1. Spirit Fanfics >
  2. Remember Me - Newtmas >
  3. Action - part II

História Remember Me - Newtmas - Action - part II


Escrita por: LadyNewt

Notas do Autor


L O S T F O L L O W E R S,

Eu sinto muito, mas foi preciso.

B o a L e i t u r a!
LadyNewt

Capítulo 77 - Action - part II


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Newtmas - Action - part II

Point of View of A.D.Janon

 

Assim que Parrish abaixa o cano fumegante da arma, parece que o moreno que seguro em meus braços amolece o corpo, até cair de joelhos no chão. Não é pra menos, os buracos a bala feitos no teto estão denunciando o pior e Thomas sabe disso.

Pelo pequeno estrago é possível observar gotas de sangue escorrendo e pingando sobre a roupa de cama branca do quarto, manchando de escarlate o algodão.

- Parece que morreram... – sibilo teatralmente quando vejo um vislumbre de um pé tombar para fora da abertura.

- Você... Você não fez isso... – O’Brien diz choroso, levando as mãos até seu rosto perplexo.

Agarro com força a gola da sua jaqueta, içando o cretino para cima, deixando-o frente a frente com a minha cara de poucos amigos.

- Fiz sim e sabe o por que? – dou um tranco no seu corpo antes de enfiar meu punho fechado contra suas costelas, jogando-o de volta no chão – Porque se Newt não for meu, ele não será de mais ninguém. – cuspo na sua direção, acertando seu rosto – Jordan, tire os meninos de lá.

Ordeno sério, mantendo minha pose aparente, quando na verdade estou com meu coração acelerado e a respiração falha com a mínima hipótese de Newt estar morto ali dentro junto com Troye. Parrish sobre na cama e usa uma cadeira para alcançar a abertura.

- CALE A SUA BOCA! – grito para Thomas, choramingando assustado no chão.

Jordan captura primeiramente o pé do garoto sem identidade definida ainda e puxa ele para fora, deixando o corpo sem vida cair em seus braços, em seguida desce da cadeira e joga o corpo sobre a cama, cravejado de balas nas costas, braços e cabeça. O líquido cálido ainda escorre dos orifícios, sujando a roupa de cama.

Em um movimento calculado, Parrish gira o corpo, revelando Troye de olhos estáticos, morto. Ele ainda tem o trabalho de checar a pulsação do infeliz, confirmando minhas suspeitas com um olhar indecifrável.

- Agora retire Newt. – peço encarando O’Brien.

O moreno tenta correr até o corpo do ex namorado, mas mantenho ele no lugar ao fixar meus pés no seu peito, ordenando que permaneça quietinho onde desejo.  Mais uma vez Parrish repete a ação subindo na cama e posteriormente na cadeira, seu corpo ganha alguns centímetros dentro do duto, em busca do meu precioso. Vejo o homem tatear as mãos no local, tentando puxa-lo ou pega-lo.

- Oh, BOSS... – ele me chama, receoso – Não tem mais ninguém aqui. – põem seu rosto para fora, encarando-me perplexo.

- AQUELE FILHO DE UMA PUTA! – grito possuído, socando o rosto de O’Brien como punição – VAMOS ENCONTRAR ESSE DESGRAÇADO AGORA. MAS DESSA VEZ EU QUERO ELE VIVO, POIS VOU ACABAR COM A RAÇA DE O’BRIEN NA FRENTE DELE, TERMINANDO DE UMA VEZ ESSA PALHAÇADA!

Parrish salta da cama e corre pelo corredor em busca de Sugar, enquanto eu arrasto Thomas comigo até o primeiro andar, largando Troye morto sobre a cama.

 

 

Point of View of Newton Brodie- Sangster

 

Minutos atrás...

 

- Troye... – sussurro contra seu peito após os tiros cessarem – Troye, está me ouvindo?

Ergo minha cabeça para cima, de encontro ao seu rosto. Seguro meu grito ao constatar que o moreno está simplesmente morto, com os olhos estáticos, ainda me segurando.

Isso não pode ser real. Isso não é real...

Tento a todo custo segurar minhas lágrimas e qualquer som que queira escapar do meu peito, como um grito agudo de dor por tudo que está acontecendo. Isso não é justo, Troye me salvou, deu sua vida no lugar da minha, as coisas não deviam ser assim, sempre com todo mundo se arriscando por mim.

No fundo eu sei o motivo dele ter feito isso: Thomas.

Troye ainda amava Thomas e ao me proteger ele teria o moreno feliz, por isso luto contra todo o medo e pavor que me dominam e com dificuldade arrasto-me para longe dele sem fazer o menor dos barulhos, lutando pela minha vida.

