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História Remember Me - Newtmas - Stay


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Feliz dia das mães.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 68 - Stay


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Stay

Point of View of A.D.Janson

 

Fecho o registro da ducha, deixando as gotículas de água escorrem por todo meu corpo ainda febril. Nem um banho de água fria conseguiu apagar o meu fogo. O que aconteceu agora neste quarto foi... Foi surreal. Sugar estava tão excitado e tão liberto, que me fez sentir uma puta inveja de O’Brien.

Tenho consciência que meu precioso estava viajando, mais gemia o nome do cretino do que qualquer outra coisa, no entanto é assim que as coisas funcionam para homens como eu; o que realmente importa é ter o controle nas mãos, e eu tive isso tão facilmente, tão palatável, que me pergunto por que não dei exctasy para esse garoto antes?!

Empurro a porta do box, enrolo uma toalha branca em torno da minha cintura, seguindo até a pia, onde limpo com a mão a camada embaçada do espelho, fitando meu rosto, o rosto que aquele garotinho deitado na minha cama me deu. Pode parecer loucura, e que se dane se for mesmo, afinal, ninguém é capaz de sobreviver nesse mundo se não for um pouco maluco, eu estou ainda melhor com essa cicatriz no rosto.

Sinto-me mais forte, vigoroso, muito mais poderoso que antes e sei que agora as pessoas tem muito mais medo de mim e eu quero que elas sintam um tremendo pavor de quem eu sou e quem eu posso ser. Desvio meu olhar sobre meu corpo, embora isso seja um desperdício, notei marcas de arranhões pelos meus braços e costas, sem falar nos chupões que Sugar deixou pelo torso todo, implorando como uma putinha para fodê-lo mais forte, sempre mais e mais forte.

Eu nem bem me recuperei dessa última foda e já estou latejando de novo por causa desse garoto.

Puta merda!

Isso preenche meu ego de uma forma exponencial, estar transando com um garoto com menos da metade da minha idade e ainda sim dar conta dele, gozando três vezes seguidas é um marco histórico para homens na minha idade e vamos combinar que estou muito bem, obrigado.

Paro na porta do banheiro e observo o corpo frágil do meu precioso, nu, estirado sobre os lençóis emaranhados. Assim como eu ele também tem alguns hematomas espalhados pela sua pele linda e cheirosa, está deitado de lado, com sua respiração fraca. Caminho até ele para checar se está bem. Ao tocá-lo, sinto sua pele extremamente gelada, parece suar frio e ele tem uma pequena tremedeira. Sugar precisa se hidratar, caso contrario seu corpo entrará em colapso com tanta droga ainda pulsando nele.

Capturo no frigobar uma garrafa de água e com toda paciência do mundo sento ao lado dele, erguendo seu corpo.

- Você precisa beber isso, vamos, abra a boquinha. – peço auxiliando ele ao inclinar a garrafa.

Seus lábios entreabertos estão secos e inchados, Newt esforça-se para beber, mais da metade do líquido escorre pelo seu queixo simétrico e peito, atingindo a cama. Seus olhos avelã dilatados mal conseguem processar o que está acontecendo, parece um zumbi na minha cama, bem diferente do diabinho de agora a pouco, curtindo nosso sexo selvagem, virando uma garrafa de vodka inteira e me chupando com verdadeira devoção.

- Isso, bom garoto.

Coloco a garrafa sobre o criado mudo, voltando a deitar o corpo dele na cama. Busco no meu closet um cobertor na repartição de roupas de cama e volto para ele, cobrindo-o, certificando-me de que ele estará quentinho e protegido ali enquanto eu estiver lá embaixo cuidando dos meus negócios e aterrorizando meus garotos e garotas.

Volto para o closet e escolho uma roupa qualquer, somente para checar as coisas e voltar correndo para desfrutar da presença doce de Newt no meu quarto. Antes de sair deposito um beijo na sua testa, observando ele quase pegar no sono.

- Descanse, meu garoto, logo estarei de volta.

Apesar de ter adorado a nossa noite e realmente apreciar o bem que esse pedacinho de gente proporcionou a mim, apanho nas minhas coisas uma algema de aço reforçado e prendo somente um pulso dele na cabeceira da cama, para garantir que ele não saia dali. Decido que não irei mais drogá-lo, quero Newt consciente para bater um papo sério com ele, tenho algumas ideias na cabeça que desejo discutir com meu precioso e ver o que ele acha. Não que a sua opinião irá valer de alguma coisa, mas quero deixar bem claro como tudo vai funcionar entre nós dois daqui pra frente.

Ao sair do meu quarto e trancar a porta, dou de cara com Hale de braços cruzados me esperando no corredor.

- Aconteceu alguma coisa?

- Algumas. – ele desencosta da parede e me segue até o primeiro andar, deixando-me a par da situação.

- Vamos, lá, comece pela menos pior. – limpo minha garganta com um pigarro forte, esperando ele desembuchar.

- Ian Bohen está lá embaixo e está atrás de Sugar. Parece que alguém daqui de dentro deu um jeito de informar para ele que o garoto não está mais com o comprador dele.

