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História Relentless - Care About


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


mais um...
o final ta chegando gente. MUITO obrigada por todos os comentários passados, vocês não tem ideia do quao feliz eu fico com os elogios e até um pouco insegura e nervosa agr... OBRIGADO!!!

Capítulo 29 - Care About


Fanfic / Fanfiction Relentless - Care About

Depois de passar o feriado com a minha família, eu estava pronta para voltar pra casa. Ou melhor, para o meu quarto aconchegante dentro do dormitório do Morgan e relaxar nos braços do meu namorado. Sim, finalmente, meu namorado.

Despedi-me de Joseph e Pam com uma sensação diferente, quando a abracei me senti estranha, era como se eu não conhecesse aquela mulher e me senti completa novamente. Foi difícil de olhá-la, contudo, eu a abracei com força, um abraço de uma mãe e filha. Eu tinha uma mãe. 

– Se cuide, meu amor. Ligue-me quando chegar. 

Assenti sorrindo, ela beijou minha bochecha e abraçou Justin. Cheguei até Joseph e o abracei apertado, por pior que ele pudesse ser, eu era a garotinha do papai. Ele só queria me proteger, eu entendia isso. E eu amava isso. 

– Te amo, pai. – disse baixo na orelha dele, que sorriu me abraçando com força. 

– Também amo você, querida. 

Sorri sentindo-me completa. Eu tinha encontrado a felicidade. A parte do meu coração que havia sido queimada anos atrás finalmente tinha cicatrizado e eu estava completa novamente. Eu estava bem.

– Sr. Manson. – Justin disse solene. Ele estava ereto, firme como um guerreiro que enfrenta seu pior inimigo. – Justin.

Joseph olhou para mim e em seguida para ele apertando sua mão educadamente.

– Cuide bem dela. 

– Eu vou. 

Sorri orgulhosa por ver um momento de paz entre os dois. Abracei Pete mesmo com ele reclamando. Justin bagunçou o cabelo do meu baixinho e de longe o entregou algumas notas. Observei tudo àquilo com a sobrancelha erguida e guardei a ultima mochila no carro. 

Abri a porta e me sentei no banco do carona esperando Justin. Ele voltou sorridente alguns minutos depois.

– O que foi aquilo?

– Com o Pete?

– Sim, você deu dinheiro pra ele?

– Era parte do acordo, prometi cem pratas se ele não dissesse nada sobre eu fugir do quarto a noite. – ele sorriu travesso manobrando o carro e saindo dali.

– Meu irmão é um mercenário, Justin. Não devia ter dado dinheiro a ele. 

Ele deu de ombros. – Cem pratas não foi nada perto do que eu ganhei com você. – ele sorria largo e isso me fez sorrir assim também. 

Descansei minha mão na coxa dele e Justin olhou pra mim malicioso.

– Não vai ai, gata. Não vá ai. – ele alertou sério. Deslizei a palma da minha mão ao longo de sua perna e eu ri provocando e chegando perto da cintura.

– Mack.

– O que foi? Carinho, amor. Você não gosta de carinho?

Ele me olhou com os olhos cerrados e travou o maxilar mordiscando o lábio inferior. 

Filha da... – ele murmurou tentando manter o foco na direção. 

A viagem de volta pareceu duplamente mais longa do que a de ida. A cidade parecia nunca chegar e a temperatura dentro do carro estava em torno dos cem graus Celsius. Não literalmente, Justin e eu estávamos prestes a parar no meio da estrada e nos atracar um contra o outro. Havia sido três longas horas de olhares, carícias e provocações. Havia uma batalha de sedução travada entre nossos corpos. 

Depois da minha primeira vez, fiquei dolorida por todo um dia, contudo era como se meu corpo vivesse ligado. Eu queria Justin, queria sentir e dar prazer a ele. E seus sorrisos não facilitavam as coisas para os meus hormônios. Nós não tivemos uma segunda vez, mas eu mal podia esperar para estar finalmente em casa e fazer tudo o que ele quisesse. 

– Vá devagar. Se você cometer alguma multa no carro de Penn, ela acaba com você.

Ele não parecia se importar. Uma vez que tínhamos chegado a Rhode ele andava no limite querendo chegar o mais rápido possível do prédio. Eu não dava a mínima para as leis de trânsito de qualquer forma. 

Seu celular começou a tocar e com o aparelho preso no display do carro, ambos vimos o nome brilhar no visor. "Pai"

A sensação de ler aquilo e pronunciar mentalmente me assustou, se Jeremy fosse realmente meu pai eu nunca iria conseguir aceitar ou entender. Seria demais, só de pensar na hipótese de ter algum grau de parentesco com o homem que eu amava já me assustava.

Justin pegou o aparelho atendendo a chamada.

– Sim, pai. Acabamos de chegar na cidade. 

– Agora? Porra, eu tinha...

Justin bufou rolando os olhos, mal humorado. – Merda, chego ai em dez minutos. 

Ele encerrou a chamada com uma expressão irritada.

– O que houve?

– Ele quer nos ver, ou melhor, ele quer te ver. 

Surpresa com o que ele tinha dito eu prendi a respiração alguns segundos processando.

– Me ver? Por quê? Justin, seu pai não gosta de mim. – alertei.

Ele riu fraco. – Sim, ele gosta. Tenho medo de que se você fosse alguns anos mais velha, nós teríamos que competir. Meu pai achou que você fosse filha dele, você é fodidamente igual a sua mãe, Mack. Quero dizer, igual à Tessa, isso é estranho, mas eu vi algumas fotos dela e vocês são muito parecidas. Não me estranha que todos acreditassem que você fosse realmente filha dela. 

Isso era um ponto que eu ainda estava discutindo. Eu não era filha biológica de Tessa Manson. Era estranho como o inferno, mas eu realmente tinha muitas semelhanças com ela, mais até mesmo do que com Pam. É claro que havia uma pá de semelhanças entre as duas irmãs, mas com Tessa era como se eu fosse sua própria imagem. 

A explicação de Justin me levou até o dia em que conheci Jeremy, ele me olhou de forma estranha. Ele estava vendo Tessa ali.

 – De qualquer forma, ele quer ver você e decidiu empatar a minha foda por isso.

Eu ri da sua agonia.

- Temos a noite toda, garotão. A noite toda.

Ele olhou pra mim depois de mudar o caminho e sorriu perverso. Meu estômago se revirou em ansiedade e suspirei tentando respirar normalmente.

Ao estacionar em frente à casa de Jeremy eu me senti... Uma intrusa. O carro de Jason estava ali. Todos os garotos deveriam estar em casa.

Justin abriu a porta e entrou na frente, estávamos de mãos dadas e uma vez que Jaxon o empurrou no chão em brincadeira eu também caí batendo o rosto no degrau. 

Filho da puta! 

Justin grunhiu, ele tinha caído de um lado com a brincadeira de Jaxon e eu estava do outro sentindo minha bochecha arder. Jaxon só viu o estrago que tinha feito quando olhou pra mim caída no chão.

– Porra! Mack, me desculpa! – ele gritou vindo até mim e me levantando. – Merda, eu não vi você. Sinto muito. – Jaxon estava constrangido e com um olhar culpado. Não tinha sido uma grande coisa afinal.

