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História Remember Me - Newtmas - Costume party


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Muitas emoções no chapter de hoje.
Segurem-se!

B o a L e i t u r a!
LadyNewt!

Capítulo 63 - Costume party


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Costume party

Point of View of Teresa Agnes

 

Os primeiros convidados começaram a chegar no baile, estão com as fantasias mais espalhafatosas possíveis. Aqui tem desde lordes, duques e duquesas com suas perucas brancas, até super heróis como Batman, Homem Formiga e Thor, mas ninguém se compara a Nick Jonas sendo Aladim, desfilando seu “me esfregue” pela cara dos clientes.

O som alto na pista já está bombando e as primeiras bebidas começam a circular pela casa. Um grupo logo se encanta com Aris, encurralando o garoto na mesa do canto, obrigando-o a pagar um boquete daqueles nos quatro caras mascarados. Lydia parece uma lunática atrás deles com a maquina do cartão de crédito para cobrar os serviços.

Sorrio quando vejo Sonya em um canto conversando animada com Scott, toda envergonhada quando ele segura sua mão e a leva até uma mesa com mais umas seis pessoas com roupas de dálmatas. Minho tenta disfarçar, mas está bem incomodado com seu LolliPop solto por ai, sendo a atração do baile, assim como Lemonade, que tem uma fila de homens e mulheres aos seus pés, dispostos a conseguir um programa.

Fujo para o bar enrolar um pouco com Caçarola, eu sempre faço isso para ganhar um tempo. O que seria ganhar um tempo? Quando se está a muitos anos nessa vida, você acaba pegando o esquema das coisas, sabe como a rotina funciona, vira macaca velha de casa. Os piores clientes, os mais desesperados e loucos para transar são aqueles que chegam cedo nos eventos e logo escolhem suas presas. Saem pelo espaço catando o primeiro que aparece e acabam gozando rapidamente, partindo para outros programas. Eu sempre me enfio no bar com a desculpa de ajudar meu amigo, assim fujo dos esfomeados e acabo conseguindo os clientes mais tranquilos.

- Posso te ajudar? – pergunto para Darden, sorrindo.

- Claro, sua espertinha! – ele diz apertando a ponta do meu nariz – Leve essa bandeja para a mesa quatorze e depois volte aqui. Tenho mais dois pedidos que preciso que entregue pra mim.

- Sim, senhor, Sr. Caçarola! – bato continência brincando com ele e sigo pela festa com o pedido dele.

Desvio de umas pessoas malucas em roupas de couro, chapéu e botas de cowboy, quase caio ao cruzar com MagicMin puxando duas garotas consigo até o palco e encontro Moonlight perdidinha no meio de uma roda de homens mais velhos, sendo obrigada a descer até o chão no ritmo da música.

- Trouxe a bebida de vocês cavalheiros. – interrompo a lap dance de Harriet em um deles, vestido de coelho.

Distribuo as bebidas aos senhores, levo uma bela de uma passada de mão na bunda e ainda sou obrigada a sorrir como se nada estivesse acontecendo.

- Fique aqui conosco, gracinha! – um deles pede.

- Não posso, meu amor, preciso ajudar no bar. – minto descaradamente.

- Eu insisto! – uma fantasia de cenoura me puxa, mas eu recuso o convite, exceto quando percebo Jorge Esposito caminhar entre as mesas, analisando os garotos, garotas e como anda sua festa.

Acabo me jogando no colo do cenourinha mesmo, disposta a fugir dos olhos atentos do cretino do dono da festa. Assim que percebo que o ordinário sumiu, salto de imediato e corro até Caçarola, o único que pode me salvar.

- Você demorou! – ele reclama com duas bandejas com drinks me esperando.

- Estava fugindo do Jorge... – digo pegando a primeira bandeja. – Você viu o Matt? – me surpreendo com a minha pergunta, tanto quanto Darden.

- Você? Preocupada com alguém? – ele brinca.

