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História Remember Me - Newtmas - Bye, bye, bye


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

Hoje começa minha mudança.
Ficarei sem wi-fi por tempo indeterminado, mas eu volto.

B o a L e i t u r a
LadyNewt!

Ps: aconselho rezar um pai nosso antes da leitura.

Capítulo 62 - Bye, bye, bye


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Bye, bye, bye

Point of Thomas O’Brien

 

Termino de colocar a blusa da fantasia e calçar meus sapatos. Tenho que tentar manter as aparência e fazer Newt acreditar que realmente vamos a esta festa. O plano parece que tem tudo para dar certo e vai funcionar da seguinte maneira:

1) Vou sair deste hotel com Newt do meu lado, fazendo questão que Derek ou Parrish nos veja e nos siga em seu automóvel até o local do baile. Tudo isso com a proteção de Alby, nos acompanhando no carro.

2) Em um determinado ponto do trajeto, Kira e Jackson nos aguardam em um Porshe exatamente igual ao meu. Ao dobrar a esquina e o carro de um dos capangas de BOSS estiver atrás sem a visão completa, realizo a troca de automóveis, uma espécie de camuflagem ao plano. Eu saio para um lado, Kira e Jackson entram no meu lugar, a princípio seguindo para a festa.

3) Ao sair de cena discretamente, minha missão é chegar até o aeroporto, onde o avião de meus pais nos aguarda com o piloto da família a postos para partirmos de imediato.

4) Galileu e Malia vão cuidar das nossas bagagens e conta do hotel assim que eu sumir com Newt de vista. Após isso os dois tem menos de vinte minutos para chegar no aeroporto e partir conosco.

5) Kira e Jackson ficaram com a parte mais complicada do plano: se livrar do carro e cerco de BOSS. Yakimura garantiu ter repassado o trajeto infinitas vezes e achou uma brecha nele para sumir da vista do capanga que os estiver seguindo acreditando que Newt está no automóvel. A partir daí, nossas vidas estarão em jogo, já que ao desaparecer com o carro, muito provavelmente BOSS e sua quadrilha serão avisados.

6) Em caso de emergência, passagens extras para Kira e Jackson foram compradas ontem de madrugada. Se eles não conseguirem chegar no aeroporto até o horário estipulado, temos carta branca para seguir viagem sem eles. Um voo saí de Kiev para a Inglaterra cinquenta minutos depois e é esse que eles tem que tomar até Londres e de Londres até o Uruguai, local onde meus pais estão levando a família Sangster em segredo.

7) Não, eu não me orgulho de mentir ao homem que eu amo, sumindo com ele assim do mapa, deixando seus amigos para trás, mas...

8) Ao resgatar Newt tenho fé que conseguiremos apoio das autoridades americanas plus mundiais para o caso e vamos desmembrar de uma vez essa quadrilha e colocar todo mundo na cadeia.

- Eu estou pronto! Vamos, Salsicha? – brinco com Newt, oferecendo meu braço para que me acompanhe até a saída do hotel.

- Onde estão Malia e Galileu? – meu loirinho questiona curioso.

- Os dois vão em outro carro, não se preocupe. Ficaríamos todos apertadíssimos no Porsche, por isso vamos só nós três. – aponto para o ScoobyAlby no canto do quarto. – Vamos?

Newt acena com a cabeça, então abro a porta do quarto. Antes de sair olho para trás, engolindo a seco e nostálgico, recordando dos momentos divertidos com meu pequeno ali. Parrish é quem fará a cobertura até a festa, respiro mais aliviado com isso, já que o loiro parece ser menos inteligente que Hale. Sigo mudo até o elevador e do elevador até a garagem, onde o Valet me entrega a Porsche.

Discretamente ajeito a arma escondida no cós da calça, tudo para nossa proteção caso precise. Alby também está armado debaixo da sua roupa engraçada de Scooby. Newt parece alheio ao plano e distrai-se no rádio do carro, procurando alguma música divertida. Arranco com o carro, dando início ao plano. Parrish segue logo atrás com sua caminhonete.

