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História Remember Me - Newtmas - Target


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

Vim aqui postar capitulo, claro, mas vim tb divulgar uma short fic de apenas 4 capítulos criada para um concurso com o tema #FreeYourBody, onde a personagem principal precisa sair da casinha, sair do padrão que sempre vemos, apresentando algo diferente. No caso não vou dizer o que é, vcs terão que ler.
Forever WHITE tb é Newtmas e irei postar 1 chapter por semana.
Conto com vocês lá.
Link dela no final.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 58 - Target


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Target

Point of View of Teresa Agnes

 

Lentamente tento tirar seu braço pesado de cima do meu peito, sem que esse cara acorde. Não devia ter feito isso, mas acabei capotando ao lado de um cliente em uma das suítes aqui do Maison. Estava tão cansada e ele tão animado, que não deu outra; ele me fodeu com a força de mil cavalos durante a madrugada toda e me rendi quando o babaca fez um cafuné na minha cabeça.

Cafuné é tipo um crime sem precedentes. Você faz na pessoa, deixa ela mole, todas as defesas dela caem e aí você a tem na palma da mão. É o que sempre acontece comigo, por isso nunca deixo ninguém relar a mão nos meus cabelos, não sei porque cargas d’água deixei esse cara que nem conheço encostar em mim. Acho que estou carente, sinto cada vez mais saudades do Sugar e ficar sem notícias dele me deixa apavorada. Claro que ele está em boas mãos e deve estar se divertindo horrores, porém ficar sem vê-lo tem se tornado uma tortura.

Aloco o braço do homem rente ao seu corpo, finalmente livrando o meu. Levanto sutilmente da cama, com medo de acordá-lo e o idiota querer repetir toda a foda de ontem.

Ew, isso seria terrível.

Coloco rapidamente meu vestido e carrego meu sapato e minha roupa íntima na mão, não quero passar um minuto a mais e nem um minuto a menos aqui dentro deste quarto. Tranco a porta ao sair e sigo sorrateira pelo corredor dos quartos, até atingir a pequena porta e a escada que levam ao terceiro piso. Já é dia, consigo ouvir a pequena agitação lá embaixo. Logo quando abro a porta do nosso quartinho, alguém pula no meu colo, fazendo-me despencar no chão.

- Você está viva!!!! – sinto uma boca molhada beijando a minha bochecha.

- PARA COM ISSO, MINHO! – protesto dando alguns socos em suas costas.

- Eu não sou o Minho, mas posso ser tudo que você quiser! – a voz divertida me faz arrepiar.

É Matt. Podia ser o Minho, mas é alguém muito melhor.

- Bom dia pra você também, garoto!

Empurro seu corpo de cima do meu e corro para o banheiro, batendo a porta na sua cara. Tenho certeza que ele está do lado de fora me esperando. Penso por alguns segundos, voltando atrás, abrindo a porta num solavanco forte.

- O que você quer, Matthew?

- Só queria saber se está bem. De madrugada quando não voltou para sua cama, ficamos preocupados.

- Você diz ficamos ou fiquei preocupado? – jogo com ele.

- Ok, eu confesso, eu fiquei preocupado. – ele assente com a cabeça.

- Agradeço sua preocupação amorzinho, mas eu sei me virar e muito bem por sinal. Agora se me dá licença vou tomar um banho.

Volto a bater a porta na cara dele. É um mecanismo de defesa, não quero que ele nem ninguém chegue tão perto assim de mim. Tomo um banho rápido, visto uma outra roupa mais simples e caminho até o primeiro andar, onde uma verdadeira revolução acontece. Falta um dia para o baile e o lugar tornou-se um amontoado de caixas. Vejo Argent em um canto dando instruções para alguns dos meninos, mas nem sinal de Janson por aqui.

- Aconteceu alguma coisa? – pergunto para Sonya em pé, com um ferro de passar nas mãos, dando um trato nas fantasias antes da festa.

- O de sempre. – ela dá de ombros.

Isso significa que teremos muito trabalho pela frente e eu já imagino como. Todo nós teremos que montar a droga da festa, seguindo as instruções da louca da Lydia. Não demora muito e ela aparece toda animada, com um batom rosa horrível naquela boca de boqueteira, dando ordens e mais ordens.

Meninos carregam as caixas até um caminhão no fundo do Maison e meninas ficam responsáveis pelo transporte de itens de decoração. Um a um somos encapuzados e socados dentro de um furgão, seguindo diretamente para o local onde a festa acontecerá: a casa de Jorge. Estamos todos calados dentro do carro, é proibido ficarmos de mimimi durante o trajeto, mas tenho quase certeza que ouço Aris de fofoquinha com Moonlight e aposto o bumbum durinho do Minho que o ser ao meu lado é Daddario, tentando segurar na minha mão.

