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História Remember Me - Newtmas - Eeny, Meeny, Miney, Mo!


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

Não me orgulho do que fiz, mas curti pra caramba, então... Apenas sintam.
O título do chapter em português significa: UNI DUNI TÊ.
Tirem suas próprias conclusões agora.

Beijos de luz

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 46 - Eeny, Meeny, Miney, Mo!


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Eeny, Meeny, Miney, Mo!

Point of View of A.D.Janson

 

Duas horas e pouco rodando pelo interior da Ucrania atrás do sinal do rastreador de Benjamin e sinto-me cada vez mais vivo, cada vez mais perto de ensinar uma lição a esse garoto audacioso e ridículo. Quem Sheffield pensa que é para fugir assim de mim depois de tudo que fiz por ele?

Eu enxerguei o potencial desse cretino desde cedo, privei ele de uma vida dura e sofrida como meus garotos e garotas, dei a ele a chance de crescer ao meu lado, ter uma certa liberdade e regalias se fosse fiel a mim. Agora isso? Me fazer sair no meio da madrugada atrás dele? Isso pra mim é o fim da nossa relação. Vou ensinar uma lição a este garoto e a todos os outros que pensam que podem me passar para trás.

Adentramos em uma pequena cidade, que dorme pacata pela noite fria e chuvosa, Derek dirige seguindo o sinal, a poucos minutos de nós.

- Acho que o garoto está naquele hotel ali. – Hale estaciona o carro a uma distância segura, onde me permite analisar o local.

É um hotel velho, caindo aos pedaços. Me questiono como Sheffield conseguiu dinheiro para bancar sua estadia, já que não recebe um puto do meu bolso, além de casa, comida e roupa lavada. Observo a cena, estudando como proceder. Noto cinco portas viradas para o estacionamento, apenas duas janelas tem as luzes acesas. Decido sair do carro e seguir o rastreador, até que ele me leva para a última porta do corredor, com a luz apagada.

Faço um sinal com a cabeça para que Hale invada o quarto na frente, já em posse da sua arma e eu com a minha. O capanga soca o pé no meio da madeira, partindo-a ao meio, invade o quarto com fúria, em busca da minha presa.

Ao adentrar a primeira coisa que faço é ascender a luz, a segunda é procurar pela alma de Sheffield pelo recinto velho e mal cheiroso.

- O banheiro. – digo para Derek.

- Aqui está limpo! – ele diz com uma cara de tacho, tão ou mais decepcionada que a minha.

Volto minha atenção ao quarto todo revirado e com algumas coisas que foram deixadas para trás. Além de uma calcinha, que levo instantaneamente até meu nariz tentando reconhecer a dona daquele cheiro, encontro o celular que o filho de uma puta deixou para trás. Há também um par de meias largado no chão, próximo ao cobertor. Noto as iniciais B.S escritas com caneta preta para tecido. B.S só pode ser a porra da Brenda Salazar, a vadia que fugiu dias atrás.

- Isso só pode ser brincadeira desses filhos da puta! – dou um soco na parede, possuído em ódio.

Pego o aparelho sobre a cama, vou logo checando as últimas ligações que ele efetuou ou recebeu. Encontro duas efetuadas para um numero desconhecido, que anoto no bloco de notas do meu celular. O restante é o número da minha sala no Maison. Quando checo as últimas mensagens recebidas, encontro o número de Parrish com uma ligação feita um pouco depois que eu e Derek saímos de Kiev.

- Filho de uma puta! – tenho vontade de jogar o aparelho contra a parede.

- O que houve, senhor?

- Parrish ligou para Sheffield logo quando saímos, provavelmente contando que estávamos indo atrás dele, por isso Ben sumiu. Ele ficou sabendo do rastreador.

- O que quer fazer? – o grandalhão questiona.

- Quero a cabeça de  Jordan Parrish assim que voltar para casa. – anuncio com um sorriso sádico.

 

*****

 

Confesso que está sendo extremamente difícil segurar meus ânimos depois dessa traição. Sem o rastreador, minhas chances de encontrar Benjamin e a garota que está com ele são nulas, exceto se acessar meus arquivos no computador e checar os dados que tenho do garoto e sua família na América. Mandarei alguém direto para sua casa, onde quer que ela seja e darei um jeito de traze-lo de volta antes de matar toda sua família e claro, cortar o pescocinho de Brenda fora diante dos olhos dele.

