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História Remember Me - Adeus


Escrita por: brdolanx

Capítulo 8 - Adeus


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Adeus

Adeus

substantivo masculino

1.palavra, gesto ou sinal de despedida.

"deu a. e foi embora"

2.p.ext. separação física entre; despedida.

"chegou a hora do a."

 

[Grayson P.O.V]

― Amy, eu estou te implorando. Por favor não faça isso comigo. – digo, mas já é tarde.

Amy dá as costas para mim deixando-me ali, sozinho e agora me sentindo um completo inútil. Ela costumava ser meu porto seguro, mesmo depois de estar com Ethan, mas de algum tempo para cá, depois de tudo o que fiz por ela, ela me pareceu mais ingrata que nunca. Amarga, e isso literalmente partiu meu coração em milhões de pedacinhos, e depois desse adeus, ele não se consertará para ela. Tudo o que pensei a respeito dela, agora, me pareceu tudo o contrário. E sei que Ethan não é o culpado disso.

Volto para casa, o lugar de onde nunca deveria ter saído afinal, se eu tivesse como prever tudo o que aconteceria eu realmente iria me prevenir. E para minha surpresa, quando abri a porta dei de cara com Ethan, junto a sua mala. Ele estava de costas escrevendo algum bilhete, e no momento em que me viu me encarou assustado, como se não quisesse que eu estivesse aqui.

Ele pegou sua mala e caminhou até mim, me deu um meio abraço e me entregou o bilhete. Por mais que tivéssemos nossas piores brigas eu o amava, e hoje quando ele me deixou, eu senti como se ele fosse um completo estranho na minha vida. Ele mudou, de mal a pior.

“Grayson, desde já te peço perdão por estar deixando você. Mas eu preciso ter um tempo para mim, sozinho. Sei o quanto você ama a Amy, e sei também que ela não voltará para mim tão cedo, sei o quanto você, apesar de tudo, me ama, mas eu de verdade preciso de um tempo sozinho. Preciso por minha cabeça no lugar, e você também precisa. Estou abandonando a missão, abandonando a equipe. Me desculpe.”

Não pude deixar de chorar ao terminar de ler aquilo. Metade de mim se foi, e agora me sinto sem forças para continuar com tudo isso. Se eu já queria desistir antes, agora assino a carta de desistência. O que será de mim enfrentando tudo isso sozinho? Seria um fardo para mim, pois agora eu não tenho ninguém comigo. Todos que amo me abandonaram. Todos.

Começo a sentir agora uma sensação estranha, era como se paredes se fechassem ao meu redor e o ar diminuísse a cada segundo. Me sinto apavorado, desolado, sozinho e agora com medo. Não consigo respirar e meu coração dispara freneticamente, as paredes ainda se fecham e está cada vez pior. Minha visão começa a ficar turva, logo escura, sinto um aperto no peito e caio no chão desesperado por ar, mesmo com todos esses poderes, eu me sentia um inútil ali. Eu estava tendo um ataque de pânico.

E não havia ninguém aqui para me ajudar.

[Jayne P.O.V]

Está um caos. Exatamente tudo está um caos. Eu não lembro o porque de ter me metido nisso, ou por que de ter aceitado entrar para essa equipe, onde na verdade eu quem estou fazendo tudo sozinha. Deveríamos ser uma equipe, não? Se depender deles nunca seriamos. Cada um já se distanciou, cada um já foi embora e até o casal que pensei que nunca iria se separar, agora estão longe um do outro.

Eu preciso pegar algumas coisas minhas que ficaram na casa deles, já que estava lá por alguns dias, e hoje definitivamente também estava indo embora. E não demorou muito para que eu chegasse, e assim que abrir a porta me deparar com uma cena de partir o coração. Grayson estava no chão, já pálido, se contorcendo e podia ver o quão forte ele puxava sua respiração. Eu não queria saber de mais nada, e apenas corri até ele achando alguma forma de acalma-lo. Peguei-o em meus braços e o abanei, suas mãos gélidas tocaram em minhas costas numa tentativa de abraço, mas ele estava fraco demais. O levantei e coloquei no sofá, correndo até a cozinha pego um pouco de água e tento fazer com que ele beba, ele está apavorado demais, em pânico. Molho um pouco seu rosto e quando ele finalmente reage vejo lágrimas escorrer pelo seu rosto.

