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História Relentless - Just The Way You Are


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


voltei rapido né? hahaha até eu estou supresa!!!

o cap tá simples só tem uma surpresa no final... hehe :) tá fofinho pq eu o meiga esses dias... :) obrigado por lerem, apreciem e ignorem os erros!

Capítulo 20 - Just The Way You Are


Fanfic / Fanfiction Relentless - Just The Way You Are

Acordei sentindo minha cabeça pulsar e meu estômago roncar. 

Levantei a cabeça e vi que estava deitada de barriga pra baixo na cama totalmente espalhada. Abri os olhos e vi Justin sentado no chão recostado exatamente do meu lado. Ele dormia totalmente desconfortável e havia uma balde ao seu lado, na minha frente. 

Ressaca. 

Toda minha noite bateu na minha cabeça como um flash e eu senti náuseas. 

Levantei-me com cuidado e sentei, mas me arrependi no mesmo instante. Tudo girou por um minuto e fechei os olhos, enjoada. Meu corpo todo doía, desde os pés, a cabeça, estômago e... O meio das minhas pernas.

Gemi fraco tentando me levantar, mas meu corpo pesava. Desisti disso e me deixei cair na cama novamente. Olhei pra Justin deitado de qualquer forma e me senti culpada, ele passou noite toda me ajudando a livrar de todo o resto de Grey Goose do meu corpo.

Arrastei-me até a beirada e o chamei.

– Justin.

Ele não acordou. Arrastei-me mais pra perto e sentei no chão.

– Justin, acorda. 

Eu sussurrei as palavras para não acordá-lo de uma forma brutal, aos poucos Justin foi piscando e eu fui dando leves batidinhas nele.

– Hm?

– Deite na cama. Você deve estar todo dolorido ai. 

Eu me pus de pé com um movimento rápido e cai com isso, tudo girou novamente e a dor ainda pulava através do meu corpo.

– Mack. 

Justin me pegou e eu me apoiei nele. Nós dois caímos na cama e ele sorriu.

– Feliz aniversário. 

Sorri e empurrei meu rosto contra o seu beijando seus lábios levemente.

– Obrigado. Por tudo, eu acho que nunca vou me esquecer da festa ontem, mesmo alguns detalhes estando borrados na minha cabeça. 

– Tenho certeza de que foi uma noite memorável. Pra nós dois. – acrescentou.

– Eu realmente não sei o que dizer sobre você ter ficado comigo ontem à noite, quero dizer, enquanto eu despejava meu estômago na privada. 

Ele riu e segurou o meu rosto. Justin podia ter dormido de qualquer jeito e sem camisa exposto ao frio da noite, mas seu corpo estava quente.

– A noite passada foi uma das melhores da minha vida, Mack. Desde o momento em que eu vi o seu sorriso de alegria quando viu todas aquelas pessoas gritando surpresa, até o momento em que fiquei do seu lado segurando seu cabelo enquanto você vomitava. E pra falar a verdade, você fica linda naquela posição. – fechei os olhos e sorri corando.

Ele não era real. Ou talvez eu estivesse sonhando.

Justin beijou a minha bochecha e apoiou o rosto contra o meu, ele sabia exatamente o que fazer com a boca quando ela estava perto da minha orelha. Ele abocanhou o lóbulo e brincou com a língua, fazia cócegas, me causava arrepios, era um mar de sensações deliciosas. 

Eu ri empurrando ele devagar. 

– Você é um galanteador de ouro. 

Ele caiu ao meu lado novamente e sorriu.

– Nah. Posso dizer que já fiquei com várias garotas, mas eu nunca precisei usar do meu charme pra ficar com elas. Era mais como se elas implorassem para mim. Mas com você... – ele sorriu. – Com você é diferente, eu tenho que fazer de tudo pra fazer você se sentir especial. Porque você não faz ideia do quanto eu gosto de você.

Mordi meu lábio com aquela pequena declaração. Justin olhava diretamente nos meus olhos e com a luz fraca da manhã iluminado o quarto suas íris ganhavam uma leve coloração castanha esverdeado. O cabelo estava amassado e ele estava com uma aparência de cansaço que só o deixava ainda mais sexy e eu guardei aquela imagem na minha memória, como uma foto. 

– Eu também gosto muito de você. 

Ele sorriu e colou nossos lábios. 

– Precisamos de um banho, café preto e torradas. 

Com um movimento rápido Justin estava em pé, no segundo seguinte ele estava me pegando no colo e me levando para o banheiro. Assim como sempre nós tomamos banho juntos, claramente vestidos com a roupa de baixo. Mesmo depois do que aconteceu no banheiro ontem eu ainda sentia vergonha dele. Não exatamente vergonha dele, mas das imperfeições do meu corpo. 

Quando eu estava prestes a sair Justin me puxou e me beijou debaixo do chuveiro como um "bom dia" eu gostei daquilo.

Saindo quarto e eu sentia meus músculos mais relaxados, mas nem por isso eles pararam de doer. Coloquei uma camiseta dele, eu adorava suas camisetas e o cheiro que elas tinham. Justin saiu do banheiro já vestido com uma boxer cinza e sorriu pra mim quando viu sua camiseta me vestindo. Ele não se preocupou em vestir mais nada e eu não reclamei daquilo. Nós saímos do quarto abraçados e sorrindo. Eu podia me acostumar com esse tipo de vida.