– Jaxon! – Jeremy o advertiu, eu ainda não conseguia entender como ele era o segundo irmão mais velho do trio.

– Foi mau, porra. Sinto muito. 

Eu já estava de pé segurando minha bochecha com a mão sorrindo para acalmá-lo. Justin, como já era de costume, se irritou e empurrou o irmão para longe de mim. – Sai da porra da minha frente, Jaxon. – Justin latiu cheio de raiva e Jaxon me soltou, não com medo, mas respeito.

– Foi um acidente. – Jeremy o acalmou se aproximando. 

O olhei sorrindo tímida enquanto Justin me abraçava. – Está doendo, Lucky? 

– Não muito, preciso de um pouco de gelo. 

– Ei, o que aconteceu aqui? – Jason surgiu das escadas sorrindo confuso. 

Todos aqueles homens eram excepcionalmente lindos. Havia algo nos genes dos Biebers. Jason vestia calcas jeans, uma pólo azul e tênis. Ele era o mais velho e de longe o mais maduro. Jaxon era o brincalhão, como Justin dizia, o idiota.

– Vamos colocar algum gelo nisso.

Justin saiu abraçado comigo para a cozinha, a casa deles era como um templo para troféus, as paredes estavam repletas de fotos de família, troféus e medalhas. Eles eram bons. A cozinha era grande, a casa toda era bem grande.

Justin me deixou encostada no balcão no meio da cozinha e abriu uma porta da geladeira de inox pegando gelo e enrolando em um pano de prato.

– Juro para você que vou arrancar um dente dele por causa disso.

– Está tudo bem. Foi um acidente. Jax nunca me machucaria por mau. 

– Eu sei que não. Ele não é louco. Mas vou aproveitar e jogar isso na consciência dele, o filho da mãe ainda se sente culpado pelo que aconteceu na festa. – Justin colocou o pano com gelo no meu rosto e eu reclamei fazendo uma careta, ele riu fraco e tirou o pano selando nossos lábios. Sorri e isso doeu um pouco por ter mexido a maçã do meu rosto. 

Ele colocou o gelo de volta e ficou segurando, Jason e Jeremy apareceram na cozinha.

– Ele é um idiota, Mack. Ele não fez de propósito. – Jason argumentou.

– Eu sei, não estou brava. 

Sorri fraco e Jason assentiu. – Vou chutar a bunda daquele idiota até que ele não seja capaz de sentar. 

– Justin...

– Não começa, pai. Ele merece.

Rolei os olhos por ele estar tornando tudo aquilo uma coisa grande. Jeremy me olhou sorrindo tímido e eu corei. 

– Como foram de feriado? – ele perguntou tentado puxar assunto.

– Bem, quero dizer, pelo menos durante o tempo em que Joseph, o pai da Mack não estava tentando arrancar meu pau. – Justin brincou e todos riram. 

Jeremy já sabia da história, ainda sim, ele me olhava de uma foram diferente. Com um brilho no olhar que me deixava tímida.

– Eu também não deixaria um cara como você rodeando a minha filha. Você não vale nada, filho. – Jeremy jogou entrando na brincadeira.

– Porra, pai. Até você? 

Todos riram e Jason se aproximou.

– Então vocês estão de volta? Isso é bom. Eu sentia vontade de chutar a cara dele toda vez que ele me ligava querendo desabafar. – Jason disse abrindo a geladeira e pegando uma cerveja. 

– Cala a boca, Jason. 

Justin corou levemente e eu achei aquilo lindo. Jaxon apareceu na cozinha quieto. Justin o fuzilou com o olhar e ele se aproximou de mim.

Eu não lembrava de muita coisa referente a noite de Halloween, mas Jaxon era um amigo, e ele também não tinha culpa do ocorrido. 

– Foi mau, linda. – dei de ombros sem importância.

– Está tudo bem. 

Peguei o gelo das mãos de Justin e segurei, ele me abraçou por trás beijando o meu pescoço e engoli o seco sentindo meu corpo arrepiar com aquele simples gesto.

Depois que Justin parou de pegar no pé de Jaxon todos começaram a conversar. Todos estavam equipados com uma garrafa de cerveja, a menos por mim que estava bebendo refrigerante. Os garotos decidiram jogar vídeo game e eu fui até a cozinha pegar mais cervejas. Jeremy estava lá.

Ele me olhou e eu sorri fraco.

– Oi.

Ele suspirou e deixou o pack no balcão.

Sinto muito. 

– Pelo que?

Eu não entendia.

– Eu fiz Justin pensar que vocês poderiam ser irmãos. Eu acreditava que você pudesse realmente ser a minha filha e eu fiz vocês dois sofrerem com isso. Peço desculpas. 

A sinceridade na voz daquele homem me fez sentir... Algo, indefinido, inexplicável. Era algo que só era sentido.

– Não foi sua culpa, de qualquer forma. Você apenas... Juntou fatos e tirou uma conclusão. 

Ele assentiu e olhou para o chão. – Eu amei sua mãe. – ele disse de repente e engoli o seco, nervosa por não saber como reagir aquilo.

– Ela era linda, assim como você é. Entendo o que Justin viu em você, foi exatamente o mesmo que vi em Tessa. Vocês... Há algo lindo em torno das mulheres Manson. – ele sorriu tímido.

– Ela deveria gostar de você também. – admiti.

– Sim, ela gostava. – ele suspirou – Então ela conheceu Martin... Ela o amava. Era muito maior do que foi comigo. 

A voz de Jeremy estava carregada de emoção. Ele parecia estar falando aquilo com amor, era como se ele ainda a amasse em algum lugar em seu coração. 

– Você traiu sua mulher, você não amou Patrícia? 

Ele levantou o olhar surpreso com a minha pergunta atrevida.

– Pattie e eu passamos por alguns momentos difíceis. Estávamos à beira do divórcio, eu era um idiota na época. Não soube lhe dar o devido valor. – ele engoliu o seco se sentindo culpado. – E então ela engravidou de Justin alguns meses depois da noite que tive com sua mãe. Não foi ele que me prendeu a ela. Eu voltei a enxergar e vi que o que eu tinha era suficiente. Eu tinha o caminho para a felicidade em minhas mãos. Ela me fez feliz, sempre vou amar Pattie. Ela foi a mulher da minha vida. – ele admitiu com um sorriso nostálgico. 

Aquela conversa tinha tomados rumos estranhos.

– Eu apenas lhe dei valor tarde demais. Alguns anos depois a perdi. – ele suspirou. 

Mack? – Justin me chamou e despertei olhando para trás o vendo entrar na cozinha. Ele olhou Jeremy e depois pra mim. – Tudo bem por aqui? 

– Sim, estávamos apenas conversando. – o assegurei e ele olhou nos meus olhos inseguro.

– Vou levar as cervejas pra sala. – Jeremy passou por nós e saiu. Justin o seguiu com o olhar e ele parecia estar tentando a perguntar o que falamos.

– Não foi nada demais. Ele apenas me pediu desculpas por causar tudo isso. Está tudo bem. Nós estamos bem. – avisei sorrindo e abraçando o pescoço dele. – Amo você.

Ainda sim, ele me olhou apreensivo. Peguei suas mãos entrelaçando nossos dedos e sorrindo. As mãos dele estavam frias e suadas.

– O que houve? 

Ele percebeu que eu falava sobre suas mãos.

