em protesto. Puxei sua blusa pelos braços e ela abriu os olhos surpresa corando e abraçando o próprio corpo.

– Você não quer tomar banho de roupas, não é?

Ela me olhou ainda corada e surpresa pelo meu atrevimento, mas acenou com a cabeça. Voltei a beijá-la e ela ainda sim estava me aceitando.

Ela iria me enlouquecer, ou melhor, eu já estava louco por ela. Mack puxou meu cabelo mordendo o meu lábio inferior. Foda-se o autocontrole, eu já estava duro, mas eu sabia que havia limites. Eu não podia apressá-la. Com ela não era só isso.

Meus dedos entraram por dentro do elástico dos shorts de pijama dela e puxei pra baixo, ela ergueu os quadris me ajudando com o trabalho e eu puxei o resto deixando cair no chão. Segurei o rosto dela e parti o beijo beijando cada uma de suas bochechas coradas. Eu queria que ela soubesse que eu me importava. Peguei-a no colo e entre no box com ela. Mack estava com o rosto enterrado no meu pescoço beijando a região e tornando a situação ainda mais difícil. Eu a queria tanto, que era capa de tê-la contra a parede agora mesmo.

– Você não me parece dolorido agora. – ela riu contra a minha orelha.

Soltei-a no chão, mas continuei com os meus braços ao redor do seu corpo.

Ela abriu o registro e a água morna caiu sobre nossos corpos.

Eu estava duro dentro da cueca e pronto pra ação, mas eu não podia. Porra, ela estava apenas de lingerie na minha frente e só. Poucos milímetros de tecido nós separavam e eu não podia tê-la. Pelo menos não ainda.

Mack se virou pra mim e sorriu deixando o corpo molhar junto ao meu. Ela sorriu pra mim com os lábios inchados e vermelhos.

– Pare de me olhar!

Ela corou rindo e eu sorri beijando a testa dela e esticando o braço para pegar o sabonete e a esponja. – É difícil não olhar, você é sexy pra caralho, Lucky. – fiz questão de dizer isso na orelha dela e senti ela se contrair em arrepios.

Ela corou ainda mais.

Nós tomamos banho juntos e eu nunca pensei que ficaria tão deslumbrado por uma garota, nem tão duro como eu estava. Quando a água molhou minha boxer preta foi impossível esconder minha ereção. Eu a peguei quando ela acabou olhando pra baixo e eu ri pela feição dela.

– Não é minha culpa! – levantei as mãos em rendição enquanto ela me ensaboava.

– Oh, aposto que não. – ela rolou os olhos e passou xampu no meu cabelo.

Eu tive que rir e ela continuou com o seu trabalho de me lavar. Em seguida eu fiz o mesmo processo nela, só que com mais intimidade. Deslizei minhas mãos por cada curva que pude quando ela não me censurava. Lavei a cabeça dela e a visão dos seus olhos fechados e ela tão leve apreciando da minha massagem me fez imaginar coisas. Porra, eu precisava me aliviar.

Ela terminou o banho e estendeu o braço pegando as toalhas, ela me entregou uma, mas eu neguei.

– Eu ainda preciso de um minuto e... Preciso que você saia.

– Como?

– Eu preciso dar um jeito nisso e duvido que você queira ver como eu vou fazer. – avisei apontando para baixo e ela me olhou com os olhos arregalados.

– Justin!

– Eu não posso fazer nada. Quer dizer, você pode me ajudar se quiser. – ela geralmente ficava vermelha quando eu dizia tais coisas, mas dessa vez ela estava roxa. Mackenzie saiu do banheiro em dois segundos e eu gargalhei alto enquanto ela murmurava algumas coisas.

Tirei as boxers e levei o meu tempo até conseguir ficar "relaxado" novamente. Sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura e ela já estava vestida com uma roupa simples. O tempo lá fora estava mais agradável e as mínimas temperaturas já tinham ido embora.

Ela vestia um par de shorts curtos e uma camiseta preta com um decote v simples. Mack secava o cabelo de frente para o grande espelho na parede do armário.

Passei por ela e entrei no closet, eu podia sentir o olhar dela queimando as minhas costas. Peguei uma boxer na gaveta e vesti por debaixo da toalha, depois a joguei no chão procurando alguma calça.

– Depois você pergunta por que eu fico duro. Você pode parar de me olhar e me tocar se quiser, Lucky.