– Minha cabeça dói como se houvesse um sino aqui dentro. – reclamei fazendo uma careta. 

Ele riu.

– Isso se chama ressaca, Lucky. Mas eu tenho um pequeno segredo contra isso. Justin se afastou e foi até um dos armários da cozinha retirando uma garrafa de bebida com um líquido âmbar de dentro, parecia uísque. Ele colocou em um copo e me deu.

– Oh, então você quer curar a minha ressaca me dando mais bebida? – ironizei.

– Apenas beba, ok? Te garanto que você vai melhorar.

Assim como eu imaginei era uísque no copo e aquilo desceu traçando uma linha de fogo pela minha goela. 

Apertei os olhos e balancei a cabeça. Olhei para a sala e estava arrumada. Virei o olhar para o corredor me perguntando se Penn ainda estava dormindo com Taylor. Justin pareceu ler os meus pensamentos e disse.

– Taylor e Penn saíram. Eles disseram que iam até o dormitório pegar algumas coisas dela, isso foi há umas duas horas. – ele riu imaginando o mesmo que eu – Mas já devem estar voltando. 

Assenti e sentei no balcão balançado as pernas enquanto via Justin preparar o café. Ele podia ser ótimo fazendo isso também.

– Eu estava devaneando ou Harry estava lá ontem?

Justin ergueu os ombros sério e olhou pra mim com uma expressão ruim.

– Ele estava. 

Frieza e seriedade pintaram sua face. 

– Hmm... Tenho que conversar com ele.

Justin deixou tudo o que estava fazendo e se virou pra mim com as mãos na cintura em uma postura de alerta.

Conversar?

– É, você sabe. Eu preciso dizer que estou completamente apaixonada por você. Nada demais. – desdenhei mexendo nas maçãs que enfeitavam a fruteira. 

Eu podia sentir o olhar dele sobre mim. Eu sabia exatamente o que ele estava pensando e tentei controlar o sorriso. Eu duvido que ele tenha dado mais do que dois passos até me alcançar e me segurar com violência atacando os meus lábios.

– Diga que eu estou sonhando. Diga. – ele pediu empurrando sua testa contra a minha. Justin era alto o suficiente para ficar a minha altura mesmo eu estando sentada no balcão americano.

Eu estou apaixonada por você. – repeti lenta e pausadamente.

Libertação. Foi isso que senti quando disse aquelas palavras. Eu estava apaixonada por ele, então pra que manter meias palavras? Eu gostava de clareza e estava sendo clara com ele agora.

Justin soltou uma espécie de rosnado e me beijou. Não qualquer beijo, para falar a verdade os beijos dele nunca eram qualquers. Sempre era mais. Sempre era melhor. 

Ele segurou minha nuca com força coordenando meus movimentos e sua outra mão apertou minha cintura, ele estava entre as minhas pernas e eu as enrosquei contra ele o puxando ainda mais. Justin segurou a minha coxa prendendo-a contra sua cintura e descendo os dedos para a minha panturrilha. Meu corpo se acendeu novamente. Como na noite passada.

Algo estava à beira da explosão dentro de mim, Justin tinha acendido o pavio.

– Até que ponto você se lembra sobre a noite passada? – ele perguntou baixo na minha orelha puxando meu cabelo levemente. Eu sabia exatamente o ponto que el se referia.

– Me lembro de tudo. Cada detalhe. – arfei quando ele sugou o meu pescoço. – Cada palavra. Cada toque. 

Justin novamente ligou os nossos olhares, ele sorria como se eu tivesse acabado de lhe dar um presente.

Eu estou apaixonado por você, Mackenzie Rosie Manson. Apaixonado por você

Ele fez exatamente como eu, disse cada palavra com seu tempo. Meu coração bateu mais rápido dentro do peito, eu senti como se algo fosse explodir dentro de mim. Felicidade. Eu poderia ter um ataque disso. 

O telefone começou a tocar e aquilo poderia estragar o momento senão estivéssemos tão ligados. Eu beijei Justin. Foi um beijo de entrega. Um beijo de "quero ficar com você" um beijo totalmente diferente, agora havia alguma coisa entre nós. Algo só nosso. 

Nós dois sorriamos entre o beijo. Nossas línguas estavam brincando juntas. Elas estavam felizes.

A mão de Justin sorrateiramente foi levantando a camiseta dele por toda a minha coxa deixando o tecido amontoando na minha cintura. Ele levantou mais apertando a minha pele à medida que levantava o tecido.

Nós não nos demos conta de quando a porta foi aberta.

– Mackenzie! – era a voz de Joseph. Empurrei Justin e olhei por cima do ombro vendo ele, Pam, Penny e Taylor atrás deles nos olhando incrédulos.

Ai meu Deus! 

– John! – eu de um pulo do balcão. Penn apertou os olhos como se previsse que aquilo ia acabar em desastre.

– Mas o que é isso?

Foi a vez de Pam expressar a sua surpresa, mas não por um lado bom da coisa.

– Eu-eu-eu. 

– Que trajes são esses e quem é este rapaz?

Por favor, que se abra um buraco no chão agora. Por favor.

– Mãe... – Penn se manifestou.

– Penélope. 

– Este é Justin. Justin, esses são Pamela e Joseph Manson, meus tios... Ou pais.