– Estou um pouco nervoso. – ele suspirou. – Jaxon está fumando na sala, o cheiro me deixou com vontade. – admitiu parecendo derrotado.

Ele não tinha fumado já um bom tempo, eu aceitava que Justin já tinha largado isso, mas eu podia ver que não era tão fácil como deveria. 

– Oh. Você pode fazê-lo se quiser. Pra falar a verdade por mais que eu odeie isso, você fica sexy tragando um cigarro. – dei de ombros. – Eu disse mesmo isso? 

Ele riu apertando mais nossas mãos e eu sorri.

– Não preciso de cigarros. Você é o meu único vício agora. 

Meu coração bateu rápido de novo, acho que ele nunca voltaria ao compasso normal novamente. Estar com Justin era isso, estar com o coração disparado a toda hora. Seus olhos faziam isso comigo, suas palavras, seu jeito protetor e doce. Ele era um poço de qualidade e defeitos e eu estava me afogando ali, eu não poderia estar mais feliz.

– Apenas me distraia. – ele pediu e sorri mordendo o lábio. 

Justin segurou minha cintura e me beijou e colocando em cima do balcão. Era pra ser apenas um beijo, mas ele tinha levado aquilo para o lado sexual me provocando com sua língua e suas arfadas sugestivas. 

– Você tem algum quarto aqui? – perguntei enquanto ele beijava o meu pescoço.

– Sim. Mas quero ter você em casa, na nossa cama. – ele murmurou entre beijos.

– Podemos ir pra casa agora então? 

Ele sorriu malicioso com o meu desespero e me colocou de volta no chão.

Justin entrelaçou nossas mãos e saiu me puxando pra fora. 

– Estamos indo. Vejo vocês depois!

– Não, não, sentem-se. Acabei de pedir umas pizzas. – Jeremy avisou e Justin bufou rolando os olhos.

– Sério, pai? 

– Eu os convidei, não vão embora agora. – completou.

– Tudo bem, Jeremy. Nós vamos ficar. – concordei e Justin bufou. Entrelacei nossas mãos e beijei as costas da dele o puxando pra sentar. 

Sentei entre Justin e Jaxon e ele começou a zombar de mim me provocando. Nós dois ficamos brincando um com o outro até a comida chegar. As conversas pela sala eram distintas, eu era a única garota ali, mas me senti tão acolhida que esqueci de sentir vergonha. No momento em questão Jaxon e eu estávamos de um lado da sala e Justin e Jason do outro, havia uma competição de arremesso de pipocas. Quem conseguisse pegar a maior quantidade com a boca ficava com a ultima fatia.

Lancei uma para Justin e ele tinha que pegar para ir as finais contra Jaxon, mas ele não pegou, o que fez de Jaxon o campeão e merecedor da ultima fatia. Como uma criança de vinte e três anos de idade, Jaxon me agarrou me levantando e rindo. Todos fizeram bagunça enquanto Jeremy apenas assistia aos filhos. O celular de Justin começou a tocar e todos fizeram silêncio para que ele pudesse atender.

– Hey, Trent... Talvez, cara. – Justin olhou pra mim e se virou.

Trenton estaria avisando que ele teria uma luta provavelmente. 

– Que horas? Feito. 

Ele encerrou a ligação e eu notei que eu não era a única com uma carranca na sala. Jeremy não parecia bem com isso.

– O que ele queria?

Justin se aproximou me abraçando tentando apaziguar a situação.

– Tenho uma luta, as onze. 

– Você não vai fazer isso. Você já deveria ter parado, Justin. Não criei meus filhos pra entrarem em sujeira. – o tom autoritário de Jeremy surgiu. Eu só o tinha visto sério daquela forma, uma vez. No dia em que Justin foi preso.

– Pai, já passamos por isso. Eu sou bom no Círculo. Nunca perco e ganho um bom dinheiro fazendo pouco. 

Ele deu de ombros e abraçou meu corpo por trás. Eu não gostava de Justin nas luta, talvez só um pouco, mas a verdade era que eu me preocupava muito.

– Isso é ilegal. Eu e você, especialmente você, que está cursando direito na universidade sabemos no que isso pode dar. Porra, filho, isso não é um jogo! Você é um homem e sabe que isso é errado. Você já está... – Justin me soltou de repente e Jeremy se calou, todos pareceram entrar em uma conversar por meio de olhares sérios e eu fiquei por fora. 

– Pai...

– Você sabe o que vai acontecer se você for pego novamente. A responsabilidade é toda sua agora. – dito isso Jeremy subiu as escadas saindo da sala. 

Os outros irmãos suspiraram tensos e eu me senti alheia a tudo. 

– Ele tem razão, Justin. O pai tem razão. Isso pode ser uma brincadeira para você, mas estamos em outro caso agora. – Jason acrescentou. 

– Vamos pra casa, Lucky, 

Justin me puxou bruscamente pra fora indo em direção ao carro, mas antes que pudéssemos entrar, alguém o chamou.

– Justin!

Ele se virou para a direção da voz e vi uma garota sorrindo pra ele. Ela deveria ter doze anos e sorria pra ele como se ele fosse um colírio pros olhos. Ele mexia com o estrogênio de mulheres de todas as idades.

– Zoey – ele saiu me puxando para a casa ao lado.

Quando chegamos perto ela me olhou de cima a baixo e sorriu olhando pra ele.

– Mack, essa é Zoey, minha amiga. 

– Melhor amiga. – ela frisou.

– Olá. – me apresentei e ela me cumprimentou. 

– Então você resolveu me escutar, hein? – ela disse olhando pra mim e depois pra ele.

Eu estava por fora do assunto. Justin sorriu e coçou a nuca.

– É... Você até que tem algumas idéias boas... Algumas. 

Ela rolou os olhos, incrédula e deu de ombros.

– Ella! – um garotinho apareceu do jardim da casa ao lado a chamando. Ele era lindo! 

– Tommo, fique ai, já vou voltar.

Ela rolou os olhos parecendo imapciente.

– Tenho que ir cuidar dele. Legal te conhecer, Mackenzie. Não deixe esse idiota estragar as coisas novamente. – eu ri e assenti.

– Pode deixar.

Justin rolou os olhos e nós voltamos para o carro.

Eu não perguntei nada, mas ele ainda parecia um pouco tenso na viagem de volta pra casa. Não foi exatamente como pensei, quando descemos Justin deu a volta indo em direção a sua moto.

– Pra onde...

– Vamos ao Red, o pessoal está nos esperando lá. 

O cansaço estava chegando ao meu corpo, mas eu não podia relaxar agora. Justin montou e me deu o capacete me ajudando a montar em seguida. Fomos em direção a casa de Dylan, os rapazes estavam do lado de fora encostados a camionete de Brian. Assim que desci, eles me cumprimentaram com um abraço e encaram Justin e eu com surpresa.

– Vocês... 

– Isso é confuso pra caralho. – Brian riu.

– Ela é a minha garota, você só precisa saber disso. E tirar seus olhos encima dela. – reclamou me abraçando e eu abracei seu tronco. 

Ir ao Red em um final de semana era o plano de qualquer estudante da BYU em plenos feriados de inverno, contudo, havia algo diferente ali naquela noite. Não exatamente algo, mas alguém.