Preciso encontrar um jeito de chegar ao andar inferior e avisar os outros, por isso volto rapidamente para o lado oposto da onde Janson está, escolho um quarto aleatório e forço minha passagem pela portinhola do duto, despencando na cama. O colchão macio cheio de almofadas apara minha queda com segurança, saio rapidamente da mesma e corro até a porta, espiando para ambos os lados do corredor.

Primeiro direita e depois esquerda, meus olhos não captam nada além do local vazio, com a porta onde Janson, Thomas e Parrish estão, aberta, a apenas quatro quartos de distância de mim. É tudo ou nada, e é justamente essa gana de liberdade que me move rapidamente para o andar inferior, onde fico chocado com a cena que assola meus olhos marejados.

O térreo virou um campo de guerra com clientes gritando e correndo para os lados, mesas e cadeiras voam junto com copos e garrafas de bebidas. Avisto Sonya apavorada no chão, por isso ela é a primeira pessoa que decido tirar dali, já que Moonlight está sendo protegida por Darden, Harriet lutando com Minho contra alguns capangas e Teresa revidando um soco na cara de Justin.

- Hey, Soso... – chamo pela loirinha chorosa em meio aos cacos de vidro – Venha engatinhando até aqui... – peço ao agachar próximo a primeira porta de saída.

- Eu não consigo... – ele murmura chorosa.

- Consegue sim, anda logo Sonya McNamara! – tento parecer firme com ela.

E parece que isso funciona. Sonya passa a engatinhar com rapidez até onde estou, desviando das pessoas correndo e lutando como animais. Assim que ela chega onde estou, passo a mão na sua cintura e giro nossos corpos até a saída, ganhando a primeira porta com facilidade. Trato de calçar minhas mãos agora no solo e subir, ficando de pé, pronto para chegar até a segunda porta, antes da rua.

Ao fazer isso e puxar Soso comigo, a loirinha freia meu corpo com brutalidade ao darmos de cara com Lydia Martin erguendo uma arma na nossa direção. Ela está descabelada e ainda mais maluca do que já é.

- Vocês acharam mesmo que iam escapar dessa assim tão fácil. – questiona com sua bocona rubra, carregada de maldade.

- Lydia, por favor, deixe a Sonya sair... – peço colocando sutilmente o corpo dela atrás do meu.

- Nem a pau! – a ruiva malvada chia alto, vibrando a arma na nossa direção.

- Quando foi que mudou de lado, hein? Você costumava a andar com a gente e ser legal... E não ser essa louca descontrolada, sob o comando da quadrilha. – sibilo emburrado.

- Eu vi a chance de sair dessa merda, por isso fiz o que tinha que fazer.

- Lydia, a chance está bem atrás de você, depois dessa porta. Você também pode sair se quiser. Vamos, venha com a gente.

Ofereço a ruiva, estendendo a minha mão. Ela perece pensar um pouco, até entregar a sua sentença final.

- Prontos para morrer? – ela pergunta, destravado a arma.

- Eu estou, mas você está? – Sonya sai de trás de mim, lançando meu corpo no chão no exato instante em que um tiro atinge o local.

Caio de cara no chão, espalmando minhas mãos. Ao erguer a face rapidamente, tenho a visão assustadora da ruiva despencando na nossa frente, com um tiro certeiro na testa. Atrás dela, liberando a saída está Scott fazendo um sinal para que sigamos com o planos.

- Vá você, tenho que tirar o Thomas de lá. – digo a loirinha, beijando sua testa.

- Não posso ir sem você... – murmura ela.

- Pode sim, meu amor e você vai.

Faço um sinal com a cabeça para Scott, ele avança sobre ela e retira a garota a força, levando-a aos berros para fora. Em seguida vejo Moonlight e Harriet alcançando a saída. Vejo dois corpos jogados no chão, que julgo serem dos seguranças da entrada.

- Para onde? – a morena grita, abraçada a loirinha com um ferimento no braço esquerdo.

- Até aquele furgão. – aponto para o carro estacionado do outro lado da rua.

Não sou capaz de ver se as meninas chegam em segurança até onde indiquei, mas acredito que sim, Scott fará a proteção delas lá fora. Viro bruscamente meu corpo e volto correndo até a sala principal do bordel, disposto a auxiliar os outros na fuga.

Assim que alcanço novamente o local, desejo com todas as minhas forças ter uma arma, seria muito mais fácil tentar me proteger assim do que parecer um alvo a cada olhar que recebo dos meus amigos e principalmente capangas.

- NEWT, AQUI! – Matt grita com seu corpo protegido atrás da estrutura do palco, trocando tiros com Argent, Justin e mais dois caras. – MINHO, COBERTURA! – pede ao asiático para que chegue até ele.