Engoli o seco com o olhar baixo tentando inutilmente puxar a camisa para baixo a fim de esconder minas pernas. 

Justin estava atrás de mim e ele definitivamente não estava apresentável. 

– É um prazer conhecê-los Senhor e Senhora Manson. – ele estendeu a mão, mas todos apenas olharam para suas vestimentas. 

– Não posso dizer o mesmo. 

Joseph era um homem sério e conservador, eles eram como os meus pais e certamente aquela seria a manhã mais vergonhosa da história da minha vida.

– Mack, vá trocar de roupa. Mãe, pai. Nós vamos voltar pra casa e esperar a Mack lá. Justin você a leva e...

– Definitivamente não. Mackenzie vá colocar uma roupa. Esperamos você aqui. – eu vi que aquilo era a espécie de ordem que eu somente tinha que ir e fazer sem questionar. 

– Tudo bem. 

Eu me virei e andei para o corredor como se a minha vida dependesse daquilo. Fechei a porta e respirei.

– Merda!

A porta foi aberta e Justin entrou igualmente nervoso e tenso.

– Que merda foi aquela? Ele queria arrancar o meu pescoço com os olhos! 

– Isso vai ficar bem pior. Eu não poderia imaginar que eles viriam até aqui. Ai, meu Deus.

Meu nervosismo me proporcionaria um ataque do coração 

– Babe, se acalme. Nós estamos bem. Joseph ainda não me matou e eu acho que ele não vai fazê-lo contanto que fiquemos em lugares públicos. – ele riu e abraçou a minha cintura. – De qualquer forma, por você... Vale a pena. – ele se curvou e tomou os meus lábios.

Aquilo me acalmava e me levava a loucura.

– Eu tenho que ir. Preciso trocar de roupa e se eles imaginarem que nós estamos no mesmo quarto agora, acho que John vai chutar a sua bunda longe.

Ele riu e fez uma careta. Eu procurei por uma roupa decente que cobrisse pelo menos 90% do meu corpo e arrumei o cabelo.

Justin vestiu uma calça jeans clara e uma camiseta ¾ branca com as mangas azuis. Ele arrumava o cabelo enquanto eu o observava e não poderia ficar mais radiante. 

– Eu vou na frente e saia depois de uns trinta e dois segundos. 

Ele olhou pra mim e riu.

– Entendido. Mas alguma coisa general?

Sorri largo e me aproximei dele o abraçando pelo pescoço até chegar ao seu ouvido.

– Pra sempre.

Ele sempre se arrepiava.

– Pra sempre, minha sorte.

•••

Na sala Penn tentava entreter John e Pam, não funcionava. Eles adoravam Taylor por ele ser aquele tipo de genro perfeito. Ele mal tocava em Penélope quando íamos passar os feriados em família. Mas no inicio Tay passou por um pequeno inferno de testes até ser aprovado. John e Peter colocaram o terror a mostra para ele. Contudo eu sabia que eles já odiavam Justin. Na mente deles, ele estava me desonrando. Pete também estava com ele, oh Pete. Ele seria um problema. Garotos de treze anos geralmente não costumavam ser tão diabólicos quanto Pete. Assim como Penn ele podia ser o diabo encarnado quando queria. Uma espécie de lobo na pele de cordeiro. De longe, dócil e mando. De perto chantagista e sacana.

Quando apareci no corredor eles se levantaram.

– Como é o seu aniversario e nós viemos aqui para celebrar, eu acho que podemos convidar o seu amigo para tomar café conosco na iHOP.

Talvez não fosse tão ruim.

– Isso é serio? – um sorriso cresceu nos meus lábios. 

Eu já esperava que eles fossem maldosos com Justin.

Ela assentiu sorrindo e eu voei para abraçá-la apertado. Pam definitivamente era uma segunda mãe pra mim. 

– Obrigado, mãe. 

Me agradeça se John não arrancar as bolas dele. – nós duas rimos.

Quando Justin reapareceu devidamente vestido na sala eu quase suspirei de amores, ele estava do jeito que eu sempre o via perambulando pelo campus. Com óculos escuros e um sorriso "destruidor de ovários" no rosto.

– Justin, não é? Por acaso você tem um sobrenome rapaz? – Pam o questionou sendo doce.

– Bieber, senhora Manson. Justin Bieber. 

Eu podia dizer que ela também tinha ficado encantada com o sorriso dele, por isso sorriu de volta e apertou a mão dele.

– Oh sim, Bieber. Esse sobrenome não me é estranho. Mas não consigo lembrar. De qualquer forma, é um prazer.

Justin sorriu mais relaxado por ter sido aceito por um pelo menos.

John não seria tão bom assim. Pela troca de olhares entre ele e Pete eu podia imaginar que eles estavam tramando maldades para Justin e não gostei daquilo.

– Justin esse é Peter, o nosso irmão mais novo. – disse fazendo referência a Penn e eu.

Eu o vi crescer, eu estava lá quando a bolsa de Pam estourou e em todos os momentos da vida dele desde então.

– Hey, cara. 

Pete o olhou desconfiado, mas bateu o punho com Justin. Falso.

– Bem, as apresentações já foram feitas, nós podemos ir agora?

Todos assentiram e eu suspirei aliviada, aquele ambiente estava carregado demais,

Eu e Justin fomos os últimos a sair. E ele sorriu pra mim segurando a minha mão.