Virei-me e vi a expressão de surpresa e vergonha por ela ter sido pega me encarado.

– Eu...

Eu ri alto e ela se engasgou com as palavras, vesti uma calça e ela me olhou corada quando sai e lhe dei um beijo rápido.

– Preciso de ajuda com o curativo, gata. – eu falava sério dessa vez.

Ela me olhou brava e eu não entendi o porquê, ela saiu me empurrando pra cama e pegou os curativos. Ela fez tudo séria, sem me olhar direito e parecendo irritada.

– O que foi?

– Não me chame assim. – ela grunhiu passando a faixa pelo meu tronco.

– De gata?

– Sim. Você chama todas as suas paqueras assim. Eu não gosto.

Então ela gostava de exclusividade? Eu quis rir, mas segurei o riso dando apenas um sorriso malicioso. – Tudo bem. Lucky será apenas minha Lucky. Sem gata. Prometo. – assegurei e ri.

Ela suavizou e eu ri balançando a cabeça.

Ela terminou de enfaixar as minhas costelas e colocou um pequeno band-aid na minha sobrancelha.

– Obrigado.

Ela sorriu e se levantou indo jogar as embalagens no lixo. Eu permaneci deitado fitando o teto com um sorriso. Ela era boa, a minha boa garota.

A vibração do celular dela soou sobre o tampo de madeira da mesa de estudos e eu me arrastei até lá vendo uma mensagem nova brilhar na tela. Não havia senha para desbloquear o iPhone e eu achei aquilo realmente típico dela. A foto na tela era ela e Penélope em uma piscina com um garotinho entre elas. Sortudo.

Voltei minha atenção para a mensagem e odeio o remetente.

“Sinto sua falta? Quando vamos nos ver?” Xoxo - H.

Avaliando a situação ele era o príncipe encantado e eu o vilão. Eu gostava de ser o azarão então apaguei a mensagem sem que ela notasse. A porta do banheiro se abriu e ela voltou, guardei o celular dentro da gaveta e sorri.

Quando saímos do quarto, Penélope preparava algo na cozinha, cheirava a ovos, bacon e café. Por mais que não gostasse da baixinha emburrada eu agradeci por sua existência eu estava faminto. Taylor estava estirado no sofá assistindo ao jogo de futebol americano.

Ele nos deu um breve sorriso e Mack foi para a cozinha ajudar Penélope.

– Como se sente?

– Um pouco dolorido, mas vou sobreviver.

– Há um monte de merda para limpar agora. Nolan foi pro hospital, se ele te denunciar você esta fodido, cara.

Eu não queria me lembrar disso agora, mas Taylor era o cérebro na nossa relação.

– Ele não vai fazer isso. Ele tem medo de mim agora. Está tudo sob controle.

Taylor não tinha acreditado, mas pelo menos ele não insistiu no assunto.

Tomamos café por volta da uma da tarde e o plano era de irmos até o parque procurar qualquer coisa pra fazer.

Nós quatro fomos ao parque de inverno, não havia muitas pessoas, era tarde em um meio de semana. Taylor e Penélope eram o exemplo perfeito de casal apaixonado. Quer dizer, Penn era quem vestia as calças da relação deles e Tay ficava de quatro por ela. Ele a amava.

Mackenzie e eu andávamos um pouco atrás do casal e eu comecei a visualizar nós dois na mesma posição que Penn e Tay. Eu não sei se foi exatamente isso que me assustou. Eu estava fazendo planos, estava fazendo planos de ficar com uma mulher e somente uma. Aquilo me deixou encabulado, mas eu gostei.

– Ei, você está me ouvindo? – Mack me chamou apertando a minha costela machucada, foi um ato sem intenção, mas machucou. – Oh, me desculpe! Eu não... Me desculpe, Justin. – ela disse desesperada me soltando e eu ri.

– Está tudo bem, não é como se você tivesse quebrado mais alguma. Está tudo bem. – ela me olhou ainda com culpa e voltou a me abraçar enquanto continuávamos a andar.

– Sobre o que você falava?

– Eu... Deixa pra lá. – ela balançou a cabeça e sorriu.

Aproveitei aquele momento para roubar mais um beijo dos vários que eu tinha pegado entre o caminho. Eu tinha certeza de que não era mais segredo pra ninguém. Taylor e Penélope já tinham visto eu a beijando e não disseram nada, não era da conta deles de qualquer forma.

