1. Spirit Fanfics >
  2. Relentless >
  3. Friends x Forget

História Relentless - Friends x Forget


Escrita por: jdbpower

Notas do Autor


helloooooow gente,
tudo bem? eu espero que sim!
Escrevi esse bonus essa madrugada e foi uma coisa que simplesmente surgiu, é algo que tá entre o capitulo "desejo" e "ele" há algo que aconteceu entre jackenzie que eles preferiram esquecer por alguns motivos,e aqui está! Espero que vcs gostem! xoxo

E AH, PRA QUEM Lê SAS, ISSO AQUI É UM CROSSOVER!!! Pq nossa querida Ella Mitchell aparece sjdfnds

Capítulo 35 - Friends x Forget


Fanfic / Fanfiction Relentless - Friends x Forget

– Vou ao shopping com a Hailey depois do último período, você vem?

Balancei a cabeça e joguei o copo de isopor vazio no lixo – Não, Justin e eu vamos sair pra comer.

Ela sorriu maliciosa e rolei os olhos – Chega, ok?

– Não disse nada. – ela se defendeu, levantando as mãos.

– Mas pensou!

Penn gargalhou e deu um beijo na bochecha, tomando seu rumo.

Justin tinha aula de direito penal no segundo andar, decidi ir até ele e subi os lances de escada correndo. Quando cheguei ao andar, o corredor estava cheio. As pessoas andavam pra lá e pra cá e levou um tempo até que eu conseguisse encontrar Justin.

Assim que meus olhos pousaram nele a raiva me subiu a cabeça e parei.

Ele estava recostado nos armários, com uma garota. Eu a conhecia, Stella Michell. Ela cursava medicina e era amiga do Dylan, mas até onde eu sabia iria pra Yale no próximo semestre. Eu já tinha a visto em algumas festas da fraternidade, mas nunca chegado a conversar.

Ela era linda. Muito. Linda num nível que era exatamente o tipo de Justin.

Ela riu e ele também, ela tentou se afastar dele, mas Justin a abraçou por trás e sussurrou algo em sua orelha.

Cerrei os punhos, me remoendo de ciúme. Ele era meu!

Não.

Ele não era.

Justin me dava sinais de que me desejava, mas não era claro. Eu não era o tipo dele. Ele era um badboy. Do melhor tipo, e por mais que na teoria ele não fosse o cara que eu sonhava, na pratica ele era. Esse jeito todo errado dele agir e ser, me conquistava gradativamente.

Mas nos éramos amigos. Justin não pertencia a mim. E nunca o faria.

Me virei, cansada de assistir ele cantando a garota que certamente seria sua próxima conquista e desci as escadas, decidindo esperá–lo no estacionamento.

JUSTIN

– Ella...

 – Cai fora, Bieber. – ela disse e tentou avançar, mas tampei sua passagem.

– Já disse que você é linda?

Ela rolou os olhos e balançou a cabeça – Você não vale nada.

– Há quem diga outra coisa.

– Então vá atrás delas.

Ela passou por mim, mas a segurei pela cintura e abracei seu corpo por trás. Levei minha boca a sua orelha e ela estremeceu.

– Por favor, Ella...

– Não.

Mordisquei o lóbulo de sua orelha e ela se arrepiou.

– Vai... É pra uma garota especial.

– Você está tentando me cantar pra dar flores pra outra garota? – ela disse num tom fingido de incredulidade e se virou pra mim.

Ri, coçando a nuca e assenti – Sim.

Ela rolou os olhos, mas assentiu – Eu vou com você e você só vai pegar uma. Se eu me encrencar por sua causa, coloco o seu pescoço na forca, entendeu?

Stella até tentou fazer uma expressão ameaçadora, mas ela era mais dócil do que Mackenzie...Talvez só um pouco menos.

– Perfeitamente!

Segurei sua mão e sai arrastando–a para o laboratório, onde ela estagiava. Stella cursava medicina e estava se mudando para Yale em pouco tempo, eu não podia dizer que nós éramos amigos, mas quase.

Ela abriu o laboratório olhando mil vezes para os lados antes de entrar. Era mais como uma estufa do que um laboratório de verdade, havia uma centena de flores geneticamente modificadas. Olhei para um canteiro onde havia rosas coloridas, quando estendi minha mão para pegar uma, ela me deu um tapa.