Entro no Maison e sigo direto até minha sala, noto Harriet no palco entretendo alguns homens, Aris em uma mesa com duas mulheres, Minho divertindo-se nos body shots de cada dia e Jordan Parrish fazendo companhia para Argent. Já são quase seis da manhã, o bordel fecha daqui a vinte minutos, por isso decido esperar pelo bote, quero todos os clientes fora antes de matar o filho de uma cadela na frente de todos.

Solicito que Lydia avise aos meninos e meninas que teremos uma reunião de última hora assim que fecharmos o estabelecimento. Em minha sala, encontro Christopher contando uma boa quantia em dinheiro, proveniente da nossa noite.

- Como foi na busca pelo Sheffield? – Argent questiona.

- Falarei sobre isso na reunião extra logo mais.

Sento na minha cadeira atrás da mesa e espio as pessoas a minha volta. Justin diverte-se batendo um papo com Lemonade e Moonlight, sendo o perfeito idiota que é. Ren está enfiada no bar, chupando o abdômen de MagicMin como se não houvesse amanhã. Lydia surge ao fundo com Teresa, Sonya, Scott e meu pequeno Newt, com a maior cara de sono.

Bato meus dedos sobre o tampo de vidro da mesa, meu sexto sentido anda apurado, algo está... Erado. Simples assim.

Quando o último cliente deixa a casa e Ren consegue se desprender dos gomos no abdômen do asiático, sigo até o palco, onde todos me esperam uns ao lado dos outros, pacientes e cansados.

- Serei breve. – digo me aproximando, fazendo um breve gesto com as mãos para que Derek e Parrish se aproximem. Assim que Jordan para atrás de mim, giro bruscamente meu corpo captando o capanga pela nuca, tombando-o de joelhos no chão.

Ele não resiste, apenas choraminga confuso, como percebo uma leve alteração nas expressões de Sugar e Blue.

- Por que me traiu? – questiono rosnando no seu ouvido.

- BOSS, eu juro, não sei do que está falando. – tenta se defender.

- Não sabe? Vou explicar rapidamente então. Você ligou para Sheffield assim que saí daqui mais cedo.

Saco o telefone de Ben com a outra mão e repouso ele as vistas de Parrish, mostrando as chamadas recebidas.

- Mas eu não liguei para ele, é só checar no meu telefone! – ele fala, tateando seu bolso posterior da calça. – Ih, merda! Onde está meu telefone? – chia em desespero.

- Perdeu seu telefone, seu bosta? – emprego uma força média em torno do seu pescoço.

- Teresa... – Parrish chia bem fraco enquanto quase fecho um círculo perfeito na sua jugular.

- O que? Não ouvi direito! – solto o corpo dele no chão, para que pegue ar.

- Teresa. – repete ele, apontando para a garota. – Está com ela. Só pode estar com ela. – acusa. – Assim que saiu ela veio como uma ratazana pra cima de mim, me seduzindo. Com certeza essa vadiazinha armou uma pra cima de mim.

- Blue, meu amor, venha até aqui. – chamo pela garota pálida, ela estanca no lugar. – Vamos, gatinha, quem não deve não teme.

Quando ela ameaça sair do lugar após tatear minha arma no cós da calça, ouço um grito:

- FUI EU.

Ergo meu olhar perverso até o dono da voz.

Sugar.

- Foi você, meu pequeno? – questiono caminhando até ele, sacando meu revolver prateado.

- NÃO! FUI EU! – dessa vez quem toma as palavras é MagicMin.

- Até parece, seu idiota, fui eu! – LollyPop dá um tapa no peito do garoto, chamando minha atenção.

- EU CONFESSO, FUI EU. ELES NÃO TEM NADA A VER COM ISSO. – Moonlight, que achei ser muda até então dá um passo a frente, assumindo a culpa.

- Com essa cara de sonsa? Negativo. Fui eu. – olho confuso quando Crazy Guy juntar-se a ela, tentando em confundir.

Esses idiotas estão de palhaçada comigo. Tenho Sugar, Blue, MagicMin, LollyPop, Moonlight e Crazy Guy assumindo a culpa por ter roubado o telefone de Parrish. Afinal de contas, quem foi? Todos? Nenhum? Metade deles?

Não sei.

- Vocês acham que isso é um jogo ridículo? Vocês acham que são amiguinhos o suficiente para defender uns aos outros aqui dentro?

- Eu sei quem foi. – Lemonade dá um passo a frente, sorrindo tinhosa. – Vi Sugar e Crazy Guy na sua sala logo depois que saiu, pode checar nas imagens das câmeras, chefinho. – sugere ela.

