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História Remember Me - Newtmas - There is a light!


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Faltam 9 capítulos para o final da fic, junto com o epílogo. Já vão preparando o coraçãozinho, ok?

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 71 - There is a light!


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - There is a light!

Point of View of Teresa Agnes

 

Já passaram-se três dias desde que trouxemos Newt para o Maison, juntamente com ele uma parafernália de coisas hospitalares que BOSS providenciou para poder mantê-lo no local. O velho médico que de vez em nunca vinha aqui checar nosso estado agora é figura permanente entre os corredores da casa, tratando do estado do garoto. Tirando o médico, sou a única com autorização para vê-lo e auxiliar no que for preciso.

As coisas por aqui esquentaram um pouco. Argent anda bem estressado ultimamente desde que Janson trouxe Newt de volta, flagrei uma discussão dos dois na noite em que voltamos para o Maison. Christopher argumentava ser perde de tempo e dinheiro manter Sugar no local, já BOSS contra argumentou que o problema era dele, assim como o dinheiro e paciência gasta com o garoto. Pelo visto Argent anda com ciúmes do zelo excessivo do sócio com um dos seus garotos.

Fora isso temos mais um novo integrante da casa: Troye, o ex namorado de Thomas, carinhosamente apelidado de Angel pelo filho de uma puta do Bohen. Troye está isolado de nós por algum motivo, BOSS mantém o garoto na suíte ao lado da que Newt encontra-se ainda sedado recebendo os cuidados necessários. Somente Caçarola pode ver esse garoto por frações de segundos quando vai levar a comida até o quarto dele. Segundo Darden o garoto não fala, está sempre acuado em um canto do quarto e cada vez mais tem o rosto inchado de tanto chorar.

Estou agora no quartinho me preparando para mais um noitada de um grande plano, Kira e Jackson tem aparecido aqui com frequência, trazendo informações e mais armas para nossa fuga. A única coisa que falta é Newt finalmente acordar para podermos sair daqui com segurança. Do lado de fora, Thomas está com tudo pronto para nosso transporte em segurança.

- Você acha que isso vai dar certo? – Moonlight questiona para mim, disputando o espaço na frete do espelho tentando se arrumar.

- Nós temos que tentar... – finalizo o lápis preto no olho, fitando a loirinha. – Ninguém falou para o Aris, certo? – isso me preocupa, nós nunca tivemos total confiança nele para nada.

- Não, ele tem desconfiado que algo está acontecendo, questionou até para Ren, mas fora isso, ele não faz ideia do que se passa. – ela responde ajeitando os cabelos com um baby liss.

- Melhor assim. Ele não pode saber de nada.

Enquanto calço meu scarpin, Matt entra no quarto e tranca a porta, percebo ele um pouco ofegante. O moreno retira duas armas do cós da calça e sorri para mim, convencido.

- Quer pegar na minha pistola, amor? – pisca como um perfeito canalha, algo que ele não é.

- Eu quero. – devolvo séria, ganhando o olhar arregalado mais lindo de todos.

Eu e Matt estamos indo aos poucos, alguns de nossos amigos acabaram desconfiando de nós dois, pois agora estamos sempre grudados, seja aqui no quartinho em nossa cama, ou lá embaixo quando não temos que fingir que nossa vida é perfeita para os clientes. O que tem salvo nós dois é o fato de Kira e Jackson estarem aqui toda noite, nos livrando dos programas ao sempre solicitar por nós.

- Eles chegaram, Tess, você precisa descer.

Matthew guarda as armas dentro da espuma do colchão da nossa cama. Esse é também um dos fatos que nos leva a dormir agarradinhos durante a noite. Dentro dele há mais de seis armas agora, disputando espaço com a espuma e nossos corpos, fica bem incomodo dormir relaxada com suas costas encostando numa arma, por isso Matt, como o bom cavalheiro que é, dorme na ponta próximo a elas e eu me espremo junto dele para facilitar as coisas.

- Antes de ir vou dar uma olhada no Sugar. – digo deixando um selinho em seus lábios.

Saio pelo corredor e desço até o segundo andar, o quarto onde meu amigo está fica ao lado da suíte de BOSS, que anda um poço de nervos desde que fodeu tudo. Abro a porta dando de cara com o médico velhote tirando um cochilo na poltrona no canto norte do quarto, próximo a uma janela lacrada. Newt está aparentemente melhor, tem o rosto mais corado, seus batimentos estão estabilizados e eu torço para ele acordar logo para podermos sair desse buraco.

Venho aqui ao menos cinco vezes ao dia. De manhã, para dar bom dia e ver se o quadro dele melhorou; na hora do almoço, que prefiro ficar debruçada no seu colchão apenas vendo ele respirar; no meio da tarde, quando o médico troca sua medicação, a sonda e faz uma rápida higienização do seu corpo; de noite, antes de ir trabalhar e por último antes de dormir, dando boa noite para ele, onde aproveito para usar o telefone celular que Kira nos entregou, fornecendo a ficha completa dele para Thomas, que passa preciosos minutos vendo seu loirinho pelo facetime.

Me pego rindo ao pensar em Thomas O’Brien, ele é uma pessoa espetacular, realmente se preocupa com Newt e mesmo longe, está ajudando muito em tudo que pode, a começar por esse sentimento que possuí pelo Sugar, que é a coisa mais pura e linda que já vi.

- Acorda logo, loirinho... Por favor... – sussurro ao beijar sua testa com carinho.

Newt parece ouvir as minhas preces, ouço ele gemer manhoso, movendo o corpo lentamente, ensaiando acordar. Ele move-se para a esquerda e faz um careta, uma das típicas caretas dele sempre quando vai abrir os olhos. Como eu esperava, Sugar abre suas esferas chocolate e me fita com a expressão mais confusa do universo.