Assim cruzamos a porta de entrada, meus olhos caíram sobre o bar. Brooke estava lá, entretanto, ela estava do lado errado do balcão, ela estava atras dele. 

Segurando minha cintura, Justin me guiou para a mesa que Dylan tinha escolhido e com isso perdi Brooke de vista. Ela era uma bartender? 

Justin sentou-se e me puxou para o seu colo. Eu não pretendia ficar sentada ali por todo o jantar, mas eu tinha uma cadeira vaga ao seu lado quando quisesse.

Dylan se acomodou na cadeira a minha frente, Brian ao seu lado e haviam cadeiras vazias a espera do restante do grupo.

Procurei Brooke no bar novamente, mas ela não estava mais lá. 

– Procurando alguém, Lucky?

Justin perguntou seguindo o meu olhar, neguei com a cabeça e deixei passar. Ele sorriu pra mim e segurei sua nuca lhe dando um beijo.

– Porra, será que vocês conseguem segurar a onda? Não estou afim de ficar vendo a língua de vocês. – Dylan murmurou mau humorado. Ele estava assim desde da última semana por conta de uma briga com Hailey. Eles estavam tentando a coisa do relacionamento aberto, mas pra ele era bem pior, uma vez que ele estava completamente apaixonado pela garota

– Você está na merda, cara. – Justin jogou brincando e Brian riu.

– Todos vocês estão. Porra, homens onde estão suas malditas calcas? Vocês vivem por essas garotas e... Como conseguem não enjoar do mesmo prato? É preciso variar no cardápio às vezes. – agora ele parecia falar sério.

– Quero dizer, um dia posso ter frango, outro dia a filé, anéis de cebola, batata frita. Mas se você come batata frita todos os dias, você acaba enjoando. – sua lógica parecia fazer sentido pra ele. Brian tinha as sobrancelhas juntas tentando entender como era possível amar uma pessoa.

– Quando você tem o prato certo, você tem todas as opções em uma só. Você encontra toda a merda que você tinha procurado. E cara, não há sensação melhor do que essa. 

Ver Justin explicando aquilo ao amigo fez meu coração pulsar mais rápido. O olhei sorrindo orgulhosa e tomei seus lábios mais uma vez. Ele apertou os dedos na minha cintura e eu ri tentando me controlar.

Escutamos Dylan bufar e rolei os olhos me arrastando para a cadeira ao lado. A garçonete, Jane apareceu e anotou os pedidos dos rapazes, eu pedi uma água apenas. Os garotos começaram a conversar e quando as bebidas chegaram, minha água tinha vindo com gás. Justin ia chamar Jane, mas me levantei antes.

– Tudo bem. Eu vou até lá trocar. – ele deu de ombros e andei ate o bar.

Tire os olhos da bunda da minha garota. – escutei Justin dizer e ri.

Quando cheguei ao bar, Brooke me olhou assustada.

– O que você quer?

– Estou bem também. Obrigada por perguntar. 

Ela bufou. – Parrish, seja gentil com os clientes. – Phill a advertiu do caixa. 

– Está tudo bem. – sorri pra ele. – Você poderia trocar a minha água, por favor?

Ela pegou a garrafa do balcão e se virou para as geladeiras pegando uma água comum. 

– Você trabalha aqui?

– Isso não é da sua conta. – Brooke latiu mal humorada. Ela parecia estar em um dia ruim... A quem eu queria enganar? Brooklyn parecia estar sempre em um dia ruim. 

Desisti dela indo até a mesa dos garotos. O resto dos homens da Sigma entraram no bar fazendo baderna e dando algum animo ao lugar. Eles se direcionaram a mesa e fiquei em pé para abraçar cada um deles antes de me sentar ao lado de Justin. De repente a mesa estava repleta de babacas, fritas com queijo, anéis de cebola e garrafas de cerveja. As risadas deles chamava a atenção de todo o bar, eles chamavam atenção de qualquer forma. Penn e eu éramos as únicas garotas. 

 – Ei. 

Virei meu rosto na direção de Justin o olhando. – Sim?

Você é linda

Tentei segurar o sorriso, mas foi inevitável. Segurando seu rosto, o beijei carinhosamente e os outros integrantes da mesa começaram a zombar de nós. 

Fodam-se eles. – ele murmurou contra os meus lábios.

Justin teria uma luta dali a algumas horas, então controlei a quantidade de álcool que ele bebia.

– Não há nada que possa me deter quando estou com a minha sorte, meu amor. – argumentou.

– Mas de qualquer forma, não quero você alegre demais no ring. Pode ser perigoso. – ele não concordava, mas me deixou cuidar das coisas. Penn e eu fomos ao banheiro juntas.

– Vocês transaram, não é? – ela simplesmente perguntou quando a porta do banheiro se fechou.

Penn era a minha melhor amiga e irmã, eu iria contar a ela. Mas não acreditava que ela pudesse ter notado, quero dizer, eu estava fisicamente diferente? Minhas bochechas coraram com aquela sua objetividade no assunto.

– Eu...

– Eu sabia! Porra, não acredito que você fodeu com o Justin! 

Vergonha. Vergonha. Vergonha. 

– Penn, não fale assim, nós...

Antes que eu pudesse terminar a frase ela me abraçou apertado. – Estou tão feliz por você! 

Levei alguém segundos para me situar. Ela estava feliz por mim? Ela estava feliz por eu ter transado, ainda mais com o Justin? Algo de muito errado estava acontecendo.

Retribui o abraço surpresa, mas me sentindo feliz por ela não estar irritada.

– Como foi?

– Mm... Especial. Eu não sei explicar, ele só me fez... – sorri entrando no mar de lembranças – Ele me amou de uma forma inexplicável. Nós... Eu o amo tanto. 

Aquela era uma verdade que eu carregaria pra sempre, eu amava Justin. Independente de tudo que tínhamos passado. Independente dos problemas, da dor, das mentiras. Eu o amava e só aquilo bastava.

– Vocês são tão... Lindos! Merda, eu realmente estou dizendo isso? – ela riu – Justin te ama, Mack. Eu demorei a notar isso, eu não queria aceitar que estava perdendo você pra ele, mas, porra, nunca o vi tão apaixonado como ele está. Eu tenho que admitir, mas ele é o cara certo pra você.

Lagrimas de emoção ameaçaram os meus olhos e eu sorri a abraçando de novo. Eu estava feliz. 

Chegamos a Sede2 e o lugar estava a cheio, definitivamente. Como eles tinham mudado o esquema das lutasse e agora antes do conflito da noite, havia várias lutas acontecendo em três pontos diferentes do salão. Logan sabia como montar um evento e ganhar dinheiro com isso. As entradas estavam ficando cada vez mais caras e as apostas subiam gradativamente, as pessoas não se importavam tanto com o dinheiro, eles queriam diversão.

Justin e eu, Brian, Taylor e Penn entraram por um lugar especial. Dylan e o resto da Sigma foi para a concentração da multidão. A música tocava alta nas grandes caixas de som ao redor e o bar que antes era improvisado, parecia ficar cada vez mais profissional.

Apertando minha mão com firmeza, Justin me guiava através das pessoas até chegamos a Trenton. Ele estava conversando com Logan e mais outro homem. Taylor e Penn não estavam mais confisco, Brian estava atrás de mim em forma de proteção. 

