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História Relentless - Mais Que Amor


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii,

tudo bem gnt? sentiram minha falta? aksnfksa eu senti falta de vcs... e aqui é o ultimo cap, ainda tem o epilogo e talvezzz eu ainda to pensando mt mt mt sério sobre isso, fazer uma segunda temp!!!!! ai eu amo mt vocês viu? eu leio todos os comentários, TODOS!!! Não respondo pq não tenho tempo, mas cada um é especial pra mim, obrigada por sempre se importarem em deixar um recadinho pra mim, é mt mt especial mesmo.

Capítulo 30 - Mais Que Amor


Fanfic / Fanfiction Relentless - Mais Que Amor

– Finalmente terminamos isso. 

– A alegria é toda minha, pode acreditar. – Brooke respondeu com seu sorriso irônico ridículo. Ela era insuportável, eu ainda não conseguia entender como tinha chegado até ali com ela, depois de um mês de trabalho duro para terminar o nosso projeto e dar inicio as tão aguardadas férias. Ela era definitivamente impossível. Na biblioteca, nossos notebooks estavam na mesa junto com as câmeras e papeis. Nosso projeto estava finalmente pronto e com isso o fim do semestre. Férias, finalmente.

O celular de Brooke soou alto em meio ao silêncio da biblioteca e todos os alunos olharam pra nossa mesa a fulminando com o olhar. 

– Já volto – ela se levantou rápido e saiu pra poder atender.

Dei de ombros voltando a prestar na tela dos notebooks. A maior parte do trabalho estava no dela, puxei-o pra minha frente e comecei a fazer o restante dos ajustes quando sem querer mudei a página.

Uma pasta de fotos tinha sido aberta. Não foi de propósito, eu estava prestes a fechar a janela quando reconheci o meu sorriso favorito capturado em uma foto. Foi instintivo clicar na imagem para aumentá-la. 

Era Justin. O meu Justin. 

Era uma foto tirada de longe, ele certamente não sabia que estava sendo observado. Seu sorriso era largo e ele estava com Brian e Taylor, que também sorriam algo. A foto era espontânea e perfeita. O foco estava em Justin. Passei para a foto a seguir e era outra foto, em preto e branco de Justin concentrado na aula, e assim foram se seguindo, fotos dele em lutas, fotos dele em sua moto... Fotos dele comigo. Nenhuma das imagens havia sido capturada por acaso. O ângulo e o foco estavam perfeitos. 

Quanto mais eu passava, mais fotos eu ia encontrando do meu namorado no notebook de uma garota que me odiava. 

Confusão era pouco. Eu senti um ciúmes incontrolável e um sentimento de posse sobre ele que me levou a raiva. 

Saindo do meu transe vi Brooke caminhar de volta para a nossa mesa e fechei a janela empurrando o notebook dela para o lado. 

Um nó tinha se formado na minha garganta, meus olhos queriam queimar aquela mulher viva.

Então era por isso que ela me odiava. Ela estava a fim do meu namorado. Ou ela já tinha sido uma transa? Eu me senti traída. Por ela e por ele nunca ter me dito. Não que Justin houvesse mencionado todas as suas conquistas do passado, mas ele poderia ter me dito sobre ela.

– Vamos terminar logo isso.

– Não. – disse dura e ela me olhou confusa. 

– O quê?

– Tenho que ir. – juntei minhas coisas jogando tudo dentro da bolsa e sai antes que ela pudesse retrucar. Sai da biblioteca pisando duro tentando me acalmar e acabei esbarrando em alguém nas escadarias. 

– Me desculpe! 

A pessoa segurou meus ombros e levantei o rosto. – Ei, tudo bem?

Harry me lançou um sorriso e engoli o seco. A última vez que eu tinha o visto não havia sido em uma boa situação, eu tinha acabado de lhe chutar e ele me ofendeu.

– Oh, oi, Harry. Sim, tudo bem. Eu só...

– Você não me parece bem. Aconteceu alguma coisa?

– Não. Eu estou ótima. – me afastei de suas mãos e ele franziu o cenho.

– Se você diz... Faz tempo que não te vejo. – ele colocou as mãos no bolso parecendo nervoso. 

– Estive... – com Justin, seria a resposta. Mas não era adequado. – Ocupada. Desculpe-me, mas eu tenho que ir agora.

Ele sorriu tímido e assentiu, sorri forçado e me virei pra sair. – Mack.

– Sim?

– Você quer uma carona? Quero dizer, não é nada... Nós... Eu entendi que você está com o Bieber, mas ainda queria você como amiga.

Toda a minha raiva se suavizou um pouco. Harry era um cara legal, eu sempre soube o quão bom ele poderia ser. Sempre soube que ele era exatamente o que sonhei pra mim. 

Suspirei o olhando pensativa, eu sabia que Justin odiaria isso se soubesse. Mas ele não precisava saber e eu ainda estava tentando ficar calma. 

– Ok.

