1. Spirit Fanfics >
  2. Remember Your Secrets. >
  3. I feel so miss you

História Remember Your Secrets. - I feel so miss you


Escrita por: Nakmorg

Notas do Autor


Mais um capitulo pra vocês

Capítulo 7 - I feel so miss you


Fanfic / Fanfiction Remember Your Secrets. - I feel so miss you

- Daria tudo pra saber o que passa nessa sua cabecinha - Ele estava com um sorriso nos lábios que me deixou caidinha. Como alguém podia ser tão lindo pela manhã? Ele estava com uma camisa social branca e seu cabelo estava penteado para cima, ele estava simplesmente lindo. Ergo meu olhar para que possa enxerga-lo com mais clareza e fixo meus olhos nele, o que ele quer agora? Será que ele me viu chorando ou algo do tipo? Meu Deus! Se ele descobrir que sinto algo muito forte por ele será meu fim. Não posso me da o luxo de cair nos braços dele só porque ele se mostra preocupado comigo, eu preciso parar de ser ingenua em relação ao Logan. 
— Tá melhor ? — Ele se manifesta me tirando dos meus pensamentos, eu ainda o encarava e acredito que minha feição não estava a mais amigável possível. Eu não posso agir dessa maneira, tenho que organizar meus sentimentos de uma vez por toda, agora eu estou começando uma nova vida e acho nada mais justo que deixar essa paixão da infância junto com as minhas lembranças do passado.
— Você é péssimo.
— Em que ?
— Em fingir que se importa.— Ao dizer me levanto pegando minha carteira dentro da bolsa, pagar minha conta, deixo o dinheiro em cima da mesa e saio porta a fora sem ao menos olhar para trás. Pude sentir meu coração bater forte em meu peito, nunca imaginei que um dia iria trata-lo dessa maneira, mas foi preciso, eu estou cansada se ser a única que se importa com as pessoas, tenho que parar de me importar. De fazer demais, de querer sempre o bem das pessoas. Não porque eu não queira, mas cansa. Tentar ajudar, ficar do lado, puxar a orelha, querendo sempre o melhor. E no final, ainda ser a errada ou a humilhada da historia. 
Já tinha começado a primeira aula, setei na última fileira onde não tinha ninguém, pego meu notebook e fiquei vendo uns blogs enquanto a aula rolava, ninguém deu fé da minha presença a aula toda e eu achei isso maravilhoso, precisava ficar um tempo sem ninguém se aproximar ou fazer perguntas boba a meu respeito. Assim que o sinal toca eu guardo meu notebook dentro da bolsa novamente e saio em disparada sem ao menos me importar com que o professor estava falando. Uma saudades enorme tomou conta de mim, sentir falta de conversar com meus pais, de ter sempre eles ao meu lado quando eu estava com medo ou insegura de algo. Quando eu fui para o orfanato eu ainda era muito pequena e não pude ir ao enterro deles, e isso me deixava mais triste pois não tive nem se quer um momento pra me despedir deles, eles simplesmente foram sem despedidas, sem um último eu te amo, sem nada. Eu precisava ver onde meus pais estavam, eu tenho esse direito. Sem delongas eu pego o primeiro táxi e digo assim que entro:
— Me leve para estação mais perto, por favor.
Alguns minutos depois chegamos na estação, pago o táxi e corro para comprar uma passagem para a Coréia pois era lá onde meus pais foram enterrado, sei que ia demorar pra chegar lá e que eu estou sendo irresponsável de da a volta no mundo sem ao menos avisar ao meu tios, nas acredito que se eu contar a eles o real motivo para eu ter feito isso ele vão entender sem reclamar. Assim eu espero! O trem seguiu viagem algumas horas depois, me sentei em um acento próximo a janela para poder admirar a vista, com a cabeça encostada no vidro observando cada paisagem sendo deixada pra trás conforme o trem andava. 
Dois dias se passaram e finalmente cheguei na Coréia, estava tudo tão diferente do que eu me lembrava, apesar de não me recordar de muita coisa, porém continuava tão linda quanto antes, eu estava andando pelas ruas de Seul a procura de alguém que pudesse me informar onde ficava o cemitério, eu nem ao menos sabia onde meus pais foram enterrados só depois de chegar aqui que me veio esse pensamento, como eu pude agir de maneira tão infantil? Devo ligar para meus tios e perguntar? Mas e se eles brigarem comigo? Prefiro não arriscar. Já se passaram horas que eu estou andando pela cidade eis que me surge uma ideia "O policias com certeza deve ter alguma informação, mas é claro". Sigo meu caminho rumo a delegacia principal, ao chegar lá espero mais uns minutos para ser atendida, espero que eu não esteja perdendo tempo e que eles me ajude. Um policial me leva até a sala do delegado, ao entrar lá me deparo com um senhor de meia idade o que aumentou ainda mais minhas esperanças. Provavelmente ele era policial na época do acidente e com certeza tinha as informação que eu precisava.