Mas que saco! Quem esse idiota pensa que é para vir me encher aqui, o dono do meu garoto?

- O que mais, Hale?

- O garoto Troye destruiu mais da metade do porão, acha que seria o caso de dopá-lo?

- Você está me dizendo que aquele franguinho do ex namorado de O’Brien destruiu o meu porão? – pergunto surpreso com a novidade.

Troye é o tipinho que me deixa insano, não só eu pelo visto, Thomas O’Brien também: twink com carinha de ingênuo e frágilzinho. Frágilzinho somente até a página dois, né, porque o desgraçado está destruindo o meu porão.

- Vou ensinar uma lição para esse moleque. – pisco para meu capanga ao atingirmos o primeiro pavimento, já lotado de clientes. – Mais alguma coisa?

- Stilinski ligou atrás do Senhor, ele pediu para informa-lo que não tem notícia alguma da família O’Brien e muito menos da Sangster. Parece que eles realmente desapareceram do estado.

- Uma hora eles cometem algum deslize e encontramos eles. – suspiro teatralmente.

Logo de cara encontro Ian sentado em uma das principais mesas próximas ao palco, absoluto em suas roupas caríssimas em pele de cordeiro. Reviro os olhos para tanta amofinação vinda de uma só pessoa, mas ele é um ótimo investidor do Maison, portanto não posso fazer desfeita com o homem.

- Boa noite, Ian, que surpresa boa você por aqui! – o cumprimento e junto-me a ele.

-Fiquei sabendo das novidades. – sibila ele, bebericando seu Whisky.

- Então você tem um informante dentro da minha casa? Interessante. – puxo a garrafa do Gold Label e despejo o líquido no copo.

- É sempre bom ter, não é mesmo, afinal você anda muito egoísta com seus amigos ao esconder o garoto só pra você. – destila ele.

- Sugar anda descontrolado. – aponto para as cicatrizes no meu rosto. – Não creio que ele seja uma boa companhia para ninguém por um bom tempo, até colocá-lo de volta no lugar.

- Ele fez isso com você? – Bohen parece surpreso.

- Nada que eu já não tenha resolvido. – repouso o copo sobre a mesa, sorrindo ao cretino.

Ian foi o primeiro cliente de Newt nessa vida. Vendemos a virgindade dele por um preço exorbitante e Bohen abocanhou a oferta com unhas de dentes. Para minha surpresa soube que o cara tratou meu garoto da melhor maneira possível, levando ele para passar um final de semana em um iate, sendo gentil e cavalheiro, bem diferente dos clientes que aparecem com frequência por aqui. Newt nunca reclamou dele, acho que o loirinho até gostava quando Bohen aparecia por aqui e pedia por ele, sabendo que sempre seria bem tratado. Isso acabou criando um vínculo entre eles e até me questiono se Ian chegava mesmo o foder meu garoto quando vinha aqui ou só tirava ele de mim para poupá-lo por algumas noites.

 – Temos algo novo na casa, Bohen. – ofereço estalando a língua.

- E é tão bom quanto o Sugar? – ele pergunta sem muito interesse.

- Não sabemos ainda, ele acabou de chegar, é carne nova. Quer ser o primeiro de novo? – jogo com ele, deslizando minha língua pelos meus dentes, anotando todas as reações dele.

- Quantos anos? – eu sabia que essa seria a primeira pergunta dele.

Ian Bohen é um pedófilo de carteirinha, embora aqui eu não trabalhe com ninguém abaixo dos dezoito anos, apenas alicio e vendo menores fora do meu local. Newt foi a única exceção, apresentado a este filho de uma puta com apenas dezesseis anos.

- Vinte e três, porém tem carinha de bem menos.

Saco meu celular e abro o rolo de câmera, mostrando uma foto de Troye para ele. Bohen estreita os olhos e admira o twink, lambendo os beiços.

- Ele já tem um nome de guerra? – questiona me devolvendo o aparelho.

- Ainda não. Quer batizar ele como batizou Newton? – provoco o ego dele, mas estou interessado mesmo é que ele esqueça meu loirinho e arranje outro pau pra se coçar.

- Não sei, Sugar é... Você sabe, Janson... – tenho vontade de revirar os olhos e enfiar a mão na cara dele quando seus olhos brilham ao falar do meu garoto.

Sim, seu cretino, eu sei muito bem o que Sugar é. Sugar é meu.

- Bom, já que está indeciso, vou passar o garoto para outra pessoa interessada. – pego meu copo e levanto do sofá, dissimulando.

- Não, espere! Vou querer ele. Por quanto vai fazer? – Bohen questiona.

- E o valor importa? – devolvo sorrindo e percebo o homem suspirar para mim – Vou pedir que Lydia o leve para a suíte principal e dentro de alguns minutos levarei o garoto para você.

Deixo o babaca para trás, procurando por Hale. O encontro de papinho furado com a retardada da minha filha.

- Vaza daqui, garota idiota! – espanto a loirinha mal agradecida, que só sabe ficar pelos cantos desse lugar sugando tudo e todos.

