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História Relentless - Trote - (parte 01)


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


heeeeeeeeey, i'm backkkkkkkkkkkk lksenflakç

com um capitulo enorme :)))) OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS, 19? DE ONDE VCS SURGIRAM? NFAKNASDKJ MAS NÃO SUMAM!!!!!!!!! HAHAHHA EU AMEEEEI, EU LEIO TODOS, VIU? OBRIGADA MESMO!!!!!!!! ESSE CAP VAI SER DIVIDIDO EM DUAS PARTES, AQUI OK? AI EU TO MT FELIZ!!!! OBRIGADA DE VDD PELOS COMENTÁRIOS, ESSE CAP VAI PRA TODAS NOVAS LEITORAS :3333333

Capítulo 18 - Trote - (parte 01)


Fanfic / Fanfiction Relentless - Trote - (parte 01)

Beijos. Saliva. Dentes.

Acordei sentindo todas essas coisas sobre as minhas costas descobertas. Eu estava deitada de bruços agarrada a um travesseiro e minha blusa levantada até o meio das minhas costas.  Justin dava beijos e pequenas mordias ao longo da minha coluna me acordando.

– Hmm...

Os arrepios percorreram da base da minha coluna até a minha nuca. Eu sentia vários choques acordando o meu corpo enquanto ele fazia isso. Eu amei a sensação. Meus olhos ainda estavam fechados, mas um sorriso já pintava meus lábios.

– Bom dia, linda. – seu tom de e voz saiu rouco e suave, com um gosto matinal delicioso.

Justin parou com os beijos nas minhas costas e fiz bico.

– Eu ainda não acordei, você pode continuar. – reclamei e ele riu.

Justin levou seus beijos para a minha nuca tirando meu cabelo dali e deitando sobre mim, ele era pesado, mas aquela pressão gostosa me fez sorrir largo.

– Temos que levantar se você não quer perder mais um dia de aula. E eu sei que você não quer. – sua voz saiu abafada na minha orelha, suas mãos apertaram minha cintura passando por debaixo da minha barriga.

Acolhimento.

Foi isso que eu senti com aquele abraço matinal desajeitado. Eu me senti tão... Especial ali sendo esmagada entre o colchão macio e o corpo duro dele.

– Com essa recepção matinal acho que podemos pegar a segunda aula... – murmurei contra o travesseiro.

Justin dava beijos molhados no meu rosto amassado e eu sorria sentindo borboletas entrarem em colapso dentro do meu estômago.

– Não me tente.

Justin caiu ao meu lado e eu me virei tendo acesso ao seu rosto sorridente. Justin esticou o resto para me beijar.

– Eu ainda não escovei os dentes, Justin.

Ele riu. – E você acha que eu me importo?

Dito isso ele me beijou suavemente. Um beijo tão doce e cheio de alegria que fez meu peito inflar. Justin me puxou para cima do seu corpo e o calor dos seus músculos me fez aprofundar ainda mais aquela sensação.

Nossas línguas brincavam uma com a outra. Era divertido e... Ele me deu uma sensação tão boa que eu não queria sair dali, eu não quis. Mas fomos interrompidos.

– JB?

A voz de Taylor seguiu as duas batidas na porta e nos separamos.

– Já acordamos! – Justin respondeu alto o suficiente para ele escutar do lado de fora. Assim os passos de Taylor voltaram a seguir pelo corredor.

Eu sorri pra ele e abaixei meu rosto beijando seu queixo, clavícula e dando alguma atenção no seu pescoço.

– Mack...

– Sim?

– Me beija?

Eu amava a forma como ele me pedia isso. Era tão sincero e único. Era como se ele precisasse de mim, era infinitamente intenso me sentir desejada.


•••

Desci da garupa e tirei o capacete entregando a ele. Justin tinha comprado um pra mim, e eu não posso explicar o quão fofo eu achei aquilo. Ele raramente usava, mas de tanto eu falar sobre segurança, ele cedeu ao meu pedido.

– Justin...

Ele me abraçou e beijou minha testa segurando meu rosto em seguida.

– Se você não quiser que saibam sobre a gente, eu vou entender. Vou te dar um tempo pra resolver as coisas com o Harry e depois... – ele sorriu pra mim. – Você vai ser minha e todos vão saber disso.

Eu sorri sentindo um calor calmo me aquecer por dentro. Agradeci mentalmente pela compreensão de Justin e sorri largo o abraçando mais forte.

– Obrigado.

Ele me lançou um sorriso o qual eu tive que trabalhar duro para não beijar. Justin tomou o capacete das minhas mãos guardou debaixo do assento.

– Hey! Vamos logo com isso! – Taylor gritou e nos viramos.

Eu não tinha plena certeza do que aconteceria quando eu visse Harry. Ele tinha sido tão bom pra mim, tão compreensivo e legal. Me senti uma vadia ao pensar na situação com a cabeça e não com o coração.

Justin me deu um ultimo abraço antes de se juntar a Taylor e Penn. Ela me olhou compreendendo.

– Te vejo no almoço?

Assenti.

