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História Remember Me - Newtmas - One, two, three, One, two, three, DRINK!


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

Hoje é meu aniversário e eu aceito parabéns!!!!
hahahahaha
Nada melhor do que POV do meu vilão nesse dia lindo que é 14/02.
Amem meu BOSS.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 43 - One, two, three, One, two, three, DRINK!


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - One, two, three, One, two, three, DRINK!

Point of View of A.D. Janson

 

 

- Você está atrasado. – contesto assim que Sugar entra afoito no quarto, tropeçando nos próprios pés.

- Desculpe. – ele pede ajeitando o corpo e selando a porta atrás dele.

Permaneço um tempo em silêncio, apenas jogando com o garoto, caminho tranquilo até o mesma e tranco a porta a chave, giro meu corpo e sigo até o bar no canto do quarto, sirvo-me de uma boa dose de whisky, duplo, sem gelo, daqueles que descem queimando a garganta. A todo instante meu garoto tem os olhos atentos, gravando minha ação.

- Venha aqui. – ordeno remexendo o conteúdo âmbar do copo.

Newt está receoso, ele sempre tem a porra do receio grudado nele quando o assunto sou eu. O garoto caminha devagar, como se estivesse seguindo para a forca, para bem na minha frente, do lado aposto ao balcão. Faço um sinal para que ele sente no banco ao seu lado. Newt ergue devagar o corpo e se acomoda, repousando os braços sobre o balcão.

- Onde está Benjamin? – pergunto pela primeira vez.

- Eu não sei, BOSS. – ele dá de ombros.

Deslizo o copo de Whisky na direção dele, apontando para o conteúdo, o loiro encara aquilo como se fosse uma cobra pronta para dar o bote. Sei que ele não bebe e eu não permito que meus meninos e meninas bebem em serviço e muito menos fora dele, mas o álcool aliado a uma boa lábia faz milagres quando se quer algo em troca.

- Beba. – sorrio sínico a ela.

- BOSS, eu não... – Newt tenta, ele realmente tenta me comover com seus olhos escuros e frios, vibrando e suplicando por clemencia.

- Hoje sim. – pisco em resposta, erguendo o copo até seus lábios.

Ele segura o vidro e abre a boquinha, tomando uma pequena dose. Sua testa automaticamente franze quando seu pomo de Adão se move ingerindo aquela porção de Whisky, o gosto é amargo e certamente queima sua garganta pura.

- Mais um. – digo quando ele repousa o copo sobre o balcão.

- BOSS... – ele geme confuso, tem um leve aceno negativo com a cabeça.

Dou de ombros e permaneço sorrindo, como se não pudesse fazer nada a respeito da sua manha comigo. Vencido, Newton leva novamente o copo até a boca, aproveito sua fraqueza e firmo meu dedo no fundo dele, obrigando meu garotinho e beber quase toda a dose de uma vez. O ardor é tanto que ele bate com vigor o vidro contra o tampo de mármore do bar, rugindo de raiva? Talvez. Medo? Com certeza.

- Onde está Benjamin? – pergunto pela segunda vez, batizando o copo com uma nova dose da minha bebida preferida.

- Eu já disse que não sei, BOSS. – sua voz trêmula é como uma orgia para meus ouvidos.

- Podemos passar a noite toda aqui, Newton. Ainda tenho mais três garrafas dessa aqui comigo no quarto. – aponto para minha coleção pessoal de bebidas. – E ainda disponho de mais umas dez caixas lacradas dela lá embaixo. – Beba, Newt.

Derrapo o copo cheio até que o mesmo encoste nas mãos alvas do garoto. Ele olha receoso até o copo, pensa por alguns segundos, deve estar analisando se vale mais a pena encher a cara ou me contar algo sobre sua noite e então ele mostra-se audacioso ao preferir ficar de boca fechada, ingerindo mais uma dose da bebida.