Ele sorriu e caminhamos até seu carro. 

– Fiquei sabendo que você está estudando artes, huh?

 – Sim, acho que finalmente me encontrei por aqui.

Conversamos por todo o trajeto, ele tinha me dito sobre seu desaparecimento pelo campus, que não passava de uma viagem para Londres com sua família. As condições financeiras de Harry não eram surpresa pra ninguém, mas eu ficava surpresa com o quão livre ele é por poder viajar e não ter que se preocupar verdadeiramente com a sua carreira. O futuro dele já estava garantido.

O carro foi estacionado na frente do campus do Morgan Hall, o lugar vivia movimentado, geralmente os namorados das alunas ficavam ali a espera delas, já que qualquer presença masculina dentro dos dormitórios era proibida.  Apenas Fynn tinha livre acesso ali, uma vez que a Sra. Mirtle sabia que ele era quase uma garota também.

– Obrigado por me trazer até aqui. 

Harry sorriu e assentiu.

– O prazer foi meu. Fico feliz em saber que estamos bem de novo. – foi anjinha vez de sorrir e corar.

– Vamos deixar o passado onde ele está. 

– É uma ótima ideia. – Harry concordou e olhou pra mim com admiração. Não estando acostumada com aquela atenção fixa em mim, acabei corando e abaixei o rosto.

– Já vou indo. Vejo você por ai. 

Ele assentiu e se curvou levemente me dando um abraço. Fui pega de surpresa, mas retribui o carinho de uma forma amigável. O silêncio deixava o clima constrangedor. Eu estava prestes a partir o abraço quando escutamos duas batidas duras no vidro do meu lado da porta. 

Justin. E ele estava com uma carranca raivosa, maxilar travado e olhos frios. 

Oh, não.

Harry bufou e tentou dizer algo, mas fui ágil e inteligente o suficiente para abrir a porta e descer do carro antes que Justin quebrasse o vidro com o punho.

Seus olhos caíram sobre mim e de repente ele pareceu gigante. Me encolhi ainda mais e abri a boca pra dizer.

Não. Não vou falar com você agora. – ele disse controlando a voz.

Engoli o seco tentando me acalmar e acalmar Justin. Não era nada demais, nunca era.

– Harold. – ele chamou com frieza e os punhos cerrados. – Harry nos olhou de dentro do carro e percebi que algumas pessoas estavam nos observando também.

– Você não vai fazer uma cena aqui. 

Justin olhou por cima do ombro na minha direção.

Escutei a porta bater do outro lado e vi Harry vindo até nós.

Oh, não.

Ele não parecia ter medo de Justin, pelo contrário, ele estava firme como se soubesse com o que estava lidando. 

– O que foi, Bieber?

– Se você chegar perto da minha namorada de novo eu não vou pensar duas vezes antes de bater a merda pra fora de você, entendeu? 

Harry cruzou os braços debochado e olhou Justin com a sobrancelha erguida. 

Nós somos amigos. Não posso fazer nada se você não gosta disso. 

Justin estava prestes a rebater quando puxei seu braço o segurando.

– Chega, Justin.

Mesmo estando com ele há algum tempo, eu não conseguia entender o temperamento explosivo que ele tinha. Ele parecia uma máquina destruidora, quando um botão era pressionado ele entrava em modo destruir. Isso me assustava, eu não sabia até onde ele podia ir com isso. 

– Você está avisado! – ele firmou sua ameaça e Harry riu voltando pro carro. Puxei o braço de Justin e ele me olhou possesso.

– Você é o que agora? Um troglodita?! – disse controlando meu tom para não gritar no meio do campus.

– O que você estava fazendo no carro dele, caralho?

Ele rugiu pra cima de mim e foi como se eu tivesse me tornado uma formiga. Justin percebeu o que tinha feito e respirou fundo fechando os olhos.

Não esperei ele se desculpar e lhe dei as costas saindo andando para dentro do dormitório. Meus passos eram duros, eu queria descontar toda a minha raiva no solo abaixo de mim. Assim que passei pela porta de entrada e escutei as reclamações da inspetora, notei que ele me seguia pra dentro. 

– Você não pode entrar aqui, Bieber!

Olhando para trás vi que ele não estava nem ai, ele passou por ela e continuou me segundo, acelerei meu passo e subi as escadas de dois em dois degraus.

– Mackenzie, porra

Caminhei pelo corredor escutando os elogios e convites das garotas ao verem Justin ali. Raiva fluiu através das minhas veias e respirei fundo abrindo a porta e batendo-a com força contra a parede, somente para ela ser aberta segundos depois. 

– Qual o seu problema? – gritei jogando minha bolsa na cama e passando as mãos pelo cabelo.

– O meu problema? Você que estava no carro daquele filho da puta! 

– Ele me deu uma carona! Uma carona, Justin! Você sabe o que é isso? Você é um idiota! 

Meus gritos iam liberando a raiva aos poucos. Eu ainda estava engasgada com o mistério que rondava ele e Brooke.

