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História Remember Me - Newtmas - I Caught Myself


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Chapter de hoje leva o nome de uma música que eu amo, de uma banda que eu venero, trilha de um filme mais ou menos, que vem de um livro que me gusta mucho! hahahahahaha Estou falando de PARAMORE, Twilight, essas coisas... - link no final pra vocês ouvirem.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 29 - I Caught Myself


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - I Caught Myself

Point of View of Newton Brodie-Sangster

 

Ainda está frio, o ar gélido só piorou quando a chuva passou a cair torrencialmente sobre a pequena cabana no meio do nada, que segundo Tommy se tratava de um museu ao ar livre em Kiev.

Ele ainda está aqui, comigo em seus braços, tentando me esquentar. Seu corpo é febril e emana um calor sobrenatural, mesmo seminu e com as costas desprotegidas, recebendo algumas rajadas de ar frio.

- Precisamos nos abrigar melhor... – ele murmura no meu ouvido, espalma suas mãos uma em cada lado da minha cabeça, erguendo seu tronco.

Desço meu olhar pela pele exposta, posso ver seus músculos sobressalentes e perfeitos do tórax, demoro fitando-o, até que corro minhas esferas até seu abdômen trincado, possuidor de uma pequena e singela trilha de pelos logo abaixo do umbigo, indo diretamente para dentro da sua boxer. Thomas solta um riso abafado ao flagra-me contemplando seu corpo por tempo demais. Minha face esquenta e tenho certeza de que estou corado, morrendo de vergonha disso.

Thomas tem algum tipo de mágica, uma força gravitacional que me empurra cada vez mais para ele, é algo que me deixa totalmente sem ar, fazendo-me desejar cada pedacinho dele. Ele sempre foi perfeito e só agora eu me dei conta disso.

O moreno acaba saindo de cima de mim, coloca minha muda de roupa e a sua sobre meu corpo, enquanto corre pelo celeiro estudando algo para nos proteger. É como no dia em que fiquei preso no refrigerador e montei meu iglu, só que desta vez é Thomas quem está empenhado trabalhando.

Tommy mantem o sofá onde estou no lugar, bem ao centro do local, em seguida corre empurrando um móvel de madeira, o arrastar dele pelo piso frio faz um barulho sinistro e alto. Ele arrasta outra coisa, acho que uma mesa grande, faz uma força absurda para coloca-la de pé, nas costas do sofá. Quando utiliza de toda sua força, seus bochechas ficam coradas e todos os músculos do seu corpo saltam e retraem em resposta.

Me pego encarando-o tempo demais, por isso desvio o olhar até que sinto algo pequenino roçando entre minhas pernas. Levanto a grossa camada de roupas e dou de cara com o pequeno gatinho preto, dono do sofá.

- Oi você... – digo puxando ele para cima apenas com uma mão, enquanto ele mia baixinho e bem agudo, ronronando em seguida.

Quando menor, meu pai dizia que se um gato ronronar pra você é sinal de que ele gosta de ti, por isso aperto o felino e dou um beijinho na sua cabeça, colocando-o na curvatura do meu pescoço, fazendo uma troca: ele me aquece e eu o aqueço.

- Que ótimo, eu aqui montando a nossa casa e você adotando nossas crianças! – Tommy brinca ao terminar de arrastar a última peça, formando um círculo de móveis ao nosso redor.

Ele então faz a última coisa que julga necessária para proteger-nos do frio; Thomas pega um enorme tapete enrolado, solta os nós feitos por pequenos barbantes a sua volta e abre a peça, esforçando-se  para chacoalha-la e tirar grande parte da poeira ou insetos presentes ali.

Coloca seus pé sobre a almofada do sofá e com muita força puxa a peça pesada, tentando coloca-la por cima de todos os móveis, construindo assim uma cabana, freando a entrada brusca das rajadas de vento.

Tudo ao nosso redor fica escuro, noto o peso dele saindo de cima das almofadas, até que sibila algo sobre uma lamparina que viu em um canto e vai atrás dela. Retorna um tempinho depois com ela acesa, agachando-se na minha frente com a fraca luz bem ao seu lado.

- Acha que está melhor? – sua voz é branda, mas certamente preocupada.

- Sim, Tommy, estou melhor. – afirmo. – Você precisa se vestir e se aquecer também.

- Tem razão, espertinho. Mas eu não quero. – devolve sentando no chão com um baque surdo. – Como vai chama-lo? – aponta para a bola de pelos enroscada no meu pescoço.

- Como você o chamaria?

- Tempestade, como a X-Men. – ele ri acariciando a orelinha do bichano.

- Ele está mais para Apocalipse. – protesto. – Como o fim do mundo que se anuncia lá fora! – os barulhos da chuva só aumentam a cada minutos, como os raios e trovões.

- É só um gatinho indefeso, Apocalipse é muito forte, não acha?