– Não toque em nada!

Rolei os olhos, mas assenti. Stella foi até o outro lado e pegou o que eu tinha pedido.

– Ele não vai viver por muito tempo fora da câmara de resfriamento, mas...

– Tudo bem. Só quero que ela veja. – guardei o vidrinho na mochila e sorri, dando um beijo na testa dela.

Fiz o caminho de volta pro prédio e desci as escadas correndo com medo detestar atrasado. Eu não queria fazer Mack me esperar. Encontrei–a escorada na minha moto de costas pra mim, sorri e abracei seu corpo por trás.

– Oi, Lucky.

Ela não demonstrou reação, apenas suspirou incomodada e se soltou dos meus braços. Franzi o cenho, confuso.

– Oi.

Sua expressão era fechada. Seus olhos estavam distantes e procurei na minha mente algo que eu tinha feito para irritá–la.

– Tudo bem?

Ela assentiu sem olhar pra mim e preferi não dizer mais nada, talvez ela só precisasse de um tempo. Peguei o capacete e entreguei a ela. Mack o vestiu e fiz o mesmo. Montei na moto e dei a mão para que ela se apoiasse, ela o fez e abraçou meu corpo.

O que era pra ser um encontro romântico, tinha se tornado um almoço silencioso. Ela não tinha dito nada desde o momento em que a encontrei do lado do lado de fora. De alguma forma ela não parecia a minha lucky dos beijos de amigo mais cedo. Estava distante e fria...

Por mais que eu quisesse quebrar a porra do silêncio, eu estava com medo de acabar pressionando ela de alguma forma. Mas ainda sim, se algo estivesse errado seria eu a consertar.

– O que foi?

– Nada.

Ela suspirou e olhou pra fora – Lucky, tem alguma coisa. Me fala.

– Não tem nada, já disse. – ela revirou a comida no prato sem animo algum.

– Você está desanimada.

Eu não sabia se era uma pergunta ou afirmação, estava apenas à espera de alguma reação dela.

– E dai? – ela disse e seus ombros caíram. Eu não sabia o que estava pegando, mas já queria resolver. Vê–la assim me deixava chateado e frustrado.

– O que você tem?

– Já disse: não é nada.

– Então qual o problema? Tem alguma coisa ai.

– Não estou assim pelo que tenho, é justamente por aquilo que não tenho. – ela rebateu irritada, olhando diretamente pra mim.

Poderia ser loucura da minha cabeça e certamente era, mas parecia que ela tinha dirigido aquilo a mim.

Era eu que ela não tinha?

Sustentei seu olhar até ela desviar. Eu estava confuso. Na minha cabeça, eu já tinha dado todas as provas de que a desejava e queria estar com ela, mas por ela parecia não ver.

– Lucky, eu...

– Podemos ir pra casa? Não estou me sentindo muito bem.

Seu tom triste fez eu me sentir um filho da puta – mesmo não sendo exatamente minha culpa.

Assenti e levantei, sem saber o que dizer a ela. Paguei a conta e pedi para embalarem a comida dela pra viagem. Ela mau tinha tocado no prato. O caminho de volta pra casa foi feito em silêncio. Ela não demonstrou nada e eu já estava ficando irritado.

Quando chegamos, ela caminhou apressada sozinha até o apartamento e se trancou no meu quarto.

Ela precisava de tempo?

Preferi deixá–la ali e fiquei na sala em silêncio. Fitei meu violão no canto e o peguei tocando alguns acordes. (coloquem pra tocar Friends do Ed Sheeran)

Não somos... Nós não somos amigos e nunca fomos. Apenas tentamos manter esse segredo em nossas vidas, porque e se eles descobrirem e der tudo errado? Deus sabe que não queremos que isso aconteça.

Cantarolei pra mim mesmo, deixando que o vento levasse minhas palavras até o quarto e tocasse o coração dela.

Eu poderia escolher um caminho mais fácil, mas são os seus olhos que me guiam de volta pra casa. E se você me conhece, como eu te conheço, você deveria me amar... Você deveria saber que...

