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História Remember Me - Eu Prometo Que Vou Proteger Você...


Escrita por: SaturnChild

Notas do Autor


ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM LEMON, SE NÃO GOSTAR (o que duvido muito) NÃO LEIA XD

Espero que gostem
Nos vemos nos comentários


BOA LEITURA!!

Capítulo 11 - Eu Prometo Que Vou Proteger Você...


Fanfic / Fanfiction Remember Me - Eu Prometo Que Vou Proteger Você...

O resto da semana passou rápido, Kyouya voltara de sua viagem e eu contava as horas para vê-lo novamente, mas algo estava me incomodando.

Olhei para Sasuke e ele olhava para um ponto distante com a cabeça longe, nitidamente não prestando a atenção na reunião com os acionistas, desde a visita de seu tio, que por sinal não conhecia, ele estava distante e assustado, por vezes que o chamava de seu mundo da lua ele me olhava assustado e em seguida praguejava irritado, fiquei sabendo que Itachi tinha vindo para cá, mas até então não tive chance de me encontrar com ele.

Não podia negar que esse comportamento nada normal de Sasuke estava me tirando o sono, Sasuke não estava em seu estado normal, e eu estava preocupado sim, vivi por muitos anos com ele, o conheço desde criança, e se algo está o deixando tão abatido e assustado dessa forma, coisa boa não é.

Assim que a reunião acabou e que voltamos para nossa sala, eu esperei Sasuke entrar e em seguida, assim que fechei a porta segurei seu pulso, se tinha algo o deixando nesse estado, ele tinha que me dizer.

-Sasuke, já chega está bem? Me diga de uma vez, o que está acontecendo com você? – Perguntei olhando para ele, Sasuke se virou para mim e franziu o cenho.

-Não tem nada acontecendo... – Resmungou desviando seus olhos, estreitei meus olhos apertando meu punho em seu pulso.

-Sasuke, eu lhe conheço muito bem, você está assustado com alguma coisa...você nem se quer estava prestando a atenção na reunião, sem contar que essa semana você deixou várias lacunas e erros nas planilhas...vamos, me conte o que está acontecendo – Pedi novamente e ele suspirou.

-Já disse que não é nada, não é como se isso fosse da sua conta...apenas vamos voltar para o trabalho... – Murmurou saindo do meu agarre, trinquei os dentes.

-Sasuke! – Chamei alto e ele bufou.

-Esquece isso, porque você ainda se preocupa tanto?! Vá viver sua vida e me deixa em paz! Meus problemas são meus problemas, você não tem nada a ver com eles! – Sasuke exclamou me deixando surpreso, estalei a língua e o puxei para um abraço, o deixando tenso, provavelmente surpreso.

-Não é porque não estamos mais casados que eu não tenha algo a ver com sua vida, Sasuke...eu me importo com você...lhe conheço desde criança, e sei que algo de muito sério está lhe deixando assim...mesmo que você não queira, eu sempre vou me preocupar com você...pois eu não apaguei os momentos que tive com você... – Aconcheguei sua cabeça em meu ombro e afaguei seus cabelos, Sasuke relutante me abraçou e eu sorri levemente – Confie em mim Sasuke...e me conte o que está acontecendo – Murmurei, Sasuke saiu do abraço segurando meus ombros, suas franja tampava seus olhos e seus dentes estavam cerrados fortemente.

-Eu...não posso...não posso te colocar no meio disso...não quero que você saiba o que está acontecendo... – Ele levantou os olhos para mim e vi uma dor brilhar fortemente nos olhos de Sasuke, aquilo fez meu coração se apertar, nunca tinha visto tal sentimento em seus olhos brilhar com tamanha força e nitidez – Por favor...não insista...não pergunte mais...apenas continue fazendo o que está fazendo que é continuar com sua vida...e me deixe cuidar da minha sozinho – Sasuke passou seus dedos por meu rosto e sorriu suavemente – Tudo o que você pode fazer por mim é isso, viver sua vida sem saber de nada...só assim você estará me ajudando – Com isso ele beijou minha testa demoradamente e em seguida passou por mim saindo da sala, fiquei alguns segundos encarando o lugar onde ele estava e assim que ele fechou a porta, me virei e fiquei encarando a madeira da porta por onde ele passou.