– Uma carona? Foda-se. Ele quer você! E você parecia estar retribuindo o carinho naquele carro. – ele jogou e meu pulso acelerou.

– Você está insinuando que... Eu não acredito que você está dizendo que eu, eu, estava querendo o Harry! 

– Você já o quis uma vez! – ele argumentou raivoso e frustrado.

– Vai embora, Justin! Vai embora! – gritei sentindo minha garganta arder.

– O que? Não! Não tente jogar a culpa encima de mim. Você está errada, cacete!

– Eu? Ah, é claro! Eu estou errada. Sou eu que tem que ficar aguentando todas as garotas dessa cidade falando o quanto você é bom na cama. Eu tenho que entender e aceitar que você já fodeu com mais da metade das garotas que eu conheço! Eu tenho que competir com a sua droga de passado! Eu, Justin. Sou eu a que está perdendo aqui ficando com você. 

Os olhos dele se quebraram quando eu disse aquilo e só então percebi o que eu realmente tinha dito. Ele não disse nada, eu preferiria que ele tivesse gritado aos quatro ventos do que simplesmente ter aberto a porta e saído me deixando sozinha com a culpa, que inicialmente não era minha. 

Tentei respirar, mas o ar sumiu, ele tinha levado consigo. Meu coração começou a bater com força, dolorido e eu funguei percebendo as lágrimas que caiam. Encarei a madeira branca esperando ele entrar por ali de novo, mas isso não aconteceu. Meus joelhos enfraqueceram e eu cai me encostando a cama abraçando meus joelhos e chorando.

Primeira grande briga.

Eu não queria ter dito daquela forma, não foi assim que aconteceu. 

– Mack? 

A porta foi aberta e Hailey me olhou pela brecha. Limpei minhas lágrimas e ela entrou.

– Oi.

Ela entrou e se sentou do meu lado.

– Não vou perguntar se está tudo bem, porque pela maneira que o Justin saiu não deve estar. E... Acho que algumas alunas escutaram a discussão de vocês. 

Ótimo.

– Sinto muito.

– Não. Quero dizer... Foi a primeira discussão de vocês? 

Assenti. – Não de uma forma geral, mas como casal, sim. Ele... Eu disse algo que não é verdade. Eu o amo e não quis dizer daquela forma. 

Senti o choro subir novamente, e afundei meu rosto nas mãos.

– Eu não estou te avaliando, ok? Mas se acalme. Justin é – ela parou de falar como se estivesse avisando falar algo.

– O quê?

– Pelo pouco que percebi, ele tem um temperamento perigosamente explosivo. Quero dizer, ele tem algumas crises de raiva e isso não é algo voluntário. Ele se descontrola seriamente e não se da conta disso. – ela mordeu a boca ao ver o susto em meus olhos. – Ele apresenta um comportamento que...

– Que o quê, Hailey?

Ela mordeu o lábio e disse.

– Lembra o comportamento de pessoas bipolares, mas... 

Ele não era bipolar. Justin era normal. Eu o amava. 

– Ele é normal. – afirmei convicta.

– Oh, sim. É claro que ele é. O que eu quero dizer é que essas... "Crises" afetam seu humor e sua personalidade, é preciso saber lidar com isso porque ele não sabe o que está fazendo. – ela me explicou.

Escutar tudo aquilo me deixou aflita, foi como se ela estivesse me desvendando um mistério que eu não queria descobrir. O comportamento de Justin era explosivo, sim. Ele podia ser motivado pela raiva, mas ele amava. Ele me amava. A mesma quantidade de raiva que habitava em seu ser era a mesma porção de amor que ele tinha. 

Bipolar. Isso poderia explicar muito de seu comportamento, mas eu sabia que era um transtorno sério. Ele não era bipolar.

Limpei meu rosto varrendo as lágrimas e Penn entrou pela porta no mesmo instante. Ao nos ver no chão e minha feição chorosa ela jogou as coisas no chão.

– O que aquele filho da puta fez agora? 

A proteção e o cuidado que Penn tinha sobre mim me emocionava. Ela me protegia mais do que qualquer coisa 

Ela se ajoelhou na minha frente e me olhou pronta para atacar.

– Está tudo bem. Eu... Discutimos. – suspirei admitindo.

– Por quê? Se ele fez alguma coisa com você, eu juro que o corto em pedaços! – eu ri fraco e Hailey me acompanhou.

– Harry me deu uma carona, ele estava aqui. Ele não gostou, eu disse algumas coisas ruins.

Ela suspirou e se recostou a cama ao meu lado. 

– Lá vamos nós de novo... Sabe, esse triângulo Justin-Mackenzie-Harry já deu o que tinha que dar. Você não ama o Justin? Por que diabos aceitou a carona do Harry? 

Escutar uma lição de moral vinda de Penn era a última coisa que eu precisava. Mas conversar com as duas me ajudou a criar coragem para ir me desculpar com ele.

