História Remind - Chapter Nine - Negociation

Minha Esperança É Você Lembrar De Mim

Chapter Nine

~ Negociation ~

De volta ao prédio da empresa, tentava limpar meus pensamentos quanto ao ocorrido no restaurante, porém retomar com o assunto em minha mente me deixava ainda mais intrigada.

Mexia na falha da costura de minha calça-jeans e pensava quanto aquilo, olhei para Jimin, o puxei pelo braço e o arrastei para um canto do quarto. O moreno olhou-me confuso.

— Aconteceu alguma coisa? — olhou-me com os seus pequenos olhos arregalados e sem pisca-los por um longo tempo.

— Aconteceu. — fui direto ao assunto — Quero que você me explique quem é JiHoon.

— Bom, ela é a ex namorada do Taehyung, e... — fiquei boquiaberta.

— Ex namorada? Por que ele não me contou isso?

— Talvez não quisesse te preocupar! — suspirei. — Olha, uma coisa eu posso te afirmar com a total certeza existente e inexistente desse mundo; O namoro não foi importante a ele.

— Obrigada Jimin! — o abracei de lado apoiando minha cabeça em seu ombro e voltamos desse modo para onde os meninos se encontravam, conversando, como de costume.Percebi meu celular vibrando, fazendo um incomodo enorme no bolso de minha jaqueta. Olhei em sua tela inicial, era uma mensagem de Yoong Woo. Fui verifica-la. A mensagem virtual enviada por ela dizia-me que necessitavam de mim no estabelecimento

Avisei aos meninos o motivo da minha ida, e como educação, despedi-me de cada membro com um "Annyeong". Chegando a chegou a vez de Taehyung, nos abraçamos fortemente. Estava pisando porta a fora, quando o mais velho chamou minha atenção:

— Percebeu que esse tempo todo não trocamos nossos números de celular? — sorriu.

— Verdade! — arqueei as sobrancelhas, anotei meu número em seu bloco de notas virtual — Depois me adiciona nos seus contatos, ok? Preciso ir ver se algo de grave aconteceu.

— Espero que não! Fighting! — respondeu-me. Fui me despedir dele, novamente. Dei um beijo em sua bochecha que tocou — acidentalmente — metade de seus lábios. Abaixei minha cabeça na hora, mordendo meus lábios inferiores. Corei rapidamente.

Abri a porta da sala sem mais nenhuma despedida cara a cara. Fui correndo para a rua a espera, e esperança, de um táxi passar por ali no momento exato em que eu pisasse meus pés na calçada pública.

Minutos, exaustos, esperando, acenei para um motorista e entrei em seu veículo.

. . .

Despedi-me formalmente ao senhor que dirigia o automóvel pagando a corrida em seguida. Fui ao encontro de Yoong Woo, a mesma me esperava no balcão principal.

— Seunome! Que bom que chegou! Te chamei porque tem um rapaz te esperando em sua sala. Perdoe-me caso não for algo de extrema importância. O jovem não quis me dizer o motivo da visita.

— Sabe o motivo de não ter te contado? — indaguei retirando meus óculos escuros do meu campo de visão e o colocando no topo da cabeça como forma rápida de livrar-me dos mesmos.

— Bom, ele me disse que não tinha que falar a simples atendentes — bufou. A olhei incrédula a sua resposta.

— Que falta de educação! Irei ver se é algo importante. Obrigada por avisar que ele estaria aqui. — sorri.

Andei pelo breve corredor e adentrei em minha sala. Deparei-me com um homem bem vestido, de terno e gravata com seu cabelo bem arrumado em uma cadeira virado de costas para mim.

— Boa tarde. — deixei minha bolsa sobre a mesa executiva — Posso saber o motivo da visita?

— Boa tarde. — saudou-me — Claro! Indo direto ao assunto, queria fazer uma proposta para a senhorita. — Inspirei e respirei fundo aliviada. Pensei que seria coisa pior, como caída nas taxas de porcentagens, ou algo de extrema urgência. Assentei em minha cadeira do outro lado da mesa.

— Veio correndo? Desculpe se eu causei algum transtorno... — o garoto referiu-se ao meu afobamento ao entrar no escritório.

— Não, não. — menti — Não teve nenhum problema.

— Ótimo. O nome da minha empresa é Art Inovation. — ele me entregou um cartão de visita da mesma — Semana passada tive reunião com uma pequena imprensa, e seu estabelecimento foi um dos que mais se ressaltaram com ganhos entre outros. Acho que poderíamos fazer uma parceria, não?

— Talvez com descontos para seus funcionários que fizessem uso da minha cafeteria, poderíamos estabelecer um contrato quanto esse quesito. — assentiu convicto.

— Está muito bonita com essa roupa. Seus corpo fica bem nele... — tirou seus olhares de mim e direcionou para alguns papéis assinados ao lado dele. Eu apenas levantei meu olhar para ele ainda com a cabeça baixa por estar lendo alguns termos incluso na folha A4. Fingi não ter escutado.

— Bom, o desconto será válido daqui a algumas semanas, tenho que valida-lo com o dono central da rede. — segui fria — Acho que já pode se retirar. — o garoto, aparentado ter uns vinte e quatro anos de idade, permaneceu imóvel após o termino da minha frase.

— Acho que o senhor não é surdo, e compreende o que eu disse. Fixou seus olhos diante a mim e saiu bufando de raiva do local a qual estava segundos atrás. Fechou a porta com força fazendo o objeto retribuir um enorme barulho. Se ele tivesse dito aquilo antes de assinar os contratos, com certeza teria rompido tudo. Talvez eu precise separar profissionalismo de lado profissional. Essa dor de cabeça toda, me resultou em mais compromissos.

Disquei o número que correspondia no site, e fui atendida linha contrária.