Para minha sorte ou azar eu não encontrei Harry nos primeiros horários. Eu queria adiar esse momento, mas ao mesmo tempo queria acabar logo com a situação. Justin e eu tivemos francês juntos. Ele tinha começado as essas aulas somente pra ficar mais tempo comigo, mas ele conseguia se sair bem nisso também.

Ele me lançava sorrisos no meio da aula e me mandava sms já que a professora tinha mudado as duplas.

J - Posso te beijar agora?

M - Fico tentada a aceitar, mas a resposta ainda é não.

J - :(

Na hora do almoço eu voltei a me sentar com Justin, eu podia sentir os olhares das outras pessoas sobre a nossa mesa. Eu só não sabia se era por conta dos burburinhos da briga que ele quase perdeu, se era por conta da surra que ele tinha dado no Nolan, ou se era apenas por nós dois.

Ele pegou minha mão e apertou-a entrelaçando nossos dedos.

– Viu a Penn?

Ele balançou a cabeça e começou a comer seu almoço roubando algumas coisas do meu, eu gostava daquilo, de sentar ao seu lado no almoço, de reclamar das suas brincadeiras, de sentir seu cheiro, seus olhares para mim. Eu podia e queria me acostumar a ser a amiga/amante dele. Era bom ter aquele Justin comigo. Taylor e Penélope se sentaram conosco pouco tempo depois. A conversa correu bem e o casal a nossa frente não parecia se incomodar com a nossa "intimidade", que não fugia dos padrões.

Harry pareceu sumir do campus durante as aulas. Eu ponderei ligar pra ele, mas não era uma boa ideia.

– Seria mais fácil, você liga e diz: sinto muito, mas o Bieber é melhor que você. – eu ri alto e coloquei o capacete.

– Eu não quero terminar algo que nem ao menos começou por telefone. É... Cruel.

Justin vestiu seu capacete e se sentou me ajudando a subir na moto.

– Cruel é eu ter que te ver toda hora nas aulas e nos corredores e não poder te beijar. Cruel é eu ter que me controlar perto de você. - ele resmungou dando partida.

Eu não precisei lhe responder. Justin nos levou para a praia. Eu adorava aquele lugar. Era um recanto especial. Eu até mesmo me sentia "protegida".


•••

- Já disse o quão doce você é?

Seus lábios surraram os meus quando ele partiu o beijo. A boca dele estava inchada e vermelha, eu amei ser a culpada por aquilo.

– Você é lindo.

Minhas mãos correram pelo seu rosto e eu abracei suas costas

Eu estava sentada sobre as pernas dele. A brisa da praia batia nas minhas costas, mas não era importante. Eu gostava de passar frio no calor dos braços dele.

– Não como você.

Ele me beijou novamente.

– Seu aniversario está chegando. O que quer fazer?

Eu não tinha me dado conta da data em questão com tudo que estava acontecendo. Meu aniversario seria dali a alguns dias. Mas eu não me lembrava de ter dito a data exatamente pra ele.

– Penn me contou.

Minha feição de compreensão o fez rir. – Eu ficaria satisfeita se fossemos até o Sam’s e você tocasse de novo. Isso estaria bom pra mim.

– Sam’s? Você quer me ver cantar de novo? Sinto muito, Mack, mas isso não está na lista de coisas possíveis.

Eu fiz bico, mas não adiantou.

– Você é incrível cantando, devia praticar. Como nunca me contou isso antes?

Ali me dei conta de que parecia que eu e Justin não nós conhecíamos bem o suficiente.

– Eu aprendi a tocar violão quando tinha dez anos. Minha mãe adorava me ver tocar, mesmo depois que ela morreu, Jeremy continuou nos levando a igreja todo domingo e como eu era o mascote da família, fiz algumas aulas de canto para o coral... Foi terrível. – ele fez uma careta que me fez rir alto.

– Você é ótimo nisso.

– Eu sou ótimo em tudo.

Fiz uma careta e ri.

Me sentei ao lado dele e olhei para o céu.

– Qual a sua cor favorita?

Ele me olhou curioso e riu.

– Preto, ou melhor, azul, também gosto de vermelho e... Branco.

Gargalhei de sua indecisão.

– E a sua?

– Eu não sei. Acho que gosto de azul.

As nuvens no céu se moveram com o vento e o silêncio pairou sobre nós, mas não um silêncio incomodo, era um silencio confortável.

– Sua comida preferida?

– Espaguete a bolonhesa e... X-burguer com fritas e milkshake de chocolate. – ele riu alto com a minha resposta. – O que foi?

Eu corei pela risada dele, mas ao mesmo tempo senti uma vontade enorme de acompanha-lo.

– Você é tão boa pra ser de verdade, Mack. – ele disse virando e olhando pra mim.

– E isso tudo é bom demais pra ser verdade. – rebati sorrindo e ele me beijou lenta e carinhosamente.

– Vamos continuar com isso. Me diga uma curiosidade sobre você. – continuei me ajeitando e olhando pra ele, Justin deitou na areia com o braço atrás da cabeça olhando para o céu.

– Eu gosto de garotas com apelidos sugestivos e lindos olhos.

– Mentiroso! Levando em conta do seu histórico, você não tem uma lista de requisitos pra ficar com uma garota.

– Todas as garotas com quem eu fiquei eram lindas. Acho que podemos colocar isso como um requisito básico.