Eu tinha ido ao lugar certo. Justin socava um saco de areia com tanta força que eu podia dizer que a qualquer momento o saco cairia.

Seus braços eram lançados de forma alternada no obstáculo a sua frente e ele despejava toda a sua raiva e frustração. Os músculos de suas costas estavam evidentes e eu podia ver o brilho da fina camada de suor que o cobria.

Ele estaria ali por horas? 

Vendo-o de longe eu senti ainda mais culpa. Todas as palavras de Hailey pairaram sobre mim e a possível bipolaridade dele me assustou um pouco. Eu sabia que ele nunca faria nada contra mim, ele me amava. Mas ao mesmo tempo eu temia que ele ferisse a si mesmo. Sua dor era a minha dor.

Ele está assim há quase duas horas e não se cansa. – alguém disse e procurei pela voz. – Mackenzie, não é? – Chace apareceu ao meu lado e desviei minha atenção para o treinador sorridente.

– Sim, Chace, certo?

Ele assentiu e sorriu. – Está tudo bem? Sinto muito pelo acontecido da última vez. – ele lamentou e eu balancei a cabeça. 

– Eu sobrevivi, afinal. – ele riu fraco e olhou para o vidro vendo Justin.

– Posso perguntar se isso tem a ver com você? – ele questionou fazendo referência ao desempenho violento do meu namorado no saco.

– Nós tivemos uma discussão, mas está tudo bem. 

Eu queria acreditar que sim.

– Entendo. Justin é um cara carregado. Acho que ele nunca se esgota. – Chace disse cruzando os braços fortes. – A força e a determinação dele vêm de dentro. Ele é um cara forte. 

Pela parede de vidro era possível até medir a sua respiração, entretanto ele parecia impiedoso, calculando suas inspirações. A concentração dele em destruir o saco me deixou impressionada, talvez até intimidada.

Ele é incrível. – pensei alto e Chace riu fraco do meu comentário.

– Sim, ele é. Mas se me permite, vou até lá antes que ele morra de cansaço ou destrua o saco. – ele avisou antes de passar por mim entrando no ginásio e indo até Justin.

Eu esperaria até que ele estivesse calmo. 

Chace bateu no ombro dele o chamando de volta para o mundo real e ele parou. Chace disse algumas coisas e pelo movimento de seus lábios eu identifiquei um "vá descansar". Justin assentiu e retirou as luvas e carregando-as consigo para fora. Quando ele se virou para a saída, seus olhos caíram em mim e ele congelou. Seu maxilar ficou apertado e seus olhos ficaram indecifráveis, eu não sabia o que ele estava pensando e aquilo me frustrou.

Sorri fraco e abaixei o olhar, ele começou a caminhar na minha direção com passos duros. Ao sair pela porta ele parou a minha frente e respirou. Seu rosto estava vestido com suor, seu cabelo pingava também, como todo seu corpo.

– Oi.

Ele não disse nada. Eu sabia do meu erro, mas ele poderia facilitar as coisas também.

– Você...

Justin suspirou e passou a mão pelo rosto.

– Espere aqui.

Compreendi e ele passou por mim indo para o vestiário. Sentei-me em um banco ali e esperei.

Contei os minutos que ele levou até finalmente sair limpo, vestido e encantador, foram exatamente dezessete. 

Ele jogou a mochila por cima do ombro e veio até mim, me levantei de prontidão e engoli o seco. Ele estava lindo, ainda mais.

– Eu-eu... – suspirei juntando forças. – Podemos ir a algum lugar pra conversar? 

Sua expressão estava tão fria que eu estava esperando ele terminar comigo e me mandar embora.

Mas não foi isso que aconteceu.

Nós estávamos a caminho da praia. Ele não havia dito nada além de "ok" cedendo ao meu pedido e eu sofri com seu silêncio. Eu o abraçava apertado na moto sentindo o vento bater contra o meu rosto. 

Quando chegamos, a última imagem de quando estivemos ali me veio a mente. Eu estava feliz, Justin tinha sido honesto comigo e tudo parecia bem. O céu estava quase escurecendo. O mar estava agitado. Caminhamos em silêncio até a praia e Justin se sentou na areia de frente pro mar. Eu entendi que deveria me sentar também.

– Diga.

– Você poderia ao menos olhar pra mim? – perguntei irritada.

Ele virou o rosto e eu me arrependi disso, os olhos dele estavam vermelhos, irritados e tristes. Aquilo partiu meu coração.

Me desculpe. – pedi com o coração na mão.

– Pelo que? 

Ele não iria facilitar e eu podia entender.

– Por ter dito aquilo. Por ter aceitado a carona do Harry, por ter magoado você. Eu não quis dizer aquilo. – admiti com a voz embargada.

– Tem certeza? Você me parecia bem convicta jogando na minha cara que ficar comigo é sair perdendo.

Engoli seco mais uma vez. Ele estava me atacando com as minhas próprias armas. 

– Eu amo você  e quando disse aquilo... Eu estava com raiva! 

