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História Remember Me - Confusão


Escrita por: brdolanx

Notas do Autor


HELLO FROM THE OTHER SIDEEEEEEEEEEEEEEEE ,ADSHFDIUAHFIAS Eu voltei babies, e já peço desculpas pela demora. Eu tive um bloqueio terrivel e não consegui desenvolver o capítulo, mas algo inacreditável aconteceu. Nessa noite de sabado pra domingo eu tive um sonho muito louco e que envolvia a historia aqui de certa forma, e foi ai que consegui terminar o capítulo. O sonho foi tão louco que acordei até animada hahahaha

então eu espero que gostem, não ficou tão longo mas é um capítulo importante né non? O jogo já começou e agora salve-se quem puder hahsahdua

Boa leitura, e beijos da brubs <3

Capítulo 3 - Confusão


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Confusão

confusão

substantivo feminino

1.

ato ou efeito de confundir(-se).

2.

estado do que é ou se encontra confundido, misturado.

 

[Amy P.O.V]

Eu não entendo muita coisa que está acontecendo, é como se tudo estivesse diferente agora, como se o tempo passasse mais devagar, como se as pessoas estivessem se afastando umas das outras, como se elas estivessem se escondendo por medo de algo ruim que está por vir. O mais engraçado disso tudo é que eu consigo sentir tudo isso com mais intensidade, eu sei que o perigo está bem próximo, sei que preciso estar preparada, e mesmo sabendo tudo o que sei eu sinto como se fosse um nada. Apenas uma humana sem poderes algum. Apenas uma vitima.

As horas se passaram tão depressa que nem percebi que agora seria a vez do Grayson vigiar Yuna, Ethan e eu ficamos o dia todo e ele ficará a madrugada. Ela está sumindo com cada vez mais pessoas e o ruim disso tudo é que não consigo saber se as pessoas estão vivas ou mortas. O cansaço vem tomando tanto conta de mim que já não consigo pensar mais direito, venho tendo pânico de tudo inclusive pesadelos, parece até jogos mentais. Estou ficando farta disso. Na realidade de tudo isso. Desde quanto tudo isso começou eu me afastei da minha família, não consegui acompanhar essa nova fase da vida da minha mãe, e as vezes até penso que Sam veio para me substituir, e me dói só de pensar. Mas também tenho medo de que vá acontecer algo a eles se eu ficar muito próxima. Mesmo tendo pessoas vigiando a casa, além de barreiras de proteção eu ainda tenho medo. Esse mundo sobrenatural é maior do que eu pensava e tudo se torna mais complexo quando você faz parte dele.

— Grayson não atende a porcaria do celular. – Ethan aparece furioso.

— Talvez ele não tenha levado, se acalma. – respondo tentando acalma-lo. – Vamos?

Ele apenas concorda pegando em minha mão e indo em direção ao carro.

[Grayson P.O.V]

Estou farto, isso tudo é muito para mim, ainda estou muito novo e minha responsabilidade é enorme. Trabalhar com missões pesadas onde você nunca sabe se irá voltar vivo ou não é complicado. Esses pensamentos perturbam sua mente e te deixam louco, é como se milhões de vozes ficassem ali apenas repetindo tudo aquilo que te deixa com medo, repetindo que você não conseguirá algo ou até mesmo que você é um fracassado. Isso é péssimo e eu só queria ter uma vida normal.

Além de tudo isso eu ainda tenho que lidar com a dor que é amar a Amy. Todo esse tempo ver ela me dói, eu sei que a ligação dela não é comigo, sei que ela está melhor com o Ethan, mas eu não consigo evitar de ainda ama-la. Talvez essa deveria ser a hora certa onde eu descubro quem é minha alma gêmea, ou talvez eu só deva sair e pegar todas. Beber todos os tipos de bebidas alcoólicas que tem, talvez isso relaxaria minha mente e me deixaria feliz ao menos por algumas miseras horas.

Vesti minha camisa e sai de casa sem destino algum, apenas entraria na primeira boate que eu visse a minha frente e não importaria se estivesse vazia, eu só queria beber até não aguentar mais me levantar.