– Fala sério, olhe só pra você. Você é lindo, consequentemente só vai ficar com garotas bonitas. – rolei os olhos um tanto brava com o rumo da conversa.

– Hmm, eu sou lindo, Lucky?

Olhei pro lado e Justin sorria convencido.

– Cala a boca.

Ele riu e eu acabei rindo junto.

– Ok. Quando eu tinha treze anos operei de apendicite, eu quase morri naquela época. Pelo menos era o que eu achava. – ele riu. – Mas sobrevivi.

O rumo corriqueiro da conversa me fez rir.

– E você?

Revirei minha memória para procurar alguma curiosidade interessante sobre mim, mas não havia nada de tão espetacular sobre mim.

– Eu fui bailarina quanto era pequena, quero dizer, mamãe me colocou na academia de dança quando eu tinha cinco anos. Ela realmente queria que eu me tornasse uma bailarina e seu sonho era me ver dançar o lago dos cisnes. – uma lágrima escorreu pelo meu olho com a lembrança. Justin levantou a mão e a enxugou antes que ela cruzasse o meu rosto.

– Eles morreram um final de semana antes da minha grande apresentação. – dessa vez tive que aguentar firme para não deixar o choro escapar.

Justin notou que eu não estava bem e se sentou me abraçando.

– Eu estou aqui, ok? Você não precisa mais falar.

– Eu estou bem. – forcei um sorriso e levantei o rosto pra ele. – Eu me acostumei com isso... Fica mais fácil com o passar dos anos, mas...

– “Mas continua doendo.” – ele completou a minha frase e me apertou entre seus braços.

Às vezes eu me esquecia de que Justin também havia sofrido perdas. Ele era sempre tão forte e inabalável que era difícil de acreditar que por detrás de tudo sua força e armadura havia cicatrizes e dor. Apesar de tudo, ele ainda era só um ser humano.

– Você sente falta dela também, não é?

Ele assentiu e ficamos abraçados juntos. Apenas aquilo era suficiente.

– É ruim porque eu sou o que menos se lembra dela, às vezes eu sinto como se estivesse perdendo a imagem dela da memória. Eu era muito pequeno quando ela morreu. Eu... Não me lembro muito do rosto, mas ela tinha olhos azuis e... Ela era linda.

– Vocês não têm fotos?

– Sim, Jeremy tem um grande álbum, mas... Eu não posso perder a imagem dela da minha cabeça, o sorriso dela, o jeito como ela me colocava pra dormir. Eu tenho alguns sonhos, eles não são muito claros, mas neles, minha mãe me coloca pra dormir e diz que vai voltar logo. – eu vi a dor em suas palavras. Aquilo poderia ser algo bom, mas o machucava. As lembranças o feriam.

– Mas ela nunca volta. Eu entendo você. – segurei o rosto dele em minhas mãos e beijei suas bochechas e testa com cuidado e carinho. Ele abraçou meus ombros mais uma vez e afundou o rosto no meu pescoço.

Justin segurou a minha nuca e trouxe o meu rosto de encontro ao seu para me beijar. Houve calma e paciência. Era algo entre nós dois, um gesto apaixonado e carinhoso. Éramos amigos, mas havia mais e nós os dois estavam satisfeitos com isso.


•••

– Justin, eu vou cair! Me solta! – eu tentava gritar enquanto ele me carregava no ombro correndo para dentro da casa nos protegendo da chuva forte que tinha começado de repente.

Assim que cruzamos a porta dupla de vidro ele me colocou no chão e antes que eu pudesse protestar me beijou, com o nosso beijo de amigo.

– Você fala demais.

Ele tirou a camiseta que estava molhada e jogou em qualquer canto. Eu ainda não sabia como ele entrava e saía daquele lugar com tanta facilidade e também achava curiosa a forma como ele tinha tomado a casa como sua.

Justin sumiu por uns corredores e depois voltou à sala principal com toalhas.

– Tira a roupa. – ele pediu em um tom autoritário.

Ergui a sobrancelha esquerda o olhando com curiosidade. Ele sorriu sacana e se aproximou envolvendo a minha cintura com o braço. Ele era mais alto e maior em todos os sentidos do que eu. Eu gostava de ser envolvida por ele, física e emocionalmente.

– Tire a roupa, Lucky. – ele sussurrou bem baixinho no meu ouvido se assegurando de tirar o meu ar e o meu chão. Uma onda de arrepios subiu pelos meus pés até o ultimo fio de cabelo e eu mordi os lábios segurando a vontade de dizer ou soltar sons impróprios.

– Você não manda em mim. – rebati sem muita força de vontade segurando nos ombros dele.

Justin começou a beijar a curvatura do meu pescoço com beijos molhados e lentos. Um por um, me tirando a sanidade pouco a pouco. Ele riu abafado no meu pescoço e finquei minhas unhas em seus músculos. Ele parou de beijar o meu pescoço e deixou o rosto na altura no meu, colando sua testa a minha, com a boca a milímetros da minha. Ele trazia seus lábios para perto dos meus, mas não me beijava. Ele provocava meu corpo da forma certa para me fazer ceder.

– Peça.