Eu sabia o porque disso ter acontecido, e sabia quem era a culpada disso. Era como se meu mundo parasse toda vez que eu o via, na verdade eu não sei se era ele brincando ou meu coração apaixonado. Ele é tão cego pela Amy que não sei nem como falar ou ajudar ele. Agora me sinto como uma boba aqui, sendo seu porto seguro nesse momento de pânico. Me dói ver seu sofrimento e quase não poder ajudar, mas me dói mais ainda saber que talvez ele se perca em sua própria mente e não consiga se salvar. Ou que, talvez de fato ele não queira, ou eu não seja sua salvação.

― Por favor, me diga o que aconteceu? – pergunto um pouco nervosa.

― Eu realmente não sei. – ele responde ofegante.

― Ah Gray! – o abraço novamente tentando o acalmar.

― Não vá embora você também. – ele pede e me surpreendo.

― Não vou. – respondo rápido.

Claro que eu não podia continuar ali, mas também não deixaria ele sozinho naquele estado.

Só agora tive tempo de reparar a situação em que a casa se encontrava, haviam coisas quebradas espalhadas e tenho quase certeza de que Grayson não fez isso. Olho para ele e tento entender o que de fato aconteceu antes de eu chegar aqui, e me pergunto se ele estaria vivo, dependendo do que tivesse acontecido. Na verdade me sinto bem confusa com tudo isso.

― Está se sentindo melhor? – pergunto preocupada.

― Um pouco. – ele respira fundo e se solta dos meus braços.

― E agora pode me dizer o que aconteceu aqui?

― Amy foi embora, Ethan e eu brigamos, ele quebrou tudo nervoso e logo depois disso foi embora. – ele entristece novamente. – E agora só restou eu.

― Não se preocupe, estarei aqui com você. Se não se importar, é claro. – respondo um pouco tímida.

― Eu não me importo, só não quero ficar sozinho. Não mais. – sua voz soa como suplica em meio aos soluços.

Nunca pensei em ver ele dessa forma, é realmente de partir o coração. Me pergunto o que Amy fez para que ele agisse dessa forma sempre que o assunto é ela. É como um feitiço, que faz com que a pessoa se apaixone cada dia mais por você, e mesmo depois da pessoa fazer e acontecer na sua vida, você consegue perdoar tudo dela e ama-la ainda mais. É exatamente o que parece ter acontecido com Grayson.

― Você quer comer algo? – pergunto tentando tirar certas coisas do meu pensamento.

― Não sinto fome. – ele continua estático olhando para parede.

― Você precisa se alimentar. Vou preparar algo.

Ele não dá a mínima, e me levanto enfim.

[Ethan P.O.V]

Me sinto sem rumo, sem saber onde ir ou a quem recorrer. Estou a quilômetros de distância da minha mãe, e não faço a mínima ideia de onde Amy possa estar. Já tentei ligar para ela milhares de vezes e só cai na caixa postal, já deixei várias mensagens, e a única coisa que recebo é seu silêncio. Isso está me matando.

Já foi provado que talvez me machuque mais ficar sem ela, do que ela sem mim. Eu consigo apagar da memória dela tudo, mas enquanto a mim? Sou obrigado a conviver com as lembranças duplas em minha mente. E é por isso que eu sofro mais. Eu não entendo o porque de ser assim, não entendo porque tive que nascer assim e não uma pessoa normal. Talvez eu estaria com Amy agora.

Me vejo dentro do CT e me pergunto o porquê de estar aqui, mas me lembro que eu realmente queria vir aqui falar com Evanna. Era o fim da equipe, e eu talvez seria o primeiro a dizer isso a ela. Ela que se vire para achar outro que não tenha uma família ou um relacionamento para viver. Um alguém sozinho que não vá pirar por tanta pressão em sua vida.