- O que deseja, BOSS? – o grandalhão questiona.

- Desejo que me acompanhe até o porão para controlar a ira do Troye e depois que leve ele até Ian.

- Você não perde tempo mesmo, né? – ele sorri aprovando minha atitude.

- Eu não perco é dinheiro! Por favor, traga a caixinha prateada. Precisaremos dar um estímulo a ele.

Derek faz o que peço e me segue até o porão, localizado em uma porta no canto da cozinha. Destranco o local e obviamente mando o ogro na frente, caso Troye ainda esteja possuído e queira nos atacar. A medida que vou descendo, vejo caixas destruídas pelo chão, coisas jogadas e picadas, um verdadeiro pandemônio que esse moleque fez no meu local.

Quando nota nossa presença, Troye se encolhe no canto, segurando um pedaço de madeira na mão. Dou o comando para Derek atacá-lo, vejo o moreno tremer, mas mesmo assim ele se defende, peitando Hale e tentando acertá-lo com a arma. Ninguém é páreo para Derek, ele domina com agilidade a madeira, puxando com força a estrutura, fazendo com que Troye perca o equilíbrio e com isso avance um pouco para frente. É a oportunidade perfeita que eu esperava para agarrá-lo com vigor, rosnando no seu ouvido.

- Nós podemos fazer isso do jeito fácil ou do meu jeito. Qual escolhe? – pergunto para ele enquanto Derek abre a caixa prateada.

- Vai se foder, seu idiota! – Troye dá um tranco no meu corpo, tentando escapar, aperto o cerco com meus braços, esperando que Hale aja rápido.

Vejo o capanga segurando buscando por uma seringa, interrompo sua ação.

- Não, pegue o saquinho transparente. – indico – Não vamos deixa-lo sedado, vamos dar a ele um pouco de emoção.

Sorrio para Hele retirando um comprimido de ecxtasy e obrigando o garoto a ingeri-lo. Forço com uma mão a abertura da sua boca, mas ele reage, travando o maxilar com força, Hale também tenta e então tenho uma ideia. Eu mordo o ombro do idiota, fazendo-o berrar de dor, dando a oportunidade de Derek socar a droga na garganta o imbecil.

Hale urra também, ele levou uma mordida do insolente, o punho fechado do capanga acerta o queixo do moleque, pendendo seu corpo no chão. Logo ele avança sobre, prendendo com força sua boca, mantendo-a fechada até que a droga seja dissolvida. Espero impaciente até que Troye fique eufórico. Peço que Hale o leve para Bohen na suíte principal, desejando voltar o mais rápido possível para meu quarto e meu precioso.

No caminho topo com a ruiva maldita a minha procura.

- Chefinho, quanto devo cobrar de Bohen pelo programa com o novato?

- Tente negociar com ele, comece com 900 mil e não desça mais que 600. Ou é isso, ou fora da minha casa. – sibilo grosseiro, subindo apressado as escadas.

Destranco o quarto afoito e ao entrar no local, ascendo a luz do canto leste, chegando no exato instante em que meu precioso está engasgado com o próprio vômito, incapaz de virar o corpo.

Oh, fuck!

Corro até ele como nunca corri antes, giro o loiro em um movimento afobado, colocando sua cabeça e seu corpo de lado, Newt está pálido, com olheiras profundas, suando frio, espumando pela boca e seu corpo tem pequenos espasmos. Eu sei o que está acontecendo com ele.

- SOCORRROOO! – grito alto, clamando por alguém.

Mantenho sua cabeça de lado, abro desesperado a gaveta do criado mudo atrás da chave da algema, libertando seu pulso em segundos.

- Não faz isso comigo, garoto... – sussurro apertando seu corpo com força contra meu peito, mesmo que todo vomitado e sujo.

O som da casa está insuportavelmente alto, ninguém irá me escutar. Passo meus braços com firmeza pelo seu corpo mole, içando ele no meu colo. Newt vomita mais antes de respirar bem fundo uma última vez e apagar nos meus braços.

- Caralho, Newt, por favor... – murmuro e corro para o primeiro piso com o que mais amo no colo, com o que mais amo partindo.

Nunca irei me perdoar se algo acontecer com ele.

Achei que tudo estava controlado, que as doses estavam baixas e certas, que nada disso aconteceria com ele, eu segui a porra das instruções do merda do traficante.

A verdade é que eu causei isso. Minha loucura em tê-lo desesperadamente fez essa bosta com Sugar. Eu dei uma overdose nesse garoto, desfalecido em meus braços, e a única coisa que consigo pensar agora é o que farei da minha vida se ele morrer. Murmuro e corro escada a baixo, chorando e gritando por socorro, foda-se se me virem fraco e de quatro por ele, foda-se se me acharem idiota e ignorante. Tenho aqui comigo tudo que mais importa na minha vida de merda e eu não vou perde-lo de novo Eu. Não. Posso. Perdê-lo.

- Fica comigo, Newt...


Notas Finais


Parabéns pela bosta que vc fez, Boss!


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