Odeio você. – grunhi sorrindo. – Me beije, Justin.

Ele sorriu convencido e cedeu, me segurando com firmeza e tomando os meus lábios.

O corpo dele estava molhado, mas quente. Desejei ter tirado a roupa quando ele pediu para poder sentir o calor que ele exalava.

Eu podia ter mil e um defeitos, e eu sabia que tinha, mas com ele, na frente de Justin eu me sentia tão bem. Eu não era a garota mais bonita que ele já tinha ficado e nem seria, mas eu era a amiga. Todas não haviam passado de um caso de uma noite ou duas. Mas comigo, eu dormia todas as noites com ele, eu era sua sorte, eu era a garota que ele estava beijando agora. E tudo isso elevava o meu ego.

Tudo parecia tão melhor quando ele estava por perto, tudo ficava tão mais intenso e especial com Justin e eu simplesmente desejava que aquilo nunca acabasse. Eu queria o nosso "para sempre" fosse pra valer.

Quando partimos o beijo minha respiração ofegante encontrava-se com a dele um pouco agitada e nós dois estávamos sorrindo.

Pra sempre.

Sussurrei e ele me levantou para me abraçar com força.

Justin devolveu aos meus pés o chão e levantou a minha blusa, que na verdade só havia sido atingida por algumas gotas de chuva, e olhou pra mim pedindo permissão para retirar a peça. Levantei meus braços para ajudá-lo em resposta e ele conseguiu retirar.

Eu usava um sutiã preto básico com feixe frontal, mas aos olhos dele, Justin parecia ver a coisa mais impressionante do mundo.

Eu corei pelo olhar ele sobre o meu corpo.

– Pare de olhar.

Puxei a toalha da mão dele e me cobri rindo.

Ele balançou a cabeça negativamente e me abraçou por trás.

***

Eu andava pelos cômodos da enorme casa. A maioria deles estava vazia ou com alguma mobília coberto por panos. Mas havia uma última porta no corredor que comportava sete delas. Justin estava no telefone no andar de baixo e eu resolvi explorar aquele lugar. A casa era enorme e luxuosa. Paredes de vidro por todos os lados, grandes janelas tudo para que houvesse uma vista da praia.

Abri a ultima porta encontrando mais um quarto, diferentemente dos outros, esse continha mais mobília. Uma cama de casal grande, os papeis de parede eram modernos e femininos, alguns dos móveis embutidos estavam empoeirados e havia um porta-retrato solitário encima de um deles.

Me aproximei para olhar e vi a foto. Uma garota loira que parecia ter a mesma idade que eu, sorria sendo abraçada por Justin que estava apoiado em sua Ducati. Ela sorria feliz, ele também. O cenário era noturno e muito familiar com as pistas onde ele disputava os rachas.

Peguei o porta retratos na minha mão olhando aquilo com uma sensação ruim. Havia um pouco de ciúmes sim, mas havia outra coisa que era maior. Compreensão.

“Você não vai fazer com a Mack o mesmo que fez com a Debby!"

“Debrah!”

“A família se mudou depois da morte da filha.”

A verdade caiu diante dos meus olhos. O peso sobrecarregou os meus ombros e eu engoli o seco. Aquela era a casa dela.

– Mack?

Eu não tinha me dado conta de que Justin estava me chamando até ele entrar no quarto. Olhei pra ele na porta e ele tirou a foto das minhas mãos.

– O que você está fazendo aqui?

– Quem é Debrah, Justin?

Ele se aproximou de mim e colocou a foto de volta no lugar. Seu olhar fugia do meu e eu segurei seu rosto para que ele me encarasse. – Me diga quem é ela.

– Pra que? Você não vai entender.

A forma amarga que ele disse aquilo fez meu coração doer. Todo o brilho malicioso e alegre tinha sumido.

– Essa é a casa dela, não é?

– Vamos embora, Mackenzie.

Justin, o meu Justin sumiu e se fechou dentro de sua armadura contra o mundo. Segurei o braço dele o olhando nos olhos.

– Eu sou sua amiga, não sou? – ele não disse nada, mas seu olhar confirmou. – Eu não vou te julgar, eu só quero saber... Por favor.

– Ela era uma garota doce, assim como você. A Debby era uma mistura da fruta mais doce com a bebida mais forte. Ela era rebelde de uma forma única. Isso que me atraiu nela. Ela fazia o que desse na porra da cabeça e estava se fudendo para o mundo ou para os pais.

Ele sorriu triste.

– Vocês namoraram? – eu não devia interromper, mas a curiosidade era maior que o meu autocontrole. Justin levantou o olhar para mim e suspirou. Ele estava sentado do outro lado da sala, já no andar debaixo.

– Não. Eu transei com ela um par de vezes e... Eu fiquei apegado, de certa forma eu cuidava dela. Debrah tinha um dedo para confusões, ela se envolvia em brigas com gente da pesada. Eu a protegia.

– O que aconteceu?

