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História Remember Me - Newtmas - Zombie X Stiles


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 19 - Zombie X Stiles


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Zombie X Stiles

 

Point of View of Thomas O´Brien

 

A primeira coisa que faço é pegar um saquinho de açúcar sobre a bandeja de prata próximo a recepção do hotel. A segunda é levar Brenda rapidamente até meu quarto. A terceira é fechar a porta e me certificar de que ninguém nos seguiu até aqui. Em seguida pego uma água no frigobar e misturo o pacote que peguei, dando uma generosa porção de água com açúcar para ela.

Brenda devora a água em impressionantes quinze segundos, ainda tensa e chorosa pelo que aconteceu.

- Por que está me ajudando? – ela questiona acuada no canto do quarto.

- Porque eu preciso da sua ajuda. – sou honesto com ela, mantendo uma distância segura, para que ela pegue confiança em mim.

- Ninguém quer nos ajudar. – ela murmura sentando no chão, passando suas mãos machucadas pelos cabelos sujos.

- Vamos fazer assim... – dito os passos – Você toma um banho, coloca uma roupa limpa e aí a gente conversa com calma, pode ser?

- Não vai me levar para a polícia? – questiona curiosa.

- Acho que a delegacia é o primeiro lugar que aqueles caras vão procurar você, então não, não a levarei para lá.

- Benji tinha razão, ele me disse para não procurar ajuda na polícia.

- Quem é Benji? – pergunto sentando-me na ponta da cama, encarando-a de frente.

- O garoto que me tirou do Maison Fou.

- Você estava presa no Maison Fou? – salto da cama, assustando-a. Percebo sua reação, então recuo alguns passos.

- Estava, você conhece lá?

- Estive uma noite lá, atrás de um amigo meu que foi sequestrado como você, mas parece que ele sumiu, desapareceu, não tenho informação alguma dele, nem ao menos sei como ele está hoje em dia, faz dez anos que levaram ele... – digo apoiando minha cabeça na palma da mão.

- Sinto muito... – ela diz.

- Vá tomar um banho, quero ajudar você. – falo indo até minha bagagem, retirando algo para ela vestir.

Entrego uma muda de roupa e indico o banheiro. Aguardo paciente pela garota, que toma um banho rápido e em minutos já está usando uma camiseta minha bem larga e o shorts de um pijama.

- Está com fome? – pergunto.

Ela concorda com a cabeça, sigo até o telefone do quarto e disco para a recepção, solicitando algo para Brenda. Observo a garota analisar os papeis sobre a mesa, ela analisa o mapa, desliza suas mãos pelas minhas anotações e suspira.

- Queria que alguém da minha família estivesse fazendo isso por mim.

- Quem sabe não estão?! – tento parecer positivo e animá-la – De onde é, Brenda? A quanto tempo sumiu?

- Sou do Canadá, Montreal, fui sequestrada desde dois mil e treze.

- Sou de Sitka, no Alasca.

- SITKA? – Brenda parece surpresa.

- Conhece Sitka? – indago curioso.

- Hm... Não... – ela geme me encarando com seus olhos castanhos dilatados – Você tem alguma foto o garoto perdido, digo, do garoto que procura?

- Tenho, mas ele era bem pequeno na época, deve ter mudado bastante desde então. – digo abrindo o rolo de câmera do meu celular, selecionando uma foto de Newt, uma do aniversario de oito anos dele.

Entrego o aparelho e ela, Brenda encara a foto, depois me fita, volta a olhar a foto do meu amigo, então ela sorri demasiadamente, levando as mãos na boca, parece agitada.

- Newton Sangster. – ela diz – Ou Sugar para os clientes.

Perco a força das pernas, perco a fala, perco o controle dos meus batimentos cardíacos, não tenho mais controle do meu corpo, desabo no chão de joelhos na frente dela, chorando como uma criança perdida, como um garoto perdido.

- Você o conhece? – profiro aos prantos.

- Sim, Thomas, Newt está no Maison Fou.

- Mas não o vi quando fui lá! – argumento chorando ainda mais.

- Newt não pode sair do quarto até... PUTA MERDA! ATÉ AMANHÃ! THOMAS, AMANHÃ! – ela grita chacoalhando meus ombros.

- O QUE TEM AMANHÃ, BRENDA? POR FAVOR, ME DIGA! – imploro me jogando aos seus pés, totalmente perdido e dependente desta garota estranha.

- Eles vão leiloar seu amigo, BOSS quer vendê-lo temporariamente, haverá um evento em um iate as margens do rio da cidade.

- Dniepre? – pergunto puxando o mapa que tenho comigo.

- Não sei, Thomas, eu sequer sei em que cidade estou.

Solto o mapa de imediato, então sento-me ao seu lado. Muitas informações para processar, essa garota não merece a chuva de perguntas que estou fazendo e ainda vou fazer até estar frente a frente com Newt. Decido ir mais devagar, pegar leve com ela, explico primeiramente onde estamos, falo um pouco sobre as pesquisas que fiz e como funciona o trafico de humanos em Kiev, depois ela me repassa algumas informações sobre o grupo, Janson e outras pessoas.