- Não, até parece! – reviro os olhos e saio, procurando pela rena do Papai Noel.

Até parece. Não mesmo. Eu? Procurando pelo Matt? Que coisa ridícula, Caçarola. Dá onde tirou isso, menino? Eu sou Teresa Agnes, eu não procuro por ninguém, eu não preciso de ninguém, me viro bem sozinha. Estou nessa há muito tempo para saber que os que tem mais chance nessa vida são os que deixam seu coração blindado. Aff, quanta ousadia. Onde foi parar o Matt, hein?

Entrego os drinks aos seus respectivos donos, tendo o olhar de Ren grudado em mim. O que essa garota quer? Percorro meus olhos pelo local e vejo Argent fofocando com Justin, mostrando algo no celular. Ambos estão em um canto, focados em analisar o conteúdo daquilo. Mais a frente dou de cara com Jorge, que me analisa da cabeça aos pés.

- Não tinha visto você ainda esta noite, gracinha. – o nojento beija meu rosto, passando as mãos na minha cintura.

Isso não é real. Isso não é real. Isso não é real.

Repito tremendo da cabeça aos pés com as possibilidades de passar a noite com esse sádico do lado. Estou morrendo por dentro, desesperada com ele me guiando pela festa, eu sei o que ele quer e isso me assusta, nunca dormi com ele mas conheço sua fama. Eu tentei ser a espertinha dos meus amigos e acabei tomando no cu.

- Blue, querida, Argent precisa de você agora! – Matt surge do nada, tentando puxar-me pelo pulso.

- Uh, sinto muito Jorge, tenho que ir! – sibilo retirando as mãos dele de mim.

- Mas eu quero você. – sibila ele, um pouco grogue. Certeza que já cheirou poucas e boas por ai.

- Desculpe, Jorge, mas Blue já estava reservada para um outro cliente essa noite. – Daddario tenta contornar a situação, me protegendo.

- É verdade, eu havia me esquecido! – minto dando um tapinha na minha testa – Como sou tão lerda?! – sorrio ao homem. – Não fique triste, Jorge, você pode escolher outra pessoa, como a Lemonade no caso. – aponto até onde a maluca encontra-se dançando sensualmente em um poste, captando a atenção de uma dúzia de pessoas.

Matt não pensa duas veze e me puxa para longe dele assim que o cretino solta as mãos da minha cintura e vai babando atrás da morena azeda. Enquanto sou arrastada para longe vejo o nojento puxar Vanessa pela cintura, acabando com o showzinho dela, roubando a morena para si. Lemonade não entende nada, mas sua cara de pavor ao ser requisitada pelo magnata não precisa de maiores explicações. O homem sobe com ela pelas escadas de sua casa, disposto a proporcionar o tipo de diversão que garotas como essa merecem.

- Pronto, estamos seguros aqui! – Matt fecha a porta de um vestíbulo, cheio de casacos.

- Por que fez aquilo? – questiono.

- Não está óbvio pra você, Tess? Achei que fosse mais inteligente. – ela caminha na minha direção.

Recuo alguns passos para trás, até que meu espaço acaba e eu atinjo uma parede cheia de cabides e casacos, quase caindo de bunda no chão. Daddario me segura antes da queda e acaba sorrindo.

- Eu te quero, Tessa. Não porque você é a garota mais linda e mais gostosa daqui. Isso também é verdade, não em olhe assim. – ele ri quando nota minha cara fechada escutando suas merdas. – Te quero porque você é perfeita, não só por fora, isso é óbvio, mas você é linda por dentro também e é uma pena não deixar ninguém chegar tão perto assim de ti.

Ok, não sei em que parte me perdi nas palavras ensaiadas e chulas que saem da boca desse Deus Grego, mas eu caí, porque sou fraca, porque eu realmente quero ele comigo, pela primeira vez preciso de alguém do meu lado nessa jornada.