– Eu a ensinei a pilotar, ou melhor, ela já sabia, eu só... Eu dei algumas instruções. Ela me acompanhava nas corridas, sempre estava lá implorando para que eu a deixasse correr. Eu sei o quão arriscado tudo aquilo é. Eu sei o que pode acontecer. – ele fechou os olhos com força parecendo angustiado. – Em uma noite eu estava chapado e ela ficou com raiva de mim na festa. Debrah pegou a minha moto e entrou na corrida. Eu estava aéreo demais para me dar conta de alguma coisa. Taylor chegou gritando comigo...


 Justin

– Que porra você está fazendo? A Debby pegou sua moto e ta na linha de partida! – Taylor tirou o copo da minha mão e devolveu para o bar. Eu não tinha entendido nada do que ele dizia. Minha visão estava turva e eu ainda enxergava feixes coloridos no ar.

– Tay! – o abracei rindo alto e ele me empurrou contra o balcão com violência.

– Olha pra mim seu filho da puta! A Debrah está indo correr com a porra da sua moto! Que merda você fez dessa vez? – seus gritos me deram um choque de volta pra realidade e meu olhar se tornou fixo.

– O que? Ela não pegou a minha moto, as minhas chaves estão... – tateei os bolsos a procura do chaveiro e não encontrei.

A realidade caiu sobre meus pés. Empurrei Taylor de cima de mim saindo à procura dela. Meus pés demoraram até se fixarem corretamente no chão, corri para a linha de partida atrás dela. Mas a largada já tinha sido dada. Os faróis brilhavam na escuridão se distanciando cada vez mais.

– Caralho!- passei a mão pelo cabelo sem saber o que fazer.

Olhei para os lados desnorteado. Ela não podia correr, porra, ela não podia se arriscar desse jeito.

– Dylan!

O loiro se virou para me olhar e sorriu vindo me cumprimentar.

– E ai, JB.

- Preciso da sua moto, me dá as chaves.

Ele não pestanejou, me jogou o chaveiro e corri até a Harley dele que estava um pouco distante. Dei partida e tomei caminho indo atrás dela. Eu não estava totalmente são minha coordenação motora estava abalada, mas foda-se tudo. Se Debby se machucasse seria culpa minha.

Eu corria fazendo o mesmo trajeto que todos os dez corredores faziam. Cada vez eu estava mais perto e os faróis se tornavam mais nítidos.

A adrenalina de estar correndo to ou conta do meu sangue. Minha visão embaçava com o vinte e eu me sentia mais uma vez nas pistas, no meu lugar perigoso para esquecer do mundo. O foco havia sido perdido. Eu não corria mais atrás de Debrah, eu corria para me esquecer de mim.

Correndo a duzentos quilômetros por hora. Eu não enxergava as coisas com precisão, mas via a moto dela mais a frente. A estrada passava diante dos meus olhos e eu nem me dava conta de quão rápido estávamos. Eu não estava mais ligando, a excitação de atravessar logo a linha de chegada e receber o meu prêmio era demais. Talvez eu estivesse devaneando, e era bem possível a considerar pela quantidade de substâncias que eu tinha ingerido. Eu podia ver Debby, o cabelo loiro dela voando contra o vento a poucos metros de mim. E ela era o meu prêmio. Eu não tinha medo, a velocidade era minha companheira, o perigo o meu sobrenome. Eu sorri por um segundo vendo ela dar a volta na pista como uma verdadeira profissional, era a minha garota, ela me viu e sorriu pra mim.

Como uma fração de segundos o barulho do choque soou pela estrada, a moto dela foi arremessada a quilômetros junto com seu corpo.

– Debrah! – gritei.

– O corpo dela estava caído no chão e... Eu tentei me aproximar. Eu tentei chegar até ela, mas os outros competidores passavam correndo dali para fugir. A polícia não demoraria a chegar. – minha voz falhou com a imagem do corpo dela tão longe e tão perto.

Eu podia ter feito algo. Eu podia ter ajudado ela, mas fui impedido.

– Debby! – meus gritos não trouxeram ela de volta. A minha moto estava estilhaçada ao longe e o veículo que tinha a atingido saiu dali correndo.

Larguei a moto no chão e sai correndo até ela. Dylan e Taylor me chamaram e eu vi por cima do ombro os dois descendo do carro de Taylor. Eu nem tinha me dado conta de queres estavam me seguindo.

– A Debby! Taylor, ela... – eu não conseguia dizer, o choro me engasgava. O som das motos fugindo dali me perturbavam.

– Naquele momento eu sabia que tinha perdido ela. Meu coração afundou e eu senti uma dor sem igual. Debby era como irmã mais nova, eu a tratava assim. Ela era... Eu tinha que ter cuidado dela. Taylor mandou Dylan me tirar dali, eu estava mau, de todas as formas. Se a polícia me pegasse ali eu iria pra cadeia por tanta coisa que eles se assegurariam de me deixar o resto dos anos lá. Eu queria ter ficado. Eu tentei, mas Dylan me derrubou e me levou pra casa. Eu destruí meu quarto naquela noite. Pela manhã quando Taylor chegou eu vi nos olhos dele que ela não tinha conseguido. Eu já sabia, mas receber a confirmação me matou. A culpa era minha. Se não fosse por mim, ela nem estaria lá. – dizer tudo aquilo e relembrar tais momentos trouxeram a angustia de volta a minha mente.