Minho passa a atirar para todos os lados, tentando manter minha segurança. Me arrasto até o moreno, finalmente ganhando uma arma para me proteger.

- Sabe atirar? – Daddario questiona destravando a pistola. Nego prontamente com a cabeça – Perfeito! – ele sorri, socando o revolver na minha mão – Agora você sabe!

Ele volta a atirar contra a quadrilha e faço o mesmo, disparando contra eles. Acerto um tiro na perna de um dos guardas, enquanto Matt quase descarrega sua arma no outro. Argent a essa altura já saiu correndo e se enfiou dentro da sala VIP para tentar se proteger ou contra-atacar.

- Ah, merda! – exclamo para Matt me escondendo no palco assim que Janson aparece segurando O’Brien, com uma arma apontada para a cabeça dele.

 

 

Point of View of Teresa Agnes

 

Observar Thomas em posse de Janson não foi nada legal, porque agora simplesmente ninguém mais sabe como agir quando se tem  a vida dele em risco. Sei que no fundo ele diria para continuarmos a fuga, sem parar de atirar, fazendo de tudo pela vida do seu loirinho, mas não consigo mais revidar com ele sendo feito refém e esse efeito surte não somente em mim, mas em Minho e Caçarola também.

- O que fazemos agora? – Minho questiona pra mim, baixando sua arma.

- Eu não sei... – murmuro em busca do olhar de Matt.

Encontro eles diretamente sobre mim, como sabia que ele faria. O moreno sorri fraquinho e lança um olhar até onde Aris encontra-se, próximo a caixa de luz. Tenho certeza de que ele quer deixar o local escuro, para então corrermos até a saída, mas isso seria estúpido, estamos cada um em um canto, a chance disso dar certo é nula.

Nego com a cabeça.

Tudo parece demorar questão de horas, quando na realidade passarem-se apenas segundos. Janson arrasta O’Brien para o meio da sala, sorrindo como o diabo.

- Apareça, Sugar. Eu sei que está aqui! – sibila ele, deslizando seus olhos pelo local. Todos nós estamos escondidos atrás de mesas, sofás e cadeiras. Eu e os meninos estamos atrás do bar, com vista privilegiada da zona. – Eu sinto seu cheiro, ele me pertence, como você, basta sair da onde quer que esteja escondido, realizando uma toca comigo: Thomas O’Brien por você, mais uma vez, como tem de ser.

- Esse cara é maluco... – Caçarola chia me fitando confuso.

- Não faça isso, Newt, não dê a ele o que ele quer, lute! – escuto a voz de Thomas pedindo que Newt resista a chantagem.

Com isso um baque forte e bastante audível ecoa pelo lugar, posso ver o nariz de Thomas escorrendo sangue através do reflexo de um dos espelhos espatifados no chão próximo a mim. Janson socou bonito a fuça do moreno, punindo-o pela audácia.

- Isso só vai terminar bem se você se render, Sugar. Eu prometo para você que deixo seu amorzinho sair dessa numa boa, mas você fica. – BOSS insiste na sua loucura desvairada.

Percebo Matt orientando Newt atrás do palco, talvez bolando um plano, um daqueles que somente ele acha que vai dar certo. Nick está próximo a eles e vejo o garoto fazer um sinal positivo com a cabeça após Daddario realizar alguns gestos com as mãos. Encaro o local com atenção, estudando onde cada um dos meus amigos está, onde cada um dos capangas se encontra e como farei para chegar até a saída caso isso vire um caos daqui a 10 segundos, números de dedos que Matt ergue até nós, realizando uma contagem regressiva, que não faço a menor ideia do que signifique.

Nove.

Ele encolhe um dedo, carregando sua arma.

Oito. Sete, Seis.

Nick e os meninos fazem o mesmo, cada um na sua posição, preparando o ataque.

Cinco.

Janson, Thomas e Parrish no centro. Derek e Justin a esquerda. Aris e outros homens a direita, próximos a saída.

Quatro.

Vejo Newt ajustar o corpo, pronto para levantar.

Três.

Mais um dedo de Matt abaixa, fazendo minha barriga arder.

Dois.

O moreno me fita com um sorriso, lançando um beijo cheio de charme e segurança.

Um.

Newt aparece de trás dos compensados do palco, com as mãos erguidas, dando alguns passos até o centro do Maison. Janson sorri satisfeito, posso ouvir ele gemendo com a cena e talvez ganhando uma ereção com tamanha submissão, mas é O’Brien que me deixa mais perplexa ao concordar com a cabeça na direção de Matt, erguendo com tudo seu corpo para trás, enfiando uma cotovelada na cara de BOSS, iniciando assim uma guerra. 


Notas Finais


Ainda tem mais disso!
Preparem-se.

:)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...