Segundo ela, Benjamin deve encontrá-la no metrô amanhã cedo para repassar algumas informações sobre sua fuga. Brenda disse que tem medo de sair na rua e voltar para aquele inferno, por isso pediu que eu fosse em seu lugar e que tentasse fazer o loiro me inserir no evento de logo mais, o que considero como um prêmio! Por último ela me deixou a par da situação de Newt e entre muito choro e abraços, é a garota sequestrada quem me tranquiliza, garantindo que tudo vai ficar bem.

- Ele é lindo, Thomas. Newt é a pessoa mais doce que já conheci e agora eu entendo o porquê ele é assim... – ela murmura deitada na minha cama, pronta para dormir e descansar.

- Por que? – questiono deitado no sofá, incapaz de desprender meus olhos dela.

- Porque ele tem a você e a esse grupo de amigos maravilhosos que estão atrás dele. São pessoas assim que fazem a diferença na vida.

- Você também é especial e faz diferença Brenda, por isso vamos tirar você e todos eles desse lugar, confie em mim. – prometo a ela.

 

*****

 

- Dios Mio! – Ariana está chocada ao abrir a porta do quarto e encontrar uma garota no meio dos lençóis e travesseiros.

Explico para a camareira a situação de Brenda, Ari parece animada, até comemora comigo o pequeno sucesso que tivemos ontem, mas não podemos cantar vitória antes do tempo. Brenda explica pela milhonéssima vez como é Benjamin Sheffield e o que tenho que dizer para ele confiar em mim. Deixo a garota para trás junto com a camareira e sigo até o metrô para bater um papo nada fácil com esse cara.

Espero pelo que parecem horas, estou aflito e ansioso, a todo instante olho para os lados, com medo de ser seguido ou estar na mira de alguém. Um tempo depois uma figura loira conforme a descrição de Brenda aparece e permanece encostado na lateral de uma banca de jornal, como ela disse que ele faria. Ele está fumando um cigarro, o que torna-se um pretexto excelente para abordá-lo, apesar de não fumar.

- Você pode me arranjar um cigarro, Zombie? – jogo com ele, entrego o apelido que ela revelou que ele tinha enquanto apenas fazia programas para o BOSS.

- QUE PORRA É VOCÊ? – ele recua, bravo – ONDE ESTÁ A...

- Phoenix? Onde está a Phoenix? – mantenho a pose, comprando meu papel de Stiles Stilinski. – Ou prefere chamar a garota de Brenda? Acho que geme melhor Bren, não? – provoco indo na sua direção.

Benjamin ameaça correr, mas o impeço.

- Posso te levar até ela, Sheffield, afinal, foi ela quem me pediu para vir até aqui.

Ele gira no calcanhar e volta a focar em mim, parece chocado e confuso com minhas palavras, eu sou um ator nato e não sabia. Aceito o Oscar mais tarde.

- Quem diabos é você? – ele franze a testa.

- Sugar diz que sou o Peter Pan, mas que tal ser o Superman dessa vez só pra variar? – quero um codinome também.

- Você conhece o Sugar?

- Sugar é o motivo de estar aqui e estar com Brenda. E ai, vai querer ver a garota ou não? – pergunto impaciente.

- Não confio em você, preciso de uma prova que é ela mesma e que você não é só mais um dos vários capangas do BOSS escondidos por ai.

- Tudo bem então! – dou as costas para ele, interpretando – Mando um pedaço da orelha dela pra você em breve.

- NÃO! ESPERA! – ele grita segurando meu pulso. – Merda... – resmunga irritado, com o rosto vermelho. – Me leve até ela, por favor.

- E o que me garante que você não vai me entregar para seu chefe? Eu nem te conheço! – continuo com a pose de durão.

- Eu amo aquela menina, tá? Eu faria tudo por ela, como colocar minha vida em risco ao tirá-la das mãos de Janson. Por favor, me leve até ela. – ele implora choroso.

- Tsc, tsc, tsc, tsc, tsc... Isso tem um preço, Sheffield! – sibilo rindo cretinamente, batendo o indicador contra seu peito.

- Eu... Eu não tenho dinheiro. – ele geme assustado, como um garotinho indefeso perdendo seu doce preferido para o valentão no recreio da escola.

- Eu não quero seu dinheiro, quero apenas uma coisa. – deixo bem claro quem comanda as regras.

- E o que seria, Peter Pan? – finalmente faz a pergunta valendo um milhão de dólares!

- Eu quero o Sugar!

 

*****

 

Muito bem, eu não precisava ter feito o que fiz e dito o que disse para esse garoto apreensivo do meu lado. O cara realmente parece ser gente boa, mas preciso impor respeito já que vou me meter com caras perigosos e parece que meu papel de bad boy colou por hora.

Levo Ben até meu quarto de hotel e ao abrir a porta Brenda simplesmente voa na direção dele, chorando compulsivamente, consequentemente eu também, mas sem que eles vejam.