Eu estava ridiculamente abobalhado. Eu não me importava mais. Mack estava me aceitando, ela estava aos poucos se entregando pra mim.

Ela segurou minha nuca e tentou me beijar de volta, eu a provocava com os meus lábios esperando que ela tomasse a iniciativa. Ou que ela pedisse. Eu recuava quando ela queria tomar meus lábios e ela bufava irritada.

– Peça.

– Me beije, Justin. – eu sorri largo e beijei-a.

Ela se rendia a mim, mas eu que estava a mercê dela. E eu não podia dizer que não estava gostando.

Quando ela me empurrou levemente para poder respirar eu sorri beijando sua testa. Ela afundou o rosto no meu peito e eu abracei seus ombros.

– Pra sempre. – sussurrei aproveitando a deixa e ela me abraçou, doeu, mas eu não tinha como reclamar daquilo.

– Hey! Andem logo! – Taylor gritou mais a frente nos chamando.

Voltamos ao caminho com eles. Depois da volta no parque fomos ao Bar do Sam. O lugar estava com um bom movimento para o horário. Nos sentamos em uma mesa perto do pequeno palco com uma banda local que tocava. Jill a garçonete e esposa de Sam, que era o dono do bar já me conheciam, quer dizer. Eles conheciam o meu pai e os meus irmãos, logo eu era conhecido também.

– Olá, em que posso ajudá-los?

– Uma cerveja, por favor.

– Eu quero um suco de laranja. – Mack pediu e eu a olhei surpreso.

– Você vai de cerveja também Justin? - Taylor perguntou.

– Yup.

– 3 cervejas e um suco. Eu quero nachos também.

A garçonete veio e fez os pedidos. A banda tocava um rock leve dos Rolling Stones, Satisfaction.

– I can get no... Satisfaction. – cantarolei enquanto Mack e Penn conversavam aos de alguma "easy", entanto, quando cantei, ela me olhou e sorriu.

Jill fez questão de trazer nossas bebidas e eu a cumprimentei. Ela me beijou na bochecha como fazia quando eu era pequeno e eu rolei os olhos.

– Drew, faz tempo que você não vem nos visitar. E você Taylor, eu não vou vem dizer... – ela balançou a cabeça em desaprovação.

– Jill, não expulse os nossos clientes, esse rapaz aqui não sabe mais apreciar boa música e comida. Eles são garotos das boates e clubes modernos de hoje em dia... – Sam disse aparecendo e apertando o meu ombro em cumprimento. Eu e Taylor rimos alto.

–Sem drama, Samuel. – Taylor rebateu.

– Esses garotos de hoje em dia...

– Sam, é bom te ver. – eu disse. – Essas são Mack e Penn.

Jill e Sam se entreolharam com um sorriso suspeito e eu fiquei confuso.

– É bom conhecê-las garotas. – Jill era doce. – Em resposta a visita de vocês, hoje é por conta da casa.

Jillian não mudava, e eu sabia que não adiantaria tentar reclamar, ela era dura na queda. Sam teve que ir cuidar de algo na cozinha, mas Jill ficou, infelizmente.

– Por que você não vai lá? – ela perguntou referindo-se ao palco.

– Sem chance. – neguei com a cabeça levando a long-neck a boca.

– Vai lá, Justin. Você é bom.

– Você pode fazer isso? – Mack perguntou parecendo surpresa e maravilhada com a idéia de me ver cantando.

Neguei com a cabeça.

– Ele é bom, pode acreditar, ele é tão bom quanto nos ringues. – Taylor adicionou.

Eu engoli o seco começando a ficar irritado. Eu não cantava pra todo mundo. Eu só fazia isso quando... Well eu não cantava mais.

– Por favor. – eu não tive como negar ao sorriso dela.

“Porra Bieber, vista suas calcas! Você está caindo pela garota, onde está a sua dignidade, homem?”

– Arght, eu vou.

Arrastei a cadeira para trás e Jill segurou minha mão caminhando comigo até o palco. Ela interrompeu a banda e eu fiquei constrangido pro causa disso, mas não disse nada.

– Shep, seu tempo acabou. A banda pode ficar. Ele vai cantar uma música.

O cantor não disse nada, ele até pareceu aliviado. Ele passou por mim e sumiu.

– Todo seu.