― AGE trinta e dois, vinte e três. – digo a senha e logo o leitor reconhece meus olhos.

Entro no CT que agora parece deserto, como sempre está. As vezes acho que só tem nós como os “heróis” de Los Angeles, sempre está vazio aqui. Sempre. Adentro a sala grande onde sempre aconteciam as reuniões e lá encontro Nick, sentado a cadeira lendo algumas fichas. Ele me encara surpreso, até porque eu seguro uma mala na mão.

― O que te traz aqui meu jovem? – ele fecha a ficha e mantém os olhares para mim.

― Eu vim para informar que eu estou fora dessa missão, em nome de todos. – ele continua com um olhar fixado a mim, e apenas faz um sinal com a cabeça.

― O que te fez tomar essa decisão?

― Eu sou apenas um jovem, Nick. Eu quero viver minha vida sem me preocupar com nada, apenas viver. Eu cansei, e todos cansaram também.

O respondo e dou as costas. Os passos receosos que dou indicam o medo que ainda sinto em sair dali numa boa. Conversar com Nick é bem mais fácil do que com Evanna, talvez ele era como eu e só não teve como sair dessa situação.

Já fora do CT começo a pensar urgentemente para onde vou, e o primeiro lugar que me vem a mente é a casa da Amy. Sei que ela deve estar lá e tudo o que quero agora é poder ver ela e acabar com tudo isso de uma vez.

Um carro para ao meu lado e quando olho quem dirige me lembro da garota que basicamente arruinou meu namoro. Era a mesma do bar e se ela soubesse o ódio que sinto dela, ela não se atreveria a continuar parada aqui.

― Vem? Eu te dou uma carona. – ela pergunta e eu a ignoro continuando a andar.

Ela me acompanha com o carro e a encaro novamente, dessa vez tentando apagar sua memória. Falho. Sem a Amy por perto eu quase não consigo fazer nada. Ela é meu ponto fraco, e sem ela, me torno um quase humano.

― Não irei mais insistir, sabe onde me encontrar. – ela acelera o carro e some das minha visão.

Chego a casa da Amy e quando entro me deparo com algo que me parte o coração. A casa está completamente vazia, não há nem se quer alguém para contar história. Juro que se Amy veio aqui correndo e encontrou isso, e agora vaga sozinha eu me sentirei mais culpado ainda por ter feito ela ir embora.

Largo minha bolsa no chão e dou alguns passos até a cozinha, e tento saber para onde é que eles foram. Não consigo entender, porque eles não avisaram? Porque sumiram assim, do nada? Sei que quase não víamos aqui para protege-los, mas ir assim sem pelo menos dizer um adeus, eu não entendo.

Ouço o barulho da porta e vou até lá ver quem era, e para minha surpresa era ela. Pude ver o quão machucada ela estava só ao me olhar. Ela dá as costas e antes que ela saísse totalmente eu corri a segurando em meus braços, a apertando em meu peito. Eu não queria que ela saísse dali, eu só queria que ela esquecesse tudo o que eu fiz, que me xingasse se quisesse, que me batesse, que gritasse comigo, ou qualquer coisa que ela quisesse fazer. Menos sair dos meus braços. Estava doendo vê-la desse jeito, com os olhinhos inchados e marejados de tanto chorar, eu não sei se poderia consertar isso, mas sei que poderia implorar o seu perdão.

Me ajoelho diante a ela que me olha chorando, ela não disse nada até agora, mas sei como ela se sente. Seguro em sua mão, ela está gelada, deixo um beijo ali e olho em seus olhos novamente, não consigo conter as minhas lágrimas dessa vez. É tão forte o que sinto por ela que me sinto um idiota toda vez que a machuco. Sei que ela também erra, que também tem seus defeitos, mas ela sabe reconhecer.