Nossas bocas colidem de forma exponencial, despenco meu corpo entre os cabides e casados, sendo prensada por ele na parede, meu corpo está mole e estou totalmente entregue. Agarro seus cabelos ao sentir sua mão audaciosa levantar a minha saia e afastar minha calcinha até o chão. Gemo contra seu ouvido ao ouvir o som da sua calça ruir até seus pés, ele também geme em resposta, levantando minha blusa, tocando meus seios por cima do sutiã preto de renda.

Matt esfrega seu membro na minha entrada encharcada, então desesperada e sedenta, salto no seu colo e deixo ele se perder todo dentro de mim, arrancando muito mais do que suspiros e gemidos meus essa noite. Eu finalmente entrego meu coração e algo dentro de mim diz que isso não vai ser bom.

 

*****

 

São por volta das duas da manhã, a festa rola solta pela mansão, com a música alta, pessoas transando pelos corredores e muita droga em cada canto desse antro. Estranho não ter tido sinal algum de Newt esta noite, tecnicamente era para o loirinho estar aqui com Thomas, Matt também nota o sumiço deles e preocupa-se, igualmente a mim.

O tempo passa devagar.

Checo mais uma vez o relógio após sair de um programa com duas garotas e um cara, ele marca exatamente quatro e vinte e três da matina. Se Newt não apareceu até agora, acho pouco provável que ele dê as caras por aqui. Isso me frustra, gostaria muito de ter meu amigo de volta.

Cruzo por Matt mais a frente, trocamos olhares meigos até eu ser empurrada por Lydia para mais um programa, dessa vez com um sheik da Arábia Saudita, com idade para ser meu bisavô. Pisco marota ao moreno me fitando no fundo do bar, Daddario ri e joga um beijo de volta, tendo um pequeno ataque cardíaco de mentira quando o senhor coloca a mão na minha cintura e seguimos para um dos quartos. Seguro a minha risada, mas o homem percebe.

- Que graciosa você, fica linda sorrindo desse jeito.

Agradeço fingindo estar sem jeito, mas gargalhando internamente.

O programa com o Sheik chamado Ahmad Mohamad não demora muito, até porque o lindo não aguentou direito nem duas gozadas. Agradeço a preferencia e saio, disposta a encontrar Newt pela festa. Quem sabe ele usou uma fantasia tão boa que eu nem reparei que era ele nos trajes.

- Você viu o Newt por ai? – pergunto para Scott.

- Desculpe Tess, não vi não.

- Acho que ele nem veio. – Sonya completa.

- Estranho. Muito estranho... – digo e continuo seguindo pelo amplo salão decorado.

Newt não veio. Consequentemente Thomas também não. Janson sumiu desde tarde, assim como Derek Hale e Jordan Parrish. Isso está cheirando a uma merda muito grande. Aguardo pacientemente pelo final do baile, já são quase sete horas da manhã. Todos, com exceção de Lemonade e Lydia, que ainda está rodando como uma louca controladora pelo espaço, estamos prontos para partir quando o último cliente deixa a casa.

- Vamos, pessoal, sigam todos para o nosso furgão. – Argent ordena, nos empurrando em fila indiana.

- Mas e a Lemonade? – Moonlight questiona preocupada com a amiga.

- Lemonade é problema do Jorge. Quando ele desejar dispensá-la, nos avisará e eu mando alguém buscá-la. – Chistopher responde socando todos de volta para a van.

Acho ótimo andar de carro sem aquele capuz na cara, apesar de estarmos todos bem apertados na traseira do furgão. Fico enjoada todas as vezes e assim consigo seguir tranquilamente até o Maison. Encaro meus amigos acabados ao meu lado, sentindo pena deles. Harriet está descabelada e descansa nos ombros de Caçarola, Sonya tem a maquiagem toda borrada, repousando sua cabeça no colo de Scott, esse que possuí bem mais chupões espalhados pelo corpo do que Minho, outro com os cabelos em pandarecos.

