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História Remember Me - Prólogo


Escrita por: MakiiMakiii e sweetclementine

Notas do Autor


Boa noite!

Esta é uma fanfic escrita pela sweetclementine e revisada por mim. Esperamos que vocês gostem e nos deixem saber as suas opiniões.

Hoje começamos com o prólogo, o primeiro capítulo sai logo, logo.

Boa leitura <3

Capítulo 1 - Prólogo


Eu estava ali,

Com o rosto inchado e vermelho, com os olhos tão teimosos que, por mais que eu tentasse não deixar, as lágrimas escorriam grossas pelo meu rosto.

Ali, naquele corredor com um cheiro insuportável de algum desinfetante barato e de alguns prováveis medicamentos.

Ali, com um desespero e tristeza tão incomuns que jamais, nos meus 29 anos de idade bem vividos, eu senti.

Até aquele momento.

Eu estava ali, tão miserável que sentei no chão, encostando-me à parede mesmo sabendo que não era nada higiênico, não em um hospital.

Mas isso definitivamente não importava, nada importava para mim agora.

Só ele, só Kouyou.

 

Hoje era um dia particularmente importante, ao menos para mim.

Espreguicei-me na cama enorme de casal, com o lado esquerdo devidamente ocupado, com aquele cheiro tão doce e tão forte ao mesmo tempo que eu adorava sentir todas as manhãs quando acordava para mais um dia.

Virei-me, aconchegando-me ao bolo enorme de cobertas, ouvindo-o resmungar, como de costume, só os cabelos estupidamente bonitos e dourados para o lado de fora das cobertas, devo falar do cheiro deles?

Finalmente consegui fazer com que os olhos dourados iguais aos cabelos se abrissem para mim e ali, só de olhar para eles, eu sabia: era hoje, tinha de ser!

Depois de beijos e carinhos, nos levantamos e começamos a rotina cansativa: acordar, tomar banho, escovar os dentes, beijos, comer alguma coisa rápida, mais beijos, um “eu amo você, até o jantar” e trabalho.

Eu amava o meu trabalho, Engenharia Civil me deixava em uma vida confortável o suficiente para manter em mente que, sim, já estava mais do que na hora de levar meu relacionamento com Uruha (assim carinhosamente chamado por mim) para algo mais sério.

Kouyou, no auge de seus 27 anos, cursava a faculdade de Arquitetura, visto que, quando mais novo, seus pais o fizeram fazer Direito, coisa que ele detestava.

Quando decidimos dividir despesas e juntar as escovas, encorajei Kouyou a fazer o curso que ele sempre quis, mesmo contra a vontade dos pais. Naquele dia, ele abriu o sorriso mais lindo do mundo, e no outro fomos à universidade fazer a inscrição para o vestibular, que ele faria dali a um mês.

Kouyou estudou como nunca, mesmo trabalhando no escritório de advocacia do pai, que tomava maior parte do seu tempo, mas ele conseguiu. Passou em primeiro lugar, devo dizer.

Três anos depois, nos víamos somente à noite por conta dos nossos trabalhos, o meu que me tomava a manhã e a tarde, e o de Kouyou, que só ocupava o período da tarde, visto que meu loirinho estudava na parte da manhã.

Hoje, numa sexta-feira, antes de sairmos cada um para o seu destino, sugeri como quem não queria nada que depois do trabalho o buscaria para irmos jantar fora. Ele aceitou prontamente.

Ah, se eu soubesse.

Eram 19h45min quando fui buscar Uruha no seu local de trabalho. Ele parecia cansado, mas no momento que entrou no carro me deu o sorriso mais animado do mundo, e assim fomos rumo ao restaurante, comigo particularmente nervoso e cheio de expectativas para aquela noite.

Entramos no restaurante com meu loiro bonito observando cada detalhe admirado, o restaurante era amplo e grande, muito bonito, perfeito para hoje.

Sentamos e esperamos nossos pedidos, enquanto conversávamos sobre tudo, sobre como Kouyou ficou p da vida hoje na faculdade quando uma colega de classe viu uma foto minha e dele no seu papel de parede e falou o quanto me achou bonito a manhã toda para Uruha.

Ri divertido, enquanto ele obviamente me olhava com cara de poucos amigos, então logo mudei de assunto.

As horas passaram e com elas o restaurante encheu, e algumas pessoas conversavam alto demais... não, não iria ser ali que faria o que tanto pensava e que mal me deixou trabalhar como um bom cidadão hoje.

Então pedimos a conta e entramos no carro. Garoava um pouco do lado de fora e meu nervosismo só aumentava cada vez mais, até Kouyou inventar de cantar uma música da Taylor Swift e me fazer rir até a barriga doer.

O sinal fechou e uma coragem absurda me tomou, apertei o bolso da calça sentindo a elevação que objeto fazia ali, e olhei para Uruha.

Falei tudo o que sentia desde o dia em que botei meus olhos nele até aquele momento, do quanto o amava, do quanto queria ele para sempre na minha vida.

Vi com satisfação os olhos que eu tanto amava se encherem de lágrimas, enquanto um sorriso lindo se formava em seus lábios, e ali eu soube que não precisava de nervosismo, só precisava dele, dele sendo meu companheiro para todo o sempre.

Tirei a caixinha de veludo vermelho cuidadosamente do bolso sem que ele visse, e fiz o pedido que tanto quis fazer, que tanto pensei ao longo de três meses só pensando se Uruha aceitaria ou não.

Quando botei a caixinha em sua vista, achei que meu loirinho ia ter no mínimo um ataque de tão surpreso, os olhos arregalados ao máximo que os olhos puxados permitiam, a boca trêmula.

E ali eu soube que, ele diria: sim.

Sim, que queria casar comigo e formar uma família

Que sim, ele me amaria para a vida toda como eu amaria ele.

Sim, que envelheceríamos juntos.

Mas ele nunca respondeu os tantos “sim´s” que eu queria ouvir, ali dentro daquele carro, no sinal fechado, com uma garoa que, ironicamente, fez uma tempestade na minha vida.

Kouyou não me respondeu, mas a luz forte por trás da sua cabeça, sim.


Notas Finais


Comentários são amor <3


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