Celebrar meu aniversário com a família foi sempre um ritual, mas eu nunca imaginei que de fato eles pegariam a estrada até aqui para passar o dia comigo. Se eu imaginasse, nunca teria bebido tudo aquilo na noite passada, muito menos estaria me pegando com Justin na cozinha.

Quando descemos o carro de John, uma Rover Discovery verde musgo que fazia jus a sua profissão de fazendeiro estava parada na frente do prédio ao lado do carro de Taylor.

Justin caminhou até sua moto.

– Você tem uma moto? Caramba, você tem uma Ducati! – os olhos de Pete brilharam em emoção e entusiasmo. John e Pam olharam pra moto como se aquilo fosse uma arma de destruição em massa.

– Não me diga que você anda nessa coisa, Mackenzie. 

– É seguro, pai. 

– Você sabe quantas pessoas morrem de acidentes encima dessas coisas? 

– Me desculpe, senhor. Mas a quantidade de acidentes de motocicletas não é diferente dos acidentes com carros. Então isso não pode ser levado como argumento. 

Eu sabia que Justin estava tentando defender o meu ponto, mas ele deveria ficar calado e deixar tudo caminhar sob os trilhos deles.

Eu juro que tentei ligar. Mas vocês não atendiam. – Penn disse baixo ficando ao meu lado.

– Tudo bem, mas você acha que isso vai durar muito? Eu realmente não quero enfrentar a ira de papai por muito tempo. 

– Você o conhece. Ele vai gastar cada segundo usando tudo que há de mau em sua mente. Mas vamos lá, Mack. Você estava transando com Justin no balcão. Se chegássemos cinco minutos mais tarde você estaria gozando embaixo dele.

– Penélope! – eu lhe dei um tapa e ela riu da minha desgraça.

– Vamos todos no carro. Sem motocicletas hoje. 

Pam sempre era a paz no caos. 

O carro de sete lugares comportou todos. Pete fez questão de ficar entre Justin e eu.

Todos ficaram em silêncio apreciando a música country terrível que tocava no rádio. Quando John estacionou o carro na casa de panquecas eu quase suspirei de alegria e felicidade.

Justin segurou a minha mão entrelaçando nossos dedos assim que pode me tocar. Ele sorriu e me abraçou. Eu senti olhares sob nós, mas fechei os olhos apenas apreciando o toque.

Papai olhava Justin com curiosidade e raiva.

Pam pediu uma mesa à hostess e ela nos guiou pelo restaurante lotado com famílias aproveitando um tempo juntas em um sábado de manhã. Por um minuto eu pensei que aquilo fosse funcionar, as conversas corriam apenas entre Pam, Penn e eu. Os rapazes estavam em silêncio, mas eu via um intensa troca de olhares entre Justin e Taylor.

– E então Bieber. Você faz algo da vida? Estuda, trabalha ou...

– Eu estudo direito, senhor. E não, não trabalho.

As lutas eram seu trabalho, mas não havia chances na Terra daquilo ser mencionado.

– Direito? Por acaso você tem algum parente preso e isso te motivou a estudar ou...

Agora John tinha sido maldoso, Justin ignorou suas panquecas e levantou lentamente o olhar para ele. Por debaixo da mesa eu apertei a mão de Justin tentando controla-lo.

– Pai. 

– O que foi? Geralmente as pessoas são motivadas por algo para cursarem direito.

Eu quis fugir com Justin dali. Aquele assunto tinha levado diretamente para a ferida de sua mãe. 

– Joseph, estamos aqui para comemorar o aniversários de Mack com ela. Isso é uma visita. É pra ser divertido.

– Tudo bem, Sra Manson. Foi só uma pergunta. – ele forçou o sorriso. – Eu tenho um motivo, um médico mau formado e irresponsável foi o responsável pela morte da minha mãe quando eu tinha quatro anos e ele não foi pra cadeia por isso. Eu apenas quero fazer ele pagar por seu erro.

A voz dele ganhou um ar sério, frio e rancoroso. O silêncio se estabeleceu, mas meu pai não pareceu sentir pena ou qualquer coisa. Ele continuou impassível.

– Eu sinto muito por sua perda, Justin. – Pam disse realmente sentida.

Eu odiei aquela exposição que Justin tinha sofrido. Ele lançou um sorriso forçado em agradecimento a mamãe e eu entrelacei nossos dedos. Aquilo não era pra ser assim.

Taylor fez uma piada e todos riram, a menos por Justin e eu.

O restante do café da manha foi calmo, eles compraram um bolo pra mim e logo todos no recinto cantavam Happy birthday pra mim.

Justin tinha ficado realmente chateado com a fala de John. 

– Me desculpe por John. – sussurrei baixo.

Ele forçou um sorriso e balançou a cabeça.

– É compreensível. Ele está tentando me destruir, mas eu sou um guerreiro forte. E a minha princesa vale a pena.

Abaixei o olhar e sorri fraco, eu queria beijá-lo.

Justin sorriu e me abraçou de lado, algo íntimo, mas nos limites, ele sabia que John estava de olho em nós. 

Justin

– Ele fica melhor depois que você passa no teste. – Taylor avisou e eu dei de ombros.

– Eu não me importo cara. 