LolliPop mantém a pose de maioral, exceto pelos seus lábios roxos de tanto que esse cretino deve ter beijado. Ele está ao lado de Minho, lançando um olhar discreto de desaprovação para cada marca roxa pelo corpo do asiático. Aris parece que voltou da guerra, tem suas roupas rasgadas e murmura baixinho para Moonlight sobre como vai entregar a fantasia para Lydia. Já eu estou bem ao lado de Matt, segurando seu mindinho atrás do corpo, evitando que sejamos alvo de piadinha do pessoal quando descobrirem que estamos de namorico.

O veículo finalmente para e após um tempo alguém destranca as portas traseiras. Os primeiros meninos começam a descer, noto todos estancarem do lado de fora do furgão, empatando minha saída. Empurro todos com força, fazendo eles alavancarem a fila de saída, porém eu estanco meu corpo como eles ao notar que estamos em um local novo, totalmente diferente do Maison Fue.

- Antes que comecem a perguntar, essa será a nova casa de vocês, nosso novo negócio. Esqueçam o Maison Fue, ele não mais existe a partir de hoje. – Argente diz sorrindo quando Janson finalmente aparece ao seu lado com uma cara ótima.

- Espero que tenham se divertido no baile ontem. – ele sibila andando de um lado para o outro, como o perfeito rato que é. – Serei breve; atrás destas portas começa a nova vida de vocês. Já planejávamos essa mudança a um bom tempo, porém algumas coisas acontecerem e nos obrigaram a fazê-la rapidamente. Suas funções, regras e obrigações serão exatamente as mesmas que na antiga casa. – ele diz abrindo uma grande porta preta, seguindo na frente com as novidades.

O lugar é bem maior que o antigo e muito, mas muito mais chique e cheio de luxo. Janson e Argent devem ter gasto uma grana preta nesse local. Mesas e cadeiras de última linha, um palco todo novo com gaiolas no fundo e uma piscina no canto, para diversão. O bar é lindo, repleto de garrafas e rótulos, além de um design diferenciado, luzes coloridas e espelhos, muitos espelhos.

Não temos autorização ainda para conferir nosso quarto, mas nem crio expectativas sobre isso, sei que deve ser uma merda com M maiúsculo, ele não desperdiçaria seu suado dinheirinho conosco. Permanecemos nos sofás aguardando a hora de descansar, até que um pequeno tumulto acontece na entrada da casa, fazendo todos saltitarem das suas sonecas e estados vegetativos. Janson corre para a porta e discute bravo com Parrish ou Lydia, não consigo ver, o cabeção de Caçarola tapa minha visão. Vejo Ren correr até eles e logo em seguida a loira leva as mãos até a boca, abafando um grito. Isso deixa todos os músculos do meu corpo tencionados.

Meu coração para de bater quando vejo Derek carregar Lemonade no colo, aparentemente desfalecida. O moreno coloca o corpo dela sobre umas das mesas, todos corremos até ele, curiosos e preocupados com seu estado. Afasto Sonya da frente e consigo uma visão privilegiada do que acontece.

Janson checa por diversas vezes o pulso dela, Parrish encarrega-se de fazer respiração boca a boca, mas o garota não levanta. Engulo a seco e noto diversas marcas pelo seu corpo, hematomas grosseiros mesclados com sangue nos pulsos, cortes pelas pernas, um líquido vermelho escorrendo do meio das suas penas, sem falar nas queimaduras pelo seu torso. Seu rosto está pálido e quando Parrish saí de cima dela, noto seus lábios arroxeados e seus olhos avelã estáticos, mostrando-me o pior: eu mandei ela para a forca no meu lugar.

Era para ser eu aqui, estirada nessa mesa, cheia de marcas pelo corpo. Matt segura minha mão e me abraça quando percebe que estou chorando.

- Era para ser eu... Era para ser eu, Matt... – soluço sem parar entre seus braços fortes.

Saldo da festinha a fantasia com Jorge: Vanessa voltou morta.


Notas Finais


R.I.P LEMONADE


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