– Campeão! – Trent gritou animado batendo nas costas de Justin. Engoli o seco, eu odiava aquele homem.

– Hey. 

– Vejo que laçou a garota novamente. – ele me olhou dos pés a cabeça e eu me encolhi. Justin apertou mais nossas mãos juntas e Brian se aproximou ainda mais. Ele era grande e intimidador.

Trenton tirou os olhos de mim e começou a conversar com Justin. Eu não conseguia escutar, eles falavam perto um do outro e o barulho da multidão era enorme. Meus olhos se concentraram em outro círculo onde dois caras lutavam, eles eram grandes, mas não tão ágeis assim. O ruivo que mais parecia um monstro saído dos desenhos animados lançou seu punho contra o rosto do outro inquérito fez com que ele cuspisse sangue e alguns dentes.

– Porra!

– Ai, meu Deus.

Brian também assistia a luta incrédulo. Aquilo parecia um banho de sangue sem fim. Não haviam regras, não haviam leis. Era mais como "matar ou morrer". 

Justin se virou para mim e Brian e eu olhamos pra ele.

– Fica com ela. Já volto. – avisou e beijou minha testa antes de sumir com Trenton e Logan. 

Brian abraçou meus ombros por trás e me segurou tentando manter toda a multidão exagerada de mim. O que não deu muito certo, o calor dali estava me deixando sem ar. 

– Está tudo bem, Mac? 

Bry perguntou baixo no meu ouvido e eu assenti. 

Voltei meu olhar para o campo onde o cara tinha perdido parte de sua arcada dentária e vi seu corpo caído no chão rodeado por sangue enquanto o outro rugia sua vitória iminente. Imaginar que poderia ser Justin caído ali me deu nos nervos e tentei respirar profundamente. O que não deu certo. 

– Brian! 

Ele olhou pra mim preocupado.

– Podemos sair? Estou ficando sem ar. 

Ele assentiu e saiu me puxando pra fora, até a entrada. O ar gélido entrou nos meus pulmões e eu me acalmei.

– Tudo bem, agora?

– Estou melhor, obrigado.

– Vou mandar uma mensagem pro Justin avisando que estamos aqui. – assenti respirando com mais facilidade até voltarão meu fluxo normal.

Andando em nossa direção um homem alto e loiro apareceu. Ele parecia tão certo de seus passos, duro e firme. Como se nada pudesse detê-lo. Seus olhos azuis brilharam em contraste com o cabelo raspado levemente loiro e ele passou por Brian e eu com um sorriso diabólico. 

Sua expressão me assustou, ele parecia o mau em pessoa.

– Quem era aquele? 

– Não sei. Mas não é local. 

Justin apareceu na saída alguns minutos depois para me encontrar e me abraçou apertado me beijando com um gosto de culpa nos lábios.

– Sinto muito ter deixado você lá.

– Está tudo bem. Brian me trouxe pra tomar um ar.

– Valeu, cara. 

Quando voltamos para o salão, Justin se preocupou o suficiente para não me soltar. Ele procurava as áreas mais afastadas e vazias para ficar comigo. Não tive como reclamar já que assim eu podia aproveitar um tempo “sozinha” com ele, trocando beijos sem me sentir envergonhada.

– Linda. – ele sussurrou sorrindo pra mim.

– Que horas vai ser a sua luta?

– Quando o meu adversário chegar. – ele riu. – Acho que o cara preferiu fugir a ter que lutar comigo.

Considerando o histórico de vitórias e vitimas que Justin tinha nas lutas era uma opção bem possível.

Ele notou que eu mudei de expressão e voltou a me distrair. Justin começou a me beijar e eu estava prensando-o contra a parede. Suas mãos desceram da minha cintura até minha bunda e ele apertou os dois lados me puxando mais pra ele. Nós dois estávamos a beira da explosão de hormônios. O desejo estava tomando rumos críticos em ambos os corpos.

Os caras atrás da gente começaram a gritar e ovacionar e eu me separei dele para rir alto afundando meu rosto em seu peito. Justin me abraçou e riu mandando eles irem se foder. Suas mãos continuaram na minha bunda.

Para. – sussurrei beijando a orelha dele.

– Tô demarcando território.

Ele sussurrou de volta sorrindo na minha orelha.

– Tá comendo bem hein, Bieber. – algum idiota da fraternidade gritou.

– Foi o que sua mãe disse quando sai do quarto dela ontem. – Justin rebateu e eu ri abafado em seu pescoço. Os caras pararam de falar e ele sorriu convencido.

– Você é sem graça.

– Você é linda.

Ri e ele passou o nariz gelado pela minha bochecha. – Vamos pra casa? Quero você. – ele murmurou beijando e sugando minha bochecha.

Levei meus lábios até os dele e voltei a beijá-lo com fervor. Ele era delicioso. Justin nos virou e me colocou contra a parede voltando a apertar minha bunda. – Já disse o quanto adora ela? – eu ri e mordi meu lábio voltando a beijá-lo.

Nossas bocas devoravam uma a outra e o oxigênio pareceu ser algo desnecessário para ambos.

E não é que ele está cheio de fogo mesmo? – Fynn disse aparecendo e Justin parou de me beijar. Ele parou de me prensar contra a parede e me abraçou por trás beijando meu pescoço. Meus lábios estavam vermelhos e inchados assim como os dele e eu ri tímida. Ele apertou minha cintura e afundou o rosto no meu pescoço me beijando ali.

– Oi, Fynn.

– Hmm. "Oi Fynn". Bieber, tente não arrancar os lábios dela, ok? – Fynn olhou pra Justin e ele riu.

– Não posso prometer.

– Cacete! Segure suas bolas, homem. Ela é toda sua, mas seria bom mantê-la inteira.

Eu ri alto e passei a mão pelos lábios, eu sabia que não adiantaria de nada porque eu sabia que eles estavam vermelhos.

– Seria bom que você fosse embora pra que eu pudesse continuar a aproveitar minha namorada.

Eu não tive como conter a euforia que senti ao escutar ele me chamando de minha namorada.

– Então é sério?

– Tão serio quanto a sua bissexualidade.

- Uh, então é muito sério. Ok, já vi que não sou bem-vindo.

– Sim. Tchau.

Fynn saiu e eu me virei pra Justin o vendo rir fraco.

– Você podia ter sido gentil.

– Eu podia. Mas a vontade de beijar você de novo estava ficando insuportável.

– Mentiroso.

Ele mordeu meu lábio e puxou surrando com a língua.

– Para... – murmurei.

Justin! – Dylan apareceu e eu me soltei.

– Fala, Dylan. – ele disse rolando os olhos.

– Hmm vou pegar uma bebida. O que você quer? – perguntei a Justin.

– O que eu quero você só vai poder me dar quando a gente chegar em casa. – ele sussurrou só para mim e me arrepiei dos pés a cabeça sentindo minhas pernas bambearem.

– Hum... Uma cerveja! E você Dylan?

– Nada. Obrigado.

Assenti e me afastei de Justin antes que eu deixasse ele me levar para algum canto e me tomar ali. Fui até a bancada com as bebidas e comprei duas cervejas.

– Então você é a garota da vez, não é?

Olhei para o meu lado e vi uma garota falando comigo. Era Jacqueline pelo que eu me lembrava.

– Me desculpe?