Caminhei por alguns longos minutos até encontrar uma fila – não muito grande – de uma boate, o nome era Lotus Club e me parecia ser bom. Entrei nela sem precisar enfrentar a fila e logo vi que estava cheia, as luzes roxas e rosa claro piscavam sem parar fazendo com que a visão ficasse embaralhada, a música alta tocando com os graves fazendo com que tremesse tudo. Várias garotas dançando sozinhas, já outras estavam se esfregando em alguns garotos, elas pareciam loucas, os vestidos mais curtos que eu já havia visto, deixando suas pernas bem a mostra arrancando olhares porcos dos homens.

Caminhei com dificuldade até o balcão e me escorei logo analisando as bebidas que haviam ali. A garçonete se virou para mim e me lançou um sorriso logo após me encarar por alguns segundos. Ela tirou uma caneta do meio de seus seios e sorriu novamente logo pegando um papel.

— Posso ajudar? – ela pergunta um pouco alto devido a música.

— A bebida mais forte que você tiver por favor. – respondo no mesmo tom que ela.

Ela anota algo e vai até o outro lado do bar preparar algo.

Olho ao redor analisando o que acontece, como nunca vim nesses lugares antes? As pessoas parecem todas animadas e estão sempre bebendo e dançando. Me assusto quando uma garota chega ao meu lado toda afobada, não sei se estava assim por ter dançado demais ou já por estar bêbada.

— Me desculpe moço, foi uma dificuldade chegar até aqui passando entre esse monte de gente. – ela diz envergonhada e apenas sorrio balançando a cabeça.

A garçonete chega com uma bebida colorida, uma mistura azul com amarelo e verde, um canudo em cima, a borda do copo havia açúcar e um morango. Antes que eu pudesse agradecer ela saiu para atender a outro rapaz que estava do outro lado. A garota ao meu lado pede sua bebida e logo se senta de frente para mim. Dou um gole em minha bebida e sinto queimar lábios, língua, garganta e até o estomago. É realmente forte. Me viro para a garota que está ao meu lado e vejo ela beber o seu depressa.

— Você vem sempre aqui? – pergunto descontraído.

— O que? – ela grita sem entender. – Ah venho sim, uma vez por semana. Vou sempre em baladas aleatórias, mas essa daqui é a melhor.

— O que tem de especial aqui para você ter achado essa a melhor? – pergunto curioso logo dando mais um gole da bebida forte que pedi.

— As pessoas, o atendimento, o lugar em si é todo especial. – ela me encara confusa. – Porque a pergunta? Nunca foi em uma balada?

Nego com a cabeça e ela me olha incrédula.

— Não acredito nisso. Você tem quantos anos?

— Dezoito, mas não por ser novo, e sim por não ter tempo pra nada. – respondo lembrando de tudo o que eu preciso fazer, mas não fiz por preferir vir para a balada.

— Você é muito novo. Não foi nem em festas?

— Algumas, mas eu realmente não curto muito isso tudo. – dou outro gole e sinto meus lábios queimarem mais dessa vez.

— Você faz o que da vida? Ainda estuda? – a segunda bebida dela chega, ela está mais acelerada que eu.

— Já terminei os estudos, eu trabalho com meu irmão e minha cunhada.

— Legal, vocês têm uma empresa?

— Não exatamente. É difícil de explicar. – respondo me lembrando que ela nunca entendera no que eu trabalho.

— Estou toda a ouvidos. – ela responde. – Afinal, sou Melanie. – ela estende a mão e eu a cumprimento.

— Grayson. – respondo enquanto a cumprimento.

Termino com minha bebida e aceno para que ela traga outra. A garota ao lado não para de beber nenhum segundo e isso já está me deixando incomodado, não por ela e sim pelo tanto de álcool que ela está ingerindo em seu corpo sem mostrar nenhum sinal de embriaguez. A garçonete chega com meu copo e assim que bebo não sinto mais queimar, é como se meus lábios já tivessem se familiarizado com a bebida.

— Mas me diz, você tem namorada? – ela pergunta.