– Você não teve culpa. Ela decidiu correr por si própria. Ela escolheu isso, Justin.

Levantei o olhar para encontrar Mack se levantando do sofá e vindo até mim se sentando no meu colo.

– Você não tinha como prever que isso iria acontecer. – ela segurou o meu rosto beijando minha testa, como se soubesse que eu precisava daquilo.

– Os pais dela me culparam por aquilo. Ela morreu na hora. O que me ajudou a superar foi ir atrás do filho da puta que fez aquilo. Se ele tivesse parado e ajudado, talvez, eu não sei...

– O que você fez?

Ri fraco em escárnio.

– Descobri quem era ele e... Thomas Devon, ele era um veterano da Brown. Você não vai gostar de ouvir essa parte, mas eu quebrei o braço, o nariz e algumas costelas dele. Deixei ele marcado pro resto da vida, pra que toda vez que ele se olhar no espelho, ver a vida que ele tirou.

O corpo dela se contraiu encima do meu e eu abracei sua cintura.

– Eu precisava vingá-la. Ele estava bêbado no dia do acidente, e o carro estava a cento e vinte km por hora. Ele não foi inocente, mas saiu em pune.

– Você é um justiceiro agora?

– Essa não é a questão, Mack. Debby morreu por culpa minha, mas por imprudência dele. Eu vou viver pra sempre com a culpa, ele não podia continuar por ai a solto sem ter ao menos uma lembrança da porra que fez.

Olhei pra ela vendo seus olhos castanhos confusos. Ela parecia compreensiva, mas ao mesmo tempo pareceu não concordar comigo.

– Eu não espero que você considere o que eu fiz como um gesto nobre. Você me pediu para contar, eu o fiz. É só isso.

– Eu não concordo com o que você fez. Mas eu posso entender. Debby morreu por uma série de fatores do destino e da imprudência não só do motorista, mas dela também. Ela não estava pronta pra fazer isso. Ela era uma garota rebelde e inconsequente, ela teve sua parcela de culpa também. E eu não acredito que ela tenha sido ingênua o suficiente para fazer coisas só porque alguém faz. Você fez o que achou que tinha que fazer, agora é passado. Podemos acabar com esse assunto por aqui?

Ela tinha razão. Eu gostava dela justamente por isso. Mackenzie era a razão, ela era tão sincera e ao mesmo tempo tão complexa. Ela era o pedaço de paz e consciência na bagunça que eu chamava de vida. Eu estava perdidamente apaixonado por aquela garota.

– Vou pegar nossas roupas, já devem estar secas e é melhor voltarmos pra casa.

Mack se levantou do meu colo e foi até a lareira.

Lucky. – a chamei e ela se virou para olhar pra mim.

– Sim?

Ela não precisou que eu dissesse o que queria, ela sorriu e voltou para o meu colo me beijando.


Mack

– O Fynn que disse. Mas eu não sei, a Phibby não se arriscaria. Quer dizer, transar no armário do zelador? É nojento!

– Você não tem ideia dos lugares menos prováveis que se é possível transar pelo campus, baby. – Justin deixou a sacola de compras na cozinha enquanto eu levava as sacolas com a nossa lavanderia já feita para os quartos.

Morar com Justin e Taylor estava sendo divertido, era uma espécie de república de três pessoas. Agora que Penn se recusava a passar mais tempo do que o necessário aqui, as tarefas tiveram que ser bem divididas. Justin fazia as compras, Taylor pagava as contas, eu cuidava da casa. A preparação do jantar funcionava como um rodízio. As terças e sextas, eu cozinhava. Segundas e quartas era o trabalho de Taylor e as quintas Justin assumia o fogão.

O engraçado era que no meio de toda aquela bagunça organizada eu encontrei um lar. Eu tinha uma cópia da chave. Eu tinha acesso ao pote de farinha azul no armário onde eles guardavam o dinheiro das contas. E até mesmo a chave do armário inferior onde eles guardavam as bebidas eu tinha recebido.

Os dias passavam rápidos demais ali. Eu estava criando uma rotina com aqueles dois caras.

Justin me levava pra aula dia sim e dia não, nos dias "não" Penn vinha me buscar e me levava.

Com o tempo as pessoas pararam de comentar sobre Justin e eu. Nós passávamos despercebidos na hora do almoço. Justin nem sempre se sentava conosco, às vezes ele e Taylor tinham que se juntar a mesa da fraternidade e falar sobre qualquer coisa inútil.

Já fazia uma semana e Harry ainda não tinha aparecido. Eu tentei ligar pra ele e perguntar sobre o seu paradeiro para os amigos, mas ninguém sabia aonde ele tinha se metido. Fiquei preocupada por algumas horas, mas quando cheguei em casa encontrando Justin de boxers e meais cozinhando, toda a preocupação deu lugar a uma alegria imensa.

O nosso "relacionamento" funcionava de forma... Bem, nós dois tínhamos tudo o que queríamos e sabíamos onde estávamos. Era ótimo.

“Assumir" pareceu desnecessário. Eu não queria as pessoas comentando sobre isso, mesmo com Justin dizendo que queria mostrar a todos que eu pertencia a ele. Era desnecessário considerando a minha lista de pretendentes se resumia a ele.

