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História Remember me (SwanQueen) - Capítulo 12


Escrita por: Chubbs

Notas do Autor


Helloooo!!!
Nem vou enrolar com as notas, pois não vão dar a minima haahahaaa Querem saber mesmo é do nosso OTP
Então vamos lá!

Capítulo 12 - Capítulo 12


No corredor do hospital, Emma agoniada andava de um lado para o outro, abordando cada enfermeira que passava. Estava impaciente, já havia passado mais de meia hora que sua esposa tinha sido levada e ninguém havia aparecido para dar notícia alguma. Ouviu passos no corredor e levantou a cabeça para abordar uma simpática enfermeira de aparência maternal.

 

― Preciso saber de minha mulher, não aguento mais ficar sem notícias! ―colocou a mão na testa e bagunçou os cabelos longos com desespero.

― Olhe, se acalme. Daqui a pouco o Dr. Jones virá falar com a senhora ― a enfermeira a olhou compadecida ― Por que não se senta um pouco na sala de espera enquanto chamo o doutor?

Emma assentiu nervosa, sabendo que não tinha alternativa foi até a sala de espera. Sentou inclinando o corpo para frente e uniu as mãos em forma de prece próximas ao rosto. Fechou os olhos sentindo as cenas da noite virem a mil em sua cabeça.

 

— Emm?

Ao ouvir uma voz conhecida, virou a cabeça e viu Mary Margareth. Imediatamente se ergueu indo de encontro à cunhada.

― David esqueceu o celular no hotel e só agora o gerente nos avisou. Seu irmão já está vindo ― a abraçou.

― Ela reconheceu o nome, Mary!

― O que? ―sorriu― Mas isso é maravilhoso!

― Sim, mas ela desmaiou! ― olhou apreensiva ― Tenho medo dela ter tido uma crise, ou sabe Deus o que! E se ela agora não só não me reconhecer como também me desprezar? E se ela nunca mais recuperar a memória? E se ela a perdeu para sempre?

― Hei! Calma, Emm. Se acalme, por favor ― segurando o rosto dela ― Não pense nisso. Vai ficar tudo bem. Já vieram te falar algo? ― a loira negou ― Então! Olha, notícia ruim aparece rápido. Quem sabe não aconteceu como Killian disse e a Regi recuperou toda a memória, hum? ―vendo-a se sentar aflita.

― Me angustia pensar que minha mulher nunca mais se lembre de mim, dos nossos filhos e nem do nosso casamento. ―Mary Margareth abraçou-a com força.

― Pare de se torturar, criatura! Ninguém pode dizer nada ainda. Espere até Killian terminar de examiná-la.

― Obrigada, Mary ― sussurrou.

― Não tem o que agradecer. Agora sossegue, seu irmão já está vindo da cantina com algo para comermos. Aposto que você não tomou nem um café.

Emma não respondeu, não adiantaria falar à cunhada que não queria nada, pois de certo ela a obrigaria a comer.

Mary Margareth se sentou ao lado da loira e começou a rezar baixinho para que sua amiga recordasse o passado. Temia por demais que o estado dela agora fosse irreversível.

Já havia se passado quase uma hora, nesse tempo Emma tinha se alimentado mesmo que apenas para que o irmão e a cunhada parassem de insistir. Inquieta, dividia o olhar entre o relógio e o corredor de onde Killian sairia. Mary Margareth e Tinker voltavam da capela quando avistaram o jovem médico adentrar a sala de espera. Emma apenas deu um pulo da poltrona sendo seguida pelo irmão.

― Como ela está? ― sentindo o nó na garganta.

― Estável agora, mas quanto ao diagnóstico ainda é cedo para dizer algo mais concreto. ― olhou a todos ― De acordo com os exames ela está bem, porém quando despertou estava muito agitada, precisamos lhe aplicar um calmante.

― Mas ela se lembrou de algo? ― perguntou David.

― Aparentemente lembrou. Ela estava perturbada, gritou que lembrava, que já sabia...não pude perguntar nada ― Killian suspirou negando com a cabeça ― Não com ela naquele estado.

― Bem, mas então se ela lembrou algo, isso quer dizer que está evoluindo, não? ― indagou Mary Margareth.

― Certamente. Creio que o risco maior aparentemente já passou e que seria bom se a memória dela fosse estimulada aos poucos.

― E ninguém melhor do que a esposa para fazer isso ― falou Tinker em tom de brincadeira, fazendo-os sorrir.

― Alias, Emma, gostaria de saber o que houve para que Eva ― o médico pigarreou ― Quer dizer Regina, ter esse lampejo de memória?

Swan o olhou sem saber o que dizer. Não queria falar de suas intimidades com a esposa, mas sabia que a informação era necessária.

― Bem, nós estávamos...digo eu estava... ― gaguejava evitando encará-los ― Ela foi me ver e....Ah merda ― Emma murmurou a última palavra passando as mãos pelos cabelos, nervosa, não sabia como explicar que Regina havia tido um lapso de memória quando estava nua abaixo de seu corpo, precisamente no momento em que estavam prestes a se amar. David ergueu uma sobrancelha olhando para o rosto vermelho da irmã, enquanto os outros tentavam decifrar o que Emma falava. Até que se deu conta do que a loira queria dizer e então não pôde evitar uma risadinha maliciosa fazendo todos perceberem o que se tratava.

― Entendo. ― falou o médico disfarçando um sorriso.

― Então, será que já posso ver minha mulher? ― disse ainda vermelha.

― Pode, mas creio que ela ainda está dormindo. Procure não despertá-la. E caso ela já estiver acordada não fale nada sobre lembranças, deixe que ela te pergunte, certo?

― Ok. Obrigada, Killian. ― apertou a mão do amigo.

― Não tem o que agradecer ― sorriu ― Vá ver sua esposa.

Com o coração a mil, Emma adentrou no quarto imaculadamente branco e um tanto frio. Sua respiração parecia falhar e se sentiu alarmada ao ver aquele pequeno corpo ali deitado tão frágil naquela cama com o rosto pálido. Mordeu os lábios contento um gemido de angustia ao pensar que talvez ela não houvesse lembrado, que talvez houvesse a possibilidade dela lhe afastar de sua vida. Balançou a cabeça afastando tais pensamentos e se aproximou sentando na poltrona que já estava ao lado de seu leito, deslizou uma de suas mãos receosa pelo lençol até enlaçar a dela. Sentiu seu coração se acalmar e seus ombros relaxarem apenas com aquele toque, com os lábios trêmulos elevou sua outra mão até o delicado rosto, fazendo uma delicada carícia. Seu corpo formigava e se sentia começar a suar frio. Que alguém lá em cima tivesse piedade de seu sofrimento e lhe enviasse alguma ajuda.

― Você precisa se lembrar, querida ― sussurrou com a voz abafada pelo choro contido ― Por favor, minha vida, abra os olhos e diga que se lembra...você precisa... ― elevou a pequena mão entre a sua aos seus lábios distribuindo desesperados beijos enquanto sentia algumas lágrimas caírem por seu rosto ― Por favor, meu amor, lembre-se...lembre-se de mim.


Notas Finais


Yeyyy quem quer me matar levante a mão! Btw que tal mais um capitulo hoje, huh?
Me deixem saber o que acharam desse ai, please ;)
Até daqui a pouco?


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