Acelero, deixando o babaca para trás. Hora diminuo a velocidade, permitindo ele encostar em nossos carro, hora costuro o transito, provavelmente deixando o capanga confuso. Checo o GPS no painel, estou a menos de um minuto do ponto de troca, onde eu saio e Kira entra no meu lugar. Avisto pelo retrovisor primeiramente o olhar de Alby assentindo a manobra, depois procuro a caminhonete azul de Parrish, três carros de distância de nós. Soco o pé no acelerador e deixo uma distância bem maior entre a gente, algo em torno de seis carros, então dobro a esquina e avisto o carro de Kira estacionado em uma vaga.

Logo que me avista a morena libera a vaga e segue pela avenida, deixando o local para estacionarmos. Jogo o carro com precisão no espaço entre a rua e a calçada, desligando rapidamente o carro.

- O que aconteceu? – Newt exclama quando percebe que parei o Porsche numa vaga.

- Só queria dizer que te amo! – lanço no ar, segurando com firmeza a nuca do garoto e tascando um beijo daqueles de tirar o fôlego.

Mantenho os olhos abertos, captando tudo que acontece a nossa volta. Alby faz um sinal de positivo com o polegar, afirmando que tudo está ocorrendo conforme o planejado. Percebo a caminhonete azul passar por nós, seguindo o carro de Kira e Jackson. Mantenho os lábios de Newt em posse da minha boca por mais alguns segundos, até soltar o loirinho ofegante.

- Nossa, isso foi... Bom! – o loirinho sorri sem graça, envergonhado.

- Bom é beijar você. Isso sim é muito bom! – digo ligando novamente o carro.

Saio da vaga e então acelero até o aeroporto, sentindo cada vez mais minha barriga arder com a proximidade do clímax da noite; contar a Newt o que estamos fazendo. É claro que ele vai se ligar onde estamos ao chegar na entrada lateral do aeroporto, especial para jatinhos e pequenas aeronaves. E é mais claro ainda que meu garotinho vai entrar em crise ao descobrir que estamos indo embora sem seus amigos, por isso Alby conseguiu uma pequena quantidade de éter para apagar o garoto se necessário.

“Nossa, como você é malvado, Tom!” – essas foram as palavras da Malia, a super protetora do irmãozinho desaparecido. Sei que não é o correto, mas foi a única alternativa que encontramos no caso e o caso é de emergência, então Deus vai me perdoar pelo que estou fazendo. Resta saber se Newt também irá.

Alby ficou com a função de distrair Newt pelo trajeto e é o que ele está fazendo, tagarelando com o loirinho ao jogar conversa fora e me dar a chance de pensar e executar tudo com precisão. Acompanho nosso trajeto pelo GPS novamente, ele indica que estamos a menos de dois quilómetros do aeroporto, tudo parece que está sob controle. Meu celular apita uma mensagem, distraio-me um pouco conferindo o aparelho.

 

MALIA

21h42min

Conta acertada no hotel, malas no carro, estou seguindo com Gally para o aeroporto. Amo vocês!

 

Preparo meu polegar para digitar uma mensagem em resposta, no entanto uma forte colisão atinge nosso carro, fazendo-nos rodar e sair da pista. Procuro a todo custo controlar o carro, mas ele derrapa pela grama as margens da rodovia, até que nos chocamos novamente, desta vez com uma árvore, bem do meu lado. O Air Bag frontal explode nas nossas caras.

Bato a cabeça com violência contra o vidro, que estilhaça no mesmo segundo. Minha única reação é olhar para o lado enquanto tudo acontece em câmera lenta. Vejo Alby desacordado no banco de trás com um filete vermelho escorrendo da sua testa. Estou grogue, mas me esforço para focalizar Newt. O loirinho está consciente e me encara atordoado com um pequeno corte nos lábios e outro próximo a maçã do rosto.

- Não se mexa, eu vou tirar você daí. – peço e tento soltar meu cinto, retirando a droga do air bag da minha cara.

Forço a lataria e abertura da minha porta, porém a mesma está sendo esmagada pela árvore a qual no chocamos a pouco. Ao cogitar soltar o cinto de Newt e pedir que ele saia primeiro pela sua porta, a mesma é aberta bruscamente e seu corpo puxado com violência para fora, sob meu protesto.