Levei minha mão ao peito, sentindo meu coração se apertar ainda mais, aquele olhar, aquelas palavras e aquele tom desistente, aquilo era pior do que eu podia imaginar, seja lá o que tenha acontecido ou esteja acontecendo, é de fato muito mais intenso do que já passamos.

Me virei para a porta e fui até ela a abrindo em seguida, olhei para o corredor que ele tinha passado e o vi entrando no elevador, corri até lá parando na frente do corredor e segurando a porta, Sasuke levantou seus olhos para mim e eu estreitei os olhos.

-Não posso te ajudar nisso...não posso fingir que nada está acontecendo quando sei que está! Não posso fingir não me importar quando eu sei que me importo! Não posso ignorar meu coração quando sei que ele não vai ignorar o que vi em seus olhos! Não posso simplesmente te deixar sozinho sem tentar fazer algo por você que eu ache útil fazer... – Meus olhos cheios de lágrimas encararam os dois ônix de Sasuke transbordando cansaço e tristeza – Eu sei que você está lutando sozinho com algo muito sério...pois é sempre isso que você faz! Você sempre se afasta e tenta resolver tudo sozinho, quando você vai parar com isso?! Quando vai perceber que eu estou aqui do seu lado?! Você não está sozinho Sasuke! E não vou deixá-lo...nunca...nunca vou permitir que você lute sozinho...pois somos uma família...você, Sophie e eu...e isso não vai mudar, esse laço não vai mudar! – Fechei meus olhos com força enquanto algumas lágrimas corriam por meu rosto – Eu vou protegê-lo, assim como você sempre me protegeu...por isso...não se afaste de mim! – Olhei para Sasuke e ele mordeu o lábio inferior, solucei e o puxei pelo pulso para fora do elevador, abracei aquele idiota com força, enquanto ele retirava aquela máscara de durão e chorava em meu ombro – Está tudo bem...vou te ajudar a passar por isso...está tudo bem, vai ficar tudo bem – Falava enquanto passava minhas mãos em suas costas.

 

Depois de boas horas acalmando Sasuke, voltamos a nos sentar em nossa sala e ele passou a contar tudo, desde o porquê de ter levado Fugaku para sua casa até seu encontro com o tio, eu fiquei em choque quando ele disse que seu tio atirou em Fugaku o matando dentro da própria casa, Sasuke foi sincero e disse que está com medo do Tio, ele jamais imaginou ver uma cena como aquela na sala de sua casa, que por sinal já fora de nós dois.

Depois disse que Itachi tinha cuidado do corpo do pai e o mandado para o Japão assim que chegou e viu o que tinha acontecido, disse também que Itachi estava bastante preocupado com o que o tio poderia ainda fazer e que tudo dependia de Sasuke, que ele estaria por aqui apenas para proteger as pessoas ao redor de Sasuke e procurar distanciar o tio dando o que ele quer o mais rápido possível.

E enquanto Sasuke contava tudo, eu percebi que esse cara era realmente perigoso e que ele era capaz de qualquer coisa, mas também percebi que ele não era um idiota como Fugaku foi, ele era inteligente e sabia usar seu poder da melhor forma, isso me deixou preocupado e com medo que ele possa tentar algo grande contra todos nós.

-Desde aquele dia, Madara tem apenas entrado em contato comigo por mensagem, e disse que assim que tudo estiver pronto para o próximo passo de limpar o nome dos Uchihas ele viria até mim...ele está cauteloso e provavelmente já deve saber que estamos tendo essa conversa...e irá usar isso para seu ganho próprio, provavelmente – Sasuke murmurou baixando os olhos enquanto firmava os cotovelos nas pernas, suspirei me recostando no sofá da sala.

-Seu tio deve ter mesmo muita influência pelo país...isso torna as coisas um pouco mais complicadas – Murmurei mordendo uma de minhas unhas – Mas também não é o fim do mundo, pois nem sempre ter influência quer dizer que tenha aliados de total confiança... – Comentei e Sasuke riu pelo nariz.