— Ah, já tive, hoje não. – respondo me lembrando da Amy.

— Como não menino? Você lindo desse jeito sem namorada? Eu não acredito. – ela se surpreende novamente. – Porque não namora?

— As coisas não são tão fáceis assim, se você soubesse entenderia. – uma música mais alta começa a tocar e sinto ela de uma forma boa, como se eu já estivesse ficando calibrado pela bebida forte.

— São fáceis sim, ainda mais pra você. Pelo pouco aqui já percebi que é trabalhador e caseiro.

Sorrio sem graça e volto a beber.

— Você não entende, esses fatores não importam muito no meu mundo. – respondo tentando explicar ao menos a situação.

— No seu mundo? Em que mundo você vire por um acaso? Deve estar bêbado já. – ela brinca e pede mais uma bebida.

— Um mundo bem estranho, você não faz ideia. – falo um pouco baixo e ela se vira sorrindo.

— Vem, vamos dançar um pouco. – ela se levanta e me puxa entre as pessoas.

Olho para ela sem saber o que fazer e apenas acompanho seus passos.

[Amy P.O.V]

Sabe aquela vontade que você sente de matar uma pessoa? Estou sentindo ela agora, e essa pessoa é o Grayson que já deveria ter dado um sinal de vida a muitas horas. Ethan e eu continuamos presos aqui sem poder sair, caso contrário Evanna nos mataria sem dó. Somos uma equipe e equipe trabalha junto e não desse modo que Grayson adquiriu sozinho de trabalhar, nos abandonando.

— Quando eu ver o Grayson eu vou dar tanta porrada nele que não vai sobrar nem um fio de cabelo para contar história. – digo nervosa e dou um soco na árvore que havia a frente.

— Amor calma, talvez ele esteja na missão e não levou o celular. – Ethan diz e o encaro mais nervosa ainda.

— Calma? Você vem me pedir calma em uma situação dessas Ethan Grant? – ele me segura logo me puxando para ele.

Ele me beija delicadamente segurando meu rosto com suas mãos.

— Está melhor agora? – vejo seus olhos ficarem cinzas, mas isso não me ajudou em nada.

— Não. – respondo saindo de perto dele. – E pra completar Jayne foi procurar por ele e não voltou nunca mais. – reclamo.

Ethan anda de um lado a outro impaciente, consigo sentir isso, mas não podia fazer nada para ajudar, afinal, isso só se resolveria quando o idiota do Grayson aparecesse.

Vejo uma onça se aproximar de nós e caminho até o Ethan o abraçando por trás com medo. Em segundos essa onça se transforma em alguém, Jayne.

— Que susto garota. – digo vendo ela sorrir. – Achou ele?

— Nenhum sinal, e pelo que vi ele não está em casa também. – ela responde frustrada.

Meu ódio pelo Grayson só está aumentando.

— Já pensaram que Yuna pode ter pego ele e nós não soubemos? – ela diz e até que faz sentido.

— Não, ficamos aqui vigiando o tempo todo e ela nem se quer apareceu. – Ethan responde e me abraça.

Consigo sentir a preocupação em suas palavras. E agora o sentimento de ódio muda para preocupação também.

— Vamos para casa, tentar falar com Evanna e ver se ela sabe de algo. – sugiro e Ethan concorda.

— Vocês podem ir, eu vou voltar a procurar o Grayson. – Jayne responde e concordamos.

>><< 

Estamos até agora sem noticias do Grayson, já se passaram mais de três horas e Evanna não soube nos informar nada e ela também estava um pouco preocupada. Grayson sumiu do nada e assim que chegamos aqui suas coisas estavam todas em seu quarto. Seu celular estava jogado na cama, seu quarto estava intacto, a única coisa que foi junto é sua carteira. Onde diabos esse garoto se meteu?

— Acho melhor avisar sua mãe. – digo ao Ethan que nega.

— Avisa-la só vai piorar a situação. – ele diz impaciente.

— Talvez a minha? – sugiro.

— Também não. Combinamos de não envolver nossas famílias em nada, lembra?