– Meu pai me disse uma vez que as pessoas mais sinceras no mundo são as crianças e aquelas que estão com raiva. Você quis dizer aquilo, Mackenzie.

Não! Eu não quis. Eu te amo e já provei isso tantas vezes. Eu corri atrás de você quando você só me rejeitava. Eu lutei pelo meu sentimento por você. Eu amo você, Justin. Por favor, me desculpe.

Ele virou o rosto para o mar não querendo lidar com as minhas lágrimas e eu funguei.

– Você devia ficar com o Harry.

– O quê? – engasguei com o choro e a indignação. – Qual a parte do eu te amo, você não entendeu?

Ele voltou a olhar pra mim triste. – Eu te amo. 

– Então me desculpa. Eu não quis dizer aquilo, mas dói, sabia? Todas as garotas da cidade conhecem você, todas elas já tiveram você. Parece que eu vou ser só mais uma. Isso me machuca. – admiti.

Ele suspirou e olhou pro mar novamente. 

– E tem a Brooke. Você nunca me disse que já tinha transado com ela, eu... É demais, ok? Eu só estou tentando me acostumar.

– O quê? Eu nunca transei com a Brooklyn! – ele disse incrédulo.

Eu vi surpresa e sinceridade em seu olhar. Eu não tinha evidências, fora apenas uma conclusão precipitada. Tudo pareceu ficar confuso de novo.

– Eu só... – suspirei – Harry é só meu amigo, tudo bem? Eu não falo mais com ele se você não quiser.

A brisa levou meus cabelos para trás e eu limpei minhas lágrimas. Eu pude ver os olhos dele brilhando em lágrimas e ele se calou . Por vários minutos ele não disse nada. 

– Mesmo que eu saiba que você o merece. Eu não quero perder você pra alguém melhor do que eu. E o Harry é. Você já foi apaixonada por ele. Você se apaixonou porque ele pode te oferecer tudo o que você sonhou. Não posso suportar ficar sem você. Não posso, Mack. E quando eu vi você com ele, vi ele te abraçando... Porra, isso acabou comigo. 

Suas palavras só me quebraram ainda mais.

– Eu achei que era apaixonada por ele. Nunca foi de verdade. Eu amo você, Justin. Você me deu tudo o que eu não esperava que fosse possível ter. Você me deu tudo isso e eu amo você cada dia mais por toda a nossa história. Nada, nem ninguém vai me separar de você. Eu não vou deixar, eu não vou embora. Mas não me afasta de você de novo, por favor. – implorei deixando mais lagrimas caírem.

Os olhos dele encontraram os meus e ele me puxou pra perto, ele me colocou sentada em seu colo e segurou meu rosto com as duas mãos. 

– Eu te amo. – ele disse e uma lágrima percorreu seu rosto, eu a enxuguei e colei nossos lábios.

A necessidade de tê-lo comigo era maior do que qualquer outra coisa no mundo. Nem os céus e os mares eram tão extensos quanto o sentimento que enchia o meu peito quando eu estava com Justin. Nada no mundo podia ser comparado. 

Nossos lábios conheciam uns aos outros, nós estávamos conectados e sabíamos como fazer para suprir as necessidades de ambos. Suas mãos pousaram na minha nuca e ele colocou meu cabelo para trás para ter todo o acesso possível. 

– Eu te amo. – sussurrei depositando mais um beijo firme em seus lábios.

Nós sobrevivemos a primeira crise como uma casal de verdade. Aquilo só fortaleceu o nosso amor. Juntos passaríamos por tudo. 

Com o fim das aulas para o feriado, os dormitórios e o campus ficavam cada vez mais vazios. Brooke e eu tínhamos apresentado o trabalho e eu cortei qualquer relação que um dia tentei manter com ela. Seu ódio por mim agora era correspondido.

Todos já tinham viajado para casa a menos por mim. Eu iria passar o Natal com os Bieber. E eu estava agoniada por isso. Comprar os presentes foi a pior parte, eu não os conhecia tão bem para saber o que cada um daqueles homens gostava, mas após cinco horas rondando por um shopping lotado com Hailey, Penn e Fynn eu tinha conseguido. 

Hailey estava se mostrando uma grande amiga, ela era esperta e paciente, sem contar em sua inteligência notável. 

Penélope teria de passar o Natal em casa, Taylor iria para a casa dos pais no Sul e então seria apenas, eu e a família Bieber em peso. 

O engraçado era que eu me sentia tão em casa com eles que a saudade da minha família quase não existia.

– Vamos, linda! Não temos o dia todo, meu amor! – Justin impaciente me apressava do lado de fora do dormitório. Eu estava terminando de fazer as minhas malas com tudo que seria necessário para o feriado e o resta das férias.

– Eu não acho a minha escova! Vou ligar pra Penn. – o avisei e ele me olhou furioso.