-Ele sabe muito bem disso e deixou isso bem claro, que seja quem for, ele vai apagar completamente essa pessoa do mapa desde a sua raiz...todos os que deram as costas para ele ou tentaram contraria-lo foram completamente apagados assim como sua família...e, provavelmente, os aliados que ficaram não vão colocar a família em risco e ficar contra ele novamente – Sasuke comentou me olhando, suspirei.

-De qualquer forma não adianta ficar desesperado, isso apenas nos faz deixar de pensar em uma saída, sei que seu irmão também está fazendo o mesmo, e precisamos manter cautela e ficarmos atentos a cada movimento que ele possa fazer, além de também...termos sempre um plano de fuga – Comentei e Sasuke confirmou – Podemos ganhar dele Sasuke, só precisamos pensar como ele e melhor do que ele – Sorri e Sasuke sorriu de lado.

Essa era uma batalha feroz, que teríamos que juntar toda e qualquer força para ficar ao nosso lado, olhei para Sasuke, mas eu juro, que não vou permitir que machuquem mais ninguém, muito menos que me tirem mais alguém, cerrei os punhos, eu prometi que cuidaria de toda a minha família e eu faria o que for preciso para isso, mesmo que eu tenha que matar para manter minha família segura.

 

-Não se esqueça que amanhã iremos visitar Sophie, está bem? Então melhore esse humor e não se preocupe tanto assim... – Falei depois que saímos da empresa, já tarde da noite, Sasuke sorriu para mim e confirmou.

-Prometo que não irei me preocupar muito...obrigado Naruto – Falou em seguida ao lado de seu carro, confirmei sorrindo, fiz um aceno e entrei em meu carro, Sasuke fez o mesmo e saímos da garagem indo cada um para um lado da cidade, olhei pelo retrovisor o carro de Sasuke se distanciar do outro lado e suspirei cerrando meus punhos no volante e voltando meus olhos para o caminho, precisava manter a calma e colocar a cabeça para pensar, tinha que ter um jeito de vencer esse cara, ele não é imortal, muito menos um Deus, ele tinha que ter uma fraqueza e eu iria descobrir qual, pois agora isso não envolver apenas Sasuke e eu, isso envolve todos de minha família, por tanto, isso é mais que pessoal.

Quando cheguei em casa, Kyouya estava terminando de arrumar a mesa para o jantar, sorri e fui até.

-Parece estar maravilhoso – Comentei juntando meus braços em seu pescoço, Kyouya sorriu e me beijou me abraçando pela cintura.

-Espero que esteja com fome, pois essa receita é de família e você é proibido de comer apenas uma vez – Falou alegre, ri e o beijei novamente.

-Pois então se prepare pois estou com muita fome! – Exclamei, Kyouya suspirou.

-Vá tomar um banho primeiro e em seguida venha comer, mas vá rápido pois pode esfriar – Falou e eu bati continência.

-Sim, senhor! – Exclamei e ele riu, corri para o quarto e fui em direção ao banheiro retirando minha roupa e entrando dentro da banheira, liguei o chuveiro e deixei a água quente cair em meu corpo, olhei para o chão firmando minha mão na parede e fiquei encarando a água correr para o ralo, a conversa com Sasuke rodava minha mente e as milhões de ideias pipocavam em minha cabeça, uma suposição atrás da outra e planos de fuga e saídas táticas também giravam em meu subconsciente, a muito tempo algo do tipo não me instigava a querer fazer isso, a usar do que meu irmão me ensinou e do que aprendi durante os anos sendo observador e até mesmo jogando basquete.

Suspirei jogando a cabeça para trás tentando relaxar um pouco, Kyouya provavelmente perceberia que algo estava me incomodando e eu apenas queria atrasar isso o máximo possível, por isso precisava manter relaxado e concentrado para não o deixar preocupado também com esse assunto.

Saí do banho e me sequei enquanto ia para o quarto e procurava uma roupa limpa para mim, vesti uma calça moletom e uma camiseta branca, calcei um par de pantufas e sequei meus cabelos rapidamente com a toalha e em seguida caminhei para a cozinha onde logo vi Kyouya olhando para o celular enquanto estava recostado na pia, sorri suavemente quando ele levantou os olhos para mim e sorriu.

