História Remember Me - Newtmas - Heavy in Your Arms

Point of View of A.D.Janson

Regresso ao novo Maison de cabeça erguida, decidido a dar uma lição não só em Sugar, mas em todos os meus meninos e meninas que se rebelaram juntamente com o loirinho ontem. O fato da minha cara estar fodida potencializa toda a raiva e ódio que tenho guardado aqui.

Eu vou recuperar minha força, vou recuperar todo o respeito que eles perderam por mim e é agora!

Assim que adentro a sala principal encontro quase todos meus escravos trabalhando, cuidando para que meus negócios continuem fluindo, como desejo. Metade enrijece o corpo com o ar carregado que a minha presença proporciona no ar e o restante parece não ligar ao fato de estar ali. Envio a ordem diretamente a Hale:

- Traga Sugar aqui embaixo, por favor. – volto minha atenção a frente, anunciando – Quero que todos parem o que estão fazendo e me escutem – ordeno captando a atenção de todos, inclusive daqueles que não solicitei, como Justin e Ren, que vivem ciscando em torno dos jovens. – Vocês dois, rua!

Aponto para meus filhos olhando-me com a boca aberta. Os cretinos não conseguem disfarçar o choque ao conferir o quão ferrado estou com meu rosto destruído. Juro que se algum deles abrir a boca, enfio uma bala na cabeça. Ren, a mais provida de inteligência, é a primeira a deixar a sala, já Justin demora alguns segundos para processar o que está acontecendo.

Com passadas largas ouço Hale descer as escadas com o loirinho no colo. Newt está totalmente de mãos atadas, mole, sem reação alguma, a ideia de droga-lo foi esplendida, pois assim não é capaz de dar mais um showzinho, deixando ele para mim.

- Coloque-o aqui. – aponto para a mesa do meu lado.

O capanga se adianta e repousa do corpo do garoto sobre a mesa, percebo os olhinhos castanhos dele perdidos, tentando processar algo, procurando por segurança. Se tem uma coisa que ele não terá será segurança, meu bem. Uma risada explode no meu peito quando observo KitKat chorosa encarando o amigo, o mesmo acontece com Blue, duas traidoras sensíveis e preocupadas com o pequeno garoto problema.

- A brincadeira acabou! – começo meu discurso. Uns me olham com receio, outros tem medo de faze-lo. Aparentemente minha nova cara com cicatrizes assusta ainda mais alguns deles. – Vocês precisam aprender uma lição, achei que já tinham aprendido como as coisas funcionam aqui depois de tanto tempo juntos comigo, mas pelo visto, são burros o suficiente para achar que podem me vencer.

Argent se aproxima, curioso. Na boa? Esse seria o primeiro a rodar na minha lista negra de pessoas que merecem o que merecem, por serem estúpidas, idiotas e contrariarem minhas regras. Faço um gesto para Hale, ele entende o assunto e sai, retornando com a minha linda caixinha prateada.

- Nem todos vocês conhecem isso... – levanto o estojo entregue por Derek e mostro aos olhares curiosos – Aqui dentro está a punição para quem ousar me desafiar.

Com um singelo click abro a tampa, liberando o conteúdo ilícito aos olhos dos outros. Retiro uma seringa nova e preparo mais uma dose de heroína, minha droga amiguinha, ao meu pequeno precioso. Ouço alguns suspiros e gemidinhos quando ergo a seringa e seguro com firmeza o braço do loirinho, erguendo a manga da sua blusa.

- BOSS, o que vai fazer? – KitKat tenta dar um passo até mim, sou surpreendido quando Wolfie, nosso macho alfa e raivoso segura a menina, evitando que eu me estresse e dê conta dela também. – Você não precisa fazer isso, Sugar vai colaborar com você, eu sei... – ela tenta me convencer com seus olhos perfeitinhos e cara de princesinha da verdade.

Hora do show!

Avanço sobre ela, tenho novamente o controle de tudo nas mãos e isso me causa uma tremenda ereção ao notar o grupo de jovens saltitar com a minha reação. Mantenho Sonya em rédeas curtas, pressiono todos os meus dedos da mão contra seu delicado pescocinho que nunca sentiu tamanho mal trato na vida. A loirinha geme quando aproximo meu rosto do seu, expondo a seringa diante dos seus olhos.

- Vai querer tomar uma picada no lugar dele, meu benzinho? – questiono sádico. – A heroína é uma delícia, sabe, Sugar quem diga! – debocho.

Wolfie parece que está voltando as origens, consigo sentir daqui a respiração descompassada do garoto junto com seus dentes serrados e o pulso fechado, desejando voar no meu pescoço. É uma gracinha ver DareDevil segurar ele discretamente com um círculo perfeito em torno do braço, contendo a ira do colega.