Mack

(link da musica nas notas finais)

Justin se sentou no lugar em que o vocalista estava e pediu o violão do outro integrante e ele o entregou.  Ele tocava violão? O que mais ele podia fazer? Não havia muita gente no bar, nos é mais uns três grupos de pessoas espalhados pelo local que não davam muita atenção ao show.

Justin pegou o violão e o ajustou em seu colo fazendo o mesmo com o microfone. Meu estômago revirou em ansiedade e eu sorri nervosa. Ele parecia tão lindo ali.

Ele conversou algo com os outros integrantes e eles entenderam.

Justin deslizou os dedos pelo violão se familiarizando com o instrumento e eu engoli o seco.

Ele começou a tocar o violão e um sorriso brotou nos meus lábios, como ele conseguia fazer tudo aquilo e ser bom em tudo?

Justin olhou pra mim e sorriu antes de fechar os olhos e começar a cantar.

–  All I care about is money and the city that I'm from, I'mma sing until I feel it,I'mma go until it's done. – ele cantava Drake, adaptando a letra original. – And I don't mean to say wassup and my excuse is that I'm young and I'm only getting older, somebody shoulda told you. i'm on one, you know, I'm on one, I said I'm on one, you know, I'm on one

Eu fiquei arrepiada com o quão rouca sua voz soava enquanto ele cantava. Justin parecia concentrado. Sua voz saia livre, ele parecia estar em um lugar distante enquanto cantava. Ele era tão sexy e tão doce ao mesmo tempo. Céus, como ele podia?

As pessoas que antes estavam distraídas com suas refeições, agora prestavam atenção nele. Ele roubou o brilho e o som do lugar. Eu estava hipnotizada, encantada, não conseguia desviar os olhos, mesmo que os dele estivessem fechados.

Os movimentos de seus lábios me faziam tremer. Justin era a perfeição, a minha perfeição imperfeita. O eu o queria tanto que não tinha me dado conta de que ele era exatamente o que eu sempre quis. Não havia mais Harry, eu queria Justin. Sem pensar mais, eu precisava dele. Eu podia fazer isso, eu queria ficar com ele.

– Eu disse que ele era bom. – Taylor disse sofrendo orgulhosa. Até mesmo Penn estava surpresa.

Eu limitava até mesmo as minhas piscadas para não perder nenhum movimento. Quando ele finalizou a música eu tive que aplaudir de pé. Todos os outros integrantes o aplaudiam e as pessoas no bar também, ele estava acostumado a ser ovacionado por multidões, mas naquele momento ele pareceu tímido. As pessoas o aplaudiam com respeito, ele tinha arrebentado. De todas as coisas que ele podia fazer, cantar não era algo que eu tinha imaginado ser possível.

Ele deixou o violão de lado e caminhou até a nossa mesa novamente, eu me esqueci totalmente de seus ferimentos quando agarrei seu corpo com um abraço apertado.

– Você foi incrível. Oh meu Deus, Justin. Por que não me disse que podia fazer isso?

Ele riu fraco e me abraçou de volta.

– Um cara tem que manter alguns segredos. – ele sussurrou e o empurrei novamente o machucando.

– Merda! Me desculpe! – gritei cobrindo minha boca e ele riu em meio a sua careta de dor.

– Está tudo bem. – ele contorceu o rosto e voltou a se sentar.

O restante do jantar correu bem, eu estava encantada com isso. Ele sabia cantar, wow. O que mais ele podia fazer? Chegamos em casa antes das dez de qualquer forma. As onze todos estavam na cama.

Eu tinha acabado de sair do chuveiro depois de Justin. Ele estava na cama mexendo no celular e sorriu quando me sentei, ele me puxou para o seu colo puxando meu rosto me provocando.

Ele era quente, minhas mãos correram até os seus músculos e ele sorriu. Justin surrou nossos lábios e mordeu o meu lábio puxando. Apertei seu bíceps irritada por ele não fazer logo e ele riu.

– Você sabe o que tem que fazer.

"Pedir". Ele era... Arght.

– Me beije, agora.

Meu tom saiu suplicante e raivoso. Eu queria beijá-lo, eu queria chutar o autocontrole pra fora e aproveitar o momento. Justin segurou minha nuca com força parecendo nervoso com o meu pedido.

Minhas mãos vagaram pro suas costas largas e eu gemi fraco quando ele apertou minha cintura fazendo com que eu sentisse sua ereção. Ele era... Bom.

