1. Spirit Fanfics >
  2. Remember Me - Newtmas >
  3. Action - part I

História Remember Me - Newtmas - Action - part I


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S

COMEÇOU!
Sugiro respirarem fundo e fazer uso de chocolate após as leituras daqui pra frente.

B o a S o r t e!
LadyNewt

Capítulo 76 - Action - part I


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Action - part I

Point of View of Thomas O’Brien

 

Após deixar Tempestade e Malia apagada e em segurança no avião, juntamente com o piloto dos meus pais e regras restritas para amarrá-la na poltrona caso ela ameaçasse se levantar, sigo com Poulter diretamente para o Maison.

- Você precisa parar de fungar. – sibilo para ele, dando alguns tapinha na sua perna.

- Ela vai me matar quando acordar... – Poulter murmura, achando que sua vida chegou no fim do poço.

- Gally, ela gosta de você, acredite em mim. Malia só está jogando na defensiva porque não sabe o que fazer com o sentimento que tem por você. Respire, relaxe e vista sua melhor cara feia, porque chegamos! – aponto para a porta do local, ainda fechado.

Do carro consigo avistar o furgão de Kira e Jackson estacionado bem em frente ao estabelecimento, os dois descem do veículo e aguardam a abertura da casa na calçada, já com outros clientes na mesma situação. Viro a esquina, estacionando na entrada lateral do Maison, avanço até a parte traseira e passo a me equipar com armas e munição.

- Essa é pra você. – entrego uma pistola para Poulter – É fácil de usar. – digo manuseando a arma na sua frente, ensinado meu amigo uma última vez a destravar e carregar o objeto.

- Eu já entendi. – ele bufa, puxando o revolver – Em caso de emergência eu apenas taco essa merda na cabeça de quem tentar me matar.

Ele diz sério, sem um mísero sorriso, sei que está tenso e queria ajudar entrando no local comigo, mas alguém precisa ficar no carro e ser nosso piloto de fuga, por isso ele já ajeita o GPS no painel do furgão, estudando mais uma vez a rota de fuga.

Coloco a peruca loira, visto o casaco com capuz, ajeito um óculos de enfeite no rosto para compor meu disfarce. Encarando Galileu, solto um suspiro penoso, daqueles que são pesados e carregados de sentimentos. Tento abraça-lo, ser sentimental, fazer uma despedida digna de grandes parceiros, mas ele me repele, arqueando sua sobrancelha.

- Já chorei demais por um dia, chega de sentimentalismo, O’Brien. Eu te amo, sei que me ama e vou cuidar de todo mundo caso alguma bosta astronômica aconteça. Apenas traga sua bunda branca e gostosinha de volta para casa, pelo amor de Deus, seu boçal! – sibila ele, sorrindo como sempre.

- Ok. Farei o possível. – assinto com a cabeça, liberando minha saída do carro.

O ar frio do início de noite em Kiev corta meu rosto com violência, causando um calafrio em toda minha estrutura. Caminho devagar pela rua, observando que Lydia abriu a primeira porta do local, liberando a passagem de algumas pessoas. Há dois seguranças desconhecidos na porta, Kira entra com Jackson. A missão inicial dele: distrair a ruiva para que eu possa passar por ela sem ser reconhecido. Mesmo com o disfarce, precisamos nos precaver a todos os detalhes.

Ganho o primeiro degrau da escada, desviando de dois clientes já bêbados, se gabando da noite agradável que eles acham que vão ter ali dentro, comentando das maravilhas que Prince realiza na cama fodendo de quatro ou a forma gostosa como KitKat geme enquanto leva uma enrabada. Essas palavras feias não são minhas, apenas traduzi literalmente o nível baixo dos escrotos que frequentam aqui.

Avisto Kira de costas, Jackson me vê e encarrega-se de distrair e cortejar Lydia, desviando o foco dela da entrada. Acho que o safado passou a mão na bunda dela e está fungando no cangote da mesma, dane-se, eu apenas tenho que entrar nesse lugar. Acabo notando mais dois seguranças após cruzar a primeira porta, com um rápido vislumbre não percebo nenhuma arma aparente em posse deles, isso é perfeito. A primeira pessoa que vejo é Nick, em seguida Scott e Minho, ambos mais próximos a sala VIP, onde tecnicamente devem estar Argent, Derek e BOSS.