– Você está se achando porque é a trepada da semana com Justin.

Rolei os olhos.

– Isso não é da sua conta.

– Oh, meu Deus! – ela riu malvada. – Você está apaixonada, que patético! Daqui uma semana ele vai te largar. Ou talvez menos que isso.

Não lhe dei atenção pequei o troco, guardei no bolso e fiz menção para pegar as cervejas.

– Eu só espero que você não caia no papinho dele, na semana passada era eu e olhando vamos ser honestas, olhe só pra você e olhe só pra mim. Eu tenho muito mais a oferecer do que você! – ela disse insinuando seu corpo incrível.

Eu não pensei dias vezes. Empurrei-a pra trás fazendo com que ela derramasse a bebida em si mesma.

– Vadia!

Minha mão voou na cara dela e a garota me olhou com ódio. Jacqueline levantou a mão para revidar o tapa, mas Justin segurou seu pulso no ar antes que ela pudesse me bater. Ela se virou olhando pra ele incrédula e tentou se soltar. Eu vi nos olhos dele a raiva. Vi que ele estava sobre a borda.

– O que você pensa que ia fazer, Jacqueline? – sua voz saiu como um latido de um cão raivoso. Dylan apareceu atrás dele observando a cena e pronto para tomar alguma atitude caso Justin perdesse o controle.

– Me solta. – a garota tentou puxar seu braço de volta, mas foi apenas uma tentativa falha, as amigas dela olhavam a cena inseguras.

– Você não estava prestes a bater nela, estava?

O tom de ameaça de Justin assustou até a mim. Os olhos dele estavam vermelhos e a ponta de seus dedos estavam pálidas tamanha a força que ele empregava no aperto.

– Está tudo bem, Justin. – engoli o seco antes de dizer isso. Ele me olhou e tentei parecer convincente. Ele respirou fundo algumas vezes antes de soltar o braço dela e veio até mim me olhando de cima a baixo.

Ficar longe dele não fazia bem a minha saúde física.

– Você só pode estar brincando comigo! Essa garota é vadia ridícula!

Jacqueline estava vermelha como um tomate, furiosa e incrédula de que um cara como ele ficaria com uma garota como eu.

– A única ridícula que eu estou vendo aqui, é você. Mackenzie é a minha namorada. Dá próxima vez que você chegar perto dela, ou apenas pensar nisso, se preocupe em não cruzar o meu caminho, porque eu não vou me importar se você é a porra de uma garota ou um cara. Vou acabar com você, entendeu? – ele avisou séria a deixando branca como uma folha de papel. – Ah, mais uma coisa.  A garota que já transou com metade dessa cidade aqui é você. Não sei se caiu a sua ficha, Jacqueline, mas você foi só uma transa. E uma transa ruim, se você não se importa, vá se foder?

Eu quis rir, mas quebraria toda a tensão da cena, Dylan não se importou com isso e riu cruzando os braços. Ela saiu bufando pra longe de mim. Assim que Justin se virou pra mim eu sorri e pulei em seus braços o beijando.

– O Chawn não vem. – Trenton avisou preocupado.

– Eu avisei que o cara não era páreo pra mim. – Justin deu de ombros.

– Porra! Eu tenho sete mil dólares em apostas pra luta da noite, eu não vou devolver essa grana! – Logan avisou.

– Senhores, se não tem dois lutadores, não tem combate. É assim que uma luta funciona. – Justin debochou tomando mais um gole de cerveja.

– Eu quero lutar.

Surgindo de trás de nós, o cara da entrada apareceu com um sorriso diabólico. Ele fez meu corpo se arrepiar, mas não por algo bom. Justin apertou os braços ao meu redor e ficou sério.

– Isso não é luta de garotos, companheiro.

Ele riu. – Eu quero lutar. – desviando o olhar de Trenton pra mim, ele continuou. – E quero lutar com ele. – e então ele olhou pro Justin, que riu.

– Comigo? Me desculpe, amigo, mas só os campeões lutam comigo. Você é... Qual o seu nome mesmo?

– Ryan Butler.

Os olhos dele me assustavam.

– Então, Butler, você não é daqui certo? Não conhece como as coisas funcionam. Eu sou o campeão. Pra você chegar até mim, tem que provar que é bom o suficiente e bem... Nenhum de nós viu você lutar. – o jeito irônico que Justin falava estava me deixando incomodada. Ele era realmente invencível, até agora, contudo nós não conhecíamos aquele cara e ele me parecia do tipo que foi expulso do inferno.

– Então eu tenho que provar?

Eles riu sarcástico.

– Tudo bem. Me diga com quem eu tenho que lutar pra chegar até você e eu farei.

Logan e Trenton se entreolharam, Justin analisava a coragem de Ryan com curiosidade.

– Próxima semana, você luta com dois dos nossos garotos peso médio e se vencer, vai pra luta da noite com o Bieber. – Logan anunciou.

– Acho justo.

- Feito. Vejo você na semana que vem. – Justin disse e lançou a mão para cumprimenta-lo.

A troca de olhares entre os dois foi intensa. Nós não sabíamos com quem estávamos lidando.

Depois de Logan ter de anunciar que a luta teria de ser adiada e a multidão o vaiar, Justin subiu no circulo levando a multidão a loucura. Ele lançou o melhor sorriso que tinha e deu um breve discurso encorajando as pessoas de que a próxima noite seria melhor e mais intensa. Ele era bom com as palavras, mas era melhor com sorrisos. Ninguém realmente deve ter dado atenção ao que ele dizia, eles só queriam ver o campeão ali.

Não era certo, mas senti orgulho de Justin. Ele era mil vezes melhor do que qualquer um ali. Ele era tanto que me faltavam palavras pra dizer.

Empurrando a blusa de Justin por cima de seus ombros entramos em casa entre beijos. Eu não podia mais aguentar. Ele me empurrou com força contra a porta a fechando e me beijando ao mesmo tempo. Doeu, mas foi uma dor excitante. Sua mão apertou minha bunda e cravei minhas unhas em suas costas. 

Ele retirou meu casaco o jogando no chão e puxou a minha regata estourando a costura. Eu não me importava. Suas mãos me seguraram e ele me segurou levando-me até o sofá onde caímos juntos. 

Nossas línguas estavam caminhando juntas, os dois buscavam por controle ali. 

Fiquei por cima e parei de beijá-lo sorrindo. Os olhos de Justin brilhavam de malícia e me levantei ficando de pé, ele segurou meu corpo e abaixou a minha calca beijando a lateral do meu corpo. Agilmente ele me puxou para seu colo e deixei meus sapatos caírem no chão junto com as meias. O frio parecia ter desaparecido desse lado do continente. 

– Ei, ei. Preciso de um banho primeiro. – avisei em murmúrios quando ele retirava a língua da minha boca. 

– Foda-se o banho. Eu quero você.

Com uma mão ele segurou minha nuca com força me beijando, com a outra ele desbotou os meus jeans enfiando a mão por dentro do tecido e verificando a minha umidade. Não havia duvida de que eu já estava pronta. 

Mordi a boca dele com um gemido e ele me acompanhou. 

Empurrei seu corpo para trás o parando. Por mais que o desejo aquecesse minha pele, eu realmente precisava estar limpa para fazer o que tinha que fazer. As horas de viagem mais o cansaço estavam pesando nas minhas costas.