- Vou mudar minha pergunta, Sugar. – sibilo dando a volta no balcão, ando sorrateiro, como um predador ronda sua caça. – O que aconteceu com Stiles? – indago caminhando na sua direção.

- Ele está indisposto. – responde prontamente.

- E quem trouxe vocês dois aqui? – estalo a língua ao alcançar suas costas. – Foi ele?

O loiro não se atreve a olhar para trás, move para cima e para baixo a cabeça, confirmando minha pergunta.

- Beba. – peço sorrindo contra suas costas.

- Mas...

- Apenas beba, baby.

Novamente ele faz o que peço, só que resolvo intensificar o jogo, enquanto Newt ingere o Whisky aproveito para brincar com as minhas mãos pelos seus ombros, colando meu corpo contra o seu. Percebo o garoto ofegante, posso até notar sua jugular saltar em desespero pelo pescoço.

Debruço meu corpo contra o seu e puxo a garrafa para perto de nós, enchendo novamente o copo, ganhando um arfar audível do meu garoto, certamente cansado de beber.

- Mais uma vez.

Ajudo levando o copo até a boca dele, relutante em absorver mais álcool. Metade da garrafa já foi e não obtive nenhum progresso com ele, mas sei que esse garotinho não vai aguentar por muito tempo, seu corpo já começa a dar os primeiros sinais de que vai ruir em breve; ele está transpirando, sua respiração tornou-se descompassada, seus reflexos passaram a ficar lentos e se Newt sair desse banquinho, aposto dez mil dólares que sai trançando as pernas.

- Por que mente pra mim, Newt? – Sussurro contra seu pescoço alvo e cheiroso, esse garoto tem um cheiro que me deixa maluco.

- Eu... Eu não minto... – mente descaradamente, está até gaguejando para conversar comigo.

- E se eu te disser que você não chegou aqui com a Blue no carro de Stiles e muito menos foi ele quem te trouxe? Ia continuar mantendo essa sua historinha?

Newt gira seu corpo até onde estou, está visivelmente confuso, seus olhos eufóricos percorrem minha face, gritando que eu sou foda demais em descobrir as merdas dos outros.

- Eu discuti com o Sr. Stiles. – Newt diz e eu caio na gargalhada, daquelas que chega até a perder o ar.

- E por que discutiram?

- Incompatibilidade de opinião. – é tudo que ele me entrega.

Mas eu? Eu tenho muita coisa guardada aqui para ele, por isso minha mão explode contra sua face, um tapa estalado bem dado, colocando Newton Brodie-Sangster no verdadeiro lugar dele, aos meus pés. O garoto cai em um baque forte no chão do quarto, tenta espalmar as mãos contra o piso, mas está tonto com tanta bebida circulando pelo seu corpo.

Capturo sua nuca com uma mão e puxo ele de volta par cima, colocando-o em pé na minha frente.

- Eu não gosto daquele cara, não gosto mesmo e sabe o que mais me irrita, Newt? – ainda seguro sua nuca, pressionando meus dedos nela, capaz de cravar minhas unhas nessa carne deliciosa – Me irrita o fato de você proteger ele e algo dentro de mim, algo que nunca costumo errar... – fito seu lábio inchado por conta do tapa, com um pequeno filete de sangue escorrendo – Posso jurar que você está começando a gostar desse cara.

Ele engole a seco algumas vezes, no entanto de maneira alguma desvia o olhar do meu.

- O que estaria disposto a fazer por ele, Newt? O que realmente está disposto a fazer pelos seus amigos? – falo deslizando meus lábios nos seus, sentindo o quão febril ele está, seu interior pega fogo de uma maneira encantadora. Eu quero que ele exploda, quero esse garoto entrando em combustão nos meus braços, na minha cama.

Solto sua nuca, meus dedos e minha mão sentem falta do contato com sua pele macia e convidativa, retiro do meu bolso meu celular, destravo o mesmo e acesso ao meu aplicativo preferido, ao qual eu não seria nada sem. Viro a tela para o garoto.