Não vejo o canalha, apenas a filha dele com um outro garoto, agindo e distraindo os caras enquanto os meninos e meninas se preparam para o ataque. Isso me preocupa bastante, mas não temos mais como voltar, eu nem sei se voltaria, já perdi coisas demais nessa guerra velada.

- Parrish está na porta do quarto, cuidado. Não sei onde está Janson. – Matthew sibila baixinho ao cruzar comigo.

Um breve aceno de cabeça para ele e sigo até o primeiro andar, com as pernas tremendo e o coração pulsando na boca, freio minha ação ao final do lance de escada quando espicho minha cabeça até o corredor e vejo Parrish parado e escorado na parede a uma distância de mais ou menos uns dez metros, montado guarda na porta do local onde Newt encontra-se. Recolho minha cabeça, tomando coragem para atacar.

- É isso, chegou a hora. – digo pra mim mesmo, pegando impulso com os pés, avançando pela quina da escada e corredor.

Ao fazer isso meu corpo choca-se com violência contra outro corpo, que não devia estar no meio do caminho.

Ele não devia estar no meu caminho, porra!

- THOMAS? – Janson exclama chocado quando ambos caímos no chão, estatelados pelo choque repentino de corpos.

Peruca de um lado, óculos para outro, minha identidade secreta exposta, dois homens no chão, desacreditados com a realidade que nossos olhos vem.

- SEU FILHO DE UMA PUTA!

Janson é mais rápido que eu e avança aos berros contra meu corpo, iniciando uma luta corporal.

- FASE UM ATIVAR! FASE UM ATIVAR! – urro na direção das escadas, avisando o grupo que a fuga finalmente começou.

Não da maneira certa e que planejamos com tanto cuidado, ela começa com um murro certeiro no meu nariz, capaz de lançar meu corpo para longe, assim como minha arma.

Meu coração dispara quando ouço o primeiro tiro sair do térreo.

 

 

Point of View of Newton Brodie-Sangster

 

- Isso foi um tiro? – salto da cama e corro até a porta, espalmo as mãos no chão frio em busca de respostas pela fresta da mesma.

Nada vejo além de...

- PUTA MERDA!!!

Sinto meu corpo todo tremer com os vislumbres que meus olhos captam pelo corredor. Consigo perceber vultos de Janson se atracando com O’Brien no chão, além disso, gritos altos ecoam por todo o local, além de palavrões medonhos. Sei que tudo começou, mas acho que o fato de Janson ter demorado para sair desse quarto fez com que os planos desandassem e ele talvez desse de cara com Thomas vindo me resgatar.

Eu preciso fazer algo, não consigo ficar aqui parado apenas ouvindo uma gritaria e alguns tiros no andar inferior. Ergo minha cabeça até o teto e fito o duto do ar condicionado, onde Teresa esteve ontem com Ren.

- É isso, essa pode ser minha saída!

Corro até a escrivaninha, jogo para o lado todos os pertences sobre ela e arrasto a pequena mesa até a cama, erguendo a mesma sobre o colchão. Preciso chegar até o duto e abrir a grade, então subo na mesa, alcançando com sucesso o local. Forço a estrutura de metal, abrindo-a com facilidade. Nunca fui bom em esportes, mas na hora do desespero a gente criar forças e coragens que desconhecíamos até então.

Iço meu corpo subindo na tubulação, decido andar para a esquerda, local onde espero que me leve até Troye. Vou me arrastando com rapidez pelo local escuro e sinistro, tendo apenas minha respiração descompassada e alguns gritos abafados fazendo companhia. Cruzo com meia dúzia de portinholas como as que abri, no entanto em nenhuma delas observo Troye. Sigo pelo caminho, encontrando finalmente o garoto tentando abrir a porta do local onde ele está preso.