-Sente-se e coma enquanto está quente... – Comentou se aproximando da mesa, confirmei e me sentei na cadeira, Kyouya abriu as panelas e meu estômago roncou após sentir o cheiro da comida invadir meu nariz.

-Uau, parece muito bom, já sinto água na boca só de olhar para isso! – Exclamei e Kyouya riu levemente.

-Então não demore, bom apetite – Ele se sentou e esperou que eu me servisse para se servir também, Kyouya era muito bom na cozinha, suas mãos eram tão boas quanto Kiba cozinhando.

Mas enquanto comíamos, eu percebi que Kyouya estava um pouco estranho, ele falava pouco e quase não me encarava, eu fingi não notar até o final do jantar, mas de fato isso estava me preocupando, ele de fato não estava bem com alguma coisa.

Depois que comemos, eu o ajudei com a louça e quando fomos para o quarto nos deitar, eu esperei que ele dissesse algo, mas não parecia que Kyouya abriria a boca, suspirei quando nos deitamos e me deitei de frente para ele que tinha se deitado de costas.

-Kyouya... – Chamei, ele não respondeu, suspirei e toquei em seu ombro – Sei que não dormiu ainda...não vai me dizer o que está lhe incomodando? – Perguntei e ouvi um fungado, franzi o cenho e firmei meu corpo no cotovelo olhando para ele, arfei quando vi algumas lágrimas correrem por seus olhos – Kyouya? – Chamei novamente o abraçando firme, ele deixou um soluço baixo escapar por seus lábios, em seguida se virou para mim e levou sua mão em meu rosto.

-Prometa que não vai deixar ninguém ferir você, Naruto... – Sussurrou ele, o encarei por alguns segundos até então entender do que ele falava, suspirei beijando sua testa.

-Quem disse isso a você? – Perguntei voltando a olha-lo, ele fungou secando suas lágrimas e se sentou na cama, fiz o mesmo.

-Itachi-san me ligou enquanto você estava tomando banho e me contou tudo o que ele achava que eu precisava saber, falou que você provavelmente sabia e que provavelmente tomaria essa batalha junto com Sasuke... – Falou, suspirei e segurei sua mão.

-Essa batalha não é só minha ou de Sasuke, não envolve apenas nós dois, isso envolve todos que eu conheço, por isso não posso deixar isso de lado...eu prometi que protegeria minha família e farei isso... – Sorri acariciando o rosto de Kyouya que estava levemente corado por ter chorado, estava tão fofo – Prometo que ninguém vai me tirar de você e nem me machucar...está bem? – Perguntei o fazendo olhar para mim, ele confirmou e fungando me puxa para um abraço apertado.

-Eu amo tanto você, Naruto...não quero e não gosto de pensar que alguém possa lhe fazer mau...eu quero que você seja feliz e mais nada – Falou ainda me abraçando, sorri corando ao sentir seu cheiro que me fazia lembrar do Hawaii.

-Eu sei disso, eu também te amo... – Murmurei escondendo meu rosto em seu pescoço, senti ele beijar meu ombro e em seguida se separou.

-Eu chorei agora, mas isso não irá acontecer novamente, irei lutar ao seu lado e vou fazer o meu possível para proteger você, pode ter certeza que esse cara, seja ele quem for, não vai estragar sua felicidade ou sua família...então, pode contar comigo nessa batalha, Naru – Kyouya falou firme me encarando e eu sorri o beijando carinhosamente.

-Obrigado, eu vou aceitar sua ajuda, porque sei que quanto mais força tivermos melhor será para derrotarmos... – Falei após o beijo, Kyouya entrelaçou nossos dedos e beijou a aliança em meu dedo.

-Prometo que vou protege-lo, pois não posso querer faze-lo feliz se não o proteger contra isso também... – Seu olhar era forte e fez meu coração se aquecer, sorri e pulei em pescoço e fazendo se deitar na cama, ri e beijei várias vezes seus lábios e por todo seu rosto.

-Você já me faz feliz, muito feliz... – Comentei sorrindo, Kyouya sorriu também acariciando meu rosto.