Eu me importava sim, mas Mack estava feliz com a presença dos pais. Eu sabia que era importante pra ela eles estarem ali naquele dia. Eles eram os pais que ela tinha, a família que lhe restava e era justo ela passar um tempo com eles.

O frustrante foi que eles estragaram o dia perfeito que já havia planejado para nós. Depois das revelações matinais eu só pensava em como queria ficar sozinho com ela e aproveitar cada segundo. Ela estava apaixonada por mim. E eu não estava diferente. Mack assumiu isso com tanta facilidade que me mostrou o quão sincera ela era. 

No momento em questão, estavam de volta na minha casa. Pam era uma mulher linda e compreensiva, eu podia até dizer que ela estava tentando ver o melhor em mim, ao contrario de John. Mack abria a série de presentes que ela tinha ganhado deles e dos conhecidos que tinha em Townsville.  

Ela sorria a cada caixa aberta, Penélope e Pam a ajudavam e elas faziam comentários sobre tudo. Eu as observava de longe, encostado a parede ao lado da televisão. 

– Você tem um Xbox One? – Pete disse incrédulo olhando para a minha estante. 

Sorri e assenti. – Sim.

– Caramba! Eu estou pedindo um para o natal, mas cara, isso é demais! 

– Você joga COD*?

– É claro. Você joga?

Mais alguém que parecia não me odiar tanto assim. Iniciamos uma conversa sobre jogos e ele podia ser meu irmão. Pete sabia tudo sobre vídeo games e fiquei surpreso. Na idade dele eu gostava de jogar hockey ou qualquer coisa. Mas ele era um CDF nato.

– Ai, meu Deus! Isso é um MacBook? – o grito histérico de Mack correu o ambiente e nos viramos para olhá-la.

– Sim, querida. Feliz aniversário. – Mack sorriu abrindo a caixa e retirando o notebook de dentro. Ela sorria como uma criança na Disney. Eu realmente gostei de poder ver aquele sorriso.

– Eu nem sei o que dizer! Vocês não deviam... Isso é incrível! Obrigado. – ela os abraçou e eu vi que para eles ela era tão filha quanto Penn ou Pete. Eles a tratavam de uma forma especial e eu fiquei feliz por isso. Ela realmente teve uma família.

O telefone começou a tocar e eu me levantei para ir atendê-lo. O olhar de John me perseguia aonde quer que eu fosse. 

– Alô?.

Hey cara, tudo bem? – ela Jaxon.

– É. Podemos dizer que sim.

Não gostei do seu tom. Mas foda-se. Papai viajou, ele disse que tinha algumas coisas pra resolver fora da cidade... Alguma merda que eu não escutei. Mas ele disse que ainda voltasse ia precisar falar com você. 

– Quando ele volta?

Deve voltar no inicio da semana, Jason tem as informações. Mas não te liguei por isso. 

– Diga.

Vamos ao Red hoje. Está afim? Os caras já estão sentindo sua falta. 

Olhei pra sala e eles conversavam e riam de algo.

– Não hoje cara, é aniversario da Mack e eu tenho planos com ela.

Jaxon riu do outro lado da linha.

– Você está amarrado mesmo nela, não é cara?

– Sim. 

Eu não pude conter um sorriso.

Isso é vergonhoso pro nome da nossa família. Um Bieber laçado. É mesmo o fim dos tempos. 

Eu ri e ele também.

– Eu gosto dela e vai se fuder.

Também te amo, mano.

Ele encerrou a chamada e voltei a sala. 

– Então, nós realmente queríamos ficar, querida. Mas John ainda tem que ir ao centro comprar algumas coisas para a fazenda e são três horas de viagem. Estou feliz por ver vocês. – Pam abraçou Penn e Mack ao mesmo tempo. 

Pete jogava vídeo game desligado do mundo ao seu redor.

Taylor me olhou sorrindo também orgulhoso de sua garota. Ao ver as três juntas elas realmente eram parecidas. A tonalidade do cabelo e a cor dos olhos, ela eram três lindas mulheres. Nós tínhamos sorte.

– Vamos, garotas. Eu já deixo vocês no dormitório. – John se pronunciou.

E eu franzi o cenho.

– Hm, pai, nós vamos ficar por aqui. – Penn disse e ela até parecia dócil.

– Oh, não. Não mesmo. – ele disse sorrindo em falso humor.

Eu percebi que contraria-lo não era uma opção. Elas apenas assentiram. Mack juntou todas as suas coisas e Penn a ajudou. Pete foi obrigado a sair do vídeo game e ficou emburrado. Taylor e eu os levamos até o carro.

Mack me olhou e lamentou com o olhar.

– Vocês podem ir nos visitar. Quero dizer, antes da Ação de Graças. 

Pam estava fazendo um convite aberto, mas pelo olhar de John eu sabia que aquilo não se aplicaria a mim. Mack veio até mim me abraçar e eu queria tanto beijar ela que estava prestes a colocá-la na moto e sair dali.

– Eu tenho planos pra você hoje. – avisei.

– Eu sei. Você pode ir me buscar. Só espere uns dez minutos até que eles já estejam longe o suficiente. Suba pela escada de emergência. Você sabe qual é o meu quarto.

Assenti e beijei sua testa.

••

Mack

Fazia tempo desde a última fez que eu tinha pisado no meu quarto. E eu já nem o via mais como o meu lar. Fazia só um mês e eu já tinha me esquecido da vida solitária e sem graça que eu tinha dentro desse quarto. Coloquei as sacolas com os presentes que eu tinha ganhado. 