– Estou falando sério. 

Ele suspirou deixando a cabeça cair pra trás do encosto do sofá e eu remexi meus quadris sobre seu colo. Ele mordeu o lábio e fechou os olhos. Ele se levantou e me colocou de pé indo para o quarto. 

– Vamos fazer isso no chuveiro então. – ele disse acendendo a luz do banheiro.

Isso, o que? 

– Sexo.

A forma normal que ele falou aquilo me deixou incomodada. 

– Eu vou tomar banho e você vai esperar aqui fora. 

Ele me olhou por cima do ombro com a sobrancelha arqueada.

– Não há chances no mundo de eu ficar longe de você enquanto você toma banho. 

– Você não acha isso um pouco íntimo? 

Era ridículo estar falando daquilo, mas eu sinceramente estava tímida em relação a isso. Justin já tinha me visto nua, mas tomar banho com ele era diferente. 

– Já tomamos banho centenas de vezes juntos, Lucky. – ele retirou as calcas e ligou o registro.

– Sim, mas estávamos de roupa antes. Pelo menos uma parte delas. – argumentei.

– Você está realmente falando sério? Nós fizemos amor, eu estive com o meu rosto entre as suas pernas chupando você enquanto você gemia pra mim e agora você está fazendo caso pra tomarmos banho juntos? – meu corpo todo corou. Desviei o olhar nervosa.

– Você tem um bom ponto. – disse vencida.

– É claro que eu tenho. – ele sorriu com aquela droga de sorriso que fazia mulheres jogarem suas calcinhas na direção dele. – Você poderia ser mais rápida e retirar toda essa roupa logo? Estive por horas desejando você, amor. Ele precisa de alguma ação. 

Ignorei o fato de Justin estar tratando seu pênis como um ser. Balancei a cabeça e ele veio até mim abraçando minha cintura e me beijando antes que eu pudesse argumentar. Justin aproveitou disso para tirar o resto da minha roupa empurrando a minha calca para baixo e tirando o meu sutiã. 

Não tive como fazer nada a respeito, meu corpo respondia mais a ele do que aos meus próprios desejos. 

Ele chutou suas boxers para baixo e entramos no chuveiro finalmente sem roupa. Era uma sensação estranha, era um pouco particular demais, mas eu estava feliz por estar ali com ele. 

Ele me beijava da mesma forma encantadora e viciante de sempre, era horrível não poder resistir aquele beijo.

Ele nos posicionou debaixo do jato da ducha e a água quente começou a nos cobrir. Era deliciosa a sensação. Justin apertou mais nossos corpos um contra o outro e senti seu membro duro entre nós. Eu realmente não sabia como fazer aquilo dentro do chuveiro.

– Não era sobre tomar banho? – perguntei tímida.

– Não quando eu preciso ter você ao meu redor mais do que preciso ficar limpo. Tivemos uma noite de amor incrível, mas agora eu preciso foder de verdade, ok?

Mordi o lábio insegura novamente.

– Não sei como fazer isso... Aqui

Ele riu. – Acredite em mim, gata. Eu sei exatamente como fazer.

Ao contrário de sentir excitação eu senti raiva. Soltei os braços de Justin do meu redor e entrei no chuveiro deixando o jato cair fixamente no meu rosto. As frases de Jacqueline ecoaram na minha cabeça novamente. Ele tinha estado com várias garotas, uma diferente a cada semana.

Mack.

Continuei deixando a água cair até precisar respirar. – Amor, o que foi?

– Me desculpe se eu não gosto de lembrar que você transou com um monte de garotas antes de estar comigo. – murmurei brava.

Os olhos dele ficaram compreensivos e ele suspirou. – Me desculpe. Não quis dizer... 

Eu o interrompi. – Sim, você quis. Eu não... Eu não sou experiente, Justin. Eu não sei dar a um cara o que ele precisa. Eu só tive você, não sei nada sobre como fazer você se sentir bem. Eu não posso competir com todas as garotas que fizeram você se sentir incrível. Que te deram prazer e... Eu sou patética e nunca vou ser como elas. – admiti envergonhada e pensei em sair correndo pelo box como uma adolescente medrosa. 

Escutei o suspiro dele e ele tocou meus ombros. 

– Eu não posso mudar o meu passado de merda, Lucky. Mas você é diferente, o que nós temos é diferente. Não é sexo, como foi com as outras. Não é vazio. Quando estou com você, dentro de você eu me sinto... Eu sinto tudo. – ele sorriu radiante – Porra, me sinto completo, como se tudo que houve passado antes não tivesse sido suficiente. De todas as garotas com quem eu transei não houve nenhuma que me desse o que você me deu. Era apenas, uma troca de favores. Eu fazia pra não me sentir sozinho... Mas com você... Eu amo você. Eu amo a sua inocência e me sinto incrível pra caralho por saber que fui o seu primeiro e vou ser o único. – meus olhos brilharam com suas palavras. – E, por favor, você nunca vai ser uma delas, porque você é melhor. Você é tudo o que eu quero. Você me dá tudo o que um homem precisa. Porra, eu amo você. Isso não é o suficiente?

Era suficiente, era mais do que o suficiente. Assenti com um sorriso e ele segurou o meu rosto colocando nossos corpos novamente. A água agora caia sobre nós dois de forma igual.

Ele me beijou segurando minha nuca.

Justin Bieber

Mackenzie era tão boa que eu não conseguia entender como ela se sentia inferior ao meu passado de merda. Ela era a luz na minha vida. Nunca e ninguém tinha me tocado como ela fez. Perto do que eu era, ela sempre seria superior. Ela era boa.

Mack parou de me beijar e beijou meu peito da mesma forma que ela tinha feito no sótão dias atrás. 

Eu estava duro, não aguentaria muito quando estivesse dentro, ela era incrível e só de imaginar a sensação do seu interior quente me rodeando eu sentia minhas pernas enfraquecerem. 

Mack beijou meu corpo até estar sob seus joelhos e eu engasguei quando ela me tocou. Abaixei o olhar eu tive a visão da porra dos meus sonhos mais perversos com ela. Mack de joelhos na minha frente me olhando com um sorriso malicioso. 

Merda, ela me levaria pro inferno.

Parei de respirar alguns segundos enquanto ela me apertava da forma que eu tinha ensinado da primeira vez. 

– Mack, não. – adverti tomando toda a força de vontade que havia no meu corpo para dizer aquilo. Eu queria, porra, eu queria estar nela.

– Eu quero experimentar. Você me fez sentir bem com a sua boca, eu quero fazer o mesmo. – mesmo dizendo aquilo eu sentia inocência pingando em suas palavras. 

Tive que apoiar minha mão na parede atrás dela para não cair. Aquilo deveria ser um sonho, algum tipo de devaneio do meu inconsciente pervertido. Mas não era.

Todos os meus pensamentos se foram quando senti os lábios dela ao meu redor. Ela me chupou com firmeza como se soubesse o que fazia. Não havia nenhum tipo de padrão ou ritmo, ela fazia do seu jeito. Um jeito deliciosamente fodido. 

– Está bom?

Ela perguntou olhando pra mim enquanto chupava meu pau. 

– Nenhuma fantasia que eu já tive sobre isso se compara a forma que você me faz sentir. – murmurei sentindo a mão dela ao meu redor na parte que não cabia. 