– Juro pra você que compro todas as escovas de cabelo que existem em Rhode Island se você trazer a sua bunda linda até aqui agora! O jogo já começou há três minutos, porra! – ele gritou tentando manter o controle e eu ri. 

Homens e jogos de hóquei. Desistindo de procurar minha escova peguei a mala e a sacola com os presentes levando tudo pra fora. Ele já estava no final do corredor e rolei os olhos.

Propositadamente levei meu tempo para fechar a porta e arrastar minha mala, mas ele perdeu a paciência antes. Justin deu cinco passos e chegou até mim me jogou por cima do seu ombro e saiu arrastando minha mala pra fora. Eu gargalhei enquanto ele descia pelas escadas apressado como se estivesse dando a luz. 

O carro de Jaxon estava do lado de fora, ele me jogou no banco do carona e lançou minha mala pra trás.

– Você me tira do sério! –Justin reclamou tentando ficar bravo comigo e eu ri.

– Você me ama.

Ele olhou pra mim bravo antes de fazer uma curva e sorriu. – Merda, você é linda. E sim, eu te amo. 

Ele teve de admitir e me inclinei beijando sua bochecha e ele virou o rosto para que eu desse um beijo em seus lábios, assim o fiz e ele tentou invadir com a língua, mas recuei antes.

– Estamos atrasados pro jogo, homem! – avisei e ele riu.

Como ele havia dito a final dos jogos tinha mesmo começado quando chegamos à casa de Jeremy. Os garotos pareciam loucos em frente à televisão e a minha salvação foi Angeline, que parecia finalmente ter iniciado um namoro com Jeremy. Ela me abraçou e me levou para longe de toda aquela testosterona enraivecida.

Nós conversamos e eu a ajudei com algumas coisas da ceia de Natal. Quanto mais eu ficava ali, mas eu amava toda aquela família e aquele lugar. 

Justin sorria e gritava com os irmãos a cada jogada. A tensão deles em relação aos momentos cruciais era incrível e eu morria de rir. 

Quando o jogo acabou e o Toronto Maple Leafs venceu eu pensei que eles iriam destruir a casa. Eles gritaram como loucos e eu e Angeline rimos da reação deles. Justin pulou do sofá e veio até mim me abraçando e me jogando pra cima.

A alegria dele me contagiou e eu ri comemorando com eles. Depois de toda a algazarra Justin me guiou até seu antigo quarto. 

– Sério que você tem fotos de homens pregados as paredes? Eu esperava por algumas playboys, mas isso é estranho. – comentei rindo e deixando minha mala no canto. Ele me olhou de soslaio e fechou a porta, onde um enorme pôster de uma garota seminua coberta apenas por umas nuvens imaginárias nas zonas íntimas estava pregado. Ela tinha cara de atriz pornô. 

– Sério?

– Ela foi a minha fantasia sexual dos quinze anos. – ele riu olhando para o pôster de braços cruzados. Algo dentro de mim odiou aquilo e eu me pus a frente. – Ela é praticamente uma boneca. Arght! – reclamei e rolei os olhos.

– Está com ciúmes da Samia, amor? – ele provocou me abraçando e eu o empurrei.

– Oh, então a vadia tem um nome? 

– Ela não é uma vadia. Tenho certeza que ela se esforçou muito para chegar ao topo das estrelas pornôs dos EUA. – ele disse e eu lhe dei um tapa com força. O idiota gargalhou e me segurou me dando um beijo delicioso. 

– Já vou te avisar que não vai acontecer nada nesse quarto com essa mulher olhando pra gente. 

Ele fez bico e senti uma vontade surreal de chupar seus lábios inchados e vermelhos. 

– Sempre quis tentar uma coisa a três e...

– Vai se ferrar!

Ele gargalhou enquanto eu batia a porta do banheiro.

Justin Bieber

Passar mais tempo com Mackenzie só piorava ainda mais o meu vício, quanto mais eu tinha, mais eu queria. Eu estava viciado nela. Nos olhos dela, no cheiro, nos lábios, no sabor, no sorriso, no olhar, na voz, na maneira como ela franzia o cenho, e o jeito que seu cabelo ficava pela manhã, eu amava quando ela me chamava só pra dizer que me ama. Eu estava fodido por aquela mulher. Meu mundo tinha parado de girar para apenas ficar observando o dela rodar. 

– Estou feliz que você encontrou a garota.

Jeremy se aproximou. Eu estava escorado no batente da porta vendo ela arrumar a mesa para a ceia de Natal com Angel. As duas estavam lindas, eu estava feliz por ela estar aqui comigo. Eu estava feliz por ter ela na minha vida.

– E eu estou feliz por ter encontrado ela. – sorri tomando mais um gole da taça de vinho.

Jeremy me olhou sorridente e bateu no meu ombro com um sorriso orgulhoso.

– Sabe, eu olhava pra sua mãe da mesma forma que você olha pra ela. Mackenzie é uma mulher especial. É nítido isso, faça-a feliz.

– Eu vou. Eu a amo.