- VOCÊ CALA A PORRA DA SUA BOCA! – sinto o cano gelado da arma apontar para a minha cabeça.

Pisco algumas vezes ainda atordoado, até reconhecer o dono dos segundos mais angustiantes da minha vida: A.D.Janson.

 

Point of View of A.D.Janson

 

Alguns minutos antes...

 

- Fique a postos, Parrish, não o perca de vista.

- Sim senhor, BOSS, pode deixar comigo. – meu capanga responde pelo rádio comunicador instalado mais cedo na sua caminhonete.

Depois que descobri quem é Stiles Stilinski, ou melhor, Thomas O’Brien, resolvi me precaver melhor, pois tenho um sexto sentido apurado, algo me diz que em breve esse canalha deseja roubar o que me pertence, tanto que resolvi dobrar a segurança de Sugar para a minha própria tranquilidade e satisfação.

Parrish vai escolta-los até o baile e eu estarei por perto, por precaução. Sou tão espertinho que molhei a mão do manobrista do hotel e coloquei um rastreador no carro do imbecil do O’Brien para tê-lo 24 horas por perto, sob rédeas curtas.

- Você acha que ele tentará algo essa noite? – Derek me faz companhia no carro enquanto checo o aplicativo.

- Ele que não seja louco. Já enviei uma equipe até Sitka para matar a família dele caso tente algo.

Tudo parece normal, Thomas segue seu curso até o baile, porém seu carro para, conforme a bolinha do cursor indica no aplicativo. Enrijeço meu corpo, pedindo que Derek ligue o carro, há algo de errado. Entro em contato com Jordan, ele afirma após alguns segundos que está seguindo o Porsche de Thomas.

- Sim senhor, BOSS, eu os vejo na minha frente, eles estão seguindo para a casa de Jorge. – o babaca avisa pelo telefone.

- FILHO DE UMA PUTA! – enfio o punho fechado contra o painel do carro, dando o comando para Hale seguir a bolinha que passou a se movimentar com rapidez pela cidade. – THOMAS ESTÁ FUGINDO DE MIM, ESTÁ ROUBANDO MEU GAROTO.

Eu entro em colapso quando percebo o trajeto que está fazendo sentido ao aeroporto. Dou o comando para Derek avançar e Parrish desistir de seguir o Porshe e ir até onde estamos caso eu precise de reforços.

- O que pretende fazer? – Hale questiona quando avisto o carro deles na pacata rodovia leste que dá acesso a área restrita do aeroporto.

- Quero que acerte a traseira do Porsche e tire eles da pista. Vou recuperar o que é meu e ensinar uma lição a esse babaca do O’Brien. – rosno com os dentes serrados, travando meu maxilar.

- Sim, BOSS, segure-se então!

Derek acelera nosso furgão e bate contra uma fração da traseira do Porsche, jogando eles para fora da pista. O carro derrapada descontrolado pelo acostamento e invade um gramado escuro, chocando-se com uma árvore. Noto uma fumaça esbranquiçada saindo do motor do carro, há um chiado e um vazamento e parece que o eixo dele quebrou.

- Eu realmente espero que Sugar esteja intacto lá dentro, se não eu não sei o que sou capaz de fazer! – brado saltando do meu carro, seguindo furioso até o deles.

Corto o gramado rapidamente, a terra fofa e úmida com as marcas dos pneus dificultam minha aproximação. Calculo rapidamente onde meu Sugar está, é bem provável que no banco do passageiro, por isso avanço em direção a porta direita, abrindo-a num solavanco. O primeiro que vejo é ele, meu preciso. Ele está sem o cinto, facilitando meu trabalho. Agarro com força sua cintura, puxando-o para fora do carro, onde Derek o espera devidamente preparado para apaga-lo. Solto seu corpo com um baque forte na grama, ele protesta, tenta se esquivar e me bater, grunhe alto, seus olhos estão repletos de medo. Eu apenas sorrio para meu garoto e volto para dentro do carro como uma besta que acaba de ser libertada.

- CALA A PORRA DA SUA BOCA!

Encosto o cano da minha pistola 765 cromada automática na testa de O’Brien, percebo o homem titubear e protestar, ele arregala os olhos buscando pelo que me pertence, a essa hora já apagado no furgão.