Somos retirados do furgão, consigo ouvir a voz de Argent ao fundo, dando comando para Hale retirar nossos capuzes. Quando a claridade ofuscante termina, fico chocada com o tamanho do local onde estamos. Minha diversão em ficar babando pela casa alheia termina quando as ordens começam. Tenho certeza absoluta de que passarei o dia inteiro nessa mansão servindo de escrava para a festinha animada de BOSS.

E realmente é o que acontece.

As horas passam arrastadas, carrego mesas e cadeiras para cima e para baixo. Já são por volta das duas da tarde e nem uma pausa para um almoço. Aris está exausto e parece que se não descansar urgentemente ele vai desmontar em pedaços. Sonya não está muito diferente, caminha devagar empunhando algumas capas de tecido para colocar nas cadeiras, Harriet organiza as toalhas nas mesas, não vejo Lemonade, essa veze ter escapado do trabalho. Moonlight cuida da prataria e porcelana, Minho e Nick estão juntos decorando o lugar com tecidos coloridos e máscaras gigantescas cheias de purpurina.

Nick está no pé da escada e Minho no topo, tentando prender uma peça na parede, mas a missão fracassa a cada tentativa do asiático quando LolliPop insiste em passar a mão na sua bunda, desviando a atenção do moreno, que ri todo charmoso para o amigo.

“Amigo”.

Sei bem o tipo de amizade que esses dois estão desenvolvendo.

- Blue, você viu o Janson por ai? – desvio minha atenção da tarefa e volto os esforços até Matt.

- Não o vejo desde ontem a noite, por que?

- Sei lá, o cara estava estranho ontem depois que você saiu com o cliente para o quarto, vi Hale um pouco agitado na sala VIP, logo em seguida Janson estava junto dele, discutindo algo. Desde então ele sumiu. – Daddario parece realmente preocupado, mas eu não quero acreditar que algo ruim possa estar acontecendo.

- Deixa de paranoia! – dou um peteleco na testa dele – Nada está acontecendo, BOSS age assim dessa maneira estranha desde sempre. – tento não pensar que esse garoto tem razão.

- Tem alguma coisa estranha acontecendo, você pode não acreditar em mim, mas ainda vou descobrir isso.

 

 

Point of View of A.D.Janson

 

- ACORDA, HALE! – bato com força o punho fechado no volante do carro. – Parece que não dormiu essa noite! – debocho do capanga que obviamente não dormiu mesmo.

Eu inclusive fui incapaz de fechar os olhos desde que Parrish me mandou aquele vídeo ridículo do meu garoto se divertindo horrores com Stiles numa baladinha para crianças, porque não existe outra definição para aquilo. Agora estou a mais de três horas fazendo vigila na porta do hotel onde Sugar se encontra, esperando para ver de perto o que está acontecendo por aqui.

Devo admitir que o restante da noite do meu loirinho não me agradou em nada. Parrish mandou um relatório completo sobre as ações de Newton ontem. O garoto filho de uma puta bebeu ainda mais, ficou visivelmente bêbado, ficou se agarrando de livre e espontânea vontade com Stiles, sendo e agindo bem diferente do garoto inseguro que conheço, que esteve sempre na palma da minha mão. É como se Newt fosse um passarinho querendo voar, mas ele não pode fazer isso sem mim, eu mando aqui, esse garota pensa que é quem?

- Não são eles ali? – Hale mexe desconfortavelmente seu corpo no banco do passageiro, apontando para a recepção do hotel.

Vejo Newt extremamente lindo com uma calça jeans justa, camiseta de manga longa em um tom de bege, cabelos loiros impecáveis e um sorriso largo no rosto revigorado e bem saudável. Stiles está lá, sorrindo como o filho da puta que é, passando a mão no que me pertence. Bufo alto e percebo Derek incomodado com isso.

- Não abra a boca para me irritar! – sibilo grosseiro ao homem – Eu sei que essa loucura de leiloar o garoto foi minha, mas não estou gostando nem um pouco disso. Tenho a impressão que Sugar está apaixonado por esse babaca.

- Eu não ia dizer nada, mas já que está dizendo... – o grandalhão sibila.

- Desembucha então, o que você acha? – questiono ao meu capanga.

- Eu acho que sim, pode ser que o garoto esteja se apaixonando por ele, afinal, nunca vi ele dessa maneira tão... Alegre.