Ela notou meu olhar sobre si e se virou me olhando e sorrindo. Ela estava com um vestido vermelho de inverno, e sapatos de salto que a deixavam apenas alguns centímetros mais baixa. Seu cabelo estava solto e ela havia se maquiado, eu amava o rosto dela pela manhã, a bochecha amassada e os olhos apertados, mas não podia negar que ela ficava ainda melhor com o rosto pintado. Seus lábios estavam tingidos de vermelho e um sorriso lindo se abriu entre eles.

Nós tivemos a ceia de Natal, talvez a melhor de todas. Jeremy fez a oração e todos agradeceram pela comida. A comida estava deliciosa, Angel sabia como laçar um homem pela barriga. Entre conversas e brincadeiras entre os três Bieber’s tivemos a noite de Natal mais fantástica de todos os tempos. Eu me sentia finalmente em casa, e não só por estar onde eu tinha crescido, mas por estar com todas as pessoas que eu amava e que eram importantes pra mim.

Acho que no final era sobre isso, estar com quem se ama e ter um bom momento. Momentos eram a única coisa que ficavam pra sempre mesmo quando os outros já tinham partido. As lembranças eram eternas. O amor também.

E eu amava Mackenzie. Eu a amava em um grau estonteantemente grande.

No quarto, depois de comer e beber, e fazer tudo de praxe em uma noite natalina, nós estávamos no quarto.

– Justin? 

– Oi, meu amor. 

Ela sorriu. Ela sempre sorria quando eu a chamava assim.

– Não estou muito certa do presente da Zoey. Ela tem treze anos, garotas dessa idade ainda gostam de ursos de pelúcia? 

Mack terminava de embrulhar os presentes sentada na cama vestindo apenas minha camisa ainda, mas eu já tinha planos para deixá-la nua. 

– Ela vai adorar. É fácil agradar a Zoey. 

Ela assentiu voltando a cortar o laço do embrulho. Ela era perfeccionista e isso também era algo que eu amava só por ser dela.

– Para.

– Com o quê?

– Essa cara. Você está com cara de quem quer transar, mas não vamos fazer isso.

– Por que não? – perguntei incrédulo.

– Estamos na casa do seu pai. – ela sussurrou.

– E? Se você não se lembra tivemos a nossa primeira vez no sótão dos seus pais e você me fez descer pela janela!

Ela riu. 

– Mas seus irmãos podem estar acordados e você sabe que eu não sou... Hm, silenciosa. – ela corou mesmo sem olhar pra mim. Eu ri, era verdade. Mack era totalmente vocal quando eu estava dentro dela. 

– Hm, sim, tenho algo sobre isso na minha cabeça... – ela levantou os olhos pra mim e riu. 

– Não é a primeira vez que eles vão escutar gemidos por esse corredor. Jaxon me deve varias noites de sono por conta disso. 

– Vocês são terríveis. 

Ela terminou de embalar os presentes e olhou orgulhosa pra tudo aquilo.

– Ficaram ótimos! – ela disse colocando um por um na mesa. 

– Podemos transar agora? – perguntei e ela me olhou séria do outro lado. 

Levantei-me de onde estava e caminhei até ela abraçando seu corpo pequeno por trás e trazendo-a pra mim. 

Prometo que vou devagar. – sussurrei em sua orelha e ela se arrepiou respirando fundo.

– Justin.

Vamos com calma, vou beijar você em todos os lugares que você quiser e então...

– Você não existe! – ela murmurou vencida se virando para me beijar. 

– Você me ama. 

Como eu havia tido, levei Mack lentamente. Nossos lábios acariciavam um ao outro, nossas mãos ligadas, seu corpo implorando pelo meu, seus olhos me levando até a borda... Foi intenso

Depois de recuperarmos o fôlego, com ela deitada encima de mim, eu sorri. A felicidade era isso. Eu tinha tudo.

– Posso fazer uma coisa? – ela perguntou acariciando meu peito.

– Vou precisar levantar pra pegar mais uma camisinha?

Ela riu e negou.

– Não. Você só tem que ficar ai e escutar.

Assenti sem entender muito, mas ela se levantou e pegou minha camiseta no chão a vestindo novamente, Mack se sentou na cama e eu me sentei também. Ela parecia nervosa e fechou os olhos respirando fundo.

It's a little bit funny this feeling inside... – ela começou a cantar com a suavidade inigualável de sua voz. – I'm not one of those who can easily hide, I don't have much money but boy if I did, I'd buy a big house where we both could live. – ela sorriu e eu estava congelando, hipnotizado mais uma vez pelos olhos.

“É um pouco engraçado esse sentimento aqui dentro. Eu não sou uma daquelas que facilmente conseguem esconder. Eu não tenho muito dinheiro, mas amor, se eu tivesse, eu compraria uma casa grande onde nós dois poderíamos viver.”

– So excuse me forgetting but these things I do. Anyway the thing is what I really mean. Yours are the sweetest eyes I've ever seen... 