- PENSOU QUE IA ME ROUBAR? VOCÊ REALMENTE PENSOU QUE IA ME ROUBAR, SEU PUTO? – acerto a arma no seu rosto, abrindo um corte grotesco no supercílio.

Não dou chance dele se esquivar, esse idiota sabe que sua vida está em jogo, assim como a da sua família.

- Por favor, não machuque ele... – Thomas murmura com o rosto lavado de sangue, sujando a porra da sua fantasia.

- Você por acaso tem ideia com quem se meteu? – questiono pressionando sua nuca e seus cabelos, disposto a machuca-lo ainda mais. – Eu sou a porra do dono desse lugar! Achou mesmo que um estudante de direito almofadinha de Harvard era páreo pra mim? Jura mesmo, Thomas?

Seus olhos vacilam hora em mim, hora para o lado de fora do carro, tentando enxergar o que se passa do outro lado.

- Sabe o que é o pior nas pessoas apaixonadas? Elas ficam burras e cegas, como você e esse seu plano idiota de tentar salvar o amiguinho de infância. – sibilo com a voz bem infantilizada, provocando-o. – Infelizmente tudo isso que você fez tem um preço. – esfrego novamente o cano da arma contra sua cabeça.

Thomas choraminga alto enquanto eu gargalho na sua cara, sentindo toda sua tensão, todo seu medo e preocupação, com a porra dos olhos o tempo todo grudados lá fora, na porra da onde meu garoto se encontra.

- Sabe o que vou fazer? – digo teatralmente, como se estivesse pensando muito. – Primeiro vou matar sua família, em seguida vou acabar com a família do loirinho. Só para saber, já tenho uma equipe em Sitka, pronta para acabar com a raça deles. Depois eu vou...

- Me matar... – ele corta minha linha de raciocínio, sendo bem perspicaz.

- Tsc, tsc, tsc, Thomas... – nego com a cabeça, aproximando meu rosto do seu – Isso seria muito fácil pra você, pagar com sua morte. Em vez disso, vou deixar só você e meu garotinho vivos e sabe o por que?

Ele nega com a cabeça, seus olhos estão vermelhos e ele está suando de nervoso.

- Pra você conviver com a certeza de que a cada dia, a cada hora e a cada minuto eu estarei fodendo ele bem gostoso, até o último dia da minha vida.

Enfio um murro na sua cara, fazendo seu corpo despencar contra o vidro estilhaçado do carro. Giro rapidamente meu corpo até o banco de trás e atiro sem dó contra a cabeça do homem apagado, cujo Thomas certamente achou que eu não tinha visto. O’Brien geme com a cena e as primeiras lágrimas reais passam a descer da sua cara estúpida e fodida.

Saio do carro, dando a ordem para Derek entrar no mesmo e acabar com a raça desse filho de uma puta, deixando-o desacordado. Enquanto me afasto posso ouvir cada nó dos dedos do meu capanga esfolando e dilacerando o moreno. Caminho apressado para o furgão, percebendo que alguns carros estão parando no acostamento para prestar os primeiros socorros as vitimas do acidente.

Derek finaliza rápido o serviço e corre até onde estou, sentando rapidamente na direção do veículo e partindo, largando toda aquela bosta para trás. Enquanto dirige o moreno limpa o sangue do escroto com o tecido da sua camisa e eu pulo para a parte traseira do carro, conferindo meu precioso apagado.

- O que deu para ele? – pergunto checando seus batimentos cardíacos e o machucado no seu rosto.

- Apaguei ele com éter e injetei um boa noite Cinderela, ele ficará bem, BOSS, não se preocupe. – o marmanjo tenta me acalmar. – Para a festa agora? – questiona.

- De jeito nenhum, me deixe no plano B.

- Plano B? Mas já? – Derek parece espantado com a minha decisão firme em torno disso.

- Sim Hale, plano B, agora. E assim que o baile acabar, quero todos os meus meninos e meninas lá também. Eu tenho certeza que esse idiota do O’Brien tentará encontrar Sugar de novo e ele terá um surpresinha quando o fizer. – digo sorrindo, beijando a testa do meu loirinho e tragando seu perfume delicioso enquanto ele dorme no meu colo.



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