Me sento em uma cadeira em frente a ele e dou meu melhor sorriso, ele não me demostrou afeto nenhum apenas disse :
— O que a jovem deseja? 
— Eu... queria uma informação — A medida que as palavras saiam da minha boca sentir toda aquela segurança de mais cedo sumir, mas eu não poderia desistir. Não agora que eu estava tão longe.
— Que tipo de informação? — Ele me perguntou enquanto digitava algo em seu computador.
— O senhor sabe onde enterram o casal Go Joo Hyo e Go Kwang Suk? — Assim que termino de dizer percebo sua expressão mudar de sério para espantado, deduzindo essa expressão acredito que ele saiba onde meus pais foram enterrado. 
— Não temos essa informação, sinto muito — Ele diz se levantando — por favor, se me dê licença.
— Senhor, por favor! — Eu me levanto rapidamente, não podia ir embora sem nenhuma informação — Eu sou filha deles e preciso ver ele nem que seja pela última vez. Ele pareceu pensar um pouco e por fim se sentou novamente entrelaçando os dedos enquanto me olhava atentamente.
— Minha jovem, essas informação nós não temos — Ele volta a dizer com mais delicadeza — acredito que se a senhorita for no hospital onde eles foram internado, ai sim você.
Claro! Mas que hospital, eu não sabia de nada do que aconteceu no dia do acidente, me sinto tão inútil por não saber de nada. Lágrimas já tomava conta do meu rosto. 
— Eu não sei onde eles foram internado — Disse com a voz entercortada pele choro — Eu era muito pequena quando aconteceu o acidente então não sei de nada, então por favor tenta.
Ele me olhou com ternura e voltou a mexer em seu computador, depois de alguns segundos ele volta a prestar atenção em mim :
— Você sabe a data e o ano do acidente?
— 04 de Janeiro de 2002.
Mais mexidas no computado, eu estava com o coração na não me sentia tão aflita. Eu finalmente ia saber onde meus pais estavam, uma sensação de alivio me percorria por inteiro.
— Bem, eles estão no cemitério nacional de Seul, que fica em Dongjak-dong.
Eu suspiro aliviada, e sorrio de emoção. Me levanto e seguro em sua mão para agradece-lo pela ajuda.
— Muito obrigada — Digo enquanto apertava amigavelmente sua mão — o senhor não imagina a felicidade que eu estou sentindo agora. 
Ele acena com a cabeça e eu largo sua mão me despedindo dele formalmente para ir ao cemitério finalmente ver meus pais. Saio da delegacia e pego um táxi para ir ao cemitério, chegando lá eu me informe com o senhor que trabalha lá onde estava o túmulo dos meus pais, ele me leva ate o local exato e me deixa sozinha. Então finalmente eu estava ali, não conseguir me segurar mais e desabei em lágrimas ao focar na enorme lápides  onde tinha letras gravadas no epitáfio em uma única linha.
EM MEMORIA
Go Joo Hyo e Go Kwang Suk
PAIS AMADO
04 de Janeiro, 2002

Meu choro era tão forte que eu precisei morder meu lábio para não gritar. Me ajoelho em frente ao túmulo deles e deixo duas rosas vermelhas que eu comprei no caminho do cemitério, respiro fundo enquanto sou tomada pelo choro.
— Eu sinto tanto a falta de vocês. — Digo em meio as lágrimas que insistiam em cair. — me desculpa por não ter vindo antes, desculpa ter demorado tanto pra vir, eu prometo que irei vir mais vezes, eu só não vir antes porque não sabia onde vocês estavam. Quero que vocês fique tranquilos pois eu estou bem agora, já que não moro mais no orfanato, agora estou na casa da tia Lucy e ela me trata tão bem que me sinto em casa novamente. Pai, eu vou seguir sua mesma profissão, entrei na faculdade de medicina... — Mais uma vez fui vencida pelas lágrimas, arrastei minha manga ao longo da minha bochecha, enxugando as lágrimas que molhava meu rosto todo, ergo meus olhos afim de afastar as lagrimas que voltaram a marejar meus olhos. — Eu... não vou decepcionar vocês. 


Notas Finais


Fico feliz que tenha gostado, um beijo ;)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...