- Está vendo esse pontinho amarelo aqui na tela? – ele concorda com a cabeça. – Esse pontinho lindo, que está há duzentos e cinquenta e seis quilómetros de nós agora é seu amigo Benjamin, provavelmente fugindo de mim. Como eu sei? O idiota está com o celular que dei a ele, com um rastreador. Agora o que mais me intriga é: por que Benjamin estaria fugindo de mim? Hm, baby?

Gemo novamente contra sua boca, aproveito para tocar seu corpo, começo pelos braços e depois vou até seu abdômen, que contrai-se ao menor toque da minha mão áspera e sedenta por ele.

- Acho que sabe o motivo e não quer me contar. – brinco inserindo um dedo dentro da sua calça e outro esfrego nos seus lábios machucados.

- Eu juro que...

- Não jure, Newt. Não jure algo que não é capaz de cumprir. – mando pra dentro da sua boquinha meu indicador, latejando de desejo ao ganhar um olhar seu de pânico e desespero. – Onde está o seu Stiles agora para tirá-lo daqui, hm? Foi descartado por ele? Isso é uma peninha... Olha só como é a vida, meu amorzinho... – digo acariciando seu membro, Newt fecha os olhos, uma ruginha intensa é formada entre eles – Pessoas vem e vão, clientes entram e saem da sua vida... Literalmente. – me divirto com o trocadilho das palavras – Meu eu sempre, sempre estarei aqui esperando por você.

Beijo seus lábios, exigindo passagem com a língua, Newt reluta, remexe-se em meu poder, o garoto não consegue ficar estagnado no lugar um segundo sequer, essa inquietude me irrita profundamente. Firmo seu corpo entre meus braços, obrigando-o a ficar quieto.

- SEU FILHO DA PUTA! – exclamo de dor ao levar uma mordida do garoto audacioso. – É assim que me trata?

- Tire as suas mãos de mim! – Newt protesta me empurrando. – Você não pode encostar em mim, eu não sou seu.

- E VOCÊ É DE QUEM, MOLEQUE? É DAQUELE MERDA QUE TEM UM CONTRATO DE BOSTA DIZENDO QUE VOCÊ PERTENCE A ELE POR TRÊS MESES?

O loirinho não me responde, morde com força os lábios e recua alguns passos para trás, até atingir a porta do quarto.

- Eu quero e vou sair daqui. – ele impõem.

Oh meu Deus! Newt impõe sua vontade pela primeira vez na vida, chego a ficar emocionado com o tanto de coragem que ele adquiriu ao beber metade de uma garrafa de Whisky. Será por isso que sou confiante pra cacete vinte e quatro horas por dia?

- Por hoje... Só por hoje vou ser bonzinho com você e deixa-lo sair, porque tenho que ir atrás do idiota do Benjamin, por isso... – caminho até a porta, destrancando-a – Boa noite, meu amorzinho. Sonhe com seu Stiles!

Newt sai apressado, então vou até o telefone sobre o criado mudo, discando para o primeiro andar da casa. Três toques depois a ruiva maldita atende com uma voz de sono.

- Pois não, chefinho?

- Lydia, peça para o Parrish providenciar novamente a ficha o Sr. Stiles.

- Sr. Stiles? – a songa monga questiona.

- Isso, Lydia, o homem que comprou Newt no leilão. Peça para Parrish levantar todos os dados possíveis e imagináveis desse cara. Quero saber onde ele mora, suas redes sociais, quero a árvore genealógica dele até a décima oitava geração e se possível até o que ele come no dia de ação de graças. Vire-se. Quero isso pra ontem. – ordeno. – E peça também para Derek preparar o carro.

- Sim, senhor.

- Nós temos uma longa viagem atrás de Benjamin. E eu vou foder com ele.


Notas Finais


Ben se ferrou.
Mas eu não to nem ai, só quero curtir meu dia especial.
Obrigada, de nada.


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