Mais uma vez conto toda e única versão que conheço dos fatos, especificando que preciso retirar Newt de lá o mais rápido possível.

- Esse evento de hoje é uma boa para inseri-lo no grupo. – Ben está mais calmo e jogando menos na defensiva comigo.

- Acha que pode colocá-lo na lista? – a garota morena pergunta.

- Vou tentar, posso molhar a mão de Lydia para colocar o Peter Pan lá dentro. Vou precisar de grana. – ele me olha como se eu fosse um caixa automático do banco.

- Ok, posso fazer isso. Quanto ao leilão, quanto você acha que as pessoas estão dispostas a gastar pelo Newt? – indago fazendo cálculos e mais cálculos mentalmente.

- Os lances iniciais geralmente começam com 500 mil dólares, mas se tratando de Sugar, pode colocar algo começando por no mínimo 800 mil.

- OI-TO-CEN-TOS MIL? – devolvo o valor que meu melhor amigo vale inicialmente.

- Desculpe, mas seu amigo é muito... Muito...

- Muito o que, Benjamin?

- Muito bom no que faz, se é que me entende. Todas as noites há uma fila de caras desesperados para dormir com ele, dizem que New...

- CHEGA! – tapo meus ouvidos, não posso continuar a ouvi-lo falar e falar de Newt como se não me importasse. – Isso é demais pra mim, me poupe dos detalhes, eu só quero ele longe dessas pessoas e tornando-me o exclusivo dele, já é metade do plano encaminhado.

- Então se apresse, pois o evento começa daqui a três horas. Eu preciso voltar e tentar colocar seu nome na lista ou convencer Lydia. – Benjamin salta da cama, dando um demorado beijo em Brenda. – Cuide-se, Bren, em breve darei um jeito de vê-la novamente e assim fugirmos juntos. – promete.

- Faça isso acontecer, garoto! – aperto seu pulso antes que ele saia do quarto.

Enquanto me preparo para o grande encontro, Ari aparece no quarto com uma sacola repleta de roupas que eram da sua irmã. Ela a deixa com Brenda e insiste que a garota vá com ela para casa, mas a morena diz que prefere esperar aqui até eu voltar. Confio em Ariana, mas nunca se sabe, não é mesmo?

Me sinto um carrasco, mas proíbo Brenda de chegar até mesmo perto da janela do quarto enquanto eu estiver fora, isso é para seu bem e para o bom funcionamento do plano, não dá pra arriscar tudo, não no ponto em que chegamos.

Do outro lado da coisa, mando uma breve mensagem ao Squad, dizendo que tenho algumas pistas sobre Newt, decido a não entregar a verdade a eles, não ao menos por hora. Quanto menos eles souberem, menos expectativas criaram em torno da missão.

Parto com meu Porsche alugado por volta das vinte horas até o rio que corta a cidade, é fácil identificar em qual Iate atracado está rolando a festa que Janson e sua quadrilha estão promovendo para leiloar meu melhor amigo. Luzes coloridas, música alta, diversos carrões na rua e uma fila de homens mal encarados, com burcas, turbantes, roupas estranhas e algumas joias no pescoço, alguns deles ostentam seguranças na cola e me questiono o porque não trouxe Galileu para ser minha vadiazinha nessa farsa.

Deixo de propósito o ronco do motor do Porsche chamar a atenção das pessoa na entrada do Iate luxuoso. Paro o carro na frente de um manobrista e ao descer parece que todos os olhos estão voltados a mim. Armani cinza chumbo, camisa arregaçada expondo minha tatuagem, o cabelo bagunçado por Brenda, um perfume envolvente no ar, um Fendi preto cobrindo meus olhos, meu singelo Rolex com o rastreador no pulso e sapatos Louis Vuitton mais caros que uma casa. É assim que chego para abalar a estrutura desse lugar essa noite.

Furo a fila de entrada na maior cara de pau, recebo o protesto de alguns homens revoltados com a minha ousadia, paro bruscamente no meio do caminho, afasto o óculos de sol até a ponta do nariz e os encaro com minha melhor cara de Void Stiles.

Sinto um deles tremer, o que é positivo.

- O que deseja, Senhor? – a ruiva na porta, que suponho ser Lydia, pergunta.

- Stiles, babe! – sibilo beijando seu pescoço, enjoado com o cheiro que brota dela.

- Ah, sim, claro, Sr. Stiles! – ela sente cócegas com meu beijo e pisca pra mim, fazendo o sinal para acompanhá-la – Estávamos esperando ansiosos pelo Senhor. – guia-me pelo Iate, rebolando sem parar. Pelo visto Sheffield conseguiu o que pedi.

- Gosto assim! – sibilo molhando meus lábios ao fitar seus olhos verdes curiosos e sua bunda descarada, louquinha por um Stiles metendo nela.

Mas Stiles curte Newt, querida, e você não tem um pinto no meio das pernas, tornando Newtmas real. 


Notas Finais


Ai ai Stiles...
:)


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