-Não...ainda não é o suficiente, quero que você seja o homem mais feliz da terra, e isso ainda não aconteceu, por isso vou fazer o que precisar para isso...até que eu possa ver você sendo como você tem que ser, o mais feliz – Seus olhos brilharam sinceros e senti até mesmo uma dor em meu peito, Kyouya estava tentando tanto, se esforçando tanto por mim, era claro e limpo seus sentimentos por mim, e eu queria muito, queria muito mesmo poder retribuir esses sentimentos, mas eram tão intenso que não sabia se podia mesmo retribui-los, são de fato tão belos e puros.

Olhei para ele por alguns segundos antes de beija-lo intensamente, mesmo que não pudesse retribuir de fato todo o sentimento dele por mim, eu pelo menos queria que ele soubesse que eu era dele e de mais ninguém.

Subi em cima de Kyouya que segurou firme minha cintura, separando o beijo por alguns segundo eu retirei minha camiseta e ele se sentou na cama passando suas unhas por minhas costas, me fazendo se arrepiar por inteiro, Kyouya voltou a me beijar enquanto eu desabotoava a blusa do pijama que ele tinha, ele desce seus beijos para meu pescoço enquanto eu finalmente retirava sua blusa, abracei sua cabeça, enquanto ele descia ainda mais seus beijos, rebolei em seu colo e ele arfou me fazendo arrepiar novamente quando seu hálito quente bateu em minha pele.

Kyouya nos virou, me deixando deitado na cama enquanto ele ficava por cima, ele olhou em meus olhos e quando os encarei de volta, vi que seus olhos brilhavam intensamente, sorri e o puxei novamente para um novo beijo quente e carregado de luxuria.

Kyouya desceu sua mão até o cós de minha calça e a desceu, levantei meu quadril o ajudando, ele parou o beijo e retirou completamente minha calça e correu suas mãos dos meus tornozelos até meu quadril ao qual puxou firme me trazendo para ele, enlacei meus braços em seu pescoço enquanto enlaçava minhas pernas em sua cintura e rebolava novamente em seu colo.

Kyouya beijou meu ombro e orelha enquanto apertava minha bunda, mordi o lábio inferior enquanto sentia nossas intimidades se encontrarem ainda por cima dos panos, arfei e olhei para ele.

-Chega de preliminares Kyouya, tire logo suas roupas – Falei arfando, ele sorriu beijando a ponta do meu nariz.

-Tudo bem, você quem manda Naruto – Sua voz estava ainda mais grave e excitante que o normal e eu amava quando ficava assim, era como se fosse outro Kyouya a minha frente, alguém intenso e perfeito, Kyouya arrancou as peças que faltava em nós dois e subiu em cima de mim enquanto segurava firme em meu membro, arqueei minhas costas com o toque e grunhi.

-Seu maldito, você não pode ficar fazendo isso sempre! Isso é injusto e uma tortura! – Ralhei, Kyouya tinha uma força incrível e uma habilidade ainda mais incrível nesses momentos íntimos, era algo que sempre me surpreendia, não importando quantas vezes fizermos isso.

Kyouya sorriu de lado um tanto safado e foi direto em meu pescoço o mordendo levemente forte, me fazendo arrepiar novamente, malditas manias maravilhosas que ele tinha, isso era como um dom, isso não era normal, me fazer sentir tais desejos e prazer todas as vezes como se fosse a primeira vez.

Senti sua mão se mover em meu membro, que fez senti um leve espasmo de prazer, aquilo era muito bom, olhei irritado para ele que riu rouco e em seguida se colocou entre minhas pernas, se posicionou, mas eu sabia que ele demoraria e me fazia pedir por aquilo, por isso, para contraria-lo, enlacei minhas pernas em sua cintura e o puxei para mim com força, senti ele adentrar em mim e senti uma leve dor pela invasão despreparada, mordi o lábio inferior sentindo dor e olhei para ele.

-Ficou maluco? Poderia ter se machucado... – Comentou arfando levemente, sorri de lado e o puxei pela nuca o beijando e mordendo seu lábio inferior.