– Como se sente em casa de novo?

Olhei pra Penn e me sentei na cama.

– É muito estranho eu estar estranhando? O quarto de Justin se tornou uma espécie de casa. 

Penn me olhou sorrindo maliciosa e eu ri.

– Não dessa forma. Eu só me sinto... – parei pra pensar – Em casa quando estou com ele.

– Eu sei, me sinto assim quando estou com o Tay.

Ela entrou para o closet e saiu de lá com uma caixa.

– Acho que no final das contas quem vai acabar gostando do presente vai ser o Justin, mas que seja. Esse é o meu primeiro presente pra nova Mack.

Eu sorri largo enrola colocou a caixa rosa a quadrada no meu colo. Desfiz o lado e tirei a tampa encontrando uma roupa embrulhada em um papel rosa.

Quando tirei da caixa e vi que era uma camisola sexy eu comecei a rir.

– Ai, meu Deus. Isso é...

– Não me agradeça ainda. Mas eu exijo os detalhes da sua primeira noite de sexo com o Bieber.

Eu corei, mas aquilo estava sendo divertido. A camisola era curta e transparente, o bojo era azul claro e a o resto totalmente transparente com apenas uma renda deliciada na barra. 

Era linda.

– Esse é um momento que merece ser eternizado! Acabei de te dar a sua primeira Victoria Secrets! – Penn sorriu animada e nós duas caímos na gargalhada. Ela pegou levantou e foi até mesa para pegar algo nas gavetas. Ela voltou com a minha câmera nas mãos.

Uau, eu nem me lembrava mais dela. Fotografia era algo que eu nutria um amor desde os meus treze anos. Eu amava tirar fotos e eternizar momentos. Ela se sentou ao meu lado e posicionou a câmera tirando uma foto de nós duas. 

– Eu... Obrigado, Penn. Eu nem sei o que dizer. – a abracei pelo pescoço e sorri. 

– Oh, no drama. Eu sei que fui insuportável com você e Justin, mas é só porque você é a minha irmã. Eu não posso deixar qualquer babaca acabar com o seu coração. Porque senão vou acabar indo pra cadeia por assassinato. 

Eu ri, mas era bem capaz de ela matar alguém para me proteger. Eu faria o mesmo por ela.

– Posso entender. Eu amo você. 

Ele beijou a minha bochecha e se levantou.

– Pensei que papai fosse matar o Justin. 

– Eu também. Mas ele vai ter que se acostumar...

– Então vocês estão juntos, tipo: pra valer?

– Essa manhã eu disse que estava apaixonada por ele. – ela se virou e me olhou surpresa. – E ele disse que também estava. Acho que isso nos coloca em um certo nível de seriedade.

– Puta que pariu! E você só me diz isso agora? Fala sério! Vocês são... Eu poderia dizer um casal lindo, mas eu ainda não confio totalmente nele. 

– Eu sei, mas é real. Eu e ele, nós temos alguma coisa.

– Eu só espero que monogamia esteja incluído nesse “alguma coisa”.

Eu sabia que ela não falava por maldade, era só a sinceridade desfilando por suas garras.

Suspirei e rolei os olhos.

– Você vai me emprestar essa blusa!

Penn mexia nos meus presentes e eu não me importei. Levantei e fui até a minha parede que era coberta por fotos. Era uma espécie de mural com fotos de vários momentos da minha vida. 

Faltava alguém ali. Faltava Justin.

– Eles chegaram. 

Penn me acordou dos meus pensamentos e eu sorri escutando o ronco do motor de Justin soar. Peguei minha bolsa e coloquei a câmera dentro, peguei também mais algumas roupas e o meu novo notebook.

Eu desci apressada com Penn me mandando esperá-la. Mas eu estava com saudade. Algumas horas sem poder tocá-lo de verdade tinham me feito mau.

Justin estava escorado na moto com as mãos no bolso e quando eu apareci nos degraus ele sorriu, corri até ele e ele me pegou no colo me girando no ar.

– Hey. Vejo que alguém sentiu saudade.

– Você não tem ideia.

Beijar Justin no meio do pátio do Morgan foi de fato uma revelação pra todos. As garotas que passavam por ali pararam para observar aquela cena. Não foi proposital, eu não gostava de dar esse tipo de show em público, foi espontâneo. Eu quis que todos soubessem que eu era dele e ele era meu a partir de agora.

– Wow, acho que isso esclarece um par de coisas. – alguém que passava comentou e eu ri puxando a nuca dele contra mim.

– Uau. – ele sussurrou ofegante. 

Puxei o lábio inferior dele e o beijei de novo. Eu não me cansava dele e das sensações que ele me dava.

Aos poucos Justin soltou as minhas pernas e me devolveu ao chão, mas continuou comigo.

Os olhos dele brilharam de felicidade e luxúria.

– Vocês já acabaram com a cena de Querido John?

Eu ri e Justin riu me abraçando por trás.

– Vocês têm planos?

Taylor perguntou e eu virei o rosto pra olhar Justin. Ele tinha um sorriso arteiro nos lábios.

– Sim, mas sinto muito. É algo para dois.

– Oh-oh você está enganado. Não há chances de eu não passar o aniversario da minha melhor amiga, prima e irmã com ela. – Penn se impôs com toda sua marra.