 

 

Point of View of Newton Brodie-Sangster

 

Ao abrir os olhos a primeira pessoa que vejo é Teresa, permito meus olhos se acostumarem com a imagem dela sorrindo para mim, para só depois criar coragem e correr minha vista pelo quarto onde estou. Fico aliviado quando percebo que não é a suíte de Janson, mas ao desferir a cabeça sutilmente para o lado, percebo um emaranhado de fios ligados a mim e uma máquina pequena, mostrando meus batimentos cardíacos. Antes de tentar falar, Teresa é mais rápida que eu.

- Overdose. – diz baixinho, encarando um médico adormecido no canto do quarto.

- Eu... – sinto minha garganta arranhar, a dificuldade de dizer míseras palavras é absurda. Forço a garganta com um pigarro fraco, limpando a mesma – Eu tive... Uma... Overdose? – questiono pausadamente.

- Sim, meu anjo, você teve uma bela de uma overdose faz uns quatro dias. – ela toca meu rosto com carinho, sorrindo sem parar.

- BOSS? – pergunto confuso.

- Sim, Newtie, foi o BOSS. O mesmo escroto que quase te mata, montou tudo isso para te trazer de volta.

- Era melhor eu ter morrido logo de uma vez... – suspiro fraco, desanimado por estar de volta e longe de quem amo.

- Nunca mais diga isso! – Tess aperta minha mão, me recriminando. – Tudo vai dar certo, Newt.

- Como? – pergunto sem esperança. Eu perdi ela faz um tempo já.

- Thomas!

- To... Thomas? – indago ainda mais confuso.

- Sim, Newtie, Thomas vai nos tirar daqui, prometo te contar todos os planos, mas por hora tente ficar calado e não chilicar.

A morena diz sacando um telefone pequeno, escondido de dentro do seu sutiã. Vejo ela discar algum número, então leva seu indicador até os lábios, pedindo silêncio para a tela. Quando Tessie vira o aparelho, não contenho minhas lágrimas ao ver Tommy e minha irmã, ambos lado a lado se abraçando e sorrindo ao me ver.

- Oi... – sussurro fracamente, enxugando meu pranto que desce sem permissão pelo meu rosto.

- Eu te amo.

É assim que Thomas O’Brien me recebe, igualmente com um sussurro. É ouvindo essa frase perfeita e baixinha que ele decide me animar, transformando tudo de um jeito muito mais fácil de encarar as coisas. Eu perco as palavras, mordo meus lábios com firmeza, buscando frear o grunhido avassalador preso no meu peito. Quero gritar, quero levantar dessa cama e sair correndo pela porta da frente, procurando pelo meu amor.

Eu sinto Thomas dentro de mim, no meu peito, vivo. Algo intenso nele faz com que eu queira me perder, que eu queira correr diretamente para seus braços. O mesmo acontece com a sua voz, que me disse apenas três palavras agora, as palavras mais doces que já ouvi, capazes de fazer meu coração bater muito mais forte. Fecho os olhos, chorando mais um pouco, posso ouvir o moreno fazer o mesmo do outro lado da tela, com minha irmã. Não estou triste, estou é centrado, pedindo, suplicando para que esse nosso sentimento dure pelo resto da minha vida.

Tudo que sempre quis era que alguém aparecesse e mudasse a minha vida da maneira que ele fez. Isso parecia impossível a meses atrás e agora é tão real e tão precioso o que temos.

- Eu também te amo, Tommy.

Digo alto para ele, erguendo meu rosto e fitando sua expressão. O’Brien sorri entre lágrimas e grunhidos, me imitando um porquinho. Ele balança positivamente a cabeça, varrendo o choro do seu rosto perfeito, dando lugar a uma expressão serena e sincera.

- Eu vou te tirar daí, Newt. Vou tirar todos vocês desse inferno e quando estivermos juntos aqui fora, a primeira coisa que farei será levar você para casa.

- E a segunda? – pergunto encarando Teresa, rindo baixinho da nossa cena.

- A segunda será trancar você num potinho e não deixa-lo nunca mais sair do meu lado. – Tommy sorri, fungando alto – E a principal delas: te amar para o resto da minha vida. Eu vou te amar até o fim, Pudim.

- Haja o que houver. – afirmo.

Um barulho no corredor nos assusta, Tessie desliga o facetime de imediato, sem que eu me despeça do moreno. Vejo ela enfiar novamente o aparelho entre seus peitos, na sequencia a porta do quarta é aberta por ninguém menos que o dono do arrepio na minha espinha: Janson. Quando me vê acordado, o nojento abre um sorriso imensurável e corre até onde estou, tocando sua mão na minha testa e meus cabelos.

- Finalmente você acordou, meu precioso... – diz acariciando meu rosto.

Tenho nojo.

Uma bola indigesta cresce dentro de mim, mas graças ao olhar de superioridade que Teresa desfere pelas costas de BOSS, me seguro e engulo qualquer sentimento negativo com relação ao canalha. Faço isso por mim, faço isso por minha amiga e por Thomas, devoro a ânsia para manter o plano deles cada vez mais próximo. Eu acabo sorrindo fraco ao crápula, como se estivesse grato pelo que ele fez por mim.

Vou jogar no time dele, dar o que ele quer temporariamente, ganhar tempo e terreno para Thomas e os outros agirem. Eu estou bem, poderia estar melhor se Tommy estivesse aqui comigo, mas pela primeira vez eu passo a ver que através da escuridão há uma luz e que eu finalmente posso ir para casa.


Notas Finais


Sim, meu amor! Vc vai sair dessa! Sangue de Newtmas tem poder! :)


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