-Eu disse sem preliminares idiota... – Sussurrei ao fim do beijo, ele negou sorrindo e em seguida saiu completamente de dentro de mim apenas para em seguida investir com força novamente acertando o lugar certo, gemi alto curvando meu corpo – Filho da... – Kyouya me calou com outro gemido ao acertar novamente no mesmo lugar com força, e continuou em um movimento frenético de vai e vem enquanto vez ou outra acertava minha próstata, eu não me importava com as palavras sujas, eu apenas deixava sair enquanto arranhava suas costas ou mordia seu ombro, conforme ele intensificava as estocadas ou quando acertava aquele ponto “magico”.

Era de fato intenso o que ele podia me proporcionar de prazer, ele tinha jeito, dom ou seja lá o que ele tinha, só sei que eu conseguia ver estrelas a noite inteiras com seus toques ousados e intensos, maldito Kyouya!

 

No dia seguinte, abri os olhos sentindo eles pesados, tentei me mover, mas meu corpo doía, grunhi quando as lembranças da noite passada invadiam minha mente, olhei para trás onde Kyouya estava deitado e me abraçava por trás, iria xinga-lo por me deixar dolorido logo hoje, mas quando vi seu rosto tão calmo dormindo desisti, suspirei e me virei com cuidado de frente para ele e sorri suavemente o observando, tão belo, de fato.

-Sabia que ficar encarando os outros pode te fazer ficar ainda mais dolorido do que está? – Pergunta Kyouya com os olhos ainda fechados, fechei a cara e soquei seu ombro o fazendo grunhir e abrir os olhos – Por que fez isso? – Perguntou rindo e com uma careta de dor.

-Porque você fez isso? Sabe que hoje eu preciso estar bem para ir ver Sophie! – Perguntei irritado, ele riu novamente e me puxou para um abraço.

-E você não está bem? – Perguntou mordendo minha orelha me arrepiando.

-Seu tarado! – Exclamei corando, Kyouya riu rouco em meu ouvido.

-Sou eu mesmo? Pelo que me lembro bem, ontem você me disse coisas realmente sujas e de fato pervertidas...como das outras vezes também... – Falou e eu corei ainda mais o empurrando.

-Me solta, tenho que levantar! – Exclamei me virando, mas Kyouya me puxou de volta, mordi o lábio inferior quando senti sua intimidade roçar em minhas nadegas, ouvi ele arfar em minha nuca, pelo amor de Deus, para de ser tão excitante até de manhã!

-Acho que podemos enrolar um pouco mais, não é? – Perguntou enquanto mordiscava meu ombro e beijava meu pescoço, reprimi ao máximo um gemido quando sua maldita mão desceu até meu membro novamente, que já estava excitado.

-Mas que droga! – Grunhi e me virei para ele o beijando intensamente novamente, que se dane, não posso controlar esses desejos sobre seus toques, de qualquer forma era cedo e Sophie deveria estar dormindo ainda, por tanto, ela podia esperar um pouco mais, desculpe filha!

 

-Seu cretino... – Sussurrei na banheira enquanto sentia meu corpo doer ainda mais que antes, suspirei relaxando minha cabeça em uma toalha na borda da banheira, respirei fundo fechando os olhos por alguns segundos, até ouvir batidas na porta do banheiro – O que? – Perguntei enquanto continuava de olhos fechados.

-Sasuke acabou de chegar para irmos até o orfanato, vai demorar muito? – Perguntou Kyouya com um tom de que estava fazendo um ar de rir, cerrei meu punho e encarei a porta mortalmente.

-SOME DAQUI! Vou sair logo! – Gritei irritado, ouvi uma risadinha e ele bateu novamente na porta – O QUE É?! – Perguntei ainda mais irritado.

-Eu te amo... – Comentou carinhoso do outro lado, corei trincando os dentes, droga, ele sabia me quebrar, bufei desistente, não conseguia ficar bravo com ele quando ele falava comigo daquela forma, cretino!

-Está bem, já vou sair, diga ao Sasuke para esperar... – Olhei para a porta e ele não parecia ter saído de lá, sorri suavemente – Eu também te amo... – Murmurei.

-Tudo bem, eu digo para ele – Falou animado do outro lado e ouvi seus passos para longe, suspirei e sorri, eu veria minha princesinha hoje!


Notas Finais


Abraço Da Uzuu Neko-chan :3


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