- Argent. – dou o comando para meu sócio – De olho neles! – imponho e saio até minha sala, fazer o que a garota indicou.

Acesso o sistema de imagens e volto a gravação da minha sala até a hora em que saí com Hale. Um tempo depois vejo apenas Winston entrando no local e fuçando no meu computador, em seguida ele saí e retorna com Newt. O loiro não encosta nas minhas coisas, mas o moreno sim, o moreno descobre a senha com a ajuda de Sugar e invade meu sistema em busca de informações.

Levanto bruscamente e miro o garoto, que engole a seco enquanto em aproximo feito um touro. Enfio um murro na sua cara, um daqueles bem dados, que derruba ele automaticamente no chão.

- O QUE QUERIA NOS MEU COMPUTADOR? – urro chutando sua costela. – DIGA, SEU IDIOTA!

- Pegamos o telefone de Benjamin. – Newt dá um passo a frente, receoso. – Não precisa machuca-lo BOSS, a culpa é minha também.

- E minha.

- E minha.

- E minha sim.

- E minha!

Blue, Moonlight, MagicMin e LollyPop assumem a parceria, juntando-se ao lado do loiro.

- Muito bem, temos jovens infratores aqui, certo? – sibilo desfilando minha arma diante da vista deles. – E o que a gente faz com pessoas que não cumprem as regras? – viro para trás, questionando meus filhos, Argent e os capangas.

- A gente mata? – Ren chuta a resposta correta. Finalmente esse encosto está sabendo alguma coisa.

- Sim, minha filha, a gente mata. Mas perder seis pessoas na mesma noite vai me causar muito prejuízo, por isso vou tirar na sorte. Preferem o jogo do palitinho ou uni duni tê? – indago aos jovens temerosos - Derek! – invoco o armário, pedindo que coloque-os de joelhos, aos meus pés, submissos a porra do chefe.

Um a um eles são derrubados, como os peões no tabuleiro de xadrez. Teresa ao lado de Minho, Minho ao lado de Nick, Nick com Taissa, Taissa com Newt, Newt com Winston. As garotas choram sem parar, balbuciam um choro irritante e se fazem de coitadinhas. Minho está sério, de cara fechada, tentando me intimidar, assim como Nick, mantendo a pose de alpha. Newt encara o chão, incapaz de olhar o que acontece a sua volta e Winston parece se divertir com a cena, despreocupado com a realidade gritando bem ao seu lado.

- Vamos lá! – sibilo caminhando para trás deles, portando minha arma.

Primeiro caminho devagar, só testando a reação de cada um enquanto passeio por suas costas. Os outros garotos e garotas me encaram chocados, desacreditando que serei capaz de matar um deles. Então começo:

- Uni... – encosto o cano na arma na cabeça de Minho. – Duni. – pulo Nick, assustando Taissa. – Tê. – acaricio os cabelos de Newt. – Salamê... – é a vez de Winston sentir a pressão do revolver – Minguê... – giro no calcanhar, apontando de surpresa para os que estão de longe, assistindo.

O choro aumenta, as lágrimas caem, é todo aquele lero, lero chato quando as pessoas tem suas vidas em risco. Deviam ter usado o cérebro antes de cogitarem me enganar. Cinco terão a oportunidade disso, mas para um deles, a brincadeira acaba por aqui.

- O sorvete... – volto a assustá-los, agora brincando com Minho.

Percebo que quando encosto o cano em sua cabeça, Nick estica o indicador e toca o mindinho do asiático, unindo as duas mãos. Minho faz o mesmo, segurando a palma de Teresa e posteriormente todos eles estão atados, juntos, unidos nessa porra desse plano idiota, se apoiando e encorajando uns aos outros a serem firmes e fortes até o fim. É como se todos eles fossem a merda de um tordo dentro da minha própria casa, meu domínio.

- Colore... – esfrego o cano contra a nuca de Teresa, a garota treme inteira. – O escolhido... – volto a atormentar Minho – Foi... – provoco Nick... – Vo... – dou alguns passos para trás, sem pressionar a arma contra ninguém, até que decido qual deles vai pagar pela merda que fez.

Um silêncio faz-se no lugar, não escuto apenas Blue e Moonlight chorando, Sonya, Harriet e outros meninos também estão chorosos e assustados. Eu amo o poder em minhas mãos.

- Cê! – aperto o gatilho, com uma bala certeira na cabeça, tomando um único corpo no chão.


Notas Finais


Sentiram a referência né?
Quem ama TWD aqui levanta a mão!!!!


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