A olhei entediada.

– Penny!

– Qual é? Nós temos o nosso ritual! Ir ao shopping, fazer as unhas e depois jantar no AppleBees. 

– Nós não poderíamos mudar pelo menos hoje? 

Ela me olhou brava por alguns segundos mais cedeu.

– Eu te odeio! Senão estiver aqui para o nosso jantar, eu corto o que ele tem no meio das pernas e acabo com a sua diversão.

Eu ri alto e Justin e Taylor me acompanharam.

– Eu te garanto que ela estará aqui pro jantar.

Deixei todas as minhas sacolas no carro de Taylor para que ele levasse de volta pra casa e subi na moto. 

Estar sentada na garupa de Justin fazia com que eu me sentisse uma garota rebelde desobedecendo aos pais. Era quase isso, se algum dia John soubesse que eu andava a toda velocidade na garoupa de Justin ele poderia me trancafiar em um quarto.

Inclinei-me e abracei o corpo dele repousando meu rosto nas costas dele. O capacete me incapacitava de senti-lo com mais intensidade, mas era para a segurança. Minhas pernas abraçavam as dele e não havia lugar mais seguro no mundo do que ali. 

Justin nos levou até a parte costeira da cidade. Ele parecia tomar seu tempo, parecia que nós dois apreciávamos a ligação que acontecia quando ambos estavam naquela moto. A cada sinal amarelo ele parava e descansava a mão na minha coxa fazendo um carinho. Ele virava o rosto e seus olhos encontravam os meus através da viseira.

O som do vento cortado por nós me trazia calma. O ronco do motor da Ducati me trazia uma sensação familiar de estar finalmente no lugar certo.

Nós chegamos ao bosque, mas ele não parecia nada sombrio agora, o sol da tarde brilhava entre nuvens no céu deixando clima perfeito. 

Ele parou a moto e desceu, em seguida me ajudou a descer e eu sorri. Ele me puxou e me deu um beijo fraco e longo. O nosso beijo de amigo.

– O que viemos fazer aqui? 

– Paciência, pequeno gafanhoto. 

Ele riu e saiu puxando minha mão, guardamos os capacetes debaixo do banco e seguimos para dentro. Ele fez um caminho certo por entre as árvores, como uma trilha. Era uma subida e talvez eu estivesse me cansando no caminho, mas quando chegamos ao local e eu vi uma toalha vermelha estendida no chão e uma cesta de piquenique ao lado dela eu não pude deixar de sorrir. 

– E então. O que acha de um piquenique na floresta? 

Eu olhei aquele cenário todo preparado para dois e eu notei que não era mais paixão. Era mais intenso do que isso, meu coração explodia em batidas com aquela demonstração de afeto da parte dele.

– Não podia ser mais perfeito.

Ele sorriu e beijou meu rosto. Me virei vendo almofadas espalhadas e um violão ali. 

Ele se sentou comigo e eu me sentia a garota mais especial do mundo. 

Justin se sentou e me puxou para ficar no meio das suas pernas me abraçando por trás.

– Você tem que parar com isso ou vou acabar me apaixonando. – avisei puxando a cesta pra perto, quando abri e vi definitivamente todas as coisas que eu gostava ali dentro eu quase gritei. – Ops, tarde demais. Ai meu, Deus. Você trouxe até Oreos e McDonalds! 

– Você sabe, quando a minha garota gosta de alguma coisa eu tenho que comprar pra ela.

Virei meu rosto pra ele.

– Repete.

Ele sabia exatamente do que eu falava.

Minha garota. Você é a minha garota.

– Posso me acostumar com isso. 

Alcancei os lábios dele e o beijei. Justin me virou pra ele e me beijou de verdade. 

Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram, eu me contorci sobre o seu abraço. Ele segurava o meu rosto me beijando com tanto cuidado que era como se eu fosse algo frágil. 

Nós comemos e eu comi muito. Havia doces, frutas, biscoitos um pouco de tudo que eu amava. Justin cobria morangos com a lata de chantilly e colocava na boca trazendo até a minha, nós dividíamos a fruta doce e depois nos beijávamos. 

– Podemos pular pra parte onde você toca violão pra mim?

Ele levantou o olhar e sorriu. 

– Tudo bem. Acho que é merecido.

Ele pegou o violão e se sentou direito a minha frente. Assim como no bar ele fechou os olhos e se concentrou tocando os primeiros acordes. Meu estômago voou em ansiedade e o sorriso não saia dos meus lábios.

– Oh, your eyes, your eyes make the stars look like they're not shinin'. Your hair, your hair falls perfectly without your trying. You're so beautiful and I tell you everyday. Yeah, I know, I know when I compliment you you won't believe me? And it's so, it's so sad to think that you don't see what I see, but every time you ask me "Do I look okay?”

Meu coração falhou varias batidas enquanto ele cantava. Seus olhos que de inicio estavam fechados se concentraram em mim e ele sorriu.

Era surreal. A voz, o jeito dele.

– When I see your face there's not a thing that I would change, 'cause you're amazing. Just the way you are and when you smile, the whole world stops and stares for a while, cause girl you're amazing, Just the way you are. – ele sorria ainda mais. 

Foi como se o mundo realmente tivesse parado de girar para observar ele. 