- Não. – mantenho-me firme – Mas eu gostei de Tempestade. – ganho um sorriso dele em resposta. – Por que está no chão, Tommy, e não aqui comigo?

Percebo seu pomo de Adão mover-se devagar com o meu questionamento, como se estivesse engolindo sua saliva com uma dificuldade absurda. Fica silencioso por alguns segundos, acho que bolando uma resposta em sua defasa contra mim.

Maldito advogado!

- Você tem que descansar e este espacinho é muito apertado para nós dois. – justifica.

- Não era apertado até alguns minutos atrás enquanto lutava para me aquecer. – debocho.

- É difícil ficar do seu lado, Newt, espero que entenda isso. – ele sussurra calmamente.

- Difícil? Não compreendo, Tommy.

E de fato não compreendo mesmo. Todas as noites sou obrigado a deitar-me com o mais variado tipo de pessoas, acho que isso me deixou confortável para saber lidar com as mais diversas situações. Ele é meu amigo, certo? Por que não fica confortável meu lado, como os outros?

- Feche seus olhos e descanse, Newt, eu estou bem aqui. – murmura ele.

Ajeito meu corpo para cima, fitando o teto acarpetado, nada comparada a capela Sistina no Vaticano e a linda decoração em afrescos de Michelangelo, Botticelli ou Rafael, que conheci ainda pequeno durante uma viagem com meus pais a Itália.  Essa é de tecido, pó, insetos mortos e mofo, feita por O’Brien, um artista moderno em ascensão.

Por bastante tempo o único som que escuto são as gotas raivosas de chuva batendo com violência contra o telhado do celeiro, que parece que vai desmontar a qualquer momento. Foco no som que a água produz, como numa orquestra, onde cada músico tem seu instrumento e produz uma melodia com ele, formando uma canção. Canção essa que me permite viajar pelo espaço, como se eu desejasse fugir da realidade, como sempre faço...

Sons graves, altos, médios, baixos, isso remete minhas aulas de flauta doce, que nunca gostei. Meu pai sempre foi um musicista de primeira, tentou transformar primeiro Malia em uma estrela infantil, mas a rebelde sem causa nunca entrou na dele, sobrando pra mim a missão de deixa-lo orgulhoso, a qual falhei miseravelmente, como podem ver. Será que Mia se saiu melhor na tarefa?

Enquanto viajo na imagem da minha família e recordo de Malia e Mia durante a conversa ao vivo pelo telefone, percorro lentamente meus olhos até Thomas O’Brien, o moreno ao meu lado. Encontro Tommy com o queixo apoiado na espuma macia do sofá, com seus olhos castanhos brilhando na minha direção. Ele mal pisca, absorto em mim.

Levo meus lábios inferiores a prisão dos dentes, um costume feio que tenho quando estou confuso ou pretendo enganar algum cliente meu. Enganar no sentido de tentar ganhar um tempo, mudar o foco do que está acontecendo apenas para meus lábios, movendo-se vagarosamente agora com minha língua brincando com eles.

Thomas suspira pesadamente com meu gesto, mas não desprende o olhar da minha boca. Isso me faz retirar minhas mãos agora quentes debaixo do amontoado de roupas e leva-las até seu rosto, próximo aos olhos. Toco a pontinha deles na sua pele quente e macia, até que tenha o tato diferente dos seus cabelos resvalando nelas, em um pequeno cafuné. Ao fazer isso Tommy fecha seus olhos e solta um gemido baixinho.

- Deita aqui comigo. – peço manhoso com meu polegar traçando uma linha perfeita em seu maxilar. Ele é tão afiado como a ponta de uma faca, perfeitamente capaz de cortar minha fina pele.

- Newt... – ele geme sofrido, tentando resistir - ... Melhor não...

- Por favor, Tommy, por favor... – insisto afastando meu corpo até o encosto, liberando um espaço razoável para ele.

O’Brien abre os olhos no momento em que retiro minha mão do seu belo rosto, balança negativamente a cabeça, até que cede ao meu desejo e enfia-se dentro do emaranhado de roupas sobre nós dois.

Estamos ambos um de frente para o outro, Tempestade saltou para meus pés, aconchegando-se entre a quina do sofá e minha sola do pé direito, causando uma leve cosquinha. A respiração vigorosa dele resvala contra minha pele, causando um imenso frio na barriga, algo bem parecido com a sensação que ele proporcionou na noite passada ao brincar com as pétalas da rosa pelo meu corpo.

- Faz aquilo de novo. – solicito com um pequeno sorriso esculpindo meu rosto, lembrando-me da tal rosa.

- Hm? Aquilo o que, Newt? – devolve ele, com os olhos em fendas, um tanto quanto confuso.

- Carinho. – digo imerso num abismo de vontades.


Notas Finais


Ain meu Deus, ele quer carinho, TOMMY!!!!
Dá logo pra ele, carambaaaaa!
:)

LINK DA MÚSICA: https://youtu.be/xNbjPL5UvKE


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