Amigos dormem em camas separadas. Amigos não me tratam como você. Bem, eu sei que há um limite para tudo, mas meus amigos não me amam como você.

Não, meus amigos não me amam assim.

Em algum lugar na minha mente eu sabia que ela estava escutando e sentindo, por mais que eu não quisesse forçá–la a me amar, meu coração estava desesperado e com medo de que ela nunca o fizesse. Eu queria que ela me quisesse.

Não somos amigos. Nós poderíamos ser qualquer coisa se tentássemos manter esse segredo a salvo. Ninguém iria saber se tudo desse errado. Eles jamais saberiam pelo que passamos.

Tudo se encaixava tão bem. Ela tinha medo de me querer por conta de Penn e Taylor. Taylor tinha medo que eu a quisesse por conta do seu relacionamento. Mas e se ninguém soubesse de nada? Tudo daria certo pra nós. Sim, tudo poderia funcionar.

Eu poderia escolher um caminho mais fácil, mas são seus olhos que me guiam de volta pra casa. E se você me conhece como eu te conheço, você deveria me amar... Você deveria saber que...

Amigos não dormem na mesma cama. Amigos não se tratam como nós. Bem, eu sei que há um limite para tudo, mas amigos não se amam como nós.
Não, amigos não me amam como você.

Continuei tocando e cantando quando ouvi a porta do quarto ser aberta, abri os olhos e a encontrei no corredor, parada no batente me assistindo. Seus olhos estavam enevoados com lágrimas derramadas, sua expressão estava hipnotizada.

Mas então, nós não somos amigos. Pode ser que outra pessoa te ame também. Mas se não somos amigos, não há mais nada que eu possa fazer.

E é por isso que amigos devem dormir em camas separadas. E amigos não deveriam se beijar como eu te beijo. Eu sei que há um limite para tudo, mas meus amigos não me amam como você...

Não, seus amigos não te amam como eu. Ah, seus amigos nunca te amarão como eu.

Assim que terminei, deixei que o silêncio acalmasse a mim e a ela. Mackenzie viu a paixão no meu olhar sob o seu, ela não tinha como ignorar isso. Deixei o violão de lado e lhe dei um meio sorriso.

Nós não éramos amigos. Eu a queria demais pra manter tudo no campo da amizade, mas era errado demais pra ela para ter algo a mais.

Eu não podia fazer mais nada.

Abaixei a cabeça e quando menos me dei conta, ela estava sentando no meu colo e me abraçando apertado como se quisesse nos fundir. Mack enterrou o rosto no meu pescoço e fiquei desnorteado por alguns segundos até abraçá–la de volta com o dobro da força.

Abracei suas costas estreitas e aspirei seu cheiro. Ela me inebriava, me arrepiava me tirava o chão e o ar, e por mais que eu odiasse tudo isso, eu a amava.

 – Você me tem.

Sussurrei e lentamente ela levantou o rosto do meu pescoço. Nossos olhos se conectaram e nossas respirações entraram num compasso.

Toquei seu rosto com as duas mãos, acariciando sua pele macia. Os olhos dela eram lindos, eu poderia ficar o dia inteiro apenas a observando.

Um detalhe mais perfeito que o outro.

Uma mão desceu até sua nuca e apertei levemente, ela fechou os olhos e se entregou ao meu toque. Meu polegar traçou seu lábio inferior e ela arfou.

– Lucky.

Ela se remexeu e trouxe seu rosto para perto do meu, encostando nossas festas e deixando seus lábios a milímetros dos meus. Não aquentei e puxei seu lábio inferior com os dentes, colando nossas bocas. Ela apertou a as costas do meu pescoço com as duas mãos e arranhou minha nuca.

– Você me confunde.

Ela disse embolada por ter seu lábio entre meus dentes. – Adoro confundir você.

Sussurrei e lambi o lábio. Ela queria que eu a beijasse, mas ainda estava consciente demais.

Desci uma não para sua cintura e pressionei nossos corpos pra que ela sentisse o que fazia comigo. Com meu corpo e minha mente. Meu pau já estava duro, vê–la assim me deixava maluco. Sedento por mais, tudo no que eu podia pensar era em como seu corpo se encaixaria no meu, como seria sua voz gemendo no meu ouvido... Como seria quando ela chegasse lá.