– Your lips, your lips. I could kiss them all day if you'd let me. Your laugh, your laugh. You hate it but I think it's so sexy. You're  so beautiful and I tell you every day

O som do violão e sua voz eram a coisas mais fantásticas do mundo. Eu não iria me esquecer nunca dessa imagem. Puxei minha bolsa pra perto e retirei minha máquina de dentro. Justin novamente fechou os olhos concentrado no que fazia e eu aproveite aquilo para tirar uma foto. – Oh you know, you know, you know, I'd never ask you to change If perfect is what you're searching for then just stay the same. So don't even bother asking If you look okay. You know I'll say...

A captura ficou perfeita, o brilho atrás da dele deixou a imagem definitivamente perfeita. Nesse momento ele parou de tocar e abriu os olhos olhando pra mim.

– When I see your face, there's not a thing that I would change 'cause you're amazing just the way you are. And when you smile the whole world stops and stares for a while 'cause girl you're amazing, just the way you are.

Eu o aplaudi de joelhos, ele sorriu corando e eu me joguei nos seus braços querendo obter todo o tempo do mundo para ficar ali, com ele pra sempre.

O beijei empurrando seu corpo pra baixo o deitando e ficando por cima. Ele sorriu malicioso, mas eu ri e o beijei de novo. 

As mãos de Justin entraram por debaixo da minha blusa subindo até a minha cintura. Uma permaneceu ali a outra desceu pela minha perna até minha bunda onde ele apertou e eu cai em cima dele de vez.

– Cause girl You're amazing, just the way you are.

Ele esfregou os polegares na minha bochecha e sorriu. Aquele sorriso que faz você ir a lua e voltar.

– Você é incrível. 

Deitei-me ao seu lado e ele pegou o celular do bolso tirando varias fotos de mim, de nós.

– Oh, eu quase me esqueci. 

– Do que?

Ele se sentou e me puxou para sentar também. 

– Do seu presente.

Ele retirou uma caixinha de dentro do bolso e abriu, havia duas plaquetas. Mesmo sendo um acessório grosseiro geralmente usado por militares, era delicado, a corrente era fina de prata e a plaqueta exatamente da mesma forma, fina e delicada.

Havia duas. Uma minha e uma dele. 

– Como eu disse, você é a minha garota. – ele colocou a coerente no meu pescoço e não era tão comprida, eu olhei a plaqueta e vi a gravura.

"Endless & Tourjours."

– Eu sou um cara melhor porque tenho você na minha vida, Mack. Desde o momento em que você chegou, eu tento fazer tudo certo. Eu não quero mais ser aquele cara com fama, eu não quero mais ser o cara burro que faz bagunça. Eu só quero ser um cara bom o suficiente pra estar com você. 

Justin segurava meu rosto com delicadeza, suas palavras saiam levemente me embalando em algo que eu não sabia que existia. Tudo com ele era novo pra mim, todas as sensações eram totalmente novas e intensas demais. Justin sempre foi aquilo que eu desprezei. Na minha visão ele era o “cara errado” o bad-boy de tantas formas que até mesmo pensar nele era errado. Mas eu estava enganada, ele era certo. A minha certeza agora. Era aquilo que eu finalmente podia chamar de meu. Ele era um pedaço de Paraíso que tinha caído na minha vida e eu não queria me perder mais, eu queria estar sempre ali. Dentro dos seus braços sentindo seu cheiro e ouvindo-o cantar pra mim.

Brooke

Ela correu até os braços dele e foi como em uma cena de filme. Ele a segurou e girou-a no ar enquanto eles se beijavam. Não foi exatamente inveja que perfurou meu coração, foi uma dor imensurável. Mackenzie Manson e Justin estavam assumindo para todos no meio do pátio que estavam juntos. Eu não tinha como saber se aquilo era sério, mas eu desejava que não fosse. Ele nunca ficava somente com uma. 

Justin era de todas e não era de ninguém. Ver ele feliz com uma garota que não era eu foi altamente destrutivo. 

 B?

Balancei a cabeça e olhei pra frente vendo ela Lissa a minha frente.

– Sim?

– Eles até que formam um belo casal. Mas eu duvido que dure até o final do semestre.

Lissa não estava desfilando veneno, ela apenas estava constando os fatos. 

Eu conhecia Justin o suficiente para saber que ele nunca ficava com alguém. Mas ali, abraçado com ela ele não parecia o mesmo cara. Ele estava diferente.

Ele devolveu o chão para os pés da garota e eles trocaram carinhos. Penélope e o namorado, Taylor se juntaram a eles e o grupo começou a conversar. Justin a tratava como se ela fosse a única garota no mundo, os olhares dele sobre ela eram de alguém apaixonado, de alguém que estava amando e eu sabia disso porque era a mesma forma que eu olhava pra ele todos os dias.


Notas Finais


entãaaaaaaao.. eu disse que tava fofinho e que tinha surpresa no final! Brooke... hmmm não vou dizer mais nada hahaha me deem seus palpites de quem vcs acham que ela é e o que poder representar pra jackenzie lksjdfnlskd

http://ask.fm/gojdrewb e http://ffbieber.tumblr.com

Picnic: http://data2.whicdn.com/images/103022991/thumb.jpg
*COD: jogo de vídeo game Call Of Dutch.
*Endless & Tourjours: “Sem fim e para sempre (em frânces)


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