Baby. – ele sorriu largo quando entrei pela porta sorridente. Justin me abraçou e depois me beijou da forma mais hospitalar do mundo. Enlacei minhas pernas ao redor da cintura ele e ele me segurou com força me apoiando no balcão que separava a sala da cozinha.

– Vocês podem se lembrar de que há a porra de outra pessoa morando aqui também? – Taylor avisou nas minhas costas, mas ignoramos sua reclamação e Justin continuou me beijando.

– Ele está sem sexo há alguns dias. Isso tudo é tensão sexual, não liga. – Justin me avisou.

Eu ri e ele me acompanhou, Tay voltou a sala resmungando alguma coisa.

– O que você fez de bom hoje?

Olhei por cima do ombro para ver as coisas que ele tinha feito e encontrei várias embalagens de comida.

– Hmm, eu não tive tempo pra preparar algo e então comprei alguns hambúrgueres no McDonalds.

Fiz uma careta. – Para, eu sei que você ama x-burguer.

Ele esticou o braço pegando uma batata frita e colocando na minha boca para me agradar.

– Vou tomar banho e ai comemos. – ele assentiu e beijou minha boca rapidamente.


•••

– O que vai querer fazer no seu aniversario Mack? - Taylor perguntou entre uma mordida no hambúrguer.

– Nada de especial. Provavelmente a Penn vai querer me levar ao shopping e ter um dia de garotas comigo. Nós podemos sair pra jantar a noite, o que acham? – sugeri sem dar muita importância a data. Era quinta feira e o meu aniversário seria no sábado.

Depois dos meus quinze anos eu tinha parado de comemorar meu aniversário, na maioria dos anos Sara preparava um bolo e todos cantavam parabéns pra mim, mas era algo mais familiar. Nada de muitas pessoas. Eu gostada disso, apenas estar com as pessoas que eu gostava.

– É sério? É o seu aniversario de vinte anos, nós devíamos fazer algo especial.

– Não é especial, Justin. É só um aniversario.

– É claro que é especial. O pessoal da Sigma adora você, os caras vão querer te colocar no trote de aniversario. Sabe como é...

– Trote?

Taylor e Justin se entreolharam e eu deixei meu BigMac no prato.

– O que foi esse olhar?

Eles riram e Justin bebeu o copo com Coca-Cola.

– Você sabe, você é uma de nós agora. Todo calouro tem o seu ritual de iniciação. Mas como você é a minha garota, e eu mataria o primeiro que abusasse de você. Nós pegamos leve e você vai ter o seu batismo Sigma. Vai ser um trote leve, só pra marcar a sua entrada.

Eles falavam aquilo com diversão nos olhos e nos lábios. Taylor ria enquanto Justin tentava me explicar da forma mais confortável possível.

– Eu sou uma garota, não posso fazer parte da fraternidade masculina.

– Não é bem assim que funciona. Se uma garota provar que é corajosa o suficiente para fazer parte da Casa, então ela é aceita.

A verdade era que eu realmente tinha ficado muito próxima do pessoal da SigmaTau nesse tempo. Eu era a irmã mais nova dos caras, eles me tratavam bem e me ajudavam com coisas idiotas. Eu nunca imaginei que uma fraternidade funcionasse realmente como uma família. Não era apenas sobre festas, os caras ajudavam uns aos outros. Como quando Troy levou um fora da namorada, Mia e todos estavam lá para dar um apoio e para zombar dele. Ou quando Marcus torceu o tornozelo e eles prepararam uma festa de boas vindas. Eles eram irmãos, amigos, parceiros. Eles podiam contar uns com os outros em tempos difíceis. Eu gostava disso.

– Eu não acho que os caras...

– Eles adoram você, Mack. Adoram tanto que eu acho que vou acabar quebrando o rosto de algum em breve.

Eu e Taylor rimos. Olhei para os dois a minha frente e pensei antes de responder.

– Tudo bem. Acho que pode ser divertido.

– Pode acreditar que sim!

Taylor e Justin trocaram mais um sorriso cúmplice e eu continuei a comer meu lanche.


•••

No dia seguinte, as aulas passaram rapidamente.

– Então é seu aniversario amanha? – Fynn disse caminhando comigo pelo corredor.

– Sim, mas não vai haver festa ou qualquer coisa. Eu só vou sair com a Penn, o Justin e o Taylor.

– Sem festas? Por favor, Santa Mackenzie, agora que você é amiga dos Sigma-Hot-Boys você deveria dar uma enorme festa e me chamar! Eu considero isso um ultraje. – Fynn comentou afetado, eu ri alto.

– Se você quiser jantar conosco amanhã, sinta-se a vontade. Mas eu não acho que vai se enquadrar no que você considera legal. Que seja. Eu tenho que ir agora.

Me despedi deixando Fynn no corredor e comece a andar para fora do prédio a procura de Justin. Mas nem ele, nem sua moto estavam lá.

J - Não vou poder te levar pra casa, Lucky. Sinto muito, tive que ir até a casa de Jeremy, problemas... :S.

Ele só estava um pouco atrasado no envio da mensagem, mas de qualquer forma Dylan surgiu de algum lugar e me cumprimentou oferecendo uma carona.