Mack remexeu os quadris e gemeu fraco ao sentir minha ereção. Seus dentes captaram o canto do lábio que estava entre os meus pódios instantes antes e não me segurei mais.

Puxei seu rosto, colando nossos lábios. Deixei minha língua traçar o contorno, mas sem adentrar. Eu não esperava que ela cedesse assim, no fundo, eu sabia que não era a hora ainda.

– Beijo de amigo.

Ela sussurrou quando me afastei e assenti, fechando os olhos.

– Amigos?

Perguntei com um bolo na garganta. Abri–o os olhos e examinei sua expressão.

– Não somos amigos. – ela disse com um sorriso fraco e acariciou minha nuca. – Nunca fomos, certo?

Ela cantarolou e ri fraco. – Apenas tentamos manter esse segredo em nossas vidas, porque e se descobrirem e tudo der errado?

Ela recitou minhas palavras contra mim.

– Eu faria dar certo. Quero fazer do jeito certo por você... Pra você.

Minhas palavras a pegaram de surpresa. Eu sabia que ela queria o Harry, que de certa forma ela já era dele, mas eu estava lhe dizendo que lutaria. Não deixaria isso amassar. Ela vai a luta.

Seu sorriso murchou e ela suspirou, baixando o olhar.

– Somos errados um pro outro.

Toda a minha esperança morreu um pouco naquele momento. Ali descobri de fato que eu tinha um coração, porque ela o partiu.

Foram apenas algumas palavras, mas doeu mais que um soco no estômago. Ela pareceu notar meu desapontamento, e levantou meu rosto.

– Você é incrível, Justin. Eu... Eu só não...

Naquele momento vi algo em seus olhos que me fez acordar. Foi como um choque ou puro reflexo, não sei bem explicar. Não permiti que Mackenzie dissesse mais nada. Segurei sua nuca com força e a beijei.

A beijei com toda força e veracidade que eu tinha. A Beijei com vontade e desejo. Naquele momento mandei o mundo inteiro se foder, porque nada mais importava. Eu estava ali. Cansado de tanto desejar aquela garota e ela não enxergar isso. Agora eu iria provar.

Mackenzie foi pêga de surpresa, ela não reagiu de imediato, mas nossas línguas já estavam conectadas. Ela não iria recuar. Eu não deixaria.

Meu corpo inteiro reacendeu como um flash. Ela gemeu na minha boca e se lançou pra cima de mim com vontade. Mackenzie rebolou no meu corpo e grunhi, sentindo meu pau ficar ainda mais duro. Ele precisava de atenção. Segurei sua cintura com uma mão e nos girei no sofá, deitando por cima dela sem partir o beijo.

Ela abriu as pernas para abraçar minha cintura e pressionei minha ereção contra o meio de suas pernas.

– Mmm, Justin.

– Porra.

Meus beijos desceram pelo seu pescoço, enquanto Mack gemia e recuperava o ar que eu tinha lhe tirado. Porra, eu não conseguia parar.

Ela respirava com dificuldade e desci minha mão pra sua bunda, apertando e puxando seu corpo contra o meu. Eu estava a esfregando em mim sem a menor culpa e ela estava gostando.

Porra, ah, como estava.

Mack gemia e se remexia contra mim. Não importava mais merda nenhuma. Se era errado? Eu não queria saber, a única coisa que importava era estar ali com ela. Vendo seu corpo inocente se contorcer contra o meu, a vendo buscar inconscientemente um prazer que só meu corpo iria dar.

– Eu quero mais. – seu murmúrio no meu pescoço me tirou as rédeas e voltei a beijar seus lábios, me apertando mais contra ela.

Eu iria gozar ali mesmo, na porra das calças, mas quem disse que eu me importava?

– Que delicia, Lucky. Você vai gozar comigo, ok? – sussurrei desesperado contra seus lábios e ela se arrepiou, arqueando o corpo contra o meu.

– Porra. – gemi, sentindo o orgasmo me atingir ao mesmo tempo em que ela se contorceu com vontade gemendo sem se dar conta.

Gozamos juntos. Vestidos. Na porra do meu sofá.