― Amy, me perdoa. – digo e ela continua calada. – Eu fui um estupido, eu fiz o que não deveria porque achei coisas que não faziam sentido. Eu desconfiei de você, eu te tratei mal, eu briguei com meu irmão, eu o abandonei, o deixei sozinho. Eu fui um covarde em fazer isso, e fui mais ainda por não assumir meu erro antes e ter te deixado ir embora.

Sinto suas mãos começarem a tremer e respiro fundo para fazer com que isso acabe logo.

― Eu iria te dar isso, naquele dia. Eu achei que havia perdido, mas me senti aliviado ao ver que ainda estava comigo. – tiro o anel do bolso e vou colocando em seu dedo. – Você pode dizer não se quiser, pode me xingar, me bater, qualquer coisa. Só pelo menos me perdoe, eu juro mudar, não ser mais aquele babaca.

Ela me puxa junto a ela e sem dizer nada apenas me beija. E agora sinto como se eu fosse desmaiar. Meu coração acelerou mais do que a primeira vez que a beijei, minhas mãos trêmulas a abraçam e ela faz o mesmo com seus braços a volta do meu pescoço. Era como a primeira vez.

― Você aceita se casar comigo? – pergunto em meio a euforia do beijo.

Sem resposta ela volta a me beijar logo puxando minha camisa pela gola. Seus beijos alcançam meu pescoço junto a suas mordidas. Tiro minha camisa facilitando para ela que quase me joga no chão na tentativa de me fazer sentar. Assim que me sento ela vem por cima de mim ainda me beijando, tiro sua blusa e aperto seus seios com um pouco de força, matando a saudade. Ela abre sua calça e a puxa rápido ficando agora de calcinha para mim. Ela me deixa louco.

― Sua vez. – ela sussurra.

Tiro minha calça e junto minha box ficando nu. Ela não perde tempo em se juntar a mim e agora me pergunto de onde saiu essa vontade dela.

― Eu estava com saudades. – ela sussurra novamente, dessa vez eu meu ouvido me causando arrepios.

A coloco por baixo de mim e não demoro a penetra-la lentamente, ver sua cara de prazer me deixava doido. Era como uma explosão de prazeres quando nos juntávamos. Eu era o gás e ela minha chama. Levanto seus joelhos na altura do meu peito e continuo os movimentos mais rápidos agora, suas mãos apertam e arranham meus braços com força, conforme ela sente o quão fundo fui.

Me sento e ela vem por cima de mim, suas mãos tocam meu membro colocando ele dentro dela, ela definitivamente sabia como me deixar louco. Puxo seu cabelo e seguro sua cintura impulsionando-a para baixo ajudando em seus movimentos de sobre desce. Suas mãos em meu peito o apertando deixava-me ciente de que ela estava sentindo prazer. A puxo para o beijo, ela chupa minha língua em seguida morde meu lábio. Com uma mão ela aperta meu rosto mordendo meu lábio mais uma vez. Puxo seu cabelo com mais força e ela começa a quicar com mais força e rapidez. Sei que não vou durar muito.

Me levanto ainda com ela em meu colo, seguro-a pela bunda e vou até a parede imprensando ela contra, penetro ela cada vez mais rápido e forte, eu queria que ela viesse para mim. Ela se auxilia com uma de suas mãos e continuo a aperta-la contra mim. Sinto suas pernas se enrijecerem e apertar em volta a minha cintura, suas unhas cravam em minhas costas e num gemido alto e implorativo a penetro uma única vez forte fazendo ela se desmanchar em meus braços. Suas pernas tremem e suas unhas ainda me arranham com força conforme prazer sentido. Mas eu não podia parar.

Continuo com os movimentos ali mesmo ainda com ela gemendo pelo seu orgasmo. Não estava difícil para mim, afinal ouvi-la e ver ela daquela forma me deixava no ponto. A apetei contra meu peito e exatamente como fiz com ela, numa única penetrada com força chego ao meu ápice e me seguro para não cair ao chão. Em meio as nossas respiração ofegante, Amy me beija novamente e me diz algo que eu havia até me esquecido.

― Eu aceito.


Notas Finais


Aceito todos aqui.
Twitter: @dolansinge


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