Eu não estava pronta ainda. Mas ele me fazia ansiar por coisas que eu jamais tinha pensado querer antes.

Enquanto nossas línguas se enroscavam ele me apertava mais e mais. Um gemido subiu pela sua garganta e ele arfou suando beijei e chupei sua nuca.

– Mack.

– Quer que eu pare?

– Porra, não. – Justin estava bêbado de prazer, minhas mãos deslizaram pelo seu abdômen até a barra da cueca brava que ele usava. As pretas eram lindas, mas as brancas eram sexy.

– Você está me matando, Lucky.

Justin segurou minhas mãos atrás das minhas costas e deixou sua testa cair sobre a minha com a respiração dura. Depois de alguns segundos ele segurou nas minhas coxas e deslizou para fora. Eu o olhei sem entender e Justin parou em pé na cama passando a mão pelos cabelos.

– O que... Eu fiz algo errado? – a vergonha vestiu meu rosto e eu me senti patética.

– Não... Porra, você estava fazendo tudo certo. Mas eu... Não posso fazer assim. Eu quero que você me queira também.

Ele soou desesperado e abriu os olhos.

Ele achava que eu não o queria? Oh céus, qual era o problema dele?

Meus olhos brilharam naquele momento. Justin estava achando que eu não o desejava. Eu não me lembrava de ter deixado aquilo claro com palavras até o momento, mas era necessário? Eu estava tão envolvida que eu não estava mais ligando para as nomenclaturas de certo e errado.

– Eu... Eu quero você, Justin. – minha voz saiu tão baixa que nem eu pude acreditar que tinha mesmo dito aquilo.

Ele me olhou espantado com o maxilar travado.

– O que?

– Eu... – respirei fundo e sorri. – Eu quero você.

Foi como uma libertação poder admitir aquilo. Eu o queria. Sim!

Ele sorriu incrédulo e passou a mão pelo rosto.

– Eu devo estar ficando louco! Ou acabei de escutar você dizendo que me quer. Isso é insano. – o nervosismo dele me fez sorrir.

Eu estava fazendo aquilo com ele. Eu estava deixando o cara mais bajulado e convencido do campus sem graça.

– Justin. – eu ri. – Eu realmente disse.

Ele me olhou ainda congelado. – Você pode repetir, por favor?

Arrastei-me até a ponta da cama e sorri. – Eu quero você.

Disse lentamente em um tom audível e ele sorriu largo.

– Eu estou louco, sim. Só pode ser isso. – ele se aproximou e cobriu meu corpo com o seu me beijando. Ele beijou todo o meu rosto e depois a minha boca. Ele sorria como uma criança no Natal e eu me senti livre.

Ele me beijou com intensidade e enrosquei minhas pernas ao redor da cintura dele, Justin gemeu e fechou os olhos. Aquela cena me fez arrepiar.

– Eu preciso de um minuto.

– O que?

– Você me deixou duro, baby. Eu preciso... Argh, se eu continuar assim... – ele suspirou abafado no meu rosto. – Estou perdido.

Ele se sentou na cama e eu fiquei constrangida com o volume em sua cueca. Era grande e a cueca parecia estar o apartando ali. Eu nunca tinha presenciado algo assim... Não por minha causa. Eu sorri fraco e levantei o olhar, merda! Ele me pegou encarando.

– Você já viu o pênis de um homem alguma vez, Mack?

Sua pergunta me pegou de surpresa e eu me engasguei com minha própria saliva começando a tossir.

– Não! Quer dizer, Oh meu Deus. Uma vez, na televisão. Mas...

– Na televisão? – agora ele parecia se divertir com isso.

Cobri meu rosto com as mãos e afundei no travesseiro de costas pra ele.

– Lucky, olhe pra mim. – ele pediu e eu me virei ainda corada. – Não precisa ter vergonha de mim.

– Eu...

– Você assistiu a um filme pornô?

– Não! Céus! É claro que não. Penn e eu estávamos assistindo televisão de madrugada quanto tínhamos quinze anos e... Eu não sei deveria ser um canal sobre o estudo do corpo humano e argh. – eu cobri o rosto novamente com as mãos e ele riu.

– Posso dizer que me sinto aliviado por isso. Não quero que a minha garota veja o pau e nenhum cara. – ele grunhiu e eu corei ainda mais.

Justin tirou minhas mãos do rosto e me beijou. Eu pude sentir seu membro duro contra minha coxa.