Aquilo nunca sairia da minha mente.

Quando ela recuperou o ar e minha cabeça voltou pro lugar, abri os olhos e a examinei, já preparado para o surto que viria a seguir.

Mackenzie abriu os olhos devagar, tentando se situar na situação. Ela olhou pra mim e eu sorri, ela abriu a boca pra falar, mas agi mais rápido a beijando.

– Gozada de amigos.

Sussurrei baixinho.

– Não vou nem perguntar se você faz isso com o Taylor.

Ela perguntou risonha e fiz uma careta – Porra. Você sabe estragar o momento.

Murmurei fingindo estar contrariado e ela riu. Quem diabos era aquela Lucky? Eu esperava que ela levantasse me xingando, toda arrependida por ter feito, mas não. Ela estava calma, sorridente e deliciosamente satisfeita.

– O que foi isso? – ela questionou pausadamente.

– O que? O orgasmo? Bom, te fiz gozar e nem precisei colocar meu pau na sua b...

Ela tampou minha boca com a mão e arregalou os olhos.

– Isso nunca aconteceu! Ah, meu Deus! Isso não aconteceu!

Ela disse alto e franzi o cenho – O que?

– Nunca, jamais, mencione ou fale disso, Justin. É sério. Eu não... Não sei se estou arrependida, mas prefiro fingir que não aconteceu. Você pode fazer isso por mim?

Seu pedido veio mais como uma ordem, o que me fez rir e sentar no sofá, trazendo ela comigo.

– Não. Não vou fingir que a garota mais inocente que eu conheço me fez gozar na cueca. E você pode apostar que nunca vou esquecer essa sua boquinha linda gemendo meu nome e pedindo por mais. Isso não vai acontecer, Lucky. – disse sorrindo sacana e ela me olhou chocada.

Mackenzie levantou do meu colo num pulo, mas cambaleou por conta da fraqueza nas pernas. Eu estava provocado de propósito.

– Se você não quer esquecer, problema seu! Eu já esqueci! Argh, idiota! – ela grunhiu e saiu me xingando pelo corredor até o quarto.

Essa sim era a Lucky.

Descansei os braços atrás da cabeça e suspirei com um sorriso nos lábios. Ela era fantástica. Fiquei o restante da tarde na sala, no fundo eu sabia que ela precisava de um tempo para assimilar tudo.

MACK

Depois de tomar banho e vestir meu moletom mais largo, me encolhi na cama de Justin me sentindo estranha e de alguma forma a pior pessoa do mundo. Harry. Eu estava com ele. Tudo isso era tão errado. Eu não era essa garota mesquinha que beijava um cara de dia e outro de noite. Eu não era isso.

Quando meu celular tocou no colchão e o nome dele apareceu, me senti nauseada em níveis extremos. Eu não podia ignorar ele assim. Atendi a ligação e respirei fundo, engolindo o bolo na minha garganta.

– Mack? Oi linda.

– Harry, oi.

– Sabe, eu estava pensando. Já faz um tempo que não te vejo e... Você quer sair comigo hoje a noite? Não é nada demais é só...

Eu poderia até mesmo sentir seu sorriso daqui, mas isso não me fez  sentir melhor. Me senti pior. Fechei os olhos e mordi o lábio.

– Eu... Hoje eu não posso. Não é um bom dia pra mim.

– Você quer conversar?

Por que ele não poderia ser um idiota? Tudo seria mais fácil se ele não fosse um verdadeiro príncipe encantado.

– Não, Harry. Obrigada, é só... Coisas de garota. – ri fraco e ele me acompanhou.

– Gosto de você, Mack. – ele disse depois de um tempo – De verdade.

Esfreguei o rosto com a mão livre e engoli o seco – Eu... Eu também gosto de você, Harry.

Disse no mesmo instante em que Justin entrou no quarto, ele tinha um sorriso nos lábios e segurava um trevo de quatro folhas colorido nas mãos. Mas no instante em que ouviu minhas palavras, o sorriso murchou e ele pareceu quebrado.

Definitivamente, eu era a pior pessoa do mundo.

– Tenho que desligar.

Não esperei que ele respondesse e desliguei a chamada. Justin passou direto e fechou a porta do banheiro com força, depois escutei um estrondo contra a parede. Droga.