“Então me desculpe por esquecer, mas eu faço esse tipo de coisa. De qualquer forma, isso é o que eu realmente quero dizer, seus olhos são os mais doces que eu já vi.”

 

“E você pode dizer a todos que esta é sua canção pode ser bastante simples, mas agora que está feito. Eu espero que você não se importe. Espero que você não se importe que eu coloque em palavras, Como a vida é maravilhosa enquanto você está no mundo.”

Eu não podia dizer com palavras o quão maravilhosa aquela garota era. Eu não conseguia explicar o sentimento. Meu coração começou a bater desesperado vendo ela se declarar pra mim daquela forma.

If I was a sculptor, but then again, no

Or a girl who makes potions in a travelling show

I know it's not much but it's the best I can do

My gift is my song and this one's for you

Ela admitiu colocando uma mecha de volta no lugar e eu engoli o seco tentando respirar.

And you can tell everybody this is your song

It may be quite simple but now that it's done

I hope you don't mind

I hope you don't mind that I put down in words

How wonderful life is while you're in the world

Na intimidade do meu quarto, ela revelou seu amor por mim com uma música. Eu não tinha como fugir daquilo. Não podia ser humanamente possível alguém amar tanto uma pessoa como eu amava aquela mulher. Quando ela parou de cantar e olhou pra mim eu pensei que fosse explodir.

– Bem, já se passa da meia noite, então de certa forma já é manhã de Natal. E... Mm, esse é o seu presente. Quero dizer, o primeiro, mas o mais sincero e amado. – ela passou a mão pelo meu rosto. – Eu te amo. Eu te amo tanto, você não tem ideia de como meu mundo é melhor com você nele. – ela sorriu largo com os olhos brilhando. – Você me ensinou muita coisa, a te respeitar, te admirar, te querer, só não me ensinou a te amar, isso aprendi sozinha. Sabe, quando estamos distantes, mesmo que por horas, sinto muita saudade… É como se a minha vida ficasse surda sem você, porque o volume do mundo abaixa para ouvir meu grito interno de saudade. Às vezes me sinto ridícula por te amar tanto assim. Não quero ser uma namorada controladora, nem grudenta sempre, mas eu te amo muito e desejo que você fique ao meu lado pra sempre. Porque eu ainda sou frágil, preciso de você, preciso que cuide de mim. Preciso desse “nós”, do “Justin e da Mack”. “Garotão e Lucky”.

Eu fiquei sem fala. As palavras não saiam, nenhuma mulher tinha feito algo parecido pra mim. Não, ninguém nunca tinha feito nada nem parecido.

– Eu te amo. – ela sussurrou e se arrastou para o meu colo me beijando. Meus olhos estavam cheios, merda uma piscada e as lágrimas cairiam. Eu nunca tinha chorado por uma garota antes, não de felicidade. Era fodidamente incrível, meu coração estava tão cheio que eu sentia que ele iria atravessar as minhas costelas e se juntar ao de Mack. Segure a nuca dela e olhando nos olhos. O sorriso dela iluminou meu mundo, ela tinha os olhos enevoados também.

– Você quer acabar comigo? – perguntei sorrindo e colando meu rosto ao dela. – É isso? Você é o meu maior obstáculo, minha maior adversária. Olha só o que você fez comigo, porra. – peguei sua mão e coloquei no meu peito para que ela sentisse a loucura dos meus batimentos, ela sorriu contra o meu rosto. – Só você pode me derrubar, só você consegue passar por mim e me deixar no chão. Você vai me destruir, mas porra, se isso significa ficar com você pra sempre é o que quero. Quero você, desejo você todo segundo do dia. Não consigo parar de pensar em você. – as palavras saiam sem que eu me desse conta. Apertei mais a nuca dela a trazendo pra mim. Eu não posso prever o futuro. Não tenho bola de cristal, e não sei ler mãos. Mas eu te garanto que, eu sempre vou estar aqui. Te amando, te cuidando, te querendo. Eu quero namorar, casar, ter filhos com você. Quero fazer você se apaixonar por mim todos os dias. E eu vou estar aqui pra você, até quando não quiser, até mesmo quando não merecer. Porque querendo ou não, eu te amo, ou talvez seja até mais que amor. E isso que a gente tem, não é passageiro. É pra sempre.

Mack agarrou minha nuca e colou sua testa a minha.

– Pra sempre.


Notas Finais


e então... tá um cap simples, tipo "normal" nada de despedidas e aquela coisa cliche de happy ending com fgilhos e etc.. kdjfnskld eu não queria deixar essa imagem de final, o epílogo ainda está ai... ai Deus, to com medo da reação de vocês. Já quero agradecer a cada uma de voces que chegou até aqui comigo, a todas as meninas do grupo no wpp que me fazem rir, e a todos os elogios e criticas que voces me deram! OBRIGADO!!!

é isso,
http://ask.fm/gojdrewb
http://ffbieber.tumblr.com


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