- Hey, Troye, aqui em cima! – chamo sua atenção, o garoto me encara surpreso. – Rápido, não temos tempo, dê um jeito de subir aqui, temos que fugir.

Assim como eu, ele corre em busca de algo para alcançar a abertura, acaba optando por uma cadeira no canto do quarto. Troye coloca o objeto sobre a cama e sobre até mim, forçando a abertura.

- Está emperrado!!!! – murmura frustrado.

Cerro o punho e passo a dar socos na tela, desesperado para liberar a passagem dele para que possamos fugir. Finalmente consigo desprender a estrutura, abrindo o duto.

- Ah, merda... – Troye chia virando sua cabeça na direção do quarto.

- O que foi? – exclamo curioso e repleto de medo.

- Ouço Parrish gritando que você sumiu do quarto, parece que ele está tentando abrir essa porta.

- O QUE VOCÊ ESTÁ ESPERANDO ENTÃO? – grito desesperado – SOBE LOGO NESSA PORRA, TROYE, VAMOS, VOCÊ CONSEGUE!

Estico meu braço para ele, ajudando a puxá-lo para cima. No instante em que seu tronco alcança a base, ouço a porta do quarto abrir, trazendo problemas para nós dois.

- SEUS MERDINHAS, VOLTEM AQUI! – Parrish ordena ao invadir o quarto e flagrar a nossa fuga. – AQUI! AQUI! ELES ESTÃO AQUI, JANSON!

O cretino brada para o mundo todo nossos planos, subindo na cama com fúria e agarrando um dos pés de Troye que ainda estão para fora do duto.

- Não me solte, por favor, Newt... – o garoto pede com os olhos azuis marejados, agarrando meu corpo como se fosse a sua vida. E ele realmente é.

- Eu não vou te soltar. Força, Troye, tente chutar esse idiota. – peço empregando toda minha força, agarrando o tronco dele para mim.

O menino torna-se literalmente um cabo de guerra. De um lado eu, puxando e suando para conseguir com que ele entre na tubulação e se esconda comigo e do outro Parrish possuído, sendo capaz de partir Troye ao meio. Eu quase deixo o moreno escapar ao ouvir a voz de Janson invadir o quarto.

- NEWT, TROYE, DESÇAM DAÍ, TENHO UMA SURPRESA AQUI PARA VOCÊS. – a voz do cretino anuncia.

Eu já faço ideia do que seja, ele está com Tommy, isso é fato. Troye lança um olhar para trás, ainda lutando contra Jordan atado a seus pés.

- É Thomas, ele está com Thomas. – volta-se até meu rosto, preocupado.

- NÃO ESCUTE ELE, NEWT. FUJAM! – Tommy urra, pedindo que prossiga com meu plano de última hora.

E é o que eu faço.

Com um último resquício de força puxo Troye com tudo para cima, enfiando um chute contra o rosto de Parrish que insiste em se meter no vão, atrapalhando nossa fuga. Jordan grita alto com meu ataque repentino e solta a perna do garoto, facilitando as coisas para nós.

- ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, SEUS MERDINHAS. ATIRE, SEU PORRA! – Janson grita o comando para Parrish, possuído com a audácia. – EU TE AVISEI QUE AS COISAS SERIAM DIFERENTES, SUGAR, VOCÊ NÃO ACREDITOU EM MIM. FODA-SE, CONSEI DE PASSAR A MÃO NA SUA CABEÇA.

- NÃOOOO! – Tommy geme em resposta, me alertando.

Janson não está blefando, Parrish vai mesmo atirar.

Encaro Troye com preocupação, que faz algo inesperado; o moreno se espreme no buraco apertado e agarra meu corpo com força, girando nossas estruturas. Fico por cima dele, com seus braços me apertando com uma força desacerbada.

Ouço o primeiro tiro.

Troye protege minha cabeça com suas mãos.

Em seguida o segundo, terceiro e quarto, uma sequencia tenebrosa, até que o pente da arma de Parrish seja descarregado contra o teto e a estrutura onde estamos enfiados. 


Notas Finais


Prometo que volto logo pra postar o restante e vocês não morrerem de curiosidade.
:)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...