– Justin já te preparou para o seu trote hoje?

– Você não precisa ficar me lembrando. Eu já sei e não sei como concordei com isso.

– Te garanto que vai ser algo memorável. – ele riu alto da minha desgraça. Como Justin não estaria em casa, Dylan me deixou no Morgan.

– Não, seu idiota! Eu disse azuis e brancos, não rosa!

Quando entrei no quarto Penn estava gritando no telefone com alguém enquanto Lis arrumava algumas coisas encima da cama, quando abri a porta e as duas me viram elas congelaram. Lis escondeu o que fazia e Penn forçou um sorriso.

Ela encerrou a chamada e se aproximou. – Mack, que surpresa. O que diabos você está fazendo aqui? – ela agia estranhamente. Ela abraçou os meus ombros e me empurrou pra fora do quarto.

– Eu pensei que nós poderíamos fazer alguma coisa juntas. Talvez ir ao shopping, o que está havendo?

– Uh, shopping? É claro, mas hoje não vai dar. Eu tenho um monte de trabalhos pra fazer e... Uh, tenho que ir ao dentista daqui a pouco.

Penélope podia saber mentir muito bem quando queria, mas ela não sabia mentir pra mim. Cruzei os braços na frente do peito e a olhei entediada.

– Você sabe que não sabe mentir pra mim, não sabe?

– Mentir? Quem está mentindo? Eu não estou mentindo.

Rolei os olhos. – Então por que não pode sair comigo hoje?

– Porque eu tenho dentista, Mack. Amanhã é o seu dia, já reservei a manhã, a tarde e a noite pra ficar com você. Mas hoje não dá.

Admito que fiquei chateada, mas não insisti. Infelizmente passei a tarde inteira sozinha em casa. Nem Justin, nem Taylor apareceram no apartamento durante todo o dia. Aproveitei a “paz” para estudar, adiantar algumas coisas, arrumar a casa e separar uma roupa para o trote. Eu não tinha a mínima ideia de como aquilo funcionava, não sabia se iriam me jogar na piscina, ou cortar o meu cabelo, talvez me obrigarem a fazer uma tatuagem. As ideias não me assustaram, eu achei até engraçado.

Tomei banho e comecei a ver qual roupa ficava melhor.

– Lucky, chegamos! – a voz de Justin gritou da sala e eu sorri de saudade. Ele abriu a porta do quarto antes que eu saísse e sorriu me olhando de cima a baixo. Eu estava só de toalhas e com o cabelo preso em um coque. Ele umedeceu os lábios e eu ri indo até ele.

– Você sumiu o dia todo. – fiz bico e ele tentou me beijar, mas recuei.

– Eu tive alguns problemas... Coisas pra fazer.

Ele tentou me beijar de novo, mas eu ri e desviei. Justin mau olhava nos meus olhos, seu olhar estava fixo nos meus lábios.

– Hoje todo mundo tirou o dia pra não ter tempo pra mim.

Ele riu e me abraçou carinhosamente.

– O resto da noite vai ser sua, agora você pode me beijar, por favor?

Eu ri e o beijei.

Justin tomou banho e me ajudou a escolher algo para vestir, eu acabei escolhendo uma saia preta, uma camiseta vinho e um casaco. Eu não sabia o que esperar, não queria estar totalmente desarrumada, nem formalmente vestida. Justin reclamou do comprimento da minha saia algumas vezes, mas eu não me importei. As temperaturas já estavam mais amenas o que me permitiu vestir algo além das calças.

– Você fica cada dia mais linda. – ele disse entrelaçando nossos dedos.

Justin estava especialmente mais lindo hoje, ele não precisava de muito para estar espetacular, mas as vezes ele conseguia se superar. O cabelo arrepiado, as calças jeans escuras baixas e uma camiseta com um casaco colegial verde o deixavam lindo.  

– Você é um mentiroso.

– Você é perfeita. – continuou quando abriu a porta do carro de Tay para mim.

– Mente tanto que não consegue se controlar. – rebati abraçando a nuca dele e o beijando antes de entrar no carro.

Nós seguimos jogando conversa fora até a casa da fraternidade estava como sempre, com os carros e motos do pessoal do lado de fora enchendo a calçada. Eu tinha ficado nervosa com o que eles poderiam fazer comigo.  

– Não vou deixar eles falarem pra você correr nua pela rua, nem cortarem o seu cabelo, prometo. – Justin me assegurou entrelaçando nossas mãos enquanto caminhávamos para dentro. Taylor sorria atrás de nós falando ao telefone, provavelmente com Penn. Justin abriu a porta da casa grande e eu levei um susto inicialmente com o que vi.


 


Notas Finais


roupa da mack: http://data1.whicdn.com/images/79687512/large.jpg
TCHANANANANNNNNNNNN... O QUE SERÁ QUE É? O.O
O que acharam? Eu to nervosa (como sempre :S) espero que tenha agradado, e se preparem pq algumas coisas boas...ruins... estao por vir!!!!! OBRIGADO A TODAS VOCÊS POR ESTAREM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA, É MT IMPORTANTE PRA MIM.

XOXO http://ask.fm/gojdrewb http://ffbieber.tumblr.com


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