– Então você nunca tocou em um?

Eu não entendia o porquê das perguntas, mas eu estava quase explodindo de vergonha.

– Não! Justin! Eu não quero falar disso.

Ele riu e me beijou carinhosamente. Eu apreciei o gesto e entendi que ele estava tentando me deixar mais a vontade. Ele desceu os beijos para o meu pescoço e eu me arrepiava a cada beijo.

– Você quer tocar em um?

– Em um o que?

– Em um pênis, Mack. Você pode me tocar se quiser.

Aquele foi o auge, se fosse realmente possível um ser humano explodir de vergonha eu teria feito naquele momento.

Ele olhou nos meus olhos e sorriu fraco. – Você não tem que fazer isso. Eu só estou dizendo que você pode se quiser. – ele beijou meu rosto corado novamente e beijou meu pescoço.

Foi estranhamente insano o que senti. Foi como um calafrio dentro da minha barriga e algo repuxando lá dentro do meu ventre. O sorriso dele acima de tudo era carinhoso e não malicioso. E aquilo me movitou.

– Eu quero.

Minha voz quase não saiu, mas eu sabia que ele tinha escutado. O corpo dele se enrijeceu encima de mim e ele se sentou me colocando a sua frente. Justin passou as mãos pelo meu rosto e respirou fundo.

– Você não me parece certa disso. Está tudo bem, baby. Eu só preciso de um banho gelado e tudo vai estar de volta no lugar.

– Não... Eu, eu realmente quero, quero porque é com você – admiti e ele sorriu com um brilho lindo nos olhos. – Você só tem que... Só tem que me dizer como fazer.

Eu ainda estava tímida, mas ele me passou segurança. Justin segurou meu rosto fixando seu olhar no meu para que eu pudesse vê-lo. Ele leu a verdade em mim e assentiu me beijando. Enquanto ele me beijava minha mão caiu sobre o volume na cueca e eu o senti pela primeira vez. Justin era extenso e pulsante.

Eu fiz movimentos leves ainda por cima da boxer e ele se separou de mim param morder os próprios lábios. Ao ver aquilo eu sorri e apertei sua extensão.

– Lucky! Você tem que me dar algum aviso, baby. Você vai me dar um ataque do coração, porra!

Eu ri nervosamente, mas continuei com os movimentos para cima e para baixo.

– Você se importa? – sussurrei quando apertei sua extensão com um pouco mais de força..

– Foda-se, não!

– Eu quero vê-lo – disse.

Desta vez, ele não hesitou. Justin levantou seus quadris e empurrou sua cueca passando pelos joelhos, em seguida, golpeou com as pernas quando a chutou para fora.

Nervosa, eu congelei um pouco antes de correr um dedo sobre a veia grande e pulou quando ele contraiu-se pra mim. Eu me senti motivada pelo olhar dele.  Justin sorriu fraco e mordeu o lábio inferior. A essa altura ele estava deitado e eu sentada encima de suas pernas. Novamente passei minhas mãos por cima dele e Justin respirou fundo.

– Mack... Você poderia ir um pouco mais rápido? Eu estou quase...

Ele não precisou terminar a frase, eu aumentei os movimentos com a minha mãe desfrutando do prazer estampado no rosto dele. Ele era quente e eu podia sentir a pulsação correndo por suas veias. Era bom, de uma forma muito estranha, eu gostei de estar fazendo aquilo nele e com ele. Eu sabia que ele não transava há algum tempo, quero dizer, Justin dormia comigo todas as notes e passava o dia como comigo. Ele não parecia ter tempo pra isso.

Uma gota de pré-sêmen brilhou na ponta e, em total transe daquilo em que estávamos inseridos, eu corri o dedo sobre ela.

Justin xingou alto e começou a bombear seus quadris na minha mão, com a cabeça pressionada para trás no travesseiro, com a boca aberta.

Eu tomei aquilo como um incentivo, um calor incontrolável subiu pelas minhas pernas e eu desejei Justin mais do que qualquer coisa naquele momento.

Eu movi a mão mais rapidamente, observando o rosto de Justin com fascinação enquanto seu orgasmo começou a se construir dentro dele.

– Eu vou gozar. Eu vou gozar. – seus gemidos saíram apertados.