O grupo de Newt entra no carro recém entregue pelo manobrista e segue pela cidade. Faço o mesmo a uma distância segura, quero descobrir o que vão fazer hoje. O carro para na frente de uma loja de aluguel de fantasia, Parrish está atrás deles, sempre na cola.

 

JORDAN PARRISH

16h43min

Estramos entrando em uma loja de fantasias. Parece que eles realmente vão na festa, BOSS.

 

BOSS

16h43min

Estou no carro azul no canto lesta da rua, à quarenta e cinco graus. Estou de olho em vocês.

 

Parrish gira o olhar até onde estou, conferindo se é verdade antes de seguir Sugar até a loja.

 

BOSS

16h44min

Quero fotos! FOTOS!

 

Aguardo alguns minutos, até que Jordan me envia algumas fotos do que meu garoto anda aprontando lá dentro com essa gente. Todos estão bem animados escolhendo suas roupas para o baile, Newt parece distraído com algumas fantasias de super heróis, confesso que meu pau se contorce na calça quando Jordan manda uma foto do meu garoto segurando a roupa do Capitão América. Newt ficaria um tesão com uma roupa dessas, como nunca pensei nisso antes? Ele também escolhe a do Homem Aranha e Homem de Ferro.

- Homem de Ferro não, Sugar! Você é muito melhor que a porra do Tony Stark! – digo em voz alta, fazendo Hale segurar uma risada da minha cara.

 

JORDAN PARRISH

17h01min

A garota que está com eles mantém os olhos em mim, vou guardar o celular, BOSS.

 

Isso me frustra, o que me leva a pegar birra dela automaticamente, sem ter-me feito nada.

- Não vai checar as informações que levantei do Sr. Stiles? – Derek Hale me lembra da pasta preta repousada no banco traseiro do meu carro.

Estou em posse dela desde hoje cedo, mas não tive estômago para analisar o conteúdo dela, tudo que meu loirinho fez durante a noite deixou-me com uma gastrite tremenda, tive até que tomar remédio para controlar o refluxo, esse amargo insuportável que teima em queimar minha garganta. Como se não bastasse a fatura do cartão de crédito dos meus filhos chegou e quase tive um surto ao descobrir que a minha filhinha de merda gastou mais de vinte e sete mil dólares em uma simples bolsa de marca. Gostaria de saber o que ela tem na cabeça no lugar do cérebro.

- Pegue-a para mim, por favor. – ordeno a Hale, ele estica a mão para trás e captura a pasta, entregando-me em seguida. – Você leu algo? – questiono abrindo o conteúdo.

- Não vou negar, li sim, Senhor. Mas não encontrei nada de relevante. Stiles Stilinski é um homem que mantém vários negócios nos estados unidos e...

- STILINSKI?! – grito chocado – Você disse STILINSKI. S-TI-LINS-KI? – repito pausadamente, absorto no nome familiar.

- Sim, Stiles Stilinski é o nome do rapaz que comprou Sugar no leilão, o homem ao qual estamos seguindo agora. – ele fala como se tudo fosse óbvio demais.

- Eu achei que o sobrenome dele fosse Stiles, como o tal cantorzinho infame daquela boy band que noutro dia baixou lá no Maison pela sua turnê na Ucrânia.

- Aquele lá é Styles, Senhor, Harry Styles. Este daqui chama-se Stiles Stilinski. – afirma com propriedade de causa.

Não ligo para o que o meu capanga continua falando, meus olhos estão ávidos por mais informações, coisas que eu não havia me ligado antes. Como pude ser tão burro e descuidado ao entregar meu garoto para qualquer um? Checo todas as informações, até que uma delas faz meu coração disparar.

- Alasca! É isso! PUTA QUE PARIU! – vocifero alto, sentindo as guinadas fortes do sangue subir pela minha cabeça.

- Algum problema com o Alasca, senhor? – o bunda mole pergunta, sem entender minha linha de raciocínio.

- Preciso entrar em contato com o xerife de Sitka. – digo sacando meu celular do bolso.

- Sitka? Aquele lugar de onde Sugar veio? – o lerdo ainda está processando a informação.

- Isso, seu mentecapto, Sitka! Não está óbvio para você? – viro todo meu corpo, apoiando o braço na direção.

- Não! – o moreno dá de ombros, sem um pingo de massa encefálica dentro dessa cabeçona ridícula na minha frente.

- Tenho quase certeza que esse Stiles não é Stiles porra alguma e vou descobrir isso é agora! – afirmo ligando o carro e seguindo em disparada de volta ao Maison.


Notas Finais




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