- Você conhece os efeitos da droga, KitKat? – suspiro teatralmente a garota apavorada em meus braços – Num primeiro momento ela produz uma sensação de prazer intenso, como se estivesse atingindo um orgasmo. – explico deslizando minha mão pela sua bunda. – Em seguida, após essa euforia toda, vem a fase da sedação, que é esta que o nosso querido loirinho se encontra agora. O lado ruim é que a tolerância dela é muito rápida, sabe, você logo fica legal e busca sempre mais e mais dela e do seu efeito avassalador, para se satisfazer, o que causa um dependência física do caralho. – sorrio, fitando os olhos marejados dela. – Vai querer um pouquinho para experimentar?

Sibilo jogando com ela, quero ver até que ponto a “amizade” desses garotos é verdadeira. Todo mundo se diz amiguinho um dos outro até a corda apertar no pescoço.

- Se eu disser sim, você poupa ele?

A doce voz dela causa uma deliciosa explosão de riso em mim, não creio que ela realmente cogitou isso. Diabos, como essa garota ainda é ingênua.

- Você vai ter que pagar para ver. – lanço sínico.

- KitKat, não. – sou pego de surpresa ao ver Moonlight dar alguns passos para frente, entrando no jogo. – Eu faço isso amiga. – a garota calmamente repousa sua mão na minha, retirando ela do pescoço da loira.

- Eu também faço isso. – MagicMin junta-se ao lado da menina, fitando meus olhos.

- Injete em mim. – Blue aumenta o grupo dos idiotas em prol do pequeno e indefeso amigo.

Dou de ombros, rindo, estalando minha língua.

- Vocês que sabem!

Com um golpe rápido fecho o cerco no pulso de Moonlight, a garota treme e tenta puxá-lo de volta, minha mão quase esgana seu braço fino a procura da sua veia, extremamente fácil de encontrar, já que sua cútis é bastante alva, revelando o local certo onde devo pica-la. Injeto a agulha sem dó algum, fazendo-a gemer em resposta. Todos ingerem a cena com os olhos arregalados. Finalizo a aplicação e em segundos a garota passa a viajar na minha frente, cambaleando e sorrindo para o vazio.

Volto até o estojo, pego outra seringa e preparo mais uma dose.

- Sua vez, MagicMin. – desafio ele a cumprir o que pediu.

Sem pestanejar o asiático mostra-se macho pra cacete ao arregaçar as mangar da camisa e estender de livre e espontânea vontade o braço até mim. Repito o processo, partindo para Teresa.

- Fica ou pula fora, Blue? – afago seus rosto, fazendo-a encarar os dois amigos já derrubados pela droga. – Eu sei que você não quer isso no seu corpo e no seu sangue... – sussurro contra a concha do seu ouvido, lambendo o mesmo.

A morena afasta-se de mim, voltando atrás na sua decisão.

- Boa garota!

Bato palmas empolgado com mais um carneirinho domesticado com sucesso. Giro sobre o calcanhar, abrindo um novo pacote com uma agulha descartável. Permaneço de costas aos garotos e garotas e ao virar, apresento-lhes uma nova dose de heroína, causando um pequeno abalo em alguns deles.

- Eu disse que teriam que pagar para ver. – gesticulo tinhoso – A partir de hoje, quem ousar me desrespeitar, burlar as regras ou achar que tem algum poder aqui dentro, vai acabar como MagicMin, Moonlight e agora... Sugar.

Ando até o pequeno estirado na mesa, levemente sedado pela droga. Ao agachar até ele, sinto a respiração de Sugar entrecortada, suas pupilas dilatadas estão em fendas, me consumindo com expectativa e embora ele deseje jogar algumas verdade na minha cara ou se defender, Newt nada faz, Newt está impossibilitado de reagir a qualquer coisa. Por isso digo e repito; a heroína é minha melhor amiga.

Checo a dobra do seu braço já toda picada e arroxeada de tanto receber essa punição nas últimas quarenta e oito horas, sei que o local está frágil e dolorido, mas nem por isso deixo de injetar o que ele merece. Meu precioso geme baixinho conforme vou injetando a droga na sua corrente sanguínea e como mágica, seu peito tem um espasmo enorme, saltando de euforia sobre o tampo da mesa. Sugar fecha os olhos e sorri, mordendo fortemente os lábios, em seguida ele desliza a língua sobre eles, contorcendo o corpo de prazer.

Essa seria a hora ideal para leva-lo para cima e aproveitar das vantagens que a heroína proporciona, no entanto logo ele estará sedado novamente e não quero trepar com alguém que mal consegue se mexer e gemer na cama. Estico o braço até minha caixinha prateada, capturo um saco transparente de ecstasy, separando um pequeno comprimido com a ponta do dedo.

- Você gosta dessa sensação de prazer, não gosta, Sugar? – sussurro para ele, ainda se contorcendo com o turbilhão de sensações atingindo seu corpo. – Eu vou te dar mais. Você quer mais, meu garotinho?