Ele agarrou o lençol da cama com força e se desmanchou na minha mão, a expressão dele enquanto seu corpo sentia leves tremores me faz arrepiar. Seu peito arfava, e suas pálpebras estavam apertadas. Eu deixei meus olhos beberem em sua beleza masculina. Sentindo-me orgulhosa. Eu tinha feito isso. Eu o fiz sentir-se assim. Não alguma outra garota. Nenhuma das vadias que pendiam ao redor dele o tempo todo.

Deitei-me na cama e Justin me puxou para um abraço cuidadoso esfregando o nariz no meu cabelo. Ele estava suado e ofegante.

– Isso foi incrível, Lucky. – seu sussurro rouco me fez sorrir ainda mais.

Depois de um minuto, ele sentou-se e sorriu pra mim.

– Você fez uma verdadeira bagunça de mim, quer me limpar?

Eu olhei pra barriga de Justin vendo seu sêmen ali, havia um pouco em minhas mãos também. Torci o nariz e balancei a cabeça. Justin riu e se estendeu até a mesa de cabeceira pegando alguns lenços de papel, ele limpou-se e depois limpou os meus dedos, em seguida jogou os lenços de papel em um cesto de lixo. Justin vestiu sua boxer antes de deitar-se a cama novamente. – Venha aqui.

Eu voluntariamente me aconcheguei no calor do seu peito firme enquanto ele puxou os lençóis sobre nós.

– Isso é bom. – ele sussurrou disse calmamente.

Eu tinha achado de fazer algo que eu não pensei que fosse capaz de fazer em anos. E eu tinha gostado, Justin tinha me levado ao lado escuro e perigoso da vida e tinha me feito apreciar cada segundo. Eu não senti vergonha do que tinha feito, pelo menos não naquele momento. – Olhe pra mim. – levantei o rosto sorrindo.

– Preciso que você me beije agora. – eu não precisei pensar duas vezes antes de me curvar e tomar seus lábios com os meus. Céus, ele foi tão bom.

– Mack?

– Sim?

– Você já... Não fique com vergonha, ok? Eu só preciso saber. – eu apenas assenti com a cabeça e ele sorriu tocando o meu rosto.

– Você já teve um orgasmo ou qualquer coisa do tipo?

Eu afundei meu rosto no travesseiro e ele riu alto. OMG, o que ele pensava que eu era? Meu Deus. A vergonha cobriu meu corpo.

– Ok, isso foi um não. – ele riu e me puxou para olhar nos meus olhos.

– É claro que foi um não! Eu-eu nunca fiz sexo, Justin! Como você espera que eu... Arght! – tentei cobrir meu rosto com as mãos, mas ele as segurou.

– Muitas garotas conseguem fazer isso sozinhas, quero dizer... Masturbação não é só pros caras.

– Você pode, por favor, calar a boca?

Pedi irritada. Com base no que eu tinha acabado de fazer com ele apenas “conversar” sobre o assunto era ridículo, mas eu me senti constrangida.

– Ok. Está tudo bem. Vamos falar de... Bananas?

Eu bati em seu braço com força e ele começou a gargalhar. Idiota.

Justin me puxou para os seus braços e se recostou a parede me deixando entre as suas pernas dando leves beijos nos meus ombros. Eu relaxei e voltei a normalidade. Ele iniciou uma massagem nas minhas costas e ele era bom naquilo.

– Lucky? – seu sussurro fez minha nuca se arrepiar.

– Hmm?

– Você está comigo, certo?

A definição de ficar me pareceu vaga demais.

– O que seria “ficar” pra você?

Meus olhos estavam fechados apreciando dos dedos firmes dele nas minhas costas.

– Você sabe... Você sendo minha garota e... Eu não quero você com o Miller.

– Então você quer que eu fique com você só pra que eu não fique com ele?

– Você adora complicar. Porra, não. Eu quero você. E isso já esta claro... Há muito tempo. – ele disse a ultima parte em sussurro.

Eu abri os olhos e me virei pra ele.

– Isso pode dar certo?

– Eu vou fazer funcionar. Eu só quero estar com você. – ele abraçou a minha cintura e me beijou. 


Notas Finais


a musica que o JB tocou no bar é essa:
http://www.youtube.com/watch?v=DCesra2o20I
sooo... o que acharam???? ai eu fico tão nervosa quando posto kkkkkk >< espero que tenham gostado... Mais uma vez, obrigado por estarem lendo!

http://ffbieber.tumblr.com http://ask.fm/gojdrewb e @gojdrewb


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...