— Tudo bem.

Ouço o barulho da porta, como se fosse alguém tentando abri-la. Fico parada olhando e logo vejo Grayson quase caindo na porta, se não fosse pela Jayne segurando ele, ele teria caído de verdade.

— Me ajudem aqui, ele é pesado. – Jayne pede e Ethan corre até lá pegando o Grayson.

Ethan coloca Grayson no sofá e logo olha para ele. Chego perto e vejo os olhos de Grayson bastante vermelhos, assim como suas bochechas. Isso não foi briga. Ele cheira a álcool e está completamente bêbado.

— Onde você estava Grayson? – pergunto nervosa segurando em seu rosto.

Pude ver quando ele saiu de casa e foi até uma balada qualquer, vi a garota que ele conheceu e também vi o quanto ela fez ele beber. Eles dançaram juntos e logo depois que ele já estava completamente bêbado e largado ela foi embora deixando-o sozinho e por sorte Jayne chegou bem na hora.

— Que droga! – grito segurando ele pelo braço o puxando até o banheiro.

— Deixa eu ajudar. – Ethan diz, mas assim que entro no banheiro com o Grayson eu fecho a porta deixando-o para fora.

Grayson não consegue levantar nem um dedo, ligo a água enchendo a banheira, volto para tirar sua roupa deixando-o apenas de cueca e logo coloco ele dentro da banheira em baixo do chuveiro deixando a água gelada bater em seu rosto.

— Grayson? – o chamo e ele apenas vira o rosto de olhos fechados. – Que porcaria deram pra você tomar? – pergunto sabendo que ele não vai conseguir responder.

— Amy, abre essa porta, deixa eu ajudar. – Ethan bate na porta e eu ignoro.

— Me deixa sozinha Ethan. – respondo e pude escutar ele socar a parede. – Aliás se quer ajudar vá preparar um café bem forte e sem açúcar.

Grayson abre os olhos e tenta se levantar, mas é em vão. Termino de dar banho nele e o levanto o enrolando na toalha, seu braço está em volta do meu pescoço e minha mão em sua cintura o segurando. Levei ele até seu quarto e o coloquei sentado na cama, Ethan apareceu com o café e me olhou nervoso sem sair do meu lado. Esfrio um pouco o café antes de dar ao Grayson que assim que toma faz uma careta por estar sem açúcar.

— Ninguém mandou encher a cara, agora bebe isso. – digo e ele faz como quem vai chorar.

— Conseguiu saber o que aconteceu com ele? – Ethan pergunta e eu faço que sim com a cabeça.

— Ele foi para uma balada, encheu a cara, dançou com uma garota que embebedou ele mais ainda e quando ele estava jogado ela o deixou sozinho e foi embora.

— Que droga! – ele diz e escuto Grayson murmurar algo.

— Desculpa. – sua voz soa baixa e arrastada.

— Só toma o café Grayson. – respondo e ele tenta segurar minha mão forte, mas não consegue. – O que foi?

— Eu amo você. – ele diz e nego com a cabeça vendo uma carranca se formar na cara do Ethan.

— Ele só está bêbado. – digo tentando disfarças, mas sei que o Grayson falou a verdade, eu senti.

Ele termina de tomar o café depois de muito custo e logo se deita caindo no sono completamente.

Saio do quarto fechando a porta e vou para o meu quarto, Ethan entra logo atrás trancando a porta e se sentando ao meu lado na cama. Ele ainda parecia nervoso comigo por eu ter fechado a porta na cara dele aquela hora, mas mesmo assim quando ele sentou me puxou junto a ele me abraçando e logo me beijando.

— As coisas estão ficando cada vez mais difíceis para nós. – ele diz e eu concordo.

— Eu senti o mesmo, e posso dizer que algo pior está pra vim. – digo um pouco triste.

Ethan me olha um pouco preocupado, me deito e ele logo faz o mesmo. Eu precisava de descanso e precisava dormir, os dias tem sidos longos e os descansos custos, e se continuasse dessa forma eu acabaria louca.


Notas Finais


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