Mack pareceu encontrar o ritmo certo e sugou com força enquanto eu gemia jogando a cabeça pra trás sentindo o meu ápice chegar. Contudo, não queria que acabasse ali.

– Levanta. – disse firme me afastando dela e lhe dando a mão. Ela me soltou e se pôs de pé franzindo o cenho.

Antes que Mack pudesse pensar em algo cobri sua boca com a minha e a beijei empurrando seu corpo contra a parede do box. Ela foi pega de surpresa, mas retribuiu tão intensamente quanto eu. O meu gosto almiscarado estava preso em sua boca e eu não podia dizer exatamente como me sentia.

Antes que ela pudesse dizer algo, levantei suas pernas e ela as enrolou ao meu redor.  Entrei em Mack aos poucos. Eu sabia que ao ainda estaria sensível. A sensação tomou nós dois, ambos gememos. A boca dela estava contra a minha e eu engolia seus sons.

– Justin...

Sentir ela daquela forma, totalmente em mim foi novo. Ou melhor, foi terrível. Eu não sabia ao certo se conseguiria durar muito. Eu nunca mais conseguiria ter outra, ela era minha, porra, eu pertencia aquela mulher agora. Entrei mais saindo aos poucos e ela mordeu os lábios fincando suas unhas em mim.

– Mack.

– Vai logo.

Obedecendo a ela comecei a me movimentar. Entrar e sair. Eu deslizava facilmente em seu interior. Era ótimo saber que ela estava daquela forma pra mim. 

Mackenzie

Minhas mãos apertavam seus ombros com força e eu sentia cada vez mais aquele ponto sensível dentro de mim sendo estimulado, eu estava chegando lá. Justin, agora, entrava e saía com força e rapidez, a luxúria e o desejo falavam mais alto que a delicadeza do amor. Eu tinha amado a forma cuidadosa que ele me tratou de na primeira vez, mas dessa forma, era tão gostoso.

Meus gemidos arranhavam minha garganta e minhas unhas estavam cravadas em suas costas. 

– Ahh...

Ele gemeu alto e soltou minhas pernas, eu não sentia firmeza nenhuma nos meus membros inferiores por isso ele teve que me segurar. – Vira. – a autoridade de suas palavras e o seu tom rouco me fizeram tombar pra frente. Virei-me ficando de frente para a parede e apoiei as mãos nela. 

Ele segurou a minha cintura e abriu minhas pernas pressionando seu corpo contra o meu. Novamente, Justin entrou aos poucos fazendo com que eu sentisse cada centímetro de sua extensão. Ele penetrou com força depois de recuar e apertou minha cintura com as duas mãos. Ele atingiu um ponto diferente dentro de mim e eu gritei.

– Justin!

– Porra, tão apertadinha. – ele grunhiu tão anestesiado como eu. Minha cabeça tombou pra frente quando senti que estava perto. Ele levou uma mão para a minha barriga me segurando na posição ideal e eu gritei o sentindo ir mais fundo.

A cada estocada ele conseguia elevar a sensação. Eu estava a prestes da explosão total, as palavras sujas dele no meu ouvido e nossos gemidos enchiam o banheiro e eu sentia como se estivesse a beira de uma sensação tão intensa que me levaria a um novo plano. O prazer tinha levado toda a minha vergonha, eu só queria uma coisa. Estar com ele pra sempre, sentir tudo o que ele poderia me dar daquela forma.

Justin começou a entrar com mais força e sua mão cobriu a minha por cima da parede enquanto a outra estava aberta na minha barriga. Meu ápice chegou e eu gritei.

– Eu te amo. – ele sussurrou antes de se desmanchar dentro de mim com gemidos altos.

Meu corpo pareceu perder a vida por alguns segundos, minha visão ficou embaçada e não pensei em nada. O corpo de Justin fazia pressão contra o meu e ele ainda estava dentro de mim. A sensação era... Indescritível.

Já deitados na cama, Justin me abraçou por trás e cheirou o meu pescoço.

– Já disse o quão viciante você é?

Sorri e me virei pra ele.

– Você não cansa de me elogiar?

– Você não cansa de ser perfeita?

Ele não podia ser real.

Meu corpo estava implorando por descanso, depois de um dia cheio eu finalmente poderia descansar e ainda mais nos braços do homem que eu amava. Aproximei meu rosto do dele dividindo o mesmo travesseiro e trocamos alguns beijos até ele levantar e ir buscar alguns  biscoitos para nós dois.

Eu estava sentada na cama pensando em como o que tinha acontecido no banheiro tinha sido intenso... Até me lembrar de um detalhe.

– JUSTIN! – meu grito soou justamente na hora em que ele abriu a porta com as coisas na mão. Ele quase deixou tudo cair e me olhou assustado.

Merda, não!

– Porra, o que foi? Você me assustou!

– Nós... Ai, meu Deus! – tampei minha boca balançando a cabeça em pânico.

– Nós o que? – ele perguntou se aproximando de mim.

– Nós não usamos camisinha e você... Você... Ai, meu Deus!

Ele me olhou sem expressão por alguns segundos e engoliu o seco. Justin veio e se sentou ao meu lado.

– Eu... Me desculpe, não pensei nisso. Eu só... Porra, me desculpa, amor.

– Não! Você não tem que pedir desculpas. É que... Você... – eu não conseguia nem dizer.

– Olha pra mim. – respirando fundo eu me virei e olhei. – Eu estou limpo, ok? Nunca transei sem camisinha. Foi só com você, tenho meus exames em dia se você quiser ver e...

O problema não era justamente aquele, mas aquilo também encheu o pacote.

Os olhos dele pareciam arrependidos, mas eu o entendia.

– Eu confio em você.

E eu confiava.

– Só não... Não podemos mais fazer isso. – avisei voltando a respirar normalmente e ele juntou as sobrancelhas. – Me refiro a fazer sem proteção. Eu não tomo anticoncepcionais ainda e... – suspirei.

– Ok. Prometo que sempre vou me proteger... Mas algum dia vou ter filhos com você e vai ser o dia mais feliz da minha vida. Ok? – ele sorriu me puxando pra um abraço e eu sorri ainda mais.

– Eu te amo, Justin. – ele sorriu e me beijou.

Pra sempre.


Notas Finais


e então... eu to nervosa, voces me elogiaram tanto que eu nem sei se esse tá bom mesmo... eu disse que só ia att em junho, mas bem, tá aqui antes! a minha semana de provas começa na proxima semana e eu tenho um milhão de coisas da escola pra fazer e então eu sinceramente não sei quado volto... MAS COMO SOU UM AMOR E SEMPRE DOU UM SPOILER, aqui vai um sobre o prox cap: BROOKE - SD

Obrigada minhas Luckys!!! Chegamos a 400 comentários e eu acho q unca fiquei tão feliz por coisas tão simples assim... 270 favs e essa familia só cresce cada vez mais! Relentless já tá no fim e eu sou mt grata por ter tido leitoras como vocês... MINHAS LUCKYS FOREVER <333
Ryan: http://data1.whicdn.com/images/79489172/large.jpg
obs: quem quiser entrar no grupo é só deixar o número c/ DDD + nome !!!

http://ffbieber.tumblr.com e http://ask.fm/gojdrewb


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