Enfio meu indicador na sua boca, na ponta dele o ecstasy repousa, sendo tragado para dentro, Sugar mordisca e suga meu dedo com tanto afinco que desejo intensamente que fosse a cabeça do meu pau ali entre seus lábios famintos. Isso faz não só meu pau latejar, implorando por uma atenção que só Newt pode dar no momento, isso faz meu sangue pulsar com violência, liberando o animal que existe em mim.

Sou obrigado a tirar meu dedo da sua boquinha faminta, tomando-o em meu colo com uma facilidade absurda. Sorrio ao notar o loirinho segurar meu pescoço e esfregar sua cabeça em mim, todo manhoso.

- Vocês, voltem ao trabalho! – ordeno aos jovens embasbacados me olhando. – Quanto a eles... – aponto para Moonlight e MagicMin – Tranquem eles no porão, sem água e sem comida por dois dias.

Derek assente e faz o que peço, enquanto subo direto para meu quarto, ainda tendo o garoto todo entregue nos meus braços. Nunca uma distância foi tão difícil de ser rompida como essa, da sala até meus aposentos. Deveria me sentir pesado com o que estou fazendo, a sensação que me domina é boa pra caralho, não consigo evitar.

Com o pé abro a porta e a tranco da mesma forma, colocando Sugar em pé na minha frente. O loirinho mal consegue se manter em pé sem escorar os braços em mim, ao redor do meu pescoço.

- Você sabe o quanto eu te quero, não sabe? – sibilo contra sua boca e vou me livrando da minha roupa.

Primeiro tiro a camisa, ficando apenas de calça social, fito o loiro me admirando, até cair de boca no meu pescoço, beijando-me loucamente.

- Isso, Sugar, é assim que devíamos ter feito desde a primeira vez... – deixo um silvo escapar entre os lábios devido a força descomunal que ele me beija e me suga, marcando a minha pele. – Fique nu pra mim. – peço me afastando dele.

Sigo até o bar, ligo meu home theater, selecionando uma boa música para nós dois, porém estou tão excitado que acabo apertando o play para a primeira merda que aparece na tela. Mordisco a parte interna da minha bochecha, me segurando ao máximo para não voar nesse pedaço de carne suculento e maravilhoso que ele é, sorrindo no meio do meu quarto, sacolejando de forma sensual seu corpo magricela ao ouvir os primeiros acordes da música.

Sirvo-me de uma boa dose de Scoth admirando a beleza dele, bailando e retirando sua camiseta lentamente, entregue a canção. Aumento o volume quase estourando as caixas de som do aparelho. A escolha não foi proposital, mas convenhamos que caiu perfeitamente para nós dois. Mais para ele do que pra mim. Não é o tipo de banda que usualmente escutaria, minha filha Ren que tem uma queda por eles e provavelmente mexeu no meu quarto enquanto estive fora, essa bandinha é típica dela.

Florence and the Machines embala a cena do strip delicioso que Newt está me proporcionando. O loirinho deixa sua calça ruir até o chão, fecha os olhos e desliza suas mãos pelo próprio corpo, testando a minha sanidade. Acaricio meu pau sobre o tecido da calça, acalmando o animal que deseja rasgar esse garoto inteiro.

Espero até o refrão para me levantar. Ele diz assim:

I’m so heavy

(Eu estou tão pesado)

Heavy

(Pesado)

Heavy in your arms

(Pesado em seus braços)

Chego encoxando esse garoto, tomo o corpo esguio dele para mim, roçando minha ereção dura feito pedra na sua bunda, não só o beijo, como mordo e chupo toda sua nuca. Newt a oferece para mim, afastando ainda mais o pescoço para o lado, ficando arrepiado com tudo que podemos causar hoje nesse quarto.

O roçar da sua carne na minha me deixa louco de tesão, sendo incapaz de me segurar mais. Guio lentamente ele até a parede, Newt espalma as mãos na superfície fria, ainda rebolando contra meu membro. Abro meu cinto, desço o zíper da calça e liberto meu pau, que respira aliviado com a liberdade que ganha. Em um movimento ágil puxo o único tecido que me separa de fode-lo, deixando sua boxer cair até os pés. Sem preparação alguma meto tudo nele, forçando a total entrada do meu pau na sua bundinha apertada. Ele contraí em resposta, arqueando as costas e gemendo alto, manhoso como o diabo.

- Quero mais, Tommy... – ele pede virando a cabeça para trás, buscando por um beijo meu – Quero tudo, quero você inteirinho... – murmura como uma cadelinha entre meus lábios.

- Você me quer, baby? – soco novamente tudo, testando sua reação.

- Sim, Tommy, hoje e sempre...

- Então cala a boquinha e curta tudo que seu Tommy tem guardadinho aqui pra você!

Hoje serei Tommy, foda-se. E amanhã também, se assim ele quiser.