JUSTIN

O primeiro soco saiu com força. Imaginei a feição de Harry contra o azulejo branco enquanto lançava meu punho contra ele. Ela gostava dele. Depois do que tinha acabado de acontecer, ela estava no telefone com o filho da puta. Era ele que ela queria. Eu tinha que aceitar.

Não. Eu não aceitaria porra nenhuma.

– Justin... Por favor!

A raiva fluía livremente. Ouvir a voz dela do lado de fora só piorou tudo. Tirei minha roupa e entrei no chuveiro, pra tomar uma ducha gelada.

Tentei me acalmar antes de sair, mas meu corpo todo estava tenso, dolorido. Não me preocupei em fazer um curativo na mão, foda–se isso. Aquela era a menor dor no momento, meu coração estava fodidamente pior.

Ela estava lá quando abri a porta. Sentada no chão, a minha espera.

– Justin.

Sua voz estava partida. Seu olhar também, mas ela não fazia ideia de como estava meu coração agora.

Fui até o armário e peguei uma roupa qualquer. Eu não sabia se conseguia olhar pra ela, mas também não sabia se conseguiria ignorá–la. Era a minha Lucky ali, por mais que ela não fosse minha.

– Me desculpa. Eu não...

– Já esqueci. – grunhi, me virando pra ela.

– O que?

– Você me mandou esquecer o que a gente fez, beleza, eu esqueci!

Seu olhar caiu ainda mais. Porra, como eu podia odiá–la e amá–la ao mesmo tempo?

– Não quero te machucar, Justin.

– Então para! Porque toda vez que vejo você falando com aquele filho da puta é isso que acontece: Você me machuca! Me machuca de um jeito que nenhum cara jamais me machucou no ringue.

Ela fechou os olhos e abraçou o próprio corpo, deixando as lágrimas caírem. Merda, eu estava a um passo das lagrimas também.

Fechei os olhos e virei de costas, eu não podia lidar com suas lágrimas e odiá–la ao mesmo tempo. Passei as mãos pelo rosto e tentei respirar fundo. Engoli com toda a força de vontade do mundo, todas as palavras que eu queria gritar naquele momento e fui até o banheiro. Peguei o trevo colorido que eu tinha pedido a Stella mais cedo e o segurei.

Aquele símbolo de sorte significava um mar de coisas para as outras pessoas, uma maré de sorte e coisas do gênero, mas pra mim era diferente. Isso significava ela. Ela era a minha maré de sorte.

Respirei fundo e voltei pro quarto, ela limpou o rosto e olhou pra mim. – Sin...

Balancei a cabeça, para que ela se calasse e parei a sua frente. Levantei o trevo e ela o fitou segurado pelos meus dedos feridos. Mackenzie suspirou e sorriu, ela segurou minha mão e beijou meus dedos e depois o trevo.

De alguma forma fodida aquilo significou mais do que qualquer outra coisa que ela pudesse ter feito ou dito, de alguma forma, aquilo era tudo o que eu precisava.

Mackenzie pegou o trevo colorido das minhas mãos e me abraçou, afundando o rosto no meu pescoço e me apertando. – Pra sempre. Só isso garotão. Pra sempre.

A abracei de volta, enfiando meu rosto em seu pescoço e me inebriando com seu cheiro. Ela me enlouquecia e acalmava. Me levava do Céu ao inferno em segundos, mas porra, eu amava a viagem.

No final da noite, deitamos juntos, com o trevo colorido entre nós. Ela sorria pra mim e me olhava como um anjo. Eu amava aquela garota. E por ela, decidi esquecer o melhor dia da minha vida porque simplesmente ela não queria lembrar.

Então no instante que seus olhos se fecharam e seu corpo foi tomado pelo sono, decidi que deixaria ela escolher, decidi dar a ela a chance de me amar, me escolher e me querer.

Então esqueci por ela. E em seguida cai no sono. 


Notas Finais


e então? gostaram? sejam sinceras!!!!!

eu estava com saudade da epoca de lucky e garotão e vcs? espero que sim!!


bom, é isso!!

obg por td gente!